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Ilha do Pico com 4 Voos Diretos em 2018!





O Presidente do Grupo SATA, Paulo Menezes, num encontro que teve com a Associação de Municípios da Ilha do Pico, comunicou que entre Abril e Outubro de 2017, os voos entre a Ilha do Pico e Lisboa, serão todos directos, sem escala na Ilha Terceira, às segundas, quartas e sábados.

No mesmo encontro foi ainda anunciado, um reforço de 172 lugares por semana, já este inverno IATA, nas ligações inter-ilhas e para a gateway do Pico.

Segundo o que foi apresentado este aumento significa um aumento da oferta de 3 612 lugares em relação ao ano anterior.

A maior novidade neste encontro, foi o anúncio de que nos meses de Junho, Julho e Agosto de 2018, o Aeroporto do Pico vai passar a receber, no mínimo, quatro voos directos semanais provenientes de Lisboa.

Paulo Menezes, não fechou a porta a um eventual reforço das ligações com o continente já no próximo ano, devido ao crescimento sustentado que a rota do Pico tem registado.




Fonte: Runwaynews.pt


Azores Fringe Festival






Concerto Kabeção no dia 10 de Junho no Valzinho, freguesia da Fazenda das Lajes. Entrada Livre.

Fonte: Câmara Municipal de Lajes das Flores

Electricidade vai chegar à fajã de Santo Cristo




A fajã da Caldeira de Santo Cristo, na ilha de São Jorge, vai ser electrificada. Ainda não há data definida para a concretização do investimento.

"Estamos nesta fase a estudar, juntamente com a EDA, com a DRE [Direção Regional de Energia] e com a DRA [Direção Regional do Ambiente] a melhor solução para implementar e permitir a electrificação da fajã do Santo Cristo", afirmou Marta Guerreiro.

Segundo Marta Guerreiro, considerou-se que a solução que "causa menos impacto visual, menos impacto ambiental, que tem um custo menor e que permite uma adaptação se necessário de futuro é a electrificação através de cabo na rede de São Jorge que pode, na mesma, ter como fonte energias renováveis".

"O que se pretende é dar conforto a quem lá vive de forma permanente ou de forma mais pontual. Não se pretende que esta electrificação descaracterize aquilo que nós temos neste local ímpar dos Açores e a nível mundial", declarou, adiantando que "a electrificação para a iluminação pública não é algo que esteja previsto".


A ilha de São Jorge tem mais de sete dezenas de fajãs, terrenos planos e férteis ao nível do mar que resultaram da acumulação de detritos na sequência de terramotos ou escoadas lávicas de erupções vulcânicas.

A 19 de Março de 2016, as fajãs foram classificadas como Reserva da Biosfera pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

Fonte: www.sabado.pt
Adriana Teixeira

Pézinho (do Pico)




"Ó meu amor nada, nada
Ai nada, nada , ai meu amor nada, não
Nada tenho em meu peito
Ó em meu peito que não te faça quinhão

Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui se o quiser pôr
Mas não é de obrigação,
Obrigação é de quem faz o favor

Eu fui ao Pico , piquei-me
Ó sim piquei-me , piquei-me lá num silvado
Nunca mais eu vou ao Pico
Ó sim ó Pico, sem o Pico ser mondado

Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui que não faz mal
Esta moda do pézinho
Ai do pézinho foi do Pico pro Faial

Eu fui ao Pico , piquei-me
Ai sim piquei-me , piquei-me lá no picão
O picão nasce da silva
Ó sim da silva , e a silva nasce do chão

Faz favor ponha o pézinho
O seu pézinho ponha aqui na branca meia
Se a branca meia se suja
Olé se suja há mais água na ribeira"


https://www.youtube.com/watch?v=RqEp9GFDIP8

Gravado pelo Grupo Folclórico das Doze Ribeiras (Terceira) em 23-09-1980. Viola regional: Diamantino Ávila e Jorge Valadão. Violão: Emiliano Toste e Jorge Valadão. Vozes: Graziela Rocha, Emiliano Toste e Ariovalda Leonardo. Capa: Free-Lancer. Fotos (livres): Wikimedia Commons.

Portugal é “melhor” e “mais bonito” vezes infinito. Agora são os Açores




Os European Best Destinations distinguiram o país com mais um prémio, desta feita para a paisagem mais bonita. Vale do Douro também está na lista.
Depois do melhor destino europeu, da melhor praia e da melhor piscina, os prémios do European Best Destinations (EBD) continuam a chegar a conta-gotas: desta vez, foram eleitas as melhores paisagens da Europa, e os Açores encontram-se em primeiro lugar. O Vale do Douro também está na lista, na 11.ª posição.
Para o EBD, os Açores são um “grupo de nove ilhas vulcânicas” que oferecem “paisagens de cortar a respiração”. “É um destino perfeito para os amantes da Natureza e de caminhadas. No meio do oceano Atlântico, a mais de 1400 quilómetros estão os Açores”. O EBD recomenda visitar os Açores no período entre Abril e Setembro, e visitar a Lagoa do Fogo, as Furnas e as plantações de chá.
Quanto ao Vale do Douro, “esplêndido nas fotografias”, o EBD deixa a nota: “descobri-lo vai deixá-lo sem palavras”. “Nenhuma fotografia ou vídeo consegue fazê-lo sentir a beleza da paisagem classificada como património mundial da Unesco”. Recomendada está a tradicional prova dos vinhos.
França é o país mais representado, com três paisagens na lista: Bonifacio, na ilha de Córsega, o Mont Saint-Michel e o vale Dordogne.
No site do European Best Destinations é possível consultar várias listas que premeiam as mais variadas categorias. O que não se sabe é a data de cada nomeação nem se irão existir mais categorias (e se Portugal vence mais alguma).
As paisagens mais bonitas da Europa
11.      Açores, Portugal
2.      Ilha Galesnjak, Croácia
3.      Hallstatt, Áustria
4.      Bonifacio, France
5.      Mont Saint-Michel, França
6.      Toscana, Itália
7.      Cataratas do Reno, Suíça
8.      Glaciar Svartissen, Noruega
9.      Vale Dordogne, França
10.  Região Mullerthal, Luxemburgo
11.  Vale do Douro, Portugal
12.  Ilhas Faroé, Dinamarca
13.  Meteora, Grécia
14.  Positano, Itália
15.  Floresta Hallerbos, Bélgica
16.  Bled, Eslovénia
17.  Oludeniz, Túrquia
18.  Ilhas Lofoten, Noruega

   Fonte: http://fugas.publico.pt/



Sexta edição do festival +Jazz decorre de 25 a 27 de maio em Angra do Heroísmo



A sexta edição do festival +Jazz, que decorre de 25 a 27 de maio, em Angra do Heroísmo, apresenta pela primeira vez um cartaz com músicos de fora dos Açores e inclui a estreia nacional de um documentário brasileiro.
 
“Nós estávamos a precisar de dar este salto, porque também já estávamos a esgotar as bandas que tínhamos a nível regional. Em seis edições, nunca repetimos um artista, o que se tem tornado muito difícil, porque nós temos excelentes músicos, mas a criação de novos grupos, novas bandas e produção musical é ainda muito diminuta”, adiantou, em declarações à Lusa, Daniela Silveira, promotora do evento.
Nas cinco edições anteriores, o festival apostou apenas em músicos regionais ou com raízes nos Açores, mas este ano, fruto de algumas parcerias, deslocam-se à ilha Terceira os The Rite of Trio e o DJ Rui Trintaeum, do Porto, e Praso & RichardBeats, do Alentejo.
O cartaz musical é composto ainda por Sónia Pereira e Nivaldo Sousa, The Big Muffin Orchestra e Momkéspapoila, da ilha Terceira, e pelos Voyage, da ilha de São Miguel.
Além dos espetáculos musicais, a sexta edição do +Jazz integra literatura, ilustração, ‘street art’ e cinema, com a estreia nacional do documentário “Samba e Jazz”, que conta com a presença do realizador brasileiro Jefferson Mello.
O realizador também apresenta o livro de fotografia “Os caminhos do Jazz”.
“Este foi um conceito que criámos desde a nossa primeira edição, em que o jazz não estivesse só presente na música. Tivemos várias exposições ligadas ao jazz. Na nossa terceira edição até lançámos um desafio a três artistas de cá da ilha para que se inspirassem num tema de jazz e apresentassem uma tela”, salientou Daniela Silveira.
Criado essencialmente a pensar num público mais jovem, com um cartaz em que o jazz se funde com outros estilos musicais, o festival +Jazz tem vindo a aumentar a afluência do público e não só entre as faixas etárias mais novas.
“Temos tido uma evolução gradual, mas temo-nos sedimentado de ano para ano, o que tem sido muito bom, e temos conseguido verificar - o que era um dos nossos objetivos - que temos uma relação intergeracional de público”, disse a promotora do festival.
Segundo Daniela Silveira, a última edição contou com a participação de cerca de 400 pessoas e, já este ano, num evento de apresentação da parceria com a associação Porta-Jazz, a adesão foi superior a 700 pessoas, em dois dias.
Com um orçamento de cerca de 6.000 euros, o projeto +Jazz recorre a parcerias para alargar a dimensão do festival.
“Nós não temos recebido mais dinheiro de ano para ano, temos é feito parcerias e estes parceiros também angariam dinheiro”, explicou a responsável pelo projeto.
Daniela Silveira quer criar parcerias com outras associações para levar mais músicos de fora, mas também para criar oportunidades de formação para os músicos regionais.
“Estamos a precisar de estimular estas camadas jovens na música para a criação de autor”, apontou.

Segundo a promotora do festival, está a ser trabalhado um projeto específico de formação com a associação Porta-Jazz, em que os músicos se deslocarão uma vez por mês às ilhas Terceira e São Miguel.
“Temos sentido esta lacuna e os músicos também a têm sentido. Não há formação musical aqui nos Açores, e em particular na ilha Terceira, na área do jazz”, frisou.

Fonte: Açoriano Oriental

Revista australiana destaca turismo dos Açores

A edição australiana da revista National Geographic destaca os Açores como um “paraíso europeu distante” e “pioneiro no turismo sustentável”.
Num artigo publicado no site online da National Geographic Austrália, os Açores são descritos como “uma sequência de nove ilhas vulcânicas, no meio do Oceano Atlântico, que repousam na interceção das placas tectónicas euro-asiáticas, africanas e norte-americanas”.
Região do “solarengo Portugal”, o arquipélago é também destacado pelo pioneirismo no turismo sustentável e pela robusta cultura de ar livre.
“O arquipélago é considerado um dos destinos mais verdes do mundo, protegendo não apenas as maravilhas naturais, mas também um modo de vida (vinho, mel, ananás e vários queijos possuem denominação protegida)”, é descrito num artigo, que convida os visitantes a “mergulhar os dedos dos pés nas águas quentes dos Açores e a descobrir o paraíso nestas ilhas”.

Assim, ao longo do artigo, são descritas seis das nove ilhas do arquipélago e as suas particularidades.
Na Terceira é destacada a arquitetura e a espeleologia, sendo realçado que em Angra do Heroísmo até as calçadas são obras de arte.
Vulcões, baleias e vinho são os encantos atribuídos à ilha do Pico, onde a publicação australiana afirma que a subida até ao ponto mais elevado de Portugal é o passeio mais desafiante do arquipélago.
Da ilha de  São Jorge são destacados o queijo e as caminhadas; das Flores a vegetação, as caminhadas e as quedas de água; e do Faial a vela e os vulcões.
Fonte: http://www.ccah.eu
Adriana Teixeira

Curso Inovar - Artes e Ofícios


Inscrições até 27 de Maio Centro Regional de Apoio ao Artesanato - 296 309 100
craa@azores.gov.pt

A Humanidade e a Biosfera





Percurso pedestre no dia 27 de Maio na Fajã do Conde, freguesia da Caveira.

Fonte: Anúncios da Ilha das Flores

Mundo Marca Açores nº 1 - Queijadas da Graciosa



Foi o primeiro produto da região a contar com a marca que, pretende ser o garante da qualidade produtiva da Região Autónoma dos Açores e, como tal, é a primeira a ter o seu próprio vídeo promocional.
O objetivo é divulgar o mais amplamente possível, o produto afeto à "Marca Açores" e assim promover a Região.
As Queijadas da Graciosa há muito que deixaram de ser conhecidas somente, na segunda ilha mais pequena dos Açores, são hoje uma marca da Graciosa mas também da Região Autónoma dos Açores.
O seu formato mas, acima de tudo o seu sabor são inconfundíveis e tudo o que tenta ser parecido não passa disso mesmo, uma tentativa.
Hoje é Sara Félix que tem a responsabilidade de levar o projeto materno, o mais longe possível, por isso mesmo já está em curso a certificação dos Pastéis da Arroz da Graciosa que são o segundo produto mais vendido da Fábrica das Queijadas da Graciosa.
Quanto ao futuro, a responsável, no vídeo agora divulgado diz que, "logo se verá".
Vai uma Queijada da Graciosa?





Fonte: http://tcf.blogs.sapo.pt/deliciosamente-acoreanas-1179595
https://www.youtube.com/watch?v=Qi3lG4C7mu0

Horários Atlânticoline — Linha Amarela 2017


A operação sazonal de 2017 da Atlânticoline — Linha Amarela, a qual liga todas as ilhas dos Açores (exceto Corvo) — começa dia 18 de maio e vai até 24 de setembro.
Pode consultar os respectivos horários no site da Atlanticoline no separador horários - linha amarela

http://www.atlanticoline.pt/p/p/

Fotojornalista Mostra o Quotidiano dos Açores nos Próximos Noves Meses







O fotojornalista português António Luís Campos vai publicar na internet, nos próximos nove meses, um total de 276 imagens dos Açores, no âmbito de um projeto iniciado em 2013 que visa mostrar ao mundo o quotidiano das ilhas.


“O projeto ´Crónicas da Atlântida’ é um projeto de fotojornalismo documental que comecei a fotografar em 2013 e o objetivo é mostrar, na minha visão, o quotidiano dos Açores”, afirmou António Luís Campos à Lusa, acrescentando que “mostra-se mais as paisagens e ainda pouco o que fazem as pessoas nas ilhas”.

O colaborador da revista National Geographic em Portugal adiantou que as fotografias podem ser vistas na página da internet: www.cronicasdaatlantida.org , sendo que o mês de maio será dedicado à ilha de São Miguel, a mais populosa do arquipélago.

“Uma foto por dia e uma ilha por mês. Serão 276 imagens no total entre maio de 2015 e janeiro de 2016. Nestas imagens, o que procurei foi fotografar pessoas e ambientes em que a vida quotidiana decorre”, disse o fotojornalista, acrescentando que também haverá “algumas imagens de paisagem, mas que terão a ver com a presença humana”.

António Luís Campos referiu que na segunda quinzena de maio irá fotografar nas ilhas do Corvo e das Flores, concluindo o seu trabalho em setembro na Graciosa, pelo que está aberto a sugestões de pessoas dessas ilhas.

Segundo disse o fotojornalista, o que se pretende com as imagens é mostrar a componente rural das ilhas açorianas, mas também gente jovem, estrangeiros residentes no arquipélago, a parte tecnológica, inovadora e a componente cultural.

Dos milhares de cliques disparados ao longo dos últimos anos, António Luís Campos destaca uma fotografia feita na ilha de S. Miguel, ligada ao setor da pesca, pela “experiência dura, pela fotogenia da atividade e pelo resultado do trabalho”.

“Houve uma saída que fiz com pescadores do Porto Formoso, em S. Miguel. Acompanhei durante uma semana o quotidiano das atividades piscatórias e depois saí com eles para o mar e foi realmente um momento que me marcou”, referiu o fotojornalista 'freelancer', que confessou ser um “apaixonado pelos Açores”.

Terminado o projeto “Crónicas da Atlântida”, António Luís Campos tenciona publicar um livro em 2016 com as melhores fotos, realizar palestras e uma exposição, que gostaria muito de trazer às nove ilhas açorianas, como forma de agradecer a generosidade das pessoas que encontrou pelo caminho, algo cuja concretização vai depender do financiamento conseguido para o efeito.

Fonte:http://www.iloveazores.net/

Lenda do pão que não levedou por castigo do Espírito Santo - Ilha das Flores






Havia um homem antigamente, chamado José ( um dos nomes mais comuns dos homens das Flores) que tinha muita fé no Espírito Santo. Como a mulher estava para ter um filho, prometeu dar um boi para o Espírito Santo, se tudo corresse bem. 
Chegou-se ao dia de matar o gado para a festa e o homem arrependeu-se do que tinha prometido porque o boi fazia-lhe muita falta para lavrar e carrear. Inventou uma desculpa e veio falar com a mulher que estava a amassar pão. Convenceu-a e não foi levar o boi . 
Ela não ficou muito satisfeita, mas lá continuou a amassar o pão. Pôs o fermento e deu-lhe mais umas “mexedelas” como sempre costumava fazer. Pôs um abafo por cima do alguidar e, para a massa “chegar” depressa, pô-lo sobre o lar ao pé do calor da fornalha. 
O tempo foi passando e o pão não levedava. A mulher olhava para ele a ver se via uma “arregoazinha”, tocava-lhe com a ponta do dedo indicador, mas nada, não mexia. 
— Era o fermento que não era bom! Vou buscar fermento a casa da vizinha, que ela tem fermento fresco! — disse a mulher, enquanto punha o xaile sobre os ombros. 
Saiu, trouxe o fermento e misturou-o no pão, esperançada que daí a pouco tempo já estaria com o pão “a modos” de ir para o forno. Foi esperando, esperando, mas nada. A massa continuava como a tinha deixado. Entretanto o boi que se tinha desamarrado da terra e tinha vindo ter a casa, berrava lá fora. 
A mulher já não estava nada satisfeita com o que se estava a passar e tinha o pressentimento de que tudo aquilo era por causa da promessa que o marido não tinha pago. 
Chamou por ele e disse-lhe que o que era prometido era devido e que não se devia brincar com o Senhor Espírito Santo. O marido, vendo-a assim preocupada, acedeu: 
— O boi vai para o Espírito Santo! 
Para espanto dos dois, logo que o marido tomou esta decisão, o pão transbordou pelo alguidar fora, pronto para ir para o forno. 
Pagaram a sua promessa, o filho nasceu bem e cada vez mais aumentou a fé daquela família no Espírito Santo.


Fonte: António Maria Gonçalves


Os Açores são uma região exemplar na Europa, afirma Rui Bettencourt




O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas afirmou, no Corvo, que os Açores são “uma região exemplar” na Europa.
Rui Bettencourt, que falava terça-feira nas comemorações do Dia da Europa, que decorreram na mais pequena ilha do arquipélago, sublinhou que, entre as cerca de 300 regiões existentes na Europa, “menos de 40 têm um Autonomia e uma identidade tão forte” como os Açores.
“A nossa Autonomia, a nossa vivência democrática, o nosso projeto de futuro, deve ser – e é – um exemplo para toda a Europa”, frisou o titular da pasta das Relações Externas.
Na sua intervenção, salientou que os Açores são “um exemplo forte para a Europa” por saberem procurar e organizar a sua solidariedade e “compensar as suas fragilidades relativas, não deixando ninguém para trás”.
Rui Bettencourt afirmou que se sente Corvino e Açoriano quando representa os Açores, considerando que “não nos devemos condicionar por sermos pequenos”.
“A nossa dimensão é do tamanho da nossa determinação”, salientou.
O Secretário Regional destacou ainda o simbolismo das comemorações do 9 de maio na ilha do Corvo e a importância das pessoas no projeto europeu, por entender que o humanismo “está no centro do projeto açoriano e está no centro do projeto europeu”.
As comemorações do Dia da Europa na ilha do Corvo, que contaram com a presença de cerca de uma centena de pessoas, incluíram a execução do Hino da Alegria e do Hino dos Açores pela Filarmónica Lira Corvense, no Largo do Outeiro, seguindo-se a ‘Marcha das Bandeiras’, com alunos do 1.º Ciclo da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira, até à Biblioteca Municipal, onde foi inaugurado o mural pintado pelo artista Daniel Eime.
Este mural, realizado no âmbito da iniciativa ‘Cidadão do Corvo, Cidadão da Europa”, inclui os rostos do europeísta Jacques Delors e de José Mendonça Machado, o corvino mais idoso da ilha, com 96 anos.
Na ocasião, o Secretário Regional ofereceu a José Mendonça Machado uma cópia da primeira página do jornal Correio de Açores de 28 de outubro de 1920, data do seu nascimento, elogiando o seu percurso de vida e a sua personalidade.
As cerimónias, cuja filmografia esteve a cargo do fotógrafo Luís Godinho que também acompanhou os trabalhos de pintura do mural, encerraram com o ‘Jogral da União’, que incluiu a declamação de poemas de autores portugueses e de excertos de textos de Jacques Delors, Robert Schuman e Winston Churchill.
Fonte: Reves 

Governo dos Açores quer evitar o turismo de massas e apostar na natureza

"Apesar de sermos nove ilhas, não queremos, nem temos condições para um turismo massificado", afirmou a governante, realçando que o objetivo dos Açores é promover um turismo "associado ao que de melhor a região tem para dar", que é a natureza.
"Essa é a nossa galinha dos ovos de ouro, aquela que nós preservamos a todo o custo e da qual nunca abdicaremos", sublinhou Marta Guerreiro, após uma reunião com a secretária do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira, Susana Prada.
A governante açoriana vincou que o executivo tem "clara consciência" de que o futuro do turismo na região autónoma depende do item natureza.
A governante destacou o grande crescimento das taxas de ocupação hoteleira, mas vincou que "é preciso planear" e definir "muito bem quais são as políticas que queremos nesta matéria".

Na reunião com a secretária do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira foi também analisada a criação do Observatório da Paisagem da Macaronésia (região composta pelos arquipélagos da Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde).
O Observatório tem vários objetivos, sendo o principal dar destaque à paisagem, o que passa por efetuar o levantamento das suas características e do impacto da atuação humana, num processo que deve envolver universidades e outras associações.

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/pais/791547/governo-dos-acores-quer-evitar-o-turismo-de-massas-e-apostar-na-natureza

Adriana Teixeira

Restaurante do Pico ganha destaque internacional


Restaurante "Casa Âncora"

Fonte: http://www.caisdopico.pt/ - Restaurante Casa Âncora 

"Situado no coração do Cais do Pico, o restaurante "Casa Âncora" foi recentemente destacado no site 'Food Republic' como um dos melhores restaurantes dos Açores.


Este portal internacional, o qual é dedicado a "todos aqueles que querem comer e beber bem" e que recebe mais de um milhão de visitantes por mês, fez uma seleção de 11 restaurantes açorianos: para além da "Casa Âncora", a única representação picoense, foram destacados seis restaurantes em São Miguel, três na Terceira e um no Faial.


Para os especialistas do 'Food Republic', "tudo parece saber bem nos Açores", referindo ainda que as comidas são servidas ao ritmo das ilhas — num andamento mais relaxado quando comparado com o das grandes metrópoles — mas as paisagens que acompanham as refeições são incríveis."

Fonte: https://www.facebook.com/casaancorarestaurant/photos


http://www.caisdopico.pt/

Festas da Ilha Graciosa 2017



Festas da Ilha Graciosa 2017

fevereiro
2 e 3 / Santo Amaro(Santa Cruz)

março 
12 / Senhor dos Passos( Santa Cruz)
26 / Senhor dos Passos (Praia)

maio
24 / Peregrinação ao Monte da Ajuda (Guadalupe e Monte da Ajuda)

junho
4 / Festa do Espírito Santo (Todas as Freguesias)
5 / Bodo de N. Sra. da Guia (Praia)
6 / Senhora da Vitória (Vitória)
11 / Bodo da Trindade (Praia)
13 / Santo António (Praia)
13 / Santo António (Santa Cruz)
15 / Corpo de Deus (Praia)
15 / Bodo de Santo Amaro (Santo Amaro)
18 / Santo António (Folga)
18 / Bodo das Pedras Brancas (Pedras Brancas)
18 / Bodo dos Rapazes (Fontes)
24 / São João Batista (Monte da Ajuda)
25 / Sagrado Coração de Jesus (Luz)
25 / Senhora da Saúde (Praia)
25 / Bodo do Rebentão (Rebentão)

julho
2 / Bom Jesus (Santa Cruz)
2 / Senhora da Guia (Praia)
9 / Senhora das Dores (Dores)
9 / Santa Ana (Praia)
16 / São Mateus (Praia)
23 / Sra. Livramento/Sra. Quitéria (Fonte do Mato)
30 - Senhora da Esperança (Ribeirinha)

agosto
6 - Senhora de Guadalupe (Guadalupe)
11-15 / Senhor Santo Cristo dos Milagres da Graciosa (Santa Cruz)
15 / Senhora da Ajuda (Santa Cruz)
20 / Senhora de Lourdes (Carapacho)
27 / Santo António (Vitória)

setembro
3 / Senhora da Luz (Luz)
10 / São Miguel Arcanjo (Almas)
10 / Bodo das Sete Marias (Fontes)
17 / S. Pedro Gonçalves/Sra. Boa Nova (Santa Cruz)

dezembro
13 / Santa Luzia (Praia e Santa Cruz)




Fonte: http://tcf.blogs.sapo.pt/as-festas-de-2017-calendario-1183206

Dia de São Vapor - Ilha das Flores



Quando o navio chegava às, Lajes, vagarosamente, já todas as embarcações se encontravam nas proximidades do ancoradouro onde o então prático, Mestre João Ti Ana (nome porque era conhecido João Gomes Vieira), com a sua bandeirola hasteada, indicava o local certo o navio deveria lançar a sua âncora. Havia o ancoradouro de dentro para os dias bons e o de fora para os dias em que o estado do mar era pior. Nalgumas viagens apenas era possível fazer o serviço de passageiros e noutras nem isso acontecia devido às condições do mar. Então o navio ia para a Fajã Grande para onde todos os que podiam se deslocavam, ou aguardava nas baías abrigadas da ilha por uma melhoria de tempo.
Quando o navio ancorava, logo as embarcações remavam para a borda para receberem ou entregarem carga. Havia elevada concorrência a disputar esse serviço: Maurício António Fraga, Manuel Semedo, António Pimentel e José Augusto Lopes antes de se transferir para Santa Cruz na década de 1960.O primeiro e o último tinham várias embarcações de carga e lanchas a motor para o transporte de passageiros e reboque dos barcos de carga. Era grande o movimento no porto. Havia muita gente envolvida nessa atividade de carga e descarga, uma vez que todo o serviço era feito sem máquinas nem guindastes ou ruas, salvo os de bordo do navio. Um trabalho braçal e duro, indicado apenas a pessoas fortes e desembaraçadas. Por ele passavam cargas pesadas como; sacos de sal, açúcar, cimento, cal, barris de vinho, bidões de petróleo, gasolina, óleo de baleia, etc. A partir de 1950 desembarcaram os carros e outras viaturas, com muita dificuldade, chegando por vezes a ser necessário juntar dois barcos e montar um estrado para transportar esses veículos.O gado bovino que se exportava, embarcava para os barcos pelos seus próprios meios, empurrados pelos carregadores para dentro dos barcos. Segundo contavam os mais antigos, houve tempos em que o gado seguia para junto do navio a nadar, atrelados a uma trave de madeira que por sua vez era puxada por uma embarcação a remos.
O transportes das cargas para as lojas eram feitos em carros de bois pertencentes a carregadores licenciados para esse fim, como por exemplo Francisco Castelo e José Maria das Lajes e meu vizinho Caetano Vital da Fazenda. Só a partir de meados da década de 1950 iriam surgir as camionetas das Firmas João Germano de Deus e Maurício António Fraga, das Lajes.
Muitos aproveitavam para ir a bordo para estarem no navio durante algum tempo, na descoberta de um ambiente diferente e maravilhavam-se pelos bares da 1º. ou 2ª. classe , nos corredores ou convés, quem sabe, sonhando com alguma viagem….
Houve três dias de vapor que ficaram na memória das pessoas pelo seu significado e pelo movimento de pessoas que então provocaram: a passagem do Presidente da República- General Carmona em 4 de Agosto de 1941 (só em Santa Cruz), a passagem em 31 de Agosto de 1942 pelo Padr

Fonte: António Maria Gonçalvese Cruz e a passagem da imagem de Nossa Senhora de Fátima em Junho de 1948.
Apesar da vulgaridade desses dias nos nossos tempos , ainda muitos de nós, talvez recordando tempos antigos, sentimos nesses dias, com o apitar dos barcos, essa atmosfera de festa e alegria.


Fonte: António Maria Gonçalves
 fora do normal deixavam intrigados