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Banco D. João de Castro

O Banco D. João de Castro corresponde a um monte submarino localizado entre as ilhas Terceira e São Miguel, que se eleva a cerca de 1600 m dos fundos marinhos vizinhos e cujo topo encontra-se atualmente a cerca de 12 m de profundidade. Este edifício vulcânico submarino tem uma cratera no topo, com 450 m de diâmetro e cerca de 28 m de desnível, onde existe um importante campo fumarólico, de fontes hidrotermais de baixa profundidade, onde foram medidas temperaturas entre 39 e 83°C. Este vulcão poligenético já formou uma ilha - a chamada de “Ilha Nova” - aquando da atividade vulcânica ocorrida no ano de 1720 A.D., a qual entretanto desapareceu por ação erosiva marinha e devido a colapsos do cone vulcânico. Neste geossítio é possível fazer mergulho por entre focos hidrotermais e escarpas de falha e observar de perto este vulcão submarino ativo, assim como toda a flora e fauna característica deste ecossistema. Este é um geossítio do Geoparque Açores com relevância regional e interesse científico e geoturístico, e integrado no Parque Marinho dos Açores, na Rede Natura 2000 e classificado como área OSPAR.

Acesso: Por mar. Situa-se a 35 milhas de Angra do Heroísmo, a 38 milhas de São Miguel e a 55 milhas do porto de Ponta Delgada.

Coordenadas geográficas:  Latitude 38.12.00ºN - Longitude 26.33.00ºW

Tipo de fundo: Extremo superior de uma antiga caldeira rodeada por algumas paredes verticais. Pequenas covas de gigante. Falhas vulcânicas por onde são libertados gases quentes.

Fauna característica: Patruças, peixes-porco, jamantas, cavala-da-Índia, lírios e bicudas.

Flora dominante: Sargassum sp.

Número de espécies: 221, veja quais em http://www.horta.uac.pt/scubazores/D_Joao/ListaSpp.htm

Segurança: Risco. Zona oceânica, hidrotermalismo e correntes de maré.

Observações: Zona com hidrotermalismo. Tapetes de bactérias termófilas nas zonas activas de hidrotermalismo.


Fontes:
https://www.azoresgeopark.com/geoparque_acores/geossitios.php?id_geositio=56
http://www.horta.uac.pt/scubazores/D_Joao/
Dive Cooky video: https://www.youtube.com/watch?v=vHPsCZY-5DY

Festa de Santo Amaro 2017





Realiza-se no próximo fim de semana a Festa de Santo Amaro, na freguesia de Ponta Delgada na Ilha das Flores.

Fonte: Facebook

Músicos de China e Israel são principal atração do Festival de Cordas nos Açores

O instrumento mais antigo da China, a pipa, será uma das atrações da 2ª edição do Festival Cordas, que decorrerá na Madalena, ilha do Pico, de 10 a 17 de setembro, segundo a organização.
"Temos artistas que chegam dos quatro cantos do mundo, como a Lu Yanan, com o seu instrumento pipa, o instrumento mais antigo da China, e de Israel, como Eran Zamir", declarou à agência Lusa Terry Costa, diretor artístico da associação MiratecArts, organizadora do evento.
O promotor da iniciativa explicou que o artista israelita, para além marcar presença com o Oud, instrumento tradicional do Médio Oriente, vem também acompanhado de outro, construído por si, "situado entre a guitarra elétrica, a clássica e o Oud", denominado Sirena.
O artista Ruben Bettencourt, na guitarra clássica, será outra das presenças do festival, tendo adiantado Terry Costa que a viola da terra também estará representada através de Rafael Carvalho, um regresso integrado no lançamento do seu terceiro registo discográfico.
Está ainda assegurada a presença da Nickelharpa, de origem sueca, significando "cordofone de teclas", que surge no festival pelo português Vasco Ribeiro Casais.
O responsável pela iniciativa destacou que haverá eventos especiais no festival, um dos quais contempla um desafio a todos os artistas locais de cordas dos Açores para participarem num cortejo de músicos na paisagem cultural da vinha do Pico, que é património da humanidade.
Para além dos programas didáticos com escolas e centros de acolhimento, o festival apresentará ainda seis concertos no novo auditório da Madalena.
"Somos um pouco diferentes de outros festivais. Aqui, não vendemos favas nem cerveja. O Cordas é sobre a arte dos cordofones e dos seus artistas", declarou.
O Festival de Cordas tem como parceiro a Câmara Municipal da Madalena, recebendo, pela primeira vez, o apoio da direção regional da Cultura e da Embaixada de Israel.
 
 




Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/musicos-de-china-e-israel-sao-principal-atracao-do-festival-de-cordas-nos-acores-281518
 
Patrícia Machado

Turismo dos Açores/ATA premiada como o terceiro melhor stand na feira Birdfair em Londres





A Turismo dos Açores/ATA foi premiada como terceiro melhor stand na feira Birdfair, na categoria de viagens e turismo em Inglaterra.
De 18 a 20 de Agosto decorreu a maior feira de observação de aves da Europa. A BirdFair decorre anualmente no Reino Unido, em Rutland, com uma média de 20.000 visitantes e aproximadamente 300 expositores. Esta feira, onde a procura pelo destino Açores é elevada, engloba essencialmente a promoção da atividade de observação de aves, havendo, no entanto, a procura noutras actividades como a observação de cetáceos ou os percursos pedestres.
A Turismo dos Açores / ATA esteve presente na feira, com um stand juntamente com a presença de dois técnicos de informação turística dos Açores. Para esta distinção os critérios avaliados foram vários, nomeadamente a concepção visual do stand, a atitude, presença, atendimento e qualidade da informação prestada pelos representantes do destino. Este é um prémio que os Açores repetem, após em 2015 já terem sido premiados. A ATA pretende desta forma dar continuidade à promoção deste produto turístico, mantendo a aposta em produtos de nicho num destino de natureza, elevando sempre a qualidade de informação por quem procura os Açores. 
A Turismo dos Açores/ATA tem como missão promover a Região Autónoma dos Açores como destino turístico de Natureza, com uma forte componente experiencial, nos mercados emissores estratégicos, por forma a aumentar de forma sustentada o volume de dormidas em todas as ilhas do Arquipélago, bem como o aumento de receitas para todos os stakeholders do sector.



Fonte:http://www.correiodosacores.info/

Quiosque de Turismo de São Roque do Pico, já em modo regresso às aulas


Os quiosque de turismo de São Roque do Pico, oferece algumas sugestões para o inicio deste ano lectivo, e porque não estudar com Açores?

Largo do Colégio acolhe exposição de fotografia

A exposição de fotografia "Significar a Cidade", organizada pela Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, com o apoio da Câmara de Ponta Delgada, é inaugurada a 1 de setembro, sexta-feira, no Largo do Colégio.
A mostra, que vai estar patente até dia 25 de setembro, apresenta 30 fotografias que resultaram de um concurso lançado pela associação.
Os prémios deste concurso foram de 300 euros, para o primeiro lugar (mais 100 euros se for sócio efetivo da associação), 200 euros para o segundo e 100 euros para o terceiro classificado.

 
 
 
 
 
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/largo-do-colegio-acolhe-exposicao-de-fotografia-281420
 
Patrícia Machado

Lenda da Borboleta Enorme - Ilha do Pico






Era uma vez uma borboleta enorme, com asas muito coloridas em forma de coração. Tinha um feitio atrevido, curioso e era muito veloz.
Certo dia, ouviu dizer que dentro da montanha da ilha do Pico, havia um Reino de Fantasia. Decidiu investigar e encontrou uma de 3 passagens para lá entrar Escolheu a primeira, ou seja, a passagem aérea, acessível a partir do cume do Piquinho da imponente montanha. Mas havia ainda havia uma passagem terrestre a partir das Grutas das Torres e uma outra - aquática - situada no Porto da Madalena.
Quando entrou dentro da Montanha, a Borboleta Gigante de imediato se transformou numa bela princesa e, impedida de voar, caiu em cima de algas fofinhas.
Como era muito habilidosa e vaidosa também, decidiu com as algas tricotar um lindo vestido.
Assim vestida, encontrou, algum tempo depois, um belo Príncipe que se apaixonou por ela de imediato. Mas, como era muito tímido, não teve coragem de se declarar pessoalmente, mandando-lhe entregar um bilhete onde perguntava se ela queria casar com ele.
A Princesa Borboleta disse que sim.
Casaram, fizeram uma festa e tiveram cinco filhos: um cagarro, um cachalote, um milhafre, uma vaca e um golfinho - que por sua vez cresceram, fizeram as suas famílias e continuam a viver não apenas na ilha do Pico mas também em todas as outras Ilhas.

Fonte: Enxerto de Nota Popular

Fajã lávica das Ribeiras





Nome do Geossítio: Fajã lávica das Ribeiras
Ilha/ Concelho/ Freguesia: Pico/ Lajes Pico / Ribeiras
Área/ Altitude: 1,24 km2/ 0-132m
Descrição: A Fajã Lávica das Ribeiras, localizada na costa sul da ilha do Pico, formou-se maioritariamente por escoadas lávicas emitidas, há cerca de 3.500 anos, de diversas bocas eruptivas localizadas a montante do lugar de Caminho de Cima e que definem uma fissura eruptiva de orientação geral NE-SO. Estas escoadas basálticas galgaram a antiga falésia costeira, fazendo crescer a ilha e formando uma arriba fóssil.
Do seu lado leste, esta fajã lávica sobrepõe-se a um delta lávico mais antigo, que se desenvolve para oriente da estrada de acesso a esta freguesia, onde a arriba fóssil se apresenta segundo uma vertente viva e muito escarpada.
O trilho pedestre Quintas e Ribeiras – Pico (PR17PIC) que aqui passa tem uma extensão de 12,5 km, que podem ser percorridos em cerca de 4 horas e com uma dificuldade média.
A partir do miradouro da Vigia, em Terras, localizado junto à estrada regional e sobranceiro à falha do Arrife, tem-se uma boa panorâmica deste geossítio e zonas adjacentes.
Este geossítio, que reflete uma das paisagens típicas da ilha Montanha, tem relevância regional e interesse científico e educacional.



Fonte:https://www.facebook.com/AzoresGeopark/

Subidas à montanha do Pico atingiram novo recorde na terça-feira

As subidas à montanha do Pico atingiram na terça-feira, dia 15 de agosto, um novo recorde diário, com 384 pessoas a escalar o ponto mais alto de Portugal, de 2.351 metros, disse à agência Lusa o Diretor regional do Ambiente dos Açores.
“O último recorde foi num dia que não posso precisar, mas algures em agosto de 2013, quando subiram 329 pessoas”, afirmou Hernâni Jorge.
Segundo Hernâni Jorge, “julho e agosto, tradicionalmente, sempre foram meses bastante procurados pelos visitantes e pelos locais, também, para a subida à montanha”.
“Mas temos vindo, de forma consistente nos últimos anos, a verificar uma subida no número de escaladas, sendo que por exemplo hoje, durante a manhã, por volta das 05:30 [mais uma hora em Lisboa] ultrapassámos já as dez mil subidas desde 01 de janeiro, valor esse que no passado só tinha sido atingido em 2015 e em 2016”, explicou o responsável.
O Diretor Regional do Ambiente precisou que no caso de 2015, as dez mil subidas foram ultrapassadas em meados de outubro, enquanto no ano passado tal aconteceu no mês de setembro.
“Se se mantiver a procura que temos vindo a verificar na primeira quinzena de agosto, perspetivamos que até ao final do mês possam ser ultrapassadas as 12.317 subidas de todo o ano de 2016”, salientou.
Hernâni Jorge referiu que há um limite de permanência em simultâneo no trilho da montanha, de 160 pessoas, podendo em situações excecionais ser autorizado um acréscimo de 25%, até ao máximo de 200 pessoas.
“No Piquinho [70 metros acima da cratera], a permanência em simultâneo é de 30 pessoas por um período máximo de 30 minutos”, adiantou, explicando que “nesta altura estarão mais de cem pessoas em lista de espera para procurar subir a montanha durante o dia de hoje, aguardando que outras desçam para poderem iniciar a sua subida”.
O Diretor Regional do Ambiente dos Açores informou que uma grande percentagem dos visitantes da montanha são turistas, “com predomínio dos nacionais não residentes na ilha”, destacando, igualmente, “bastantes estrangeiros com predominância dos alemães e, nos últimos anos, também com uma grande relevância de franceses e italianos”.
Hernâni Jorge justificou ainda o aumento de escaladas à montanha com diversos fatores.
“A montanha é imponente, afirma-se no contexto da ilha, ocupando várias perspetivas que temos da paisagem”, realçou, salientando que esta é uma reserva natural, “uma das primeiras do país e da região”, criada há 45 anos.
Nesse sentido, acresce um conjunto de fatores naturais, como os ecossistemas e “as espécies que podem aí ser encontradas”, assim como o desafio que passa “pela escalada do ponto mais alto de Portugal e um dos pontos mais altos do Atlântico Norte”, afirmou.
De acordo com a página na Internet dos Parques Naturais dos Açores, “embora não sendo uma escalada técnica, a subida à montanha do Pico é de grau de dificuldade médio/elevado”.
“O trilho tem uma extensão total de cerca de 7.600 metros (3.800 metros desde a base até ao cume) e um desnível de 1.100 metros, iniciando-se na Casa da Montanha, a 1.230 metros de altitude, onde todos os caminhantes fazem o registo de subida, atingindo o cume aos 2.351 metros de altitude e terminando com o regresso à Casa da Montanha”, adianta.
 
 




Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/subidas-a-montanha-do-pico-atingiram-novo-recorde-na-terca-feira-281280
 
Patrícia Machado

Trilho Pedestre "Lagoa do Paul-Lajes"










Trilho Pedestre "Lagoa do Paul-Lajes" - INSCRIÇÕES ABERTAS


A Câmara Municipal das Lajes do Pico informa que se encontram abertas as inscrições para o trilho pedestre "Lagoa do Paul-Lajes".

Dia | 22 de Agosto 
Hora | 17h45
Grau de Dificuldade | Médio
Duração prevista | 3h00
Distância | 6 Km

É obrigatória a inscrição. Existem apenas 30 lugares disponíveis.

Mais informações e inscrições através do n.º 292 679 331 (de segunda a sexta das 8h30 às 16h30) ou do email desportocmlp@gmail.com


Fonte:https://www.facebook.com/cmlajesdopico



Flora açoriana: Araucária

Esta árvore que tem como nome científico Araucaria heterophylla, pertence à família Araucareacea, tem a sua floração em Março e Abril, é originada da Austrália e pode encontrar-se em todas as ilhas dos Açores.
Possui um tronco vertical e ramos simétricos dispostos em andares e pode atingir os 60 metros de altura.
As folhas nas árvores jovens são em forma de agulha. Nas árvores mais velhas são em forma de escama (o nome científico heterophylla deve-se a esta variação entre as folhas jovens e adultas). Nos Açores, esta espécie foi introduzida em jardins devido ao seu êxito, crescimento rápido e destaque na paisagem.
Mais tarde passou a ser utilizada em jardins públicos para assinalar pontos ou datas memoráveis.


 
 
 
 
 
Fonte: Livro “Guia do Parque Natural de São Jorge, Açores” / http://portodaspipas.blogs.sapo.pt/2008/10/
 
Patrícia Machado


Museu do Pico promove lançamento do livro infantil "Ritinha – uma história do mar"








A Direção Regional da Cultura, através do Museu do Pico, acolhe, a 22 de agosto, pelas 21h00, no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, o lançamento do livro infantil "Ritinha – uma história do mar", com textos de Nuno Mata e ilustrações de Salgado Almeida.

Neste livro, vocacionado para os mais pequenos, mas que pode ser lido por todas as idades, os autores contam a história de António, um menino que queria ser baleeiro, mas que, ao encontrar a baleia Ritinha, decide lutar pela preservação desta espécie.

Nuno Mata, natural de Sintra, é professor de Geografia e dedica-se à investigação da história local, sendo autor de dezenas de monografias e outros estilos literários, destacando-se "Lajes do Pico – cartas de (uma) viagem".

Por seu lado, Salgado Almeida, licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, lecionou nesta área em várias escolas públicas e privadas, tendo as suas obras sido já apresentadas em diversas exposições, individuais e coletivas.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.
GaCS/DRC


Fonte:http://www.azores.gov.pt/Portal/pt/

Mercado Trocas e Baldrocas


13 de Agosto a partir das 16h00
Seguido do Espétaculo infantil: "Ruca - O Original" na Praceta dos Baleeiros
Município de São Roque do Pico

Açores tem Nova Colónia de Ave Marinha Rara na Europa






A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) anunciou hoje a existência de uma nova colónia nos Açores da ave marinha alma-negra, espécie rara na Europa.


"Durante o trabalho de campo realizado em junho pelos técnicos da SPEA no ilhéu de Baixo, junto à costa da ilha Graciosa, foi confirmada a nidificação de alma-negra ('Bulweria bulwerii') naquela que é a colónia mais setentrional desta espécie", refere uma nota de imprensa da associação ambientalista.

Segundo a SPEA, "foram identificados 13 ninhos de alma-negra" naquele ilhéu, "mas apenas quatro eram acessíveis, dado que esta pequena ave escava o ninho bem fundo em fendas e buracos".

"As suspeitas passaram a certezas nesses quatro ninhos, uma vez que estavam ocupados com aves incubando o seu único ovo. A estimativa populacional desta colónia aponta para a existência de cerca de 20 casais reprodutores", adianta a mesma nota.

A equipa aguarda agora a eclosão dos ovos, em finais de julho, sendo que no fim de setembro e início de outubro "as crias irão começar um périplo pelo oceano até ao hemisfério sul, regressando à colónia por volta dos três anos", informa a SPEA, explicando que, "embora visitem anualmente as colónias desde essa idade, apenas se começarão a reproduzir quando atingirem os sete anos".

Até agora era conhecida nos Açores apenas uma colónia de alma-negra, assim designada por ser uma ave com bico e plumagem negras. A colónia conhecida situa-se no ilhéu da Vila, em Santa Maria, grupo oriental do arquipélago, onde nidificam 50 casais.

À Lusa, o coordenador da SPEA/Açores, Ricardo Ceia, salientou a importância da descoberta para a conservação da espécie, referindo que se acontecer alguma coisa à população de Santa Maria, a colónia na Graciosa, ilha do grupo central, "será a última esperança para a espécie nos Açores".

Ricardo Ceia referiu ainda que a descoberta "dá um novo fôlego à conservação desta espécie rara na Europa", que está protegida pelas diretivas Aves e Habitats, e que está classificada como "Em Perigo" no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Esta descoberta, que o coordenador classificou como "novidade positiva", foi feita no âmbito dos trabalhos de monitorização da mais pequena ave marinha dos Açores e endémica do arquipélago, o paínho-de-monteiro, monitorização feita em parceria com a Direção Regional dos Assuntos do Mar e o Fundo Regional para a Ciência e a Tecnologia.


Fonte: http://www.iloveazores.net/
Foto:Nuno de Macedo

Governo dos Açores promove produtos de 56 artesãos na Semana do Mar, nas Festas da Praia e na Semana dos Baleeiros

A Vice-Presidência do Governo, com o objetivo de divulgar e potenciar a comercialização do Artesanato dos Açores, sobretudo dos produtos artesanais certificados, promove a realização de três mostras (M. ART) e a participação de 56 empresas artesanais durante a Semana do Mar, no Faial, as Festas da Praia, na Terceira, e a Semana dos Baleeiros, no Pico.
A M. ART – Semana do Mar, integrada na Expomar, que decorre até ao próximo dia 13 de agosto, conta com a participação de 15 unidades produtivas artesanais das ilhas do Faial, Pico, S. Miguel e Santa Maria.
Nesta mostra, os visitantes podem, entre as 19h00 e as 00h00, ver e adquirir trabalhos em couro, materiais sintéticos, bordados, rendas, cartonagem, artigos têxteis para o lar, bijuteria, registos, escultura em pedra e em madeira, osso e escamas de peixe, entre outros materiais.
Por seu lado, a M.ART – Praia da Vitória, que também decorre até 13 de agosto, pretende aproveitar uma época de maior fluxo turístico à ilha Terceira para dar visibilidade aos trabalhos de 23 unidades produtivas artesanais, das quais 21 da Terceira e duas de S. Miguel.
A mostra que está instalada na tenda na Marina da Praia da Vitória, num espaço contiguo à Feira de Gastronomia do Atlântico, pode ser visitada das 19h00 às 00h00.
No certame vão estar em exposição trabalhos em latoaria, bijuteria, materiais sintéticos, bordados, rendas, artigos têxteis para o lar, tecelagem, acessórios de vestuário, artigos em pele, miniaturas de madeira, patchwork, embutidos, bonecos de pano, escamas de peixe e cerâmica.
A M. ART – Semana dos Baleeiros, que decorre de 21 a 27 de agosto nas Lajes do Pico, vai contar com a participação de 18 artesãos do Pico e de S. Miguel, podendo ser visitada entre as 19h00 e as 00h00 até ao dia 25, das 16h00 às 00h00 no dia 26 e das 20h00 às 00h00 no dia 27 de agosto.
Além destas e de outras mostras regionais inseridas em eventos em diversas ilhas, a Vice-Presidência realiza ao longo do ano múltiplas ações promocionais e formativas através do Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA), que conta com cerca de 600 artesãos inscritos, quando em 2012 estavam inscritas 359 unidades artesanais.
Este aumento do número de empresas revela o dinamismo crescente da atividade, aproveitando novas oportunidades de negócio potenciadas pelo aumento do fluxo turístico.
Nesse sentido, a certificação e a indicação de origem é crucial para a estratégia regional de preservação e apoio ao artesanato tradicional, assumindo-se como garantia da qualidade e autenticidade da produção.
Atualmente, a marca Artesanato dos Açores abrange 21 áreas artesanais certificadas e cerca de uma centena de unidades produtivas artesanais com o selo de certificação.
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.jornalacores9.net/governo-dos-acores-promove-produtos-de-56-artesaos-na-semana-do-mar-nas-festas-da-praia-e-na-semana-dos-baleeiros/?cat=12
 
Patrícia Machado

Lenda da Borboleta da Ilha do Pico









Era uma vez uma borboleta  enorme, com asas muito coloridas em forma de coração.
Tinha um feitio atrevido, curioso e era muito veloz.
Certo dia, ouviu dizer que dentro da montanha da ilha do Pico, havia um Reino de Fantasia.
Decidiu investigar e encontrou uma de 3 passagens para lá entrar - foi a passagem aérea, acessível a partir do cume do Piquinho.
Ainda havia uma passagem terrestre a partir das Grutas das Torres e uma outra - aquática - situada no Porto da Madalena.
Quando entrou dentro da Montanha, de imediato transformou-se numa princesa e deixando de poder voar, caiu em cima de algas fofinhas.
Como era muito habilidosa (e vaidosa também) tricotou um vestido verde com as algas.
Encontrou um Rei e um Principe que se apaixonou por ela de imediato.
Mas, como era muito timido, não teve coragem de se declarar pessoalmente e entregou-lhe um bilhete onde perguntava se ela queria casar com ele.
A Princesa Borboleta disse que sim.
Casaram, fizeram uma festa e tiveram 5 filhos - um cagarro, um cachalote, um milhafre, uma vaca e um golfinho - que por sua vez cresceram, fizeram as suas famílias e continuam a viver nas ilhas dos Açores.

Fonte:http://www.cacores.ca/index.php?option

Encontrados nos Açores fósseis de uma nova ave já extinta

Antes da sua colonização, o arquipélago açoriano teve espécies que nunca conhecemos. Chega agora até nós o priolo-maior-dos-açores (só em fóssil) descoberto numa pequena gruta de um vulcão na ilha Graciosa e que pode ter sido extinto pelos seres humanos.
 
Reconstituição do priolo-maior-dos-Açores
 
Em tempos, houve uma ave que habitou a ilha Graciosa, no arquipélago dos Açores. Em toda a imensidão do oceano Atlântico, uma das ilhas mais pequenas deste arquipélago (cerca de 62 quilómetros quadrados) e aquela que está mais a norte do grupo central era a única casa dessa ave. O seu bico era pequeno mas largo. Voaria como um outro priolo seu parente, que vive hoje na ilha de São Miguel. E até se diz que o crânio dessa ave era o maior de todas as do seu género. Mas quando os seres humanos começaram a colonizar os Açores e espécies invasoras se instalaram lá a sua vida foi destruída. Terá sido este o seu fim.
Tudo isto só se soube agora, através de um artigo científico na revista Zootaxa, depois de um grupo de cientistas de Portugal (com Fernando Pereira, da Universidade dos Açores), Espanha e dos Estados Unidos ter encontrado os ossos desta ave na Furna do Calcinhas, uma pequena gruta situada na Caldeira, um vulcão no Sudeste da Graciosa. A Pyrrhula crassa (com o nome comum de priolo-maior-dos-açores) é assim uma nova espécie de ave passeriforme (ordem da classe das aves).
Algures no Sudeste da Graciosa, em sedimentos do vulcão da Caldeira, que tem 12 mil anos, havia vários ossos de uma ave. Eram sobretudo ossos do crânio, mas também úmeros ou um coracóide. O próximo passo foi comparar esses ossos fossilizados com os de outras três espécies do género Pyrrhula (para se perceber que ave seria), que ainda existem: a Pyrrhula pyrrhula (ou dom-fafe, da Euroásia), a Pyrrhula murina (ou priolo, só dos Açores) e a Pyrrhula erythaca, da Ásia.
A partir dos fósseis encontrados, reconstituiu-se a mandíbula e percebeu-se que era mais larga do que as das restantes espécies do género Pyrrhula. Pela sua robustez, agora tem o nome científico Pyrrhula crassa, afinal, crassa em latim significa “grosso”. Através de outras comparações, viu-se, por exemplo, que o úmero da nova espécie é mais longo cerca de 24% do que o da Pyrrhula pyrrhula. A mandíbula da nova espécie também é 23% mais longa do que a da Pyrrhula murina. Percebeu-se então que os seus ossos são maiores e mais robustos do que os dos seus familiares Pyrrhula pyrrhula e Pyrrhula murina.
À esquerda, a reconstituição do priolo-maior-dos-Açores e à direita, o seu crânio e mandíbula
 
Também devido às comparações, pensa-se que a Pyrrhula crassa deveria ter uma capacidade de voo semelhante à do priolo de São Miguel (ou Pyrrhula murina). “As estimativas do peso e tamanho dos ossos da asa sugerem que ele deve ser uma espécie voadora, embora um voo deve ser algo pesado”, diz-nos ainda Josep Alcover.
O investigador indica que o peso desta ave deve rondar os 50 gramas. Já a dimensão e a forma do bico sugerem que teria a mesma alimentação dos seus parentes, como pequenas sementes, bagas e frutas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.publico.pt/2017/08/01/ciencia/noticia/encontrados-nos-acores-fosseis-de-uma-nova-ave-ja-extinta-1780935
 
Patrícia Machado

Mel do Pico reconhecido a nível nacional



"A produção de mel na ilha montanha tem crescido nos últimos anos e começa a ser reconhecida a nível nacional.

Entre os prémios conseguidos, o mel da cooperativa apícola picoense "Flor de Incenso" recebeu uma medalha de prata ao nível da imagem e da rotulagem e foi considerado o melhor mel da última edição da Feira Açores.

[Fonte da notícia e reportagem vídeo — linkRTP-Açores]


Recorde-se que o mel do Pico é um dos melhores exemplos de mel dos Açores, sendo que este é um produto de Denominação de Origem Protegida (DOP)."


http://www.caisdopico.pt/

São Mateus Celebra Segunda Maior Festa Religiosa dos Açores









A Festa do Senhor Bom Jesus Milagroso começa já esta terça-feira, apresentando um cartaz eclético e apelativo, que promete atrair milhares de pessoas a São Mateus.
“Fazei o que Ele vos disser” é o tema que dá mote à edição de 2017 da festividade, que viverá o seu momento apoteótico, a 6 de agosto, dia em que milhares de fiéis rumam ao Santuário, numa pungente manifestação da sua fé, participando nas tradicionais missa e solene procissão.

A par do programa religioso, irão ainda realizar-se diversas atividades culturais, nomeadamente uma noite de Chamarritas, uma noite de Fados, desfile e atuação de filarmónicas, bem como a tradicional regata de botes baleeiros, estando ainda patente ao público a exposição fotográfica “Passado - lição do futuro”, organizada pelo Jardim de Infância de São Caetano/São Mateus.
Espelho da magna devoção do povo, as seculares Festas do Bom Jesus Milagroso fazem de São Mateus uma verdadeira meca, revigorando a fé e esperança no coração dos devotos, numa renovada alegria no futuro.


Fonte:https://www.facebook.com/Câmara-Municipal-da-Madalena

Pintura de Murais em Santa Cruz das Flores







associação Choki completou o seu primeiro projeto de paixão na ilha de Flores, com a muralista de belas artes Morgan Bricca, que já pintou mais de 450 murais em mais de 30 cidades diferentes durante a sua vida de artista, incluindo noGoogle Community SpaceWorld Forestry Center Discovery MuseumAugusta Masters Golf Course, entre outros.

O desafio do projeto de paixão de Morgan Bricca foi pintar quinze murais em 21 dias usando apenas pincéis e os seus conhecimentos de belas artes, exibindo o mais alto padrão de integridade artística e apoiando-se na beleza natural da ilha de Flores. A artista não só aceitou o desafio, mas ultrapassou todas as expectativas de profissionalismo, integridade e dedicação ao seu trabalho.

A ilha das Flores merece o melhor e a associação Choki Açorepromete fazer o seu melhor para trazer as pessoas mais excepcionais do mundo à ilha das Flores para contribuir para a preservação ambiental, a beleza e para a comunidade, para o benefício de todos.


associação Choki gostaria de agradecer a todos que contribuíram em Santa Cruz para o projeto e à Morgan Bricca.Agradecimentos especiais para Morgan Bricca, Casey Hartnett, Andrea Pinto, Dora Santos, João Alves, João Pereira, José Fernando Nóia, António Almeida e Edgar Tavares.


Fonte: Fórum da Ilha das Flores