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Fósseis em exposição no Centro de Ciência

A exposição "Evolução: Resposta a um Planeta em Mudança" está patente, até Junho, no Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, na Estrada Gaspar Côrte-real (antiga Casa do Peixe).
Trata-se de uma das mais completas colecções de fósseis em Portugal que ilustra a diversidade dos seres vivos que já habitaram o nosso planeta. 
O Centro de Ciência de Angra convida, assim, a "conhecer fósseis fantásticos de dinossauros, peixes, aves primitivas, trilobites e a comparar os crânios dos nossos ancestrais com os nossos".
A mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira, entre as 09h00 e as 18h00, e às segundas e sábados, das 09 às 16h00.

Açores no WRC Vodafone Rally de Portugal

O destino Açores foi apresentado esta quinta-feira no Centro Cultural de Belém, no âmbito do WRC Vodafone Rally de Portugal 2012.

Em parceria com o Grupo Desportivo Comercial, a Associação de Turismo dos Açores (ATA) pretendeu dar a conhecer o arquipélago como “um destino de natureza por excelência com uma oferta vasta e diversificada de experiências que podem ser vividas em qualquer uma das nove ilhas que os compõem e em qualquer altura do ano”.
Ainda em Março, lembre-se que os Açores também foram apresentados durante o IRC Rally Islas Canarias, depois do SATA Rali dos Açores ter aberto a edição de 2012 do IRC, com provas em São Miguel, em Fevereiro.
Sem dúvida, uma boa aposta  no nosso Arquipélago.

Fonte:http://www.publituris.pt/2012/03/30/acores-promove-se-no-wrc-vodafone-rally-de-portugal/

Descobrir o Museu do Vinho dos Biscoitos

“A história viva da vinha e do vinho dos Biscoitos, a diferença, o sentir, o viver do povo, o trabalho e a persistência” fazem do Museu do Vinho dos Biscoitos uma das principais atracções turísticas da ilha.


O Museu do Vinho dos Biscoitos situa-se na principal zona vitivinícola da ilha Terceira, na freguesia dos Biscoitos. E faz parte dos roteiros turísticos da ilha.

Pertencente a uma família de produtores de vinho, foi fundado a 2 de Fevereiro de 1990, aquando as comemorações do centésimo aniversário da Casa Agrícola Brum.

Situado na Canada do Caldeiro, o Museu do Vinho é um ponto de visita obrigatória para quem lá passa, nele podem ser visitados:
* Adega do Vinho Verdelho;
*Destilaria (composta de dois alambiques, onde destilavam-se as aguardentes destinadas à melhoria dos vinhos generosos/licorosos produzidos pela Casa Agrícola Brum.);
Sala de provas do museu
*Sala etnográfica (onde estão expostos os instrumentos usados em tempos mais recuados, nos trabalhos culturais e de vinificação. E alguma documentação referindo-se à vinha e ao vinho na Ilha Terceira e nos Açores);
* Sala de provas;
* Casa típica (engarrafamento do Verdelho do Museu);
* Casa típica (sede da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos);  
* Campo ampelográfico;
* Latada;
* Vários pátios;
* Torre (construção de 1761);

"Se o vinho do Pico foi o dos Czares, o dos Biscoitos, no séc. XVI, foi o vinho das Caravelas da rota das Índias e das Especiarias."

Nos Biscoitos, o vinho de qualidade é o de Verdelho, a Casa Agrícola Brum comercializa vinho verdelho licoroso doce, seco e meio seco Chico Maria, assim como os vinhos de mesa Donatário e Ramo Grande, entre outros – à venda nos Quiosques de Turismo da ART da ilha Terceira.

No sentido de dar a conhecer à população local e a quem visita a ilha, o Museu do Vinho organiza, todos os anos em Setembro, a Festa do Vinho e da Vinha onde consta do seu programa a apanha da uva, pisa das uvas, um jantar seguido de baile e animação musical.

Este museu é igualmente sede da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, a mais antiga, em actividade nos Açores, foi fundada, em 1993. E tem como objectivo a defesa, promoção, valorização e divulgação do vinho verdelho dos Biscoitos e do vinho de qualidade dos Açores.

Pode visitar este museu nos seguintes horários: 

Inverno (Outubro a Março): Das 10h-12h e das 13h30-16h | Encerrado aos Domingos e Segundas
Verão (Abril a Setembro): Das 10h-12h e das 13h30-17h30 | Encerrado às Segundas

Ou ainda o seu  blog


Se por aqui passar, convidamo-lo a visitar o Museu do Vinho dos Biscoitos!




Catarina Cota


Fontes:
Bagos d’Uva;  Azores Digital e Clube de Vinhos Portugueses

Semanas culturais e desportivas 2012 - Calheta de Nesquim


DIA 31 DE MARÇO (SÁBADO)

08h00 – Pesca Desportiva
Informações e inscrições: 292 666 912 | 917403897 | 912802295
Concentração: Porto da Calheta de Nesquim
Organização: União Desportiva Calhetense

14h00 - Passeio TT “ Calheta 4x4”
Informações e inscrições: 916703549
Concentração: Terreiro da Calheta de Nesquim
Organização: Miguel Pereira

15h00 - regata à vela de botes baleeiros
“capitão anselmo”
Sujeita às condições atmosféricas
Organização: Junta de Freguesia da Calheta de Nesquim, Filarmónica Lira Fraternal Calhetense

16h30 - Demonstração de Rockcrawler
Local: Terreiro da Calheta

 
16h30 às 21h00 - Mãos criadoras
Exposição e venda de artigos de artesãos e artistas
Local: salão da Junta de Freguesia da Calheta de Nesquim
Organização: artesãos e artistas da Calheta de Nesquim, Centro de
convívio Canoa da Esperança da Casa do Povo da Calheta de Nesquim,
JF Calheta de Nesquim
 

16h30 às 22h00 – “Livros à solta na Calheta de Nesquim”
Feira do livro para todas as idades
Local: átrio do Polivalente da Calheta de Nesquim
Organização: Culturpico EEM


16h30 – “histórias da caixa mágica”
Actividade de escrita criativa para crianças entre os 7 e os 12 anos
Local: átrio do Polivalente da Calheta de Nesquim
Organização: Culturpico EEM
 

19h30 - Mãos criadoras - demonstração da técnica do vitral
Informações e inscrições: 292666176
Local: salão da Junta de Freguesia da Calheta de Nesquim
Organização: Lisete Ferreira
 

21h00 – Tertúlia “Calheta de Nesquim – da terra ao mar”  Com a presença de Almerindo Lemos, António José, António
Pimentel,Daniel Freitas, Lizuarte Valim, Manuel Pereira e Ricardo Silva.
Tertúlia moderada pela prof. Fátima Soares
Local: salão do Polivalente da Calheta de Nesquim
Organização: JF da Calheta de Nesquim


23h30 – Música ao vivo com “pedras negras”
Local: salão do Polivalente da Calheta de Nesquim
Organização: Filarmónica Lira Fraternal Calhetense


Fonte: Culturpico

O Maestro

Hoje trago-vos uma personalidade de grande magnificência, natural da Freguesia da Ribeira Seca, concelho de Calheta. Francisco Inácio da Silveira de Sousa Pereira Forjaz de Lacerda ou simplesmente Francisco de Lacerda, o maestro e compositor nascido a 11 de Maio de 1869,  que lançou o nome dos Açores, quer a nível nacional quer a nível internacional. A família Lacerda foi a grande responsável por muita da música criada em São Jorge nessa altura, existência de instrumental e pela fundação da Filarmónica União Popular da Ribeira Seca, a pioneira da ilha. Francisco começa a dar os primeiros passos na música com apenas 4 anos e sob orientação do seu pai. Com o Padre Manuel Azevedo da Cunha aprende as primeiras letras. Em Angra do Heroísmo, ilha Terceira continua os seus estudos até que em 1888 parte para o Porto com o objectivo de tirar medicina mas desiste e acaba por se dedicar ao estudo do piano com o Prof. António Maria Solar. Em 1891, em Lisboa (onde entretanto se mudara), parte para Paris. Foi como bolseiro do Estado, frequentava o conservatório de Paris e em 1897, a "schola cantorum". Aluno de Vincent d’Indy, substitui o mestre como chefe de orquestra da classe de orquestra iniciando deste modo a sua carreira como maestro de projecção internacional que se prolonga até 1913.

Depois foi um não parar, integra a comissão de representação de Portugal na Exposição Universal de 1900, é nomeado director dos concertos do Casino de La Baule, em França, dirige a Associação dos concertos Históricos de Nantes, que fundara, os concertos da Kursaal, estância termal de Montreaux e os Grandes concertos Clássicos de Marselha.
Entre 1913 e 1921 regressa a São Jorge, por motivos de saúde, dedica-se ao estudo da música tradicional e à sua recolha e à composição. Voltando a Lisboa, promove uma série de recitais de música de câmara, sessões de poesia e conferências. Cria a associação de Pró-arte e a Filarmonia de Lisboa, porém teve uma breve duração. Desiludido, regressa a Paris onde permanece de 1925 a 1928 repetindo o sucesso de maestro.
Mais uma vez, regressa a Lisboa, fixando-se devido a doença e onde vem a falecer em 1934.

Monumento , no Jardim da Vila da Calheta
Fonte: Museu Francisco de Lacerda
Jorge Oliveira

Produtos Açorianos e a sua importância económica.


O arquipélago dos Açores , ao longo do tempo, passou por diversas explorações que, consoante as necessidades de subsistência e importância económica, se foram sucedendo umas às outras. A madeira foi a primeira exploração efectuada nas ilhas. Os primeiros povoadores, para conseguirem terras de cultivo, tiveram de limpar os terrenos, abatendo muitas das plantas próprias da região, denominadas endémicas. Com a madeira, proveniente das árvores abatidas, construíram-se casas, barcos, imagens, altares e, até mesmo, utensílios domésticos.
A par desta exportação, surgiu também a exploração de óleos de natureza diversa. Os de origem vegetal eram extraidos dos ramos de cedros, de vinháticos, de zimbreiros e de loureiros. Na época, estes  óleos, por abastecerem as candeias, e as velas de cera eram fundamentais para a iluminação.
Mais tarde a cultura do trigo foi um grande factor económico dos primeiros tempos, tornando-se o segundo produto a ser exportado. Os Açores foram o celeiro do reino, da ilha da Madeira e, até mesmo, das praças do norte de África, sendo a produção deste cereal tão rentável que todas as terras de cultivo foram aproveitadas para este fim.
Seguiu-se a cultura do pastel, introduzida no arquipélago pelos flamengos, ocupando os terrenos da orla marítima. Foi uma produção de grande valor financeiro, constituindo a primeira cultura industrial destas ilhas, comparada pelos agricultores a uma mina de ouro por gerar muita riqueza. Com a diminuição do seu cultivo, sentiu-se uma quebra nos recursos monetários da economia da época.
 Outra cultura que atingiu maior dimensão, no século XVII, foi a do milho, embora, inicialmente, tenha sido muito desprezada. O seu cultivo ocupou os terrenos anteriormente utilizados pela planta do pastel e só se itensificou a partir de um ano de muita fome, quando a sua farinha, misturada com alguma de trigo, começou a ser usada no fabrico do pão.
No cultivo do milho nada se perdia, porque, para além do cereal usado pelo homem, as folhas e as pontas eram aproveitadas na alimentação do gado e os carrilhos para fazer lume na cozinha. A sua produção não levava ao cansaço do terreno, adaptava-se bem ao clima húmido da região e entre os seus regos semeava-se feijão ou favas.
A nívelocal, este ceral acabou por substituir o trigo e a quantidade que ficava em excesso era enviada para a América. As exportações voltaram a ser exageradas e os melhores terrenos foram ocupados com esta cultura, obrigando os agricultores com menos recursos económicos a dedicarem-se, ao cultivo da batata-doce, inhames, feijões e favas nas poucas terras disponíveis.
Durante o século XVIII e na primeira metade do século XIX, na ilha de S. Miguel deu-se o aumento da exportação da laranja, atingindo o auge do seu valor económico, a par das remessas dos vinhos das ilhas de S. Jorge e Pico, no entanto a cultura que mais contribuiu para o desenvolvimento da ilha de S. Miguel foi a do ananás. O seu cultivo, até o fruto estar em condições de ser consumido, é muito demorado, implicando no seu processo de maturação, muitos gastos e muita mão-de-obra, justificando, o seu elevado preço de venda. Esta cultura, na actualidade, já não tem a expressão económica de épocas anteriores, devido à concorrência do abacaxi.
Mais tarde deu-se ao cultivo do chá e do tabaco. O do chá foi introduzido por dois chineses que se deslocaram á ilha de S. Miguel, continuando a ser uma mais-valia para a economia dos Açores, única zona da Europa onde ainda hoje, se produz chá. O cultivo do tabaco foi bem sucedido na ilha, construido-se várias fábricas, sendo a mais importante a Fábrica de Tabaco Micaelense.
A venda de produtos era feita essencialmente por troca directa, trocava-se trabalho por trabalho, não havendo grande circulação de moeda, que estava centralizada nos sítios onde se efectuavam as exportações. A vida da maioria da população circulava à volta da actividade agro-pecuária, surgindo a artesanal/industrial como forma de ter acesso a outros bens da civilização que só se podiam obter através da circulação da moeda.  Um dos meios de circulação da moeda era o comércio efectuado com trigo, pastel, carne, água, frutos, peixe e “refresco” fornecidos à tripulação das armadas que aqui ancoravam.
Nos Quiosques de Turismo da ART encontram-se diversos produtos locais, que podem ser adquiridos, onde ao prova-los está também a saborear da história de um povo. 

Bibliografia: MELO, Maria Orísia, CABRAL, Conceição Melo, Açores - Quem Somos / Porque Somos, Publiçor, S, Miguel, 2010. 

Temporada de Caminhadas na Natureza 2012: "Juntos à Descoberta"

No passado dia 18 Março teve início a temporada de caminhadas na natureza 2012, este ano intitulada "Juntos à descoberta" e será prolongada até ao dia 28 e Setembro. Este ano, havendo a possibilidade de entrar em determinadas áreas classificadas, mas com as limitações quanto ao número de participantes que o Parque Natural da Ilha Terceira acha conveniente assegurar, a Associação "Os Montanheiros" optou por fazer todas as caminhadas em 2012 fora das Reservas Naturais, permitindo assim manter os passeios abertos a todos os interessados, com a única restrição de garantirem os participantes uma atitude e postura adequadas e em conformidade com o que é tradicional nas caminhadas.


No entanto, é previsível que o Parque Natural organize alguns passeios dentro dessas áreas mais sensíveis, pelo que os interessados deverão estar atentos à eventual divulgação.


Quem quiser realizarestas caminhadas deve levar vestuário adequado à caminhada, calçado confortável e impermeável e almoço.
As informações sobre os destinos e graus de dificuldade dos percursos, são divulgados dias antes de cada caminhada.


Recomendações:
- Seguir as indicações dos guias dos Montanheiros;
- Causar o mínimo de impacto na natureza;
- Não abandonar lixo;
- Não recolher plantas;
- Levar roupa e calçado adequado a caminhada, se possível calçado impermeável;
- Levar farnel e água;


Datas das próximas caminhadas:
- 15 Abril;
- 6 Maio;
- 17 Junho;
- 1 Julho;
- 2 Setembro;
- 23 Setembro;
- 7 Outubro;
- 28 Outubro (Convívio/Encerramento);

Foto: Susana Silva (foto premiada no concurso fotoNATUR2011)
Fonte:
http://www.montanheiros.com/

Dia Nacional dos Centros Históricos


O Dia Nacional dos Centros Históricos foi instituído em 1993, através de um convénio celebrado entre o Governo e a Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico, dia em que se comemora o nascimento de Alexandre Herculano, patrono dos centros históricos.
O Dia Nacional dos Centros Históricos vai ser assinalado hoje com uma sessão solene em Angra do Heroísmo, nos Açores, a primeira cidade portuguesa classificada como Património Mundial pela UNESCO, em 1983.
Na cerimónia, que terá lugar nos Paços do Concelho, será entregue o primeiro Prémio Nacional 'Memória e Identidade', que distinguirá o arquiteto Álvaro Siza Vieira.
A aprovação da candidatura a Património Mundial permitiu que o centro histórico de Angra do Heroísmo ganhasse visibilidade numa altura em que a cidade recuperava do sismo ocorrido em 1980 e era necessário assegurar que a recuperação dos edifícios respeitaria a traça original.

Fontes:

Coros de Lisboa e Alemanha no Auditório do Ramo Grande


Coro Sinfónico Lisboa Cantat
  
Nos próximos dias 3, 4 e 9 de Abril, o Auditório do Ramo Grande vai receber vários concertos de coros, integrados no projecto “Art@cademia”. O primeiro coro a actuar, no dia 3 de Abril, é o Coro sinfónico “Lisboa Cantat”, com o espetáculo "A Alma da Gente - canções regionais portuguesas. Segue-se, no dia 4, o Coro “Amici Musicae” da Alemanha, um dos mais conceituados, devido a já ter actuado em locais como os Estados Unidos da América, Hong Kong e Dinamarca. Este coro é conhecido pela sua composição de coro misto a uma orquestra de cordas.
No dia 9 de Abril, o Auditório recebe o coro Pactis, o orfeão da Praia da Vitória e o Bielefelder Kinderchor, também um conceituado coro juvenil alemão.
Os concertos começam, nos vários dias, às 21:30, sendo que a entrada é gratuita.

 
Coro "Amici musicae"


Sara Luís

Dia Mundial do Teatro


O Teatro nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades.
As representações teatrais tinham lugar em recintos ao ar livre, construídos para o efeito.
Os atores usavam trajes de cores vivas e sapatos muito altos para ficarem com uma estatura imponente. Cobriam o rosto com máscaras que serviam para ampliar o som da voz e para tornar mais visível à distância, a expressão do personagem.
Um aspeto curioso é que, em cada peça, só existiam três atores, todos do sexo masculino. Cada um deles tinha que desempenhar vários papéis, incluindo os das personagens femininas.
Havia dois géneros de representações: a tragédia e comédia.
As tragédias eram peças ou representações que pretendiam levar os espectadores a refletirem nos valores e no sentido da existência humana.
As comédias eram, por sua vez, peças de crítica social que retratavam figuras e acontecimentos da sociedade da época, ridicularizando defeitos e limitações da atuação dos homens, provocando o riso nas bancadas.


Geoparque Açores

O Arquipélago dos Açores abrange uma área de 2324 km2. Apesar de ter uma dimensão territorial reduzida, apresenta uma paisagem muito rica, que deriva, entre outros factores, da natureza dos magmas, do tipo de erupção que a originou, da sua dinâmica e da posterior atuação dos agentes externos, da hidrosfera, atmosfera e biodiversidade. Através desta diversidade obtém-se grandiosas morfologias e estruturas.
É com a junção da geodiversidade das ilhas dos Açores e dos factores determinantes (dimensão, dispersão, distanciamento aos continentes europeu e americano e clima), que têm condições ecológicas distintas, que traduzem, de forma singular a estreita relação entre a geodiversidade e a biodiversidade do arquipélago.
Denomina-se de Geoparque uma área com destaque territorial e limites bem definidos, que contém um notável Património Geológico, conciliando um plano de desenvolvimento sustentável. Deste modo integra um  número significativo de sítios de interesse geológico, que pelas suas características apresentam relevância a nível científico, cultural, económico e paisagístico, como por exemplo para o turismo, sendo assim denominado de geossítios.
Os objectivos de um geoparque é a conservação de geossítios, explorando e desenvolvendo métodos de geoconservação, preservando-os para as gerações vindouras. Promover a educação de geociências para a população em geral, organizando e promovendo actividades e apoio logístico na comunicação de conceitos e conhecimentos ambientais. E o desenvolvimento Regional, estimulando a actividade económica ligada ao artesanato e ao turismo de Natureza (Geoturismo) e o desenvolvimento sustentável das populações da sua área de influência.
O Geoparque Açores é constituido por uma rede de geossítios, dispersos pelas 9 ilhas e zona envolvente, garantindo a representação da geodiversidade que caracteriza o território açoreano, a história geológica e eruptiva, com estratégias de geoconservação e promoção comuns, tendo apoio em todas as ilhas.
Como elementos caracterizadores temos os vulcões, caldeiras, lagoas, campos lávicos, fumarolas, águas termais, grutas e algares vulcânicos, fajãs, escarpas de falha e depósito fossilíferos marinhos, entre outros. Para além deste elementos, os Açores contêm uma rica biodiversidade e património arquitectónico, cultural, etnográfico e imaterial de grandioso valor.
Pode-se disfrutar desta paisagem através de trilhos pedestres, miradouros, plantações de chá, observação de cetáceos, degustar do “cozido das Furnas”, da doçaria e vinhos Regionais, do artesanato, entre outros.
Açores, desde o basalto à Vida!


Fonte de Imagens:http://www.azoresgeopark.com/geoparque_acores/geossitios.php e Susete Ferreira

Dia do Livro Português

Por iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores tem-se vindo a assinalar, a 26 de Março, o Dia do Livro Português.
Este marco deve-se ao dia em que foi impresso o primeiro livro em Portugal – o Pentateuco – em 1487, saindo das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro.
Em 1497 foi impresso no Porto, o primeiro livro totalmente escrito em Português. Foi impresso e produzido pelo impressor português, Rodrigo Álvares. O livro tinha como nome: Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto.
Ao longo dos séculos, o livro tem representado várias funções, com destaque primário para a evolução do saber e do ser da Humanidade, como grande veículo promotor da cultura, da educação, da ciência e de uma verdadeira e autêntica democratização.

Fonte: http://eventos.aprender.pt/26-marco-dia-livro-portugues-173.html

Desvendar São Jorge- Grupo Etnográfico da Beira

Com o intuito de preservar das danças e cantares dos usos e costumes das gentes de São Jorge, em finais do séc. XVIII, até princípios do séc. XX. O Grupo Etnográfico da Beira (GEB) foi fundado a 26 de Julho de 1981.

Os trajes representados pelo grupo, vão desde o traje domingueiro, até ao traje de trabalho, passando pelos dias de festa, em particular de Espírito Santo, sendo estes concebidos nos tradicionais teares sendo que cada elemento transporta também um utensílio relacionado com a profissão que o seu traje representa.

O Grupo possui um reportório de cerca de 30 temas dos quais se destacam: Saudade, Chamarrita, Rema, Pêssegos, Meninas, Bela Aurora, São Macaio e Rapsódia Açoreana. O 1º CD do GEB foi editado em 1998 com o título “Cantares da Nossa Gente” e em 2002 foi editado o 2ºCD este intitulado “Canto Jorgense”. A data lançamento do 2º CD ficou marcada, também pela alteração de denominação do Grupo (GEB) devido às características etnográficas do grupo.
 

Fonte de texto e fotografia: http://www.grupoetnograficodabeira.com/
Convento de São Pedro de Alcântara de São Roque do Pico


A estrutura remonta a um voto formulado em meados do século XVII, por um natural de São Roque do Pico, Sebastião Ferreira Pimentel. Em  agradecimento pela graça alcançada, os pais de Ferreira Pimentel, Sebastião Ferreira de Melo e Margarida Vieira, fizeram erguer em 1958, no Cais do Pico, uma pequena ermida sob a invocação de Nossa Senhora do Livramento.
No século XVIII a construção do Covento da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), absorveu essa primitiva estrutura (ermida).
O Convento nasceu da necessidade de albergar os frades franciscanos das Lajes do Pico, na sequência da erupção vulcânica de 1 de Fevereiro de 1718, ocorrida em Santa Luzia, que tinham vindo socorrer a população de São Roque.
O Convento e a atual igreja foram iniciados a 19 de Outubro de 1721. As obras só se concluiram em 1726.
Após a saída dos frades, este convento esteve ao serviço do estado e serviu como estabelicimento prisional, tribunal, repartição de finanças, sala de espectáculos (Cimena), sede de associações culturais e desportivas e albergou a Câmara Municipal de São Roque.
 Quando à sua descrição, este convento é composto por uma Igreja, claústro e corpos adjacentes característicos da sua função conventual. No edificío ainda se mantém o local do antigo refeitório, celas e outras instalações. A cozinha original (de grandes dimensões) foi completamente destruída.
O claustro, quandrangular, tem ao centro um cruzeiro (já sem cruz), formado pelo pilar, pedestal e base (quatro degraus em circulos concêntricos). Cada lado do claustro tem cinco arcos de volta perfeita, sendo o arco do meio o vão de passagem para o pátio do claustro. Os arcos e os pilares são em pedra aparelhada, bem como o pavimento. A Igreja tem nave única com coro alto, púlpito, dois altares e altar-mor. A fachada corresponde uma secção correspondente ao corpo da igreja e a torre sineira com dois campanários. No piso inferior, tem três arcos, encimados por quatro janelas. No último piso estão campanárias e o frontão triangular com um nicho onde se encontra a imagem de São Francisco de Assis. O frontão é remotado por uma cruz. Os três pisos estão separados por faixas horizontais em pedra.
Em redor do convento ainda existem vestigios da cerca original: na sua frente, observam-se muros, uma cisterna e escadarias de acesso a uma zona de quintais situada a uma cota inferior; nas traseiras existe um poço de maré, de secção quadrada, em pedra aparelhada, de grande profundidade.
O recinto à frente da igreja tem várias árvores (metrosíderos e uma araucária). Neste local existe um monumento em homenagem a João Bento Lima.
Actualmente o Convento alberga a Pousada da Juventude que faz parte da Rede de Pousadas da Juventude dos Açores.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 129/77, de 29 de Setembro.
Um monumento Histórico de grande importância para a população Picoense, e a visitar!

Fonte da Imagem: Municipio de São Roque

Biosphere Expeditions - uma das bonitas pinturas da Marina da Horta


Esta é uma pintura muito bonita. Parece até um quadro. Repare-se no pormenor do cachalote que se distingue bem na pintura. Cachalote esse que evoca a grande quantidade de cachalotes que vagueiam no mar entre o Pico e o Faial. Destaque também para a montanha do Pico, essa fantástica, memorável e única paisagem que se vê do Faial.


Festival de Gastronomia Sabores da Inovação - São Jorge Best Food Awards 2012


A Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) e o Núcleo Empresarial de São Jorge (NESJ) vão realizar, de 14 a 29 de Abril, a 2ª edição do Festival de Gastronomia ““Sabores da Inovação - São Jorge Best Food Awards 2012”” na Ilha de São Jorge. Este Festival vai decorrer nos restaurantes da Ilha, nos seus horários de funcionamento.
A 2ª edição do Festival “Sabores da Inovação – São Jorge Best Food Awards 2012” vai funcionar nos mesmos moldes da primeira edição, com ementas especiais a 11 euros e com prémios para os melhores pratos e Melhor Restaurante.


Fonte:  Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo

Gentes de cá...Histórias de cá...


Embarcação de garrafas de vidro - "Tolo É Quem Me Chama"

Travessia (a remos) Cais do Pico - Velas, em embarcação de garrafas - 1985

Germano Silveira da Rosa, natural da ilha de S.Jorge, freguesia dos Rosais, vivia no Pico em 1985, bem como alguns dos seus irmãos, que ainda por cá se encontram. Era um "homem da terra" como outros tantos que por cá passaram, simples, extrovertido e de certa forma irreverente.
Mas venho aqui relembrar este nome, porque certo dia este Senhor queria ir ver seu pai que estava doente, por alguma razão que desconheço ele não podia ou não lhe foi permitido ir na embarcação que fazia a travessia habitual entre Pico - S.Jorge. Germano Silveira não se deixou ficar no Pico construiu uma embarcação, com dois metros e oitenta e cinco centímetros de comprimento, um metro e quinze de boca e sessenta centímetros de pontal, foram utilizadas mil e duzentas garrafas de vidro fixas a uma armação, batizou o barco com o nome/frase: "Tolo É Quem Me Chama" .
A viagem entre as ilhas do Pico e de S.Jorge demorou nove horas e vinte e cinco minutos. Apesar de não saber nadar e de algumas pessoas o aconselharem a não fazer semelhante aventura, Germano não desistiu.

Este senhor também tinha um cão de nome engraçado, seu nome era "Ele que te diga".

 Vizinho:  - "Oh Germano, como se chama o teu cão?" 
 Germano:  - "Ele que te diga!"
 Vizinho: ???

 Foto de Dr.Luís Manuel Silveira Daniel, retirada do Livro - Imagens do Concelho de S.Roque do Pico de José Gomes e Paula Gil.

Andreia Goulart

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São só boas notícias...



Aguardamos a sua visita!



Semana Desportiva e Cultural Calheta de Nesquim ComVida - Pico


A Câmara Municipal das Lajes do Pico, a Culturpico EEM e a Junta de Freguesia da Calheta de Nesquim, em parceria com diversas instituições e individualidades da Calheta, levarão a efeito a Semana Cultural e Desportiva desta freguesia Baleeira, que se realizará de 26 de Março a 1 de Abril.



Muitas serão as atividades de relevante interesse cultural, educativo, desportivo e recreativo, em terra e no mar, que envolverão várias gerações, estando reunidas todas as condições para fazer da Calheta a freguesia de passagem obrigatória durante esta semana.


Venha descobrir o que há de novo na Calheta do Nesquim!

Fonte: Culturpico

Dia Mundial da Água

Sabia que passa “melhor” sem comer do que sem beber água?
Nunca ouviram a expressão “a água é essencial para a vida”?
É essencial que tenhamos cada vez mais esta consciência, saber poupar mais e melhor.

Para aproveitá-la, propõe-se o regresso ao uso de cisternas/depósitos para armazenamento de água (eu já tenho o meu depósito!), para se poder reduzir o impacto de eventuais períodos de seca nas ilhas, tal como aconteceu no Verão passado e que servem por exemplo para o uso da rega.
Também podem aproveitar as águas do telhado usando as caleiras e encaminhá-las para o tal depósito/cisterna que poderão ter num cantinho do jardim por exemplo.

Por dia gastam-se muitos litros de água: 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina e 50 litros numa lavagem de louça na máquina. O esforço para poupar água é uma obrigação. Aqui ficam algumas dicas:

- De cada vez que utiliza o autoclismo deita muita água fora, desnecessariamente. Tente regulá-lo de forma a poupar água. Se não consegue baixar a bóia, pode pôr um objecto que não flutue no depósito e os gastos de água serão reduzidos.

- Verifique se o seu autoclismo perde água Ponha umas gotas de corante no depósito e, se vir água corada na sanita sem ninguém ter puxado o autoclismo, é porque existe uma fuga.

- O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.

- Não deixe correr a água enquanto lava os dentes ou faz a barba, pois abrir e fechar a torneira várias vezes é melhor do que deixar a correr água sem necessidade.

- Quando se está a lavar, feche a torneira enquanto se ensaboa. Poupará muita água.

- Prefira o duche ao banho de imersão.

- Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais de 1000 litros de água por ano. Verifique as torneiras e repare as fugas de água.

- Só utilize a máquina de lavar louça ou roupa quando estiverem cheias ou se possuírem programas de meia-carga.

- Para poupar água, não lave a loiça com água corrente - encha o lava-loiça.

- Proceda à rega das suas plantas de manhã cedo ou ao cair da noite. Nessa altura, a evaporação de água causada pelo Sol é menor, pelo que poupará este recurso.

- Antes de lavar a loiça mais suja, limpe-a com papel e, se necessário, deixe-a "de molho".

- Regue as plantas da casa com a água recuperada da chuva ou com a que sobra na panela depois de alguém ferver ou aquecer vegetais. Esta será mais rica em nutrientes, embora seja necessário deixá-la arrefecer antes da rega.
E lembre-se, “antes prevenir do que remediar”, pois os desperdícios diários de água e fazendo as contas em alguns municípios, os desperdícios são de 50%!

 Não deixe de aproveitar dias como o de hoje para o armazenamento de água e não deixe de contribuir para que não se chegue ao ponto de haver falhas no abastecimento, porque a água é essencial à Vida!


Fontes:
Jorge Oliveira


I Encontro das Tradições Açorianas realiza-se em Angra do Heroísmo


Será no dia 23 e 24 de Março de 2012 que irá decorrer o I Encontro das Tradições Açorianas, sendo o tema principal “O Folclore”. Este evento decorre no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, no Pico da Urze e é promovido pelo Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira (COFIT). 
Este evento tem como objectivo principal a discussão de ideias à volta do tema supramencionado. Para isso, terá a participação de diversas personalidades açorianas que irão proferir sobre variadas temáticas. Este evento destina-se a membros de grupos de folclore, antropólogos, etnógrafos, historiadores, alunos das escolas secundárias e da Universidade dos Açores e público em geral.

Programa

Dia 23
20h00 – Sessão de Abertura com a participação do Director Regional da Cultura, Jorge Paulus Bruno; da presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Sofia Couto; do pró-reitor da Universidade dos Açores, David Horta Lopes, e do presidente da direcção do COFIT, Cesário Pereira.

20h20 – Conferência “A História do Folclore” – Dr. Francisco Maduro Dias

21h00 - Temas do Painel (Moderadora: Margarida Pires)
- "Festas religiosas e cultura popular" : Hélder Fonseca
- "Rima popular": Victor Rui Dores

Dia 24
10h00 – Conferência sobre “Antropologia cultural” – Maria Helena Ormonde

11h10 - "Etnografia - Investigação e Técnicas de recolha” - Victor Castelo

16h30 – “Teorias tradicionais” – Antonieta Costa

Temas do Painel (Moderadora Maria Isabel Parreira)
- "Um baile à antiga" – Carlos Enes
- "Diferença entre um baile do séc. XIX e um grupo de folclore - O representar e o recriar" – Álamo de Oliveira

17h30 – Sessão de Encerramento com a participação de Orlando Livramento.


Sara Luís