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Compotas gourmet produzidas na ilha Terceira

© Diário Insular


Há compotas de tomate, tomate-capucho, framboesa, meloa, amora, figo, abóbora... Mas também há açaflor e, no futuro, Sara Cerdeira, proprietária da marca Açores Aromas, espera poder comercializar, do mesmo modo, orégãos, tomilho, massa de malagueta e de pimentão, e ervas secas para infusões.
O negócio está a nascer na Terra Chã, mas ambiciona chegar mais longe. Sara Cerdeira, nascida na região do Douro e a viver na Terceira há já 22 anos, quer colocar os seus produtos nos mercados da ilha - o que deverá acontecer dentro de pouco tempo - e no continente. Fora de Portugal, já há contactos com o Brasil.
A Açores Aromas foi criada por necessidade, conforme explicou a proprietária aos jornalistas, à margem de uma visita da GRATER, associação de desenvolvimento regional que apoiou o projeto.
"O projeto foi iniciado e pensado quando o meu marido fez um programa de Jovem Agricultor. Nessa altura, fizemos uma pesquisa e estudo do mercado regional e percebemos que a valorização seria o mais adequado para dar seguimento à iniciativa ligada às frutícolas", sublinhou, explicando, aliás, que as hortícolas já estão sobre-exploradas na Região e que esse foi um dos motivos pelos quais se decidiram pelas frutas.
A confeção de doces foi, por isso, o caminho escolhido por Sara Cerdeira, que cresceu a acompanhar o processo de transformação das frutas em compotas.
Toda a matéria-prima utilizada nos doces da Açores Aromas é, por isso, local - ou de produção própria ou de fornecedores da ilha. Esse é, para Sara Cerdeira, um ponto de honra. O produto, aliás, já ostenta o selo da "Marca Açores".
Agora a empresa vai seguir duas linhas: a gourmet e a comercial. Para ambos os canais de escoamento há frascos e rótulos já prontos, sendo que, no primeiro caso, os frascos são mais pequenos e embalados. Os frascos maiores, que vão ser vendidos no comércio a retalho, são de 350 gramas.

Osório Silva, presidente da GRATER, sublinhou, na visita, a importância de divulgar os produtos locais e do incentivo ao seu consumo e à sua exportação.

Fonte: Diário Insular

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