Primeira Competição Anual Santa Cruz Garden Tour







Choki Açores, em parceria com a Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores e o Serviço Florestal das Flores e do Corvo, promovem o primeiro Concurso Anual Quintal / Jardim Frontal de Santa Cruz das Flores.

Andrea Pinto, co-fundadora da Choki Açores, refere estar satisfeita com a parceria com estas duas entidades, a qual permitirá reconhecer o trabalho dos jardineiros locais que estão a tornar as suas freguesias mais verdes e mais atraentes.

Encorajamos os residentes a participarem no Concurso de Jardins, com o seu quintal, pátio, muro, janela e/ou outro local similar, ou nomeando um vizinho ou conhecido, que serão avaliados pelo júri do concurso, constuituído por um membro de cada entidade acima referida.

Quem pode participar? 

Podem participar neste concurso todos os cidadãos residentes no concelho de Santa Cruz das Flores ( nas freguesias Caveira, Santa Cruz, Cedros e Ponta Delgada)

Regras

1. Somente os jardins plantados por jardineiros amadores são elegíveis - nenhum trabalho efetuado por profissionais será permitido.
2. Aplica-se a jardim de vegetais, plantas endémicas, flores e qualquer outro tipo de jardim.
3. Um jardim por casa.

Critérios dos Prémios

Os jardins serão avaliados pela criatividade, desenho, uso de recursos de reciclagem e beleza. Incentivamos o não uso de químicos.

Prémios

Vencedores do "Primeira Competição Anual Santa Cruz Garden Tour"

1º - 400 €,

2º - 250 €,

3º - 150 €

Os vencedores serão anunciados 25 agosto.

Os jardins serão avaliados ​​pelo júri na semana anterior ao evento.

Fonte: Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores


"Barbies" dos Açores Feitas em Folha de Milho







"São umas 'barbies'. Naquele tempo eram as bonecas com que nós brincávamos", diz a artesã Fátima Pacheco, 60 anos

As tradicionais bonecas de folha de milho, outrora brinquedos e hoje peças de colecção certificadas como artesanato dos Açores, são cada vez mais consideradas autênticas "barbies", feitas manualmente pela mesma família há duas gerações.

"São umas 'barbies'. Naquele tempo eram as bonecas com que nós brincávamos", afirmou à agência Lusa a artesã Fátima Pacheco, 60 anos, que, juntamente com a irmã e a mãe, fazem este produto artesanal na casa de família, localizada na freguesia da Salga, concelho do Nordeste, ilha de São Miguel. Foi Tibéria Correia, hoje com 85 anos, que começou a fazer bonecas de folha de milho para vender e ajudar a criar sete filhos "há mais de 30 anos", numa "época de pobreza e dificuldade".

A mesma actividade que continua a fazer até hoje. "Eu comecei a batalhar, batalhar e disse 'vou fazer uma boneca representando uma velhinha'. Foi a minha primeira boneca", disse a artesã sénior, que já perdeu a conta ao número de bonecas que fez, de vários tamanhos e feitios, porque "é preciso sempre inovar".

Tibéria Correia, que não sabe ler nem escrever, explicou que o ideal para fazer as bonecas é a folha do milho branco, mas também já tem usado folhas de milho de outros tons. Como às vezes lhe falta matéria-prima, a artesã pergunta frequentemente a quem entra em sua casa se tem milho para vender. "Se me tirarem isto da mão para fora, vou morrer mais depressa", diz, imune aos apelos dos filhos que lhe pedem para limitar o tempo que dedica a esta arte. "Mas eu sou teimosa", assume Tibéria Correia, orgulhosa de ver as suas bonecas apreciadas e a correrem mundo.

Além das bonecas de diferentes formas e tamanhos, esta família produz presépios em folha de milho, colares, anéis, brincos, porta-chaves, ímanes para frigoríficos, chapéus e quadros com flores, entre outros artigos que são comercializados em várias lojas nos Açores, Madeira e Portugal continental. Fátima Pacheco, que começou a ajudar a mãe a fazer bonecas há 15 anos, adiantou que umas levam várias folhas de milho, verga, esferovite para a cabeça, apontamentos de tecido ou flores, entre outros materiais. A artesã referiu que, "cada vez mais", recebem encomendas para casamentos, baptizados ou outros eventos, e, ao longo do ano, levam os trabalhos a feiras dentro e fora do arquipélago como forma de divulgar os trabalhos

Fonte:http://www.iloveazores.net/


1º Festival de Musica Terra dos Barcos


De 8 a 10 de Agosto irá se realizar o primeiro Festival de Musica da Terra dos Barcos, na Freguesia de Santo Amaro do concelho de São Roque do Pico. 
No dia 10 de agosto haverá caldo de peixe e serão surpresa.

Lendas açorianas - A Furna dos Encantados

Nos Rosais havia uma terra de pasto, dentro da qual ficava uma furna com o nome de Furna dos Encantados porque ali viviam pessoas que estavam encantadas.
 Numa certa altura, o dono da terra pôs lá uma vaca leiteira e costumava ir ordenhá-la e dar-lhe muda, todos os dias de manhã. Mas, passados alguns dias, quando o homem chegava à terra para tirar o leite, a vaca estava já mamada e tinha preso num galho um saquinho com dinheiro para pagamento.
 Este acontecimento foi-se repetindo e o homem estava cada vez mais admirado e mesmo já um pouco raivoso. Um dia decidiu e disse lá para si: 
 — É hoje que vou apanhar o marau que anda a beber leite da minha vaca. Ainda que eu não durma esta noite, ele vai ser descoberto.
 Lá foi para a terra. Escondeu-se o melhor que pôde atrás de uma parede, protegido por alguns arbustos.
 Algum tempo depois de estar de vigia, o lavrador viu um homem sair da furna onde viviam os encantados. Ordenhou a vaca, pegou no saquinho e dependurou-o no corno do animal e foi-se embora, em direcção ao lugar de onde tinha vindo, sem que o lavrador tivesse tido coragem de sair do esconderijo e dizer alguma coisa.
 O dono da terra tinha ficado muito admirado e medroso de ver que era um encantado e, sem saber o que lhe poderia acontecer, resolveu ficar bem escondido.
 Mas, a partir daquele dia, o encantado, talvez por saber que o tinham vigiado, nunca mais veio ordenhar a vaca.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.lendarium.org/narrative/a-furna-dos-encantados/ https://br.pinterest.com/pin/125045327128780370/
Patrícia Machado
 
 
 

Azores - First Pictures (1943)



FILM ID:1097.29
https://www.youtube.com/watch?v=BV972JOzp_g
Publicado por: BRITISH PATHÉ
FOR LICENSING ENQUIRIES VISIT http://www.britishpathe.com/

Daniela Mercury, Tony Carreira, Carminho e Amor Electro na 42ªedição da Semana do Mar

A edição deste ano da Semana do Mar, um dos mais antigos festivais de verão dos Açores, contará com a presença de Daniela Mercury, Tony Carreira, Carminho e Amor Electro.
A iniciativa, que acontece na ilha do Faial entre os dias 6 e 13 de agosto, está já na sua 42ª edição e continua a compatibilizar a vertente de animação musical em terra com um festival náutico na baía da Horta, considerado um dos maiores do país.
"A Semana do Mar constitui-se como um dos maiores festivais náuticos do país, senão mesmo o maior, se tivermos em conta a diversidade de provas em competição e o número de dias em que estas se organizam", refere a organização da prova, a cargo da Câmara Municipal da Horta e do Clube Naval local.
O festival náutico associado aos festejos prevê um encontro internacional de vela ligeira e provas de canoagem, windsurf, natação, vela ligeira, vela de cruzeiro, pesca desportiva, polo aquático e apneia, além das habituais regatas nos antigos botes baleeiros, que durante décadas foram usados na caça à baleia.
A Semana do Mar começou em 1975 com a realização de um conjunto de eventos destinados a celebrar a chegada da regata internacional de veleiros oriunda de Portsmouth, organizada pela Multihull Offshore Cruising Racing Association, em cooperação com o Clube Naval da Horta, a Comissão Regional de Turismo e o Royal Albert Yacth Club.
Para assinalar o evento, inédito até então, durante uma semana, iatistas e faialenses participaram e assistiram a regatas de veleiros e de canoas baleeiras, a um concurso de pinturas no molhe da doca, a esculturas na areia, a passeios turísticos e a bailes.
O sucesso da iniciativa fez com que, a partir dos anos 80, a o município da Horta passasse a ser a entidade responsável pela organização da Semana do Mar, contando com diversos apoios oficiais e particulares.
Além dos espetáculos musicais, que integram também festivais de filarmónicas e de folclore, a Semana do Mar integra ainda feiras de artesanato, de gastronomia e do livro, e a Expomar, um certame de atividades económicas ligadas ao mar.








Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/daniela-mercury-tony-carreira-carminho-e-amor-electro-na-semana-do-mar
 
Patrícia Machado

Gastronomia - Açores





 Apesar de existirem traços comuns na gastronomia açoriana, o receituário de cada ilha apresenta sempre um cunho próprio, venha fazer turismo gastronómico nos Açores para conhecer as várias nuances do arquipélago.
PEIXE E MARISCO
Atum, chicharros, cavala, abrótea, pargo e espadarte são comuns na cozinha açoriana. Grelhados, fritos, guisados, assados, em caldeiradas ou em caldos de peixe, sobressaem pela frescura. Às lagostas, cavacos, santolas e caranguejos juntam-se crustáceos como as cracas. Ou as lapas, tratadas com Molho Afonso, na grelha, em arroz ou açorda. Em São Jorge, crescem as únicas amêijoas do arquipélago.
CARNE
A carne de vaca dos Açores tem indicação geográfica protegida e sustenta pratos como a alcatra da Terceira, a molha de carne ou o simples bife à regional. Os torresmos de molho de fígado e os enchidos são iguarias a não perder: a linguiça é prato principal quando servida com inhame e a morcela serve de entrada, acompanhada de ananás.
QUEIJO
O Queijo de São Jorge encima uma tradição de múltiplos e saborosos produtos lácteos, onde mãos habilidosas e tempos de cura são segredos para uma miríade de sabores e texturas. Que começa com o queijo fresco, servido com pimenta da terra. Quando servem de sobremesa, podem acompanhar-se de banana ou doce de capucho, uma espécie de tomate de sabor exótico e perfumado.
FRUTA
Para além de bananas e maçãs, o clima açoriano permite também o cultivo de frutas exóticas como o araçá ou a anona. O ananás e o maracujá de São Miguel têm direito ao selo de garantia Denominação de Origem Protegida.
DOCES
A doçaria com sinais de tradição conventual assume especial força no conjunto de bolinhos e docinhos típicos de cada ilha, que surpreendem pelos nomes e sabor.
BEBIDAS
No Pico, Graciosa e Terceira produz-se vinho, agora à base de novas castas e em complemento do outrora famoso verdelho. Cerveja, refrigerantes, vinhos licorosos, licores de frutos e aguardentes complementam uma oferta variada. O cultivo do chá em São Miguel é mais uma nota de exotismo nos prazeres da mesa açoriana.
ESPECIALIDADES
No Cozido das Furnas, carnes e legumes cozem numa panela enterrada em solos geotérmicos. À Festa do Espírito Santo associam-se tradições gastronómicas como a Sopa do Espírito Santo, a Massa Sovada ou o arroz doce. Já os bolos lêvedos das Furnas são servidos a qualquer refeição e altura do ano.

Fonte: http://www.visitazores.com/


Exposição de Folha de Milho





Encontra-se aberta ao público a Exposição Folha de Milho de 3 de Julho a 30 de Setembro, das 10h ás 18h no Centro de Interpetação Ambiental do Boqueirão Em Santa Cruz das Flores.

Fonte: Centro Regional de Apoio ao Artesanato

Festival Cais Agosto 2017


O Programa da  XXIII edição do festival "Cais Agosto", já se encontra disponível em https://www.caisagosto.net/ aqui encontra toda a informação acerca do seu festival de verão!


  • 26 de julho: XII Festival de Bandas Filarmónicas da ilha do Pico - 21h00;
  • 26 de julho: Virgul - 00h00;
  • 27 de julho: David Fonseca - 23h00;
  • 28 de julho: Gabriel, o Pensador- 00h00;
  • 29 de julho: C4Pedro - 00h00;
  • 30 de julho: Aurea - 23h00.




Museu Carlos Machado estreia exposição "Naturalis Historiæ - Quando é que se viu pela primeira vez um crocodilo nos Açores?"

O Museu Carlos Machado inaugura hoje, sábado, 15 de julho, no Núcleo de Santo André, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, uma exposição chamada "Naturalis Historiæ - Quando é que se viu pela primeira vez um crocodilo nos Açores?".
Esta exibição, que tem abertura prevista para as 17H00, deriva de uma residência artística de João Paulo Serafim efectuada em 2015, no âmbito do festival de arte pública “Walk & Talk”.
João Paulo Serafim é formado em Fotografia e Artes Plásticas pela Ar.Co, escola onde ensina no Departamento de Fotografia desde 1998.
Desde 2005, desenvolve o projeto MIIAC – Museu Improvável de Imagem e Arte Contemporânea, um museu ficcionado baseado numa pesquisa iconográfica de um acervo pessoal, construído ao longo do percurso do artista.
O MIIAC, composto por fotografias de diversas origens e tipologias, bem como por extensa bibliografia, materializa-se virtualmente ou através de exposições em diferentes espaços, combinando memórias pessoais e coletivas.
Esta pesquisa estende-se ainda aos funcionamentos museológicos, incidindo sobre as zonas de bastidores, como arquivos e bibliotecas, refletindo acerca dos modos de organização, processamento e qualificação de informação visual.









Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/museu-carlos-machado-inaugura-exposicao-naturalis-histori-quando-e-que-se-viu-pela-primeira-vez-um-crocodilo-nos-acores
 
Patrícia Machado

A Orquídea mais Rara da Europa está nos Açores





Tanto quanto se sabe, a espécie vive apenas na ilha de São Jorge, estando circunscrita ao Pico da Esperança e a alguns locais à volta. Só cerca de 250 plantas com flor foram aí localizadas pelos cientistas, que defendem agora a sua protecção.


A botânica Mónica Moura andava em expedição pela ilha de São Jorge em 2011 quando, a certa altura, se deparou no campo com umas orquídeas cujas flores eram bem visíveis. Pareciam-lhe tão grandes – em comparação com outras, porque estas orquídeas selvagens têm todas flores diminutas – que, ao princípio, a botânica da Universidade dos Açores até pensou estar perante uma espécie nova para a ciência. Enviou fotografias por email ao biólogo com quem investigava as orquídeas dos Açores, o britânico Richard Bateman – e ele, inicialmente, achou o mesmo. Estavam longe de imaginar que iriam desvendar o misterioso caso de uma espécie de orquídea desaparecida há cerca de 170 anos e que é actualmente considerada a mais rara da Europa.


Fonte:http://www.iloveazores.net/

Actor Diogo Morgado na Ilha das Flores






A estadia nas Flores foi o culminar de um périplo por cinco ilhas, percorridas em outros tantos dias, que passou também por São Miguel, Terceira, Faial e Pico – e que o surpreenderam pela diversidade. "É impressionante como ilhas tão próximas umas das outras conseguem ser tão diferentes." Por vezes debaixo de intempéries, o ator embrenhou-se no contacto com a natureza, deslumbrando-se perante o exotismo da paisagem. Afastando-se dos aglomerados urbanos, Diogo Morgado trilhou caminhos por entre a vegetação, observou o cenário desértico do vulcão dos Capelinhos, atravessou o canal entre o Faial e o Pico. Mas recusa dizer que locais considerou mais marcantes. "Seria injusto, quando todos têm um valor incrível."


Contudo, a jornada insular teve mais do que um intuito contemplativo. Diogo Morgado procurava cenários para uma longa-metragem, um thriller de ação passado numa ilha remota, em que co-assinará o argumento. Dos locais a filmar, nas Flores e nas outras ilhas visitadas, prefere manter reserva. Apenas tem uma certeza: "Queremos ter os Açores como cenário e mostrar como é bonito o nosso país. Não temos noção do país que temos." O arquipélago será mais uma personagem, composta por um pouco de cada ilha – que Diogo Morgado faz questão de mostrar ao exterior. "Queremos divulgar como é especial e único."

Fonte: Fórum da Ilha das Flores


Roteiro quer dar a conhecer importância da família Dabney para a Horta

Um roteiro para dar a conhecer a importância que a família Dabney teve para o desenvolvimento da ilha do Faial foi lançado hoje, dia 10 de julho.
Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que a iniciativa “resulta do desafio” lançado “por elementos da família que, no ano passado, em visita à ilha do Faial e à casa dos Dabney, satisfeitos e até surpreendidos com a recuperação que tinha sido feita do património” propuseram e apoiaram o desenvolvimento de uma ideia que resultou na criação do roteiro.
Hernâni Jorge referiu que o roteiro contempla “as casas de morada da família, The Cedars House, a residência oficial da presidente da Assembleia Legislativa, os estabelecimentos comerciais da família, as fábricas da baleia que foram propriedade da família e um conjunto de outros espaços da cidade relacionados com aquilo que foi a família e a sua atividade social e comercial na Horta”.
A família Dabney, oriunda de Rhode Island, chegou à ilha do Faial em 1804, quando John Bass Dabney foi nomeado cônsul-geral dos Estados Unidos da América no Faial pelo presidente Thomas Jefferson.
Segundo uma nota de imprensa do executivo regional, a família, que “viveu ao longo de três gerações na cidade da Horta, contribuiu evidentemente para o desenvolvimento económico e social do Faial e dos Açores durante 86 anos”.
Também hoje, dia 10, o “Dabney Day”, decorreu uma reconstituição histórica das vivências de jardim da família nos jardins da Cedars House, informou a Assembleia Legislativa Regional.
A iniciativa integra o projeto “Parlamento Presente”, que visa “a aproximação do parlamento aos cidadãos, bem como destes ao parlamento”.
Este espaço é “uma das principais referências arquitetónicas da ilha” e foi erguido em 1851 por John Pomeroy Dabney, filho do segundo cônsul dos Estados Unidos nos Açores, Charles William Dabney.
A família, que gerou quatro cônsules norte-americanos, transformou a ilha em entreposto comercial quando, no século XIX, foram interrompidas as relações comerciais entre os EUA e a Inglaterra.
Esteve também ligada à atividade da baleação nos Açores, introduzindo no arquipélago algumas das tradições dos baleeiros da Nova Inglaterra.
A divulgação da história da família incluiu outras ações, como o lançamento de um álbum fotográfico, além de um teatro itinerante para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico.
O projeto é uma parceria de várias entidades detentoras e proprietárias do legado da família Dabney.








Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/roteiro-quer-dar-a-conhecer-importancia-da-familia-dabney-para-a-horta
 
Patrícia Machado

Naufrágios nos Mares do Açores






Um projecto inédito de cartografia e modelação subaquática procura fornecer aos mergulhadores que visitam a Região Autónoma dos Açores uma ferramenta única para coordenar as actividades turísticas sustentáveis entre o vasto espólio de destroços subaquáticos do arquipélago. Pela primeira vez, há mapas dos labirintos submersos.

A escuridão da noite era quase total naquele dia de Setembro de 1901 em que um comandante, enganado por uma 
 avaria no sistema de navegação do seu navio e pela ausência de faróis em terra – os faróis começavam então a ser instalados nos Açores –, encaminhou-se traiçoeiramente na direcção da costa da ilha do Pico, próximo da vila da Madalena. Ali, o navio de 97 metros de comprimento embateu nas rochas e naufragou.

A cerca de nove metros de profundidade, o destroço da barca francesa Caroline, construída nos estaleiros de La Loire em Nantes em 1895, aparelhada com quatro mastros, é bem conhecido dos mergulhadores locais. O Caroline pertencia a uma das maiores companhias de navegação do seu tempo e fazia viagens regulares entre o Chile e a Europa, transportando pessoas e bens. Entre os produtos que carregava, destacava-se o mais valioso – o famoso nitrato do Chile, o fertilizante ainda evocado em muitas aldeias do interior de Portugal. Nesta ocasião, navio e carga nunca  chegaram ao destino.

A perda do Caroline faz parte da história trágico-marítima de um arquipélago onde, com base na carta arqueológica, repousam mais de setecentos navios que representam pelo menos cinco séculos de navegação. Muitos ainda são evocados na tradição oral insular e as peripécias são narradas de geração em geração, sobretudo nos casos trágicos em que o respectivo navio arrastou para o fundo membros da tripulação. Muitas viagens foram abruptamente interrompidas nestas águas, deixando aqui uma marca profunda e vasto território de pesquisa para os arqueólogos subaquáticos.

O picaroto José Bettencourt é investigador do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, das Universidades Nova de Lisboa e dos Açores, e trabalha em parceria com o Observatório do Mar dos Açores. Nos últimos anos, a sua equipa de investigação tem desenvolvido um projecto de recuperação de alguns destes naufrágios congelados no tempo, de forma a mapear – de forma acessível, completa e rigorosa – a zona do destroço e, ao mesmo tempo, obter no processo informação inédita sobre técnicas de construção, materiais utilizados e cargas transportadas. Ao contrário do que se poderia imaginar, os membros do projecto passam pelo menos tanto tempo à superfície como debaixo de água, pois a investigação recorre a modernas técnicas de fotogrametria e visualização tridimensional.


Financiado pela Associação de Turismo dos Açores, o projecto desenvolve, neste momento, o mapeamento de três destroços: o do Caroline na ilha do Pico, o do Main no Faial e o do Lidador na Terceira. “O objectivo é potenciar a visitação por parte dos operadores de mergulho locais, dotando-os de suportes interpretativos que ajudem os mergulhadores recreativos a compreender e conservar os achados que ganham agora uma nova vida”, explica José Bettencourt.
Foram escolhidos destroços consolidados, razoavelmente estudados e acessíveis a mergulhos comerciais, na expectativa de desenvolver, como noutras regiões do globo, um produto turístico sustentável e inovador. Numa parceria entre o Turismo dos Açores e a Direcção Regional da Cultura, foi igualmente produzido um guia do património cultural subaquático.

“Quando mapeamos um navio, agrupamos as centenas de fotografias recolhidas, que compõem o mosaico dos destroços no fundo do mar e estamos a abrir uma nova janela de conhecimento”, diz José Bettencourt. “É como se embarcássemos numa cápsula do tempo e, de repente, regressássemos aos momentos em que o navio colapsou, passo a passo. A observação de um navio mapeado permite observar todo o contexto do sítio arqueológico.”

Foi isso que sucedeu com o vapor inglês Main, de 101 metros de comprimento, construído em 1868 pela Caird & Company Greenock, que naufragou na ilha do Faial em 1892. A família Dabney, pioneira da fotografia naquela ilha do Grupo Central, imortalizou o momento numa imagem que regista o navio em chamas, perdido na baía de Porto Pim com uma carga de algodão e gado proveniente da cidade americana de Nova Orleães e destinada a Liverpool. O incêndio começou no sector de alimentação do gado e sentenciou esta embarcação a repousar a cerca de cinco metros de profundidade.

“Apesar de ser conhecido há muito tempo pela população local, sabíamos pouco sobre os destroços deste naufrágio”, acrescenta José Bettencourt. “O mapeamento revelou uma dimensão insuspeita. Os restos do Main estendem-
-se por mais de uma centena de metros, incluindo a popa, parte do costado de estibordo e a proa. É impressionante porque a fotografia compósita agora construída ilustra um esqueleto despido da pele, onde domina o escovém, por onde passava a amarra de uma das âncoras.” Em torno desta estrutura adivinha-se o alinhamento dos vaus do convés, que sugerem que o outro bordo se encontra enterrado. O trabalho revelou também que o Main abriga uma extensa biodiversidade, funcionando como um verdadeiro recife artificial, cuja colonização pode ser determinada como um relógio natural, pois existe uma data precisa para o momento em que chegou ao fundo.


A técnica de mapeamento de um navio consiste na captação de centenas de fotografias por um operador pairando lentamente sobre a área dos destroços, em varrimento de toda a zona, complementado com a colocação de pontos que permitem depois executar medições exactas susceptíveis de revelar a extensão de todo o destroço.

Os métodos de fotogrametria desenvolveram-se significativamente nos últimos anos e tornaram-se acessíveis a aplicações industriais ou científicas. Correspondem a uma cobertura sistemática do objecto a registar em fotografia com grande sobreposição, idealmente de 80% entre cada fotografia. Incluem igualmente o levantamento topográfico de pontos de referência que permitem orientar e georreferenciar os modelos. “Mas continuamos a utilizar metodologias tradicionais, pois a tecnologia ainda não substituiu o homem”, adverte o responsável pelo projecto.

A câmara vai registando os pormenores que escapam ao olho humano e devolve informação detalhada, que permite depois compreender e interpretar o que resta do navio através do processamento e tratamento informáticos dos dados. “O processamento dos dados permite gerar vários documentos, ortofotografia, modelos digitais do terreno, animações ou vídeo do sítio arqueológico – tudo em alta resolução”, diz Bettencourt.

O naufrágio do vapor brasileiro Lidador, em Fevereiro de 1878, a sete metros de profundidade na baía de Angra do Heroísmo (hoje classificada como Parque Arqueológico) ocorreu numa noite de forte tempestade e constitui, para lá da tragédia náutica, outro excelente exemplo da utilização desta técnica.
Construído em Londres em 1873, com 78,67 metros de comprimento e equipado com dois modernos motores a vapor, era mais um navio de ferro que fazia neste período a transição da marinha mercante à vela para a propulsão exclusivamente a motor. Efectuava carreiras regulares entre o Brasil, Portugal continental, as ilhas dos Açores e Madeira e desempenhou um papel relevante nos movimentos migratórios para o Brasil através da Companhia Brasileira de Navegação Transatlântica, como se constata pelo vasto acervo de anúncios de recrutamento publicados na imprensa portuguesa da época.


Fonte:http://www.iloveazores.net

Lavandeiras - As galinhas de Nossa Senhora





Conta-se que antigamente havia uma mãe que vivia na companhia duma filha. O marido e pai morrera há muito, mas lembravam-no constantemente e, todos os dias iam ao cemitério chorar e rezar sobre a sua sepultura. A mãe, apesar dos cabelos brancos, possuía um rosto ainda belo e que evidenciava nobreza e caridade. A filha era muito jovem, alta e esbelta, de pele fresca e levemente corada, mas evidenciando no rosto a mesma expressão de bondade, que também tinha sido a maior virtude do pai, que sempre distribuíra o bem, enquanto vivo, por quem o rodeava.
Certo dia em que estavam ajoelhadas a rezar fervorosamente sobre a sepultura do marido e pai uma avezinha pousou perto delas, agitando constantemente a cauda como se estivesse chamando a atenção das duas mulheres. Era uma ave muito pequenina, de cor acinzentada, com manchas brancas e amareladas na cabeça e no pescoço e negras nas asas. De repente a avezinha, deixando mãe e filha pasmadas, começou a falar, dizendo:
 — Escolhi-vos para que digais ao povo desta terra, dedicada a São José que eu fui eleita por Deus para proteger Nossa Senhora, o José na fuga para o Egipto, cobrindo de pó com a minha cauda em leque, o rasto da burrinha que os transportava. Dizei também aos habitantes desta, terra que a minha alimentação é o gorgulho do trigo e que lhes sou muito útil porque limpo os celeiros desse inseto tão indesejado.
 Depois de dizer isto, levantou voo, enquanto mãe e filha recuperavam do susto. Já não tiveram mais tranquilidade para continuar as suas orações, regressaram a casa, contando a quem encontravam o que tinham visto e ouvido.
E consta que o povo acreditou nas duas mulheres e desde então começaram a acreditar que as lavandeiras eram aves sagradas, as galinhas de Nossa Senhora.Por isso é que na Fajã Grande, pelo menos até à década de cinquenta do século passado,  não se perseguiam nem caçavam lavandeiras.

Fonte: Pico da Vigia 2

Jardim Antero de Quental com estátuas de perfis literários dos Açores

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, em São Miguel, divulgou que vão ser produzidas três estátuas no jardim Antero de Quental, do poeta, de Vitorino Nemésio e Natália Correia, integradas na política de valorização do seu legado.
"Por evocação da memória de Antero de Quental e da sua importância temos vindo a desenvolver o compromisso de valorizar todo o seu legado”, declarou José Manuel Bolieiro, em conferência de imprensa realizada no jardim com o nome do filósofo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
O presidente do maior município dos Açores, que relembrou já ter sido criado pela Câmara Municipal o dia municipal de Antero de Quental, mencionou que esta iniciativa se integra no conjunto de eventos que visa a valorização do seu pensamento literário e intelectual, surgindo as estátuas de Vitorino Nemésio e Natália Correia na perspetiva de valorização do legado anteriano.
“A estatuária vai permitir a valorização deste espaço, uma vez que estas são referências da literatura e do pensamento dos Açores, tornando-se assim o jardim mais atrativo para a leitura”, disse o autarca, que acrescentou que esta iniciativa será “também um momento de cultura, desenvolvimento e aprendizagem”.
 
 
José Manuel Bolieiro declarou que o jardim será ainda dotado de um livro que será incorporado numa árvore sem que a mesma seja danificada, sendo ainda criados três livros tora protegidos por uma caixa de acrílico.
Antero Tarquínio de Quental nasceu no seio de uma família ilustre em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, há 175 anos.
Poeta, filósofo e agitador político, foi considerado um dos grandes sonetistas da literatura portuguesa, tendo publicado a sua primeira obra, intitulada “Sonetos de Antero”, em 1861.
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, trabalhou numa tipografia, fundou o jornal “A República” e, com Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, organizou uma série de conferências democráticas conhecidas como “Cenáculo”, no Casino Lisbonense, que acabou fechado por decreto real.
É parceiro da Câmara Municipal de Ponta Delgada nesta iniciativa a Nova Gráfica, possuidora da editora Letras Lavadas, cujo responsável, Ernesto Resendes, que anunciou a realização da Festa do Livro Açoriano, em Ponta Delgada, de 14 a 23 de julho, com o apoio do munícipio e da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada.







Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/jardim-antero-de-quental-com-estatuas-de-perfis-literarios-dos-acores
 
Patrícia Machado

Gruta das Torres - Monumento Natural





Nome do Geossítio: Gruta das Torres
Ilha/ Concelho/ Freguesia: Pico/ Madalena / Criação Velha 
Área/ Altitude: 0,64 km2/ 150-322m

Estatuto legal: MN - Monumento natural
Descrição: A Gruta das Torres, localizada na ilha do Pico, é o maior tubo lávico conhecido em Portugal, com 5150 m de comprimento total. Formou-se a partir de escoadas lávicas de erupção vulcânica com origem no Cabeço Bravo, no complexo vulcânico da Montanha. É constituída por um túnel principal - que se desenvolve ao longo de 4480 m e é na sua maior parte de grandes dimensões, podendo atingir alturas de 15 metros - e por vários túneis secundários lateraise superiores, que apresentam dimensões mais reduzidas. O seu interior é rico em formações vulcanoespeleológicas como estalactites e estalagmites lávicas, bancadas laterais e lava balls. As lavas que formam o chão são do tipo aa e pahoehoe e estão bem preservadas, com setores cobertos por blocos rochosos resultantes de desabamentos das paredes e do teto da gruta. Na gruta existem bolores, bactérias e entmofauna cavernícola própria destes locais. É possível visitar esta cavidade vulcânica através do Centro de Visitantes da Gruta das Torres. Este é um geossítio prioritário, com relevância regional e interesse e uso científico, económico, educacional e geoturístico.


Fonte: https://www.facebook.com/AzoresGeopark

A Jangada - Grupo de Teatro - Ilha das Flores







O Grupo de Teatro a Jangada estreia nova comédia á portuguesa nos dias 30 de Junho a 5 de Julho.

Fonte: Avisos e Anúncios da Ilha das Flores