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Novos barcos que vão operar no Grupo Central poderão atingir velocidades mais reduzidas

Os novos barcos para transporte de passageiros e veículos entre as Ilhas do Triângulo, nos Açores, poderão ter motores menos potentes e atingir velocidades mais reduzidas do que o que estava inicialmente previsto no concurso lançado pela Atlânticoline.
O novo caderno de encargos do concurso para a construção dos dois 'ferries' que vão assegurar as ligações marítimas entre as ilhas do Faial, Pico e S. Jorge, reduziu a velocidade máxima dos barcos de 16,5 para 16 nós e a velocidade de serviço de 16 para 14 nós.

Carlos Reis, presidente da Atlânticoline, salientou que a redução de meio nó na velocidade máxima está relacionada com a necessidade de reduzir os custos da operação, nomeadamente com o combustível

"Estamos a falar da velocidade máxima passar de 16,5 para 16 nós, o que tem implicações na potência dos motores e no consumo de combustível", frisou.

O presidente da Atlânticoline salientou, por outro lado, que a alteração do caderno de encargos relativamente à velocidade de serviço dos barcos, que baixa de 16 para 14 nós, só vai ocorrer numa das rotas que serão asseguradas pelos navios.

"Na rota entre Madalena (Pico) e Horta (Faial), que é uma viagem de 30 minutos feita hoje a uma velocidade de 12 nós, é nossa intenção não chegar a utilizar a velocidade máxima", frisou, acrescentando que realizar essa viagem a uma velocidade de 14 ou 16 nós representaria apenas uma "diferença de um minuto".

A potência dos motores dos dois barcos poderá também ser reduzida com as alterações impostas no novo caderno de encargos.
 

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