A Ribeira Grande vai acolher em 2018 a 41.ª edição do festival
internacional de malabarismo, um evento que acontecerá pela primeira vez em
Portugal, foi hoje anunciado.
“É um evento que reúne
malabaristas (de vários países) para partilharem experiências. Tem ‘workshops’
de manhã à noite e espetáculos. As datas oficiais são de 28 de julho a 05 de
agosto de 2018”, afirmou hoje Frederico O´Neill, da “9’Circos – Associação de
Artes Circenses dos Açores”, numa conferência de imprensa, que decorreu no
Teatro Ribeiragrandense.
O único representante
português na Associação Europeia de Malabarismo, que promove anualmente o
festival num país diferente, referiu que costumam estar presentes no evento
artistas de rua de todo o mundo para fazerem malabarismos e truques.
Malabarismo é a arte
de manipular vários objetos, como bolas por exemplo, com destreza manual, uma
técnica muito utilizada nos circos.
Federico O´Neill,
parente do poeta Alexandre O´Neill, e que, segundo disse, também fazia
malabarismo com as palavras, adiantou que durante os sete dias do festival os
participantes ficarão instalados no recinto da Associação Agrícola, em Santana,
local que permite “treinos em recinto coberto e acampar”.
“É um evento onde se
vê muita fusão entre malabarismo, dança contemporânea e teatro”, explicou o
responsável, acrescentando que estão previstos vários espetáculos de rua na
vila de Rabo de Peixe e na cidade da Ribeira Grande, sendo que nesta última
haverá mesmo “um grande cortejo com a presença de todos os participantes do
festival”.
Informando que em 2017
o festival decorrerá na Polónia, Frederico O´Neill referiu ainda que o evento
“permite aos olheiros do Circo do Soleil”, fundado no Canadá em 1984, “escolher
malabaristas para próximos espetáculos”.
O presidente da Câmara
Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, revelou que “são esperados no
mínimo 2.000 participantes”, a que acresce os acompanhantes, a comunicação
social, entre outros, o que “permitirá dar maior visibilidade à cidade e ao
concelho”.
Alexandre Gaudêncio,
que se mostrou reconhecido pela escolha do concelho para realizar, pela
primeira vez em Portugal, o festival, desvalorizou o facto de a autarquia
assumir um compromisso para 2018, ano em que poderá já não ser presidente, uma
vez que haverá eleições autárquicas em 2017.
“Este tipo de eventos
tem alguma antecedência, independentemente de quem tiver a gerir o município.
Aqui foi o sentido de oportunidade. O apoio do município é assegurar a parte
logística”, disse Alexandre Gaudêncio, alegando que “independentemente de quem
ganhar as eleições no próximo ano não há aqui nenhum compromisso financeiro”.
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/ribeira-grande-acores-recebe-em-2018-festival-internacional-de-malabarismo
Mónica Martins
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