Carolina Melo Simas
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Walk & Talk - Encerramento
Não perca hoje a festa de encerramento, às 22 horas, do festival "Walk & Talk", uma parceria com o Museu de Angra do Heroísmo.
Conte com animação, convívio, discussão e análise do respectivo evento.
Lenda «Santo Cristo dominou o fogo»
Esta lenda data do início do
século XVIII, mais propriamente no dia 1 de Fevereiro de 1718.
Os habitantes da freguesia
da Praia do Almoxarife andavam ocupados nos seus trabalhos. As mulheres estavam
no arranjo da casa e da comida e os homens andavam no campo, a trabalhar a
terra da qual tiravam o seu sustento.
Alguém, por acaso, olhou
para o lado do Pico, em frente, do outro lado do canal e viu uma coisa horrível
e inesperada: o lume rolava sobre o mar, em bocas-de-fogo abertas, em direção à
Praia do Almoxarife. Tinha rebentado um vulcão no Pico, em Santa Luzia ou nas
Bandeiras, e a lava fervente era tanta que se tinha espalhado pelo canal e
ameaçava ir destruir as casas, terras e outros bens das pessoas daquela
freguesia.
O povo da Praia do
Almoxarife, muito crente em Santo Cristo, que sempre os tinha protegidos nas
suas aflições, foi com muita fé buscar o crucifixo e levou-o para a beira-mar,
junto à praia. Os homens que seguravam o crucifixo, desenharam com o Senhor uma
cruz na areia e seguraram-no na vertical, de frente para as ondas de lume que
avançavam sobre a água, aproximando-se a toda a força.
Então, o Cristo curvou-se
como se estivesse a fazer uma vénia ou a mandar o lume afastar-se para trás. Perante
os olhares pasmados das pessoas, o fogo obedeceu, começando a recuar e a
sumir-se pelo mar abaixo.
A alegria foi comum pois
estavam livres de perigo e a fé no seu Santo Cristo aumentou cada vez mais.
A partir dessa data, a
Câmara da Horta prometeu fazer a festa da freguesia todos os anos, no dia 1 de
Fevereiro, e não o esqueceu.
Fonte: http://www.lendarium.org/narrative/santo-cristo-dominou-o-fogo/
Vera madruga
Fajã do Santo Cristo vai ter parque de campismo e trilhos recuperados
A fajã da Caldeira do Santo Cristo, na ilha de São Jorge, beneficiará de um
parque de campismo e trilhos recuperados, segundo um contrato entre o Governo
Regional e o Município da Calheta.
O
contrato, financiado na totalidade pelo executivo açoriano, propõe a
recuperação e remodelação dos trilhos tradicionais no interior desta fajã, bem
como a instalação de uma zona de apoio, acolhimento e descanso para os
visitantes que percorrem os trilhos e acedem ao local.
A
ilha de São Jorge possui mais de sete dezenas de fajãs, terrenos planos e
férteis ao nível do mar que resultaram da acumulação de detritos na sequência
de terramotos ou escoadas lávicas de erupções vulcânicas.
No
passado dia 19 de Março, as fajãs foram classificadas como Reserva da Biosfera
pela Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
À
agência Lusa, o presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, salientou a
importância do investimento “no local de maior visitação da ilha de São Jorge e
um dos mais visitados dos Açores”.
“Vai
permitir a reabilitação dos arruamentos da fajã e evitar o campismo selvagem,
num projeto integradíssimo na fajã”, mencionou Décio Pereira, referindo que o
investimento deverá estar terminado dentro de ano e meio.
O
autarca explicou que à fajã não se chega de carro, mas apenas a pé ou de moto
quatro, adiantando, por outro lado, que “é uma fajã virada a norte da ilha,
pelo que poderá haver dias cujas condições meteorológicas impossibilitem a
execução dos trabalhos”.
Décio
Pereira destacou que o projeto “respeita a arquitetura do lugar”, assegurando
ainda que “não vai haver inovações, nem prejudicar a imagem da caldeira”.
Neto
Viveiros esclareceu que na parceria com o município da Calheta está contemplada
a recuperação dos trilhos, “pavimentando-os com pedra característica do local”,
assim como uma zona de apoio aos visitantes que inclui um pequena área para
campismo, balneários e bar.
Considerada
um santuário do bodyboard e do surf, esta fajã é também o único local nos
Açores onde se desenvolvem amêijoas.
Fontes:http://www.acorianooriental.pt/noticia/faja-do-santo-cristo-vai-ter-parque-de-campismo-e-trilhos-recuperados / http://www.visitazores.com/en/the-azores/places-to-visit/landscapes/sao-jorge/faja-da-caldeira-de-santo-cristo
Patrícia Machado
Workshop de Trabalhos de Costura
Irá se realizar de 17 de Outubro a 1 de Novembro, na Ilha de São Jorge, um
Workshop de trabalhos de costura com a formadora Salomé Vieira. Será realizado
na delegação de ilha, e num horário pós laboral
A costura é uma das artes mais antigas da humanidade e tem mantido uma presença constante e de extrema importância em praticamente todas as sociedades.
A costura é uma das artes mais antigas da humanidade e tem mantido uma presença constante e de extrema importância em praticamente todas as sociedades.
Esta atividade era muito comum nas
gerações anteriores, mas caiu em desuso devido à produção industrial em massa e
de baixo custo. Contudo, hoje observa-se uma vontade crescente de aprender a
reparar peças de vestuário, costurar ou mesmo criar pequenos projectos têxteis
decorativos ou utilitários.
Neste contexto, este workshop pretende
dotar as participantes das técnicas e conhecimentos básicos de costura para que
possam, de uma forma autónoma, tirar medidas, desenhar moldes e costurar à
máquina uma saia personalizada ou um vestido.
Será a artesã/formadora Salomé Vieira,
reconhecida pela sua habilidade, bom gosto e qualidade dos seus trabalhos a
orientar este workshop nas Velas, em São Jorge.
Fonte de imagem e texto: http://www.artesanato.azores.gov.pt/hora_do_oficio.php?lingua=1
Lenda de Santo Amaro de Ponta Delgada das Flores
Em
dias já muito remotos, mais precisamente no século dezassete, andava um homem
de Ponta Delgada das Flores, na costa, no lugar do Rolo. A
certa altura apercebeu-se que o mar vinha trazendo uma coisa. Esperou algum
tempo e, por fim, o mar pôs sobre as pedras uma linda imagem de Santo
Amaro. O homem deu logo parte a outras pessoas do seu achado e trouxeram o
santo para a igreja paroquial de Ponta Delgada.
No dia a seguir, a imagem, sem que ninguém lhe tivesse tocado, apareceu
lá em baixo, próximo do lugar onde o mar a tinha depositado. Todos acharam
aquilo muito estranho e, sem saber como explicar o acontecimento, voltaram a
trazer Santo Amaro para a igreja.
Mas o santo fugia sempre lá para baixo. As pessoas já estavam zangadas e
varejavam-no com um vime para que ele viesse para a igreja. Nada conseguiam.
Para baixo o santo ia de livre vontade, sozinho, sem que ninguém lhe tocasse,
mas para cima ninguém o fazia vir, por mais vergalhadas que lhe dessem.
As pessoas começaram a pensar que o santo queria estar lá em baixo, onde
tinha dado à costa e para isso tinham que lhe construir uma ermida naquele
sítio. Com muita fé, mas também com muitas dificuldades, principalmente porque
não havia água por perto para fazer a argamassa, começaram a construir a ermida.
Acartavam a água de muito longe, da Ribeira do Moinho, de Além, de pé do
Farol.
Santo Amaro, vendo a boa vontade das pessoas, deu-lhes uma ajudinha e fez
nascer uma fonte mesmo ali, de onde a água começou a jorrar em
abundância.
Passado algum tempo a ermida estava pronta e lá puseram Santo Amaro, onde
esteve muitos anos e onde fez muitos milagres. Com o tempo a ermida começou a
degradar-se e ruiu por fim. Santo Amaro foi trazido para a igreja paroquial de
Ponta Delgada, onde continuou a ser homenageado com uma linda festa no primeiro
domingo de Setembro. Ali acorriam muitos romeiros, que tinham de sair de casa
pelas duas horas da madrugada para virem a pé, com as suas ofertas de bonecos
de massa à cabeça ou às costas.
O santo parecia que estava agora satisfeito porque aquele lugar onde
tinha aparecido era seu. Apesar da sua ermida ter desaparecido, ao sítio onde
ele tinha tido morada passou a chamar-se Santo Amaro e à fonte, que ainda hoje
corre abundantemente no Cerrado do Adro, chamou-se e ainda agora se chama Fonte
de Santo Amaro.
Fonte: Wikipédia
Silvia Vieira
Ribeira Grande recebe em 2018 festival internacional de malabarismo
A Ribeira Grande vai acolher em 2018 a 41.ª edição do festival
internacional de malabarismo, um evento que acontecerá pela primeira vez em
Portugal, foi hoje anunciado.
“É um evento que reúne
malabaristas (de vários países) para partilharem experiências. Tem ‘workshops’
de manhã à noite e espetáculos. As datas oficiais são de 28 de julho a 05 de
agosto de 2018”, afirmou hoje Frederico O´Neill, da “9’Circos – Associação de
Artes Circenses dos Açores”, numa conferência de imprensa, que decorreu no
Teatro Ribeiragrandense.
O único representante
português na Associação Europeia de Malabarismo, que promove anualmente o
festival num país diferente, referiu que costumam estar presentes no evento
artistas de rua de todo o mundo para fazerem malabarismos e truques.
Malabarismo é a arte
de manipular vários objetos, como bolas por exemplo, com destreza manual, uma
técnica muito utilizada nos circos.
Federico O´Neill,
parente do poeta Alexandre O´Neill, e que, segundo disse, também fazia
malabarismo com as palavras, adiantou que durante os sete dias do festival os
participantes ficarão instalados no recinto da Associação Agrícola, em Santana,
local que permite “treinos em recinto coberto e acampar”.
“É um evento onde se
vê muita fusão entre malabarismo, dança contemporânea e teatro”, explicou o
responsável, acrescentando que estão previstos vários espetáculos de rua na
vila de Rabo de Peixe e na cidade da Ribeira Grande, sendo que nesta última
haverá mesmo “um grande cortejo com a presença de todos os participantes do
festival”.
Informando que em 2017
o festival decorrerá na Polónia, Frederico O´Neill referiu ainda que o evento
“permite aos olheiros do Circo do Soleil”, fundado no Canadá em 1984, “escolher
malabaristas para próximos espetáculos”.
O presidente da Câmara
Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, revelou que “são esperados no
mínimo 2.000 participantes”, a que acresce os acompanhantes, a comunicação
social, entre outros, o que “permitirá dar maior visibilidade à cidade e ao
concelho”.
Alexandre Gaudêncio,
que se mostrou reconhecido pela escolha do concelho para realizar, pela
primeira vez em Portugal, o festival, desvalorizou o facto de a autarquia
assumir um compromisso para 2018, ano em que poderá já não ser presidente, uma
vez que haverá eleições autárquicas em 2017.
“Este tipo de eventos
tem alguma antecedência, independentemente de quem tiver a gerir o município.
Aqui foi o sentido de oportunidade. O apoio do município é assegurar a parte
logística”, disse Alexandre Gaudêncio, alegando que “independentemente de quem
ganhar as eleições no próximo ano não há aqui nenhum compromisso financeiro”.
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/ribeira-grande-acores-recebe-em-2018-festival-internacional-de-malabarismo
Mónica Martins
Festival Internacional de Curtas-metragens dos Açores
Realiza
se de 26 de Setembro a 1 de Outubro o Festival Internacional de Curtas-metragens dos
Açores, que festeja 7 anos de idade em 2016. Este irá se realizar no No Teatro
Ribeiragrandense, Ribeira Grande, em São Miguel.
O Festival é de entrada gratuita e dá anualmente a conhecer
aquilo que se faz internacionalmente no cinema de curta metragem, assim como
produções regionais.
Fonte: http://agenda.acores2016.pt/setembro.html#d26
Pico vai ter Casa dos Vulcões com simulador de sismos e viagem ao centro da Terra
A ilha do Pico, beneficiará de uma
Casa dos Vulcões, investimento de dois milhões de euros que abrange um
simulador de sismos e uma cápsula sensorial para permitir viajar ao centro da
Terra.
Na apresentação do projeto, no Centro
de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha, no concelho de São Roque do
Pico, o Secretário Regional do Ambiente, Neto Viveiros, explicou que a obra
pretende, “com base em critérios científicos e adaptado ao turismo de
preservação, oferecer uma maior divulgação do património geológico dos Açores e
de toda a sua geodiversidade, presente em vulcões, grutas e outras paisagens
vulcânicas”.
Neto Viveiros declarou que a obra
ficará “em pleno núcleo da Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da ilha do
Pico, classificada pela UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura] como Património Mundial” e “enquadrada pela montanha do
Pico, simultaneamente o mais jovem e o maior vulcão poligenético dos Açores
(resultou de várias erupções ao longo do tempo), o ponto mais alto de Portugal
e o terceiro maior vulcão do oceano Atlântico”.
Quanto à exposição permanente da
Casa dos Vulcões, “foi idealizada tendo por base um conjunto de módulos que
contam a história dos vulcões dos Açores e do mundo”, adiantou o secretário
regional da Agricultura e Ambiente.
Haverá uma “cápsula sensorial constituída
por um domo geodésico representando um veículo destinado a realizar viagens
imaginárias ao centro da Terra e onde serão efetuadas projeções audiovisuais
sobre o poder dos vulcões”.
Neto Viveiros realçou ainda um
“simulador de sismos que permite simular, com grande realismo, sismos já
ocorridos”.
Cada “experiência sísmica dura 90
segundos e é acompanhada de imagens e sons”.
“O simulador sísmico pode também
ser utilizado como dispositivo pedagógico, no sentido de familiarizar as
pessoas, particularmente as mais novas, com os fenómenos sísmicos e com as
medidas de precaução e respostas básicas perante a ocorrência deste tipo de
eventos”, acrescentou o responsável.
O projeto contempla ainda uma área
educativa, denominada “Cantinhos dos Vulcões”, o que vai tornar o espaço “não
apenas um centro de interpretação orientado para os turistas e público em
geral, mas também um espaço de conhecimento e aprendizagem dirigido aos mais
novos, onde serão desenvolvidas práticas cognitivas específicas, incluindo uma
oficina de desenho, modelação e impressão 3D”.
O concurso público para a
construção da Casa dos Vulcões, que integrará a rede regional de centros
ambientais, vai ser lançado nos próximos dias. Tem um prazo de execução de 450
dias.
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/pico-vai-ter-casa-dos-vulcoes-com-simulador-de-sismos-e-viagem-ao-centro-da-terra
Patrícia Machado
Pico da Saudade
"Este empreendimento dispõe de 8 quartos modernos, todos bem decorados, com muito conforto e com casa de banho privativa, sendo que um é uma suite (na casa de pedra), cinco quartos duplos e dois quartos singles. Todos os quartos têm televisão e acesso Wi-Fi gratuito.
Tem uma sala de estar comum com televisão e salamandra com um recanto para leitura onde poderá disfrutar de momentos de relaxe e convívio, num espaço com uma varanda com vista para o jardim da bela freguesia da Prainha.
Tem uma bonita cozinha, com mesas de refeições, para tomar o pequeno-almoço (incluído com a reserva do quarto). No exterior, junto à cozinha, tem um pátio e uma churrasqueira coberta, também com mesas, que poderá utilizar.
Do balcão desta casa, virado para o centro da freguesia, os seus olhos podem descansar sobre uma encosta de um verde paralisante, ou sobre um azul único do mar dos Açores que se estende à sua frente como manto até à ilha vizinha de São Jorge.
Se alugar carro tem à sua disposição um parque privativo."
Para saber mais acerca deste empreendimento pode explorar o sitio na internet:
http://www.picodasaudade.com/PT
Museu da Baleia da Ilha das Flores
O fim da caça à baleia nas
Flores coincidiu com a sua proibição na Europa, mas em 1981 havia já poucos
baleeiros na ilha e a atividade iria desaparecer naturalmente, segundo disse
Luís Filipe Vieira.
A baleia era usada para
farinhas e óleos que os consumidores de então tinham já vindo a substituir por
produtos com outra origem, que eram mais baratos.
Sintoma daquilo que estava
a acontecer no mercado de então foi que a venda do último óleo de baleia
produzido nas Flores levou três ou quatro anos a verificar-se, por já não ser
um produto procurado.
Francisco Almeida, 84 anos,
foi um dos homens que, a 14 de novembro de 1981, caçou e levou para a fábrica
do Boqueirão a última baleia que ali foi transformada.
Andou nos botes, a caçar
baleias, dos 16 aos 55 anos e quando naquele dia levou aquela baleia para a
fábrica (a 25.ª daquele ano) não sabia que seria a última, segundo contou à
Lusa.
“Já se sabia que queriam
proibir”, mas os baleeiros acreditavam que a interdição deixaria de fora os
Açores, onde “se apanhavam” poucos animais, afirmou, revelando que houve uma
altura em que sentiu saudades “daquele tempo”, sobretudo depois de ter andado
“na estiva” e na “carga e descarga de barcos”.
Celestino Medeiros, 90
anos, que é neste momento o mais velho dos baleeiros das Flores, não se lembra
quantos foram exatamente os “muitos anos” que dedicou à caça da baleia.
Também emocionado por
lembrar aqueles tempos, explicou sem hesitação à Lusa o que levava, em parte,
um homem a entrar num bote e caçar um animal com a dimensão de uma baleia,
apesar do “muito medo”: “Aquilo era um vício”.
A fábrica do Boqueirão
funcionou de 1944 a 1981, desempenhando um papel importante na economia da ilha
das Flores, como recordou hoje Vasco Cordeiro.
A recuperação do edifício e
a sua transformação em museu (um investimento de 1,5 milhões de euros) visa
preservar “a memória” e a “história” que tem associada, mas também fazer desta
infraestrutura um alicerce “de construção de um novo futuro”, disse o
presidente do executivo açoriano, que considerou que este é um espaço que tem
ainda “muito a dar” em prol do desenvolvimento das Flores.
Vasco Cordeiro saudou
também os baleeiros e antigos operários da fábrica, dizendo que o novo museu
quer também “honrar e homenagear” todos os que estiveram ligados à caça da
baleia e “aquilo que deram à sua terra”.
Fonte: Fórum da Ilha das Flores
Silvia Vieira
A ilha do Corvo - A ilha mais pequena do arquipélago
Em pleno Oceano Atlântico, situada a 31° 05' de longitude
oeste e a 39° 40' de latitude norte, com uma área total de 17,2 Km ², 6.5Km de
comprimento e 4 Km de largura, é a mais pequena do Arquipélago dos Açores.
Forma em conjunto com a Ilha das Flores, o Grupo Ocidental.
Teve a sua origem num antigo vulcão, cuja imponente e
ampla cratera, aloja a Lagoa do Caldeirão. O litoral da ilha é alto e
escarpado, com excepção da parte sul, onde numa fajã lávica se estabeleceu o
único povoado da ilha, a Vila do Corvo. Descoberta por Diogo de Teive em 1452,
foi denominada por “Ilha de Santa Iria”, “Ilha do Marco”, “Ilha de São Tomás”,
“Ilhéu das Flores”, o seu nome actual, “Ilha do Corvo”, terá tido origem no
nome “Insula Corvi Marini” Ilha dos Corvos Marinhos.
O povoamento só foi definitivo em 1548, quando o Capitão
do Donatário das Flores e Corvo, Gonçalo de Sousa, é autorizado a enviar
escravos de sua confiança, como agricultores e criadores de gado. Mais tarde
alguns habitantes das Flores passaram-se para o Corvo, aumentando a população
branca face aos escravos residentes. A partir de então a ilha passou a ser permanentemente
habitada, com a população a dedicar-se à agricultura, pastorícia e pesca.
Devido ao seu isolamento a ilha foi alvo de vários
ataques por parte de corsários e piratas, mas conseguiu impor-se muitas vezes
recorrendo à negociação. Em troca de protecção e dinheiro, a ilha fornecia
água, alimentos e homens, ao mesmo tempo que permitia a reparação dos navios e
tratamento dos enfermos.
Numa tentativa de desembarque de piratas argelinos, no
cais Porto da Casa, cerca de duzentos corvinos usaram tudo ao seu dispor para
afastar os atacantes que acabaram por desistir com baixas. A imagem de Nossa
Senhora do Rosário foi colocada na Canada da Rocha e daí, diz a lenda que ela
protegeu a população das balas disparadas.
Os corvinos com foros pesados a pagar aos seus capitães
do donatário, viviam em grande pobreza, obrigados mesmo a comer pão de junca,
pois as searas de trigo mal chegavam para pagar a pensão a que estavam
obrigados.
Foi Mouzinho da Silveira, de tão impressionado que ficou
com a dureza e dificuldades da vida dos corvinos, que propôs para metade o
pagamento de trigo a que estavam obrigados e aboliu o pagamento em dinheiro,
fazendo a felicidade dos corvinos. Anos depois escreveria no seu testamento,
que gostaria de estar sepultado na ilha, “cercado de gente que na minha vida se
atreveu a ser agradecidas”.
A 20 de Junho de 1832 o príncipe regente D. Pedro IV,
elevou a paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, a categoria de Vila e sede do
município. O decreto mandava que nova vila se chamasse Vila do Corvo.
Fonte do video: https://www.youtube.com/watch?v=RdNaeUmgTxQ
Noite graciosense no Faial
Realiza-se mais
uma "noite graciosense" no próximo dia 23 de Setembro, às 21
horas, desta vez na Biblioteca Pública e Arquivo da Horta.
Durante
a sessão será lançada a 3ª edição, revista e aumentada, do livro A Graciosa
Ilha, da autoria de Victor Rui Dores (texto) e José Nascimento Fernandes Ávila
(fotografia), a que se seguirá a apresentação de um vídeo sobre a ilha
Graciosa, uma exposição fotográfica intitulada “Encantos de Mar, Terra e Sonho”
e… muita animação.
Fonte
Texto e imagem: http://www.rtp.pt/acores/graciosa-online/noite-graciosense-no-faial-cartaz_51379
Visitas Guiadas ao Centro Histórico da Vila do Nordeste
26 Setembro a 2 outubro (incluindo o fim-de-semana)
Dia Mundial do Turismo
Visitas Guiadas ao Centro Histórico da Vila do Nordeste
Saídas do Posto de Turismo às 10h00, 12h00, 14h00 e 16h00
Gratuito e sem inscrição obrigatória
Fonte: http://culturacores.azores.gov.pt/agenda/?id=10680
Mónica Martins
Lenda da Sacristia X
Era quinta-feira, dia 14 de Agosto de 1770, véspera da grande festa dos jesuítas - a Assunção da Virgem.
Enquanto a nau portuguesa, Nossa Senhora da Natividade, lançava ferro inesperadamente na calma baía da Horta, os religiosos esmeravam-se na preparação da Igreja do Colégio para as solenidades. A enorme abundância de luzes derramava uma claridade fantástica pelas embarcações e, os vidros multicolores dos candeeiros, as pratas muito brilhantes, os enfeites luxuosos e as franjas de ouro, expunham a riqueza do convento. Toda a vila acorreu em peso ao templo.
o soar festivo das torres assim como a alegria das luzes, levava uma nota de dúvida ao capitão João de Brito que, junto da murada de estibordo da Nau da Natividade, estudava os movimentos no edifício. os padres, lá dentro, andavam em movimentos muito apressados: os gestos eram mais rápidos, a voz menos pausada e as cerimónias litúrgicas mais breves, como se pressentissem todo o perigo que lhes viria da baía.
Decidiram então prevenir-se contra um mal que não sabiam ao certo qual era e, auxiliados por um criado negro, saíram com pás e enxadas para a igreja onde numa das Sacristias, enterraram, cuidadosamente encaixotada, a riqueza que momentos antes embelezava o templo. Sepultaram uma pesada custódia de ouro crava de pedras preciosas, castiçais de prata maciça, uma soberba taça de ouro com nove pedras preciosas representando as nove ilhas dos Açores, a riquíssima lâmpada do sacramento, centenas de cruzados das rendas e economias do Colégio e muitos outros objetos valiosos de culto. Feito o trabalho, recolheram à cama e esperaram ansiosos o dia seguinte.
Na manha seguinte, a nau de el-rei continuava a balouçar-se tranquilamente na baía e, os religiosos, prevenidos contra o futuro e preparados para as surpresas do dia, foram para a festa da Virgem.
Logo que terminou a última cerimónia, a igreja e o convento foram rodeados por tropas e, os jesuítas, intimidados pelo comandante, saíram da sacristia para bordo, levando apenas debaixo do braço o seu breviário. Pouco tempo depois, a nau levantou ferro e, empurrada pelo vento brando e favorável, começou a navegar as águas do canal.
Dos jesuítas nunca mais se soube mas, o fiel criado negro ficou na Horta e, à hora da morte, revelou o segredo a uma freira a Glória. Esta, por sua vez, deixou escrito num papel amarelecido pelo tempo, a seguinte nota: "O preto disse-me que ajudou a enterrar na sacristia X uns caixotes com o tesouro do colégio."
O recado de pouco serviu pois, ainda hoje, ninguém sabe qual é a sacristia X onde está escondido o tesouro dos jesuítas.
Fonte: Wikipedia
Vera Madruga
Canyoning international Meeting Azores CIMA/ RIC 2016 - Ilha das Flores
Programa:
CIMA / RIC 2016 – Ilha das Flores,
Açores, Setembro de 2016
Secretariado do evento é no Museu e
Auditório Municipal de Santa Cruz das Flores.
D0 - 17 Set. | Sábado
15:00 – 19:00
Acreditação e gestão de grupos
21:00 – 22:30
Reunião técnica I / Gestão de grupos
09:00 – 18:30
Acreditação e gestão de grupos
09.30 - 13:00 Assembleia
Geral da IAAC
18:30 – 19:30
Reunião técnica II / Gestão de grupos
19:30 – 20:30
Cerimónia de abertura / Bebida de boas vindas e lanche (Oferecido pela CM Santa
Cruz das Flores
D2 - 19 Set. | Segunda-feira
08:30 – 20:00
Logística, gestão de grupos e atividade de canyoning
21:00 – 22:30 Sessão
de vídeos sobre canyoning internacional
D3 - 20 Set. | Terça-feira
08:30 – 20:00
Logística, gestão de grupos e atividade de canyoning
15:00 – 18:00
Workshop sobre técnicas expeditas de amarração
21:00 – 22:30
Palestra sobre canyoning e ambiente em Portugal: Continente, Madeira e Açores
D4 - 21 Set. | Quarta-feira
08:30 – 20:00
Logística, gestão de grupos e atividade de canyoning
09:30 – 18:00
Atividade alternativa: Visita à ilha do Corvo
15:00 – 18:00
Workshop sobre técnicas de autorresgate e de resgate de grupo
21:00 -- 22:00
Reunião das empresas de canyoning dos Açores
21:00 – 22:30
Sessão de vídeos sobre canyoning internacional.
08:30 – 20:00
Logística, gestão de grupos e atividade de canyoning
09:30 – 18:00
Atividade alternativa: Visita à ilha do Corvo
15:00 – 18:00
Workshop suporte à vítima em canyoning
20:00 – 23:00
Jantar convívio (Oferecido pela CM Lajes) , resultados de concursos
de fotografia e vídeo.
D6 - 23 Set. | Sexta-feira
08:30 – 20:00
Logística, gestão de grupos e atividade de canyoning
20:00 – 02:00
Jantar e festa convívio.
D7 - 24 Set. | Sábado
08:30 – 18:30 Partida
ou atividade de canyoning
09:00 – 13:00
Atividade de responsabilidade social: Descida de canyoning para jovens da
comunidade local (apoio Westcanyon).
D8 - 25 Set. | Domingo
08:30 - 18:30
Partida ou dia de atividade livre.
http://cima.visitazores.com/pt/programa/
Carolina Melo e Simas
Festival da Batata de 23 a 25 de Setembro
23 de setembro
15:00 – Abertura das exposições de fotografia e de pintura a óleo “Batata da Terra” e “Natureza e Deus”.
20:00 – Torneio de Futsal.
22:00 – Grupo de Cantares.
00:00 – DJ Hi-Low.
24 de setembro
11:00 - Debate: Crescimento, desenvolvimento económico e social ao serviço da população rural, com o Eng. Adriano Mota sobre “Organismos nocivos na cultura da Batateira” e com o Eng. Hélder Amaral sobre “Produção de batata no contexto da Proteção Integrada”.
12:00 – Churrascada.
15:00 – Cantigas ao Desafio.
20:00 – Torneio de futsal.
23:00 – DJ Tojó.
25 de setembro
09:00 - Trilho Pedestre em Lomba de S. Pedro.
11:00 – Passeio histórico pela Lomba de S. Pedro.
16:00 – Cortejo de carros alegóricos.
21:00 – Atuação dos Irmãos de Fogo.
Na Lomba de S. Pedro, Ribeira Grande - São Miguel
Fonte: http://agenda.acores2016.pt/setembro.html