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AÇORES NO MUNDO GEOPARKS Fazer turismo nos Açores em viagem guiada pela Geologia

Subir ao cimo da montanha do Pico, admirar a Rocha dos Bordões nas Flores, descer ao Algar do Carvão na Terceira e às fajãs de São Jorge, perder a vista nas lagoas de São Miguel ou contornar por barco o ilhéu de Vila Franca passarão a ter um novo léxico com a criação do Geoparparque Açores.

Assim, o vulcão poligenético picoense, a disjunção colunar florentina, o algar lávico terceirense, os deltas traquíticos e lávicos jorgenses, os abatimentos vulcânicos e os cones de tufos micaelenses ganham uma gramática que espera despertar interesse como nova estratégia turística.

Uma estratégia que quer explicar, dar a conhecer e experienciar, não só a formação geo-morfológica das ilhas, como toda a ocupação sócio-económica do território arquipelágico aos visitantes e aos locais.

O futuro GeoParque Açores, que passará a ser o terceiro do país e o único vulcânico da Europa, pretende articular o equilíbrio entre a protecção do meio natural com a exploração sustentada. Este é o princípio que a rede internacional (Geoparks European) e mundial (Global Geoparks Network) da UNESCO emanou ao aceitar a integração dos casos nacionais da Naturtejo Geopark (www.naturtejo.com) e, mais recentemente, do AroucaGeopark (www.geoparquearouca.com). Um clube ao qual pertencem 43 parques no espaço europeu, e que perfazem, em todo o planeta, 77, cuja revalidação criteriosa de estatuto acontece a cada quatro anos.
 

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