Festival de Coros e Orquestras da Ilha Graciosa


Nos próximos dias 5, 6 e 7 de Julho de  2012 irá decorrer o Festival de Coros e Orquestras da Ilha Graciosa, uma iniciativa do Coro da Matriz de Santa Cruz da Graciosa.

Além dos Coros, o Festival deste ano terá como novidade a participação de um grupo de violas e duas orquestras, sendo três grupos da ilha Graciosa e dois da ilha Terceira.

No dia 5, quinta-feira, no Auditório da Escola Secundária, pelas 21h30m, a abertura do Festival será com o Coro da Matriz da Santa Cruz da Graciosa e o Grupo de Violas de Guadalupe.
No dia seguinte, 6 (sexta-feira), na Sede da Filarmónica R. Artística pelas 22h00, terá a Orquestra da Filarmónica Recreio dos Artistas e a Orquestra das Filarmónicas e da Associação Cultural Porto Judeu.
No último dia, 7 (sábado), no Centro Cultural da Ilha Graciosa pelas 21h30 actuará o Coro da Matriz de Santa Cruz acompanhado ao piano por João Silva e sob a direcção de José Ricardo Oliveira e o Coro Tomás de Borba, da Academia Musical da Ilha Terceira, acompanhado ao piano por Grygori Grytsiouk e sob a direcção de Alla Lanova.

Anualmente, o Coro de Santa Cruz organiza o Festival de Coros e com uma certa periodicidade o Festival Internacional de Coros da Ilha Graciosa. Nestes eventos já participaram vários coros portugueses e outros oriundos de Espanha e do Brasil.

Um ótimo programa para as suas férias na Ilha da Graciosa!


Fonte: Jorge Cunha

Ribeira dos Moinhos em Livro


Livro de Isabel Silva
 “Angra do Heroísmo: a Ribeira dos Moinhos – Memória Histórica e Gestão Patrimonial” é o nome do livro, de autoria de Isabel Silva, que será lançado hoje pelas 19h30 no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Revitalizar a memória da Ribeira dos Moinhos, que percorria a urbe angrense – descendo a encosta da Serra do Morião para desaguar junto ao Cais da Alfândega –, é recuperar parte da história do desenvolvimento da própria cidade de Angra do Heroísmo, um dos motivos que levou a autora a escrever este livro. Esta obra deve-se a um processo de investigação académica, no âmbito do curso de Guias da Natureza, na Universidade dos Açores. 

Segundo a autora, a referida ribeira “representou um recurso de crucial importância para a instauração e desenvolvimento da cidade de Angra do Heroísmo” que recupera provas documentais para sua comprovação: “o fundador de Angra, Álvaro Martins de Angra, um experiente e visionário navegador, terá previsto, na segunda metade do século XV, que aquele local sobranceiro a uma baía, com condições de excelência para a fundação de um povoado, possuía um porto natural que, apesar de pouco amplo, tinha profundidade suficiente para fundear navios. Para reforço da sua visão empreendedora e confirmação de que aquele seria o local certo para instalar um povoado, foi descoberta uma ribeira com abundância de águas doces e cristalinas que corria em direcção à enseada, quase em paralelo com outra grande torrente que divergia para o lado nascente da povoação, sendo que em seu redor se apresentavam terras férteis”
Um dos canais onde a Ribeira passava
Isabel Silva defende que o “possível restauro de antigos moinhos e de troços do canal da Ribeira dos Moinhos”, que justificam “um percurso interpretativo da evolução Cidade Património Mundial”.
Adianta também que seria interessante a “musealização da Moagem e da Serraria de Basílio Simões e Irmãos, bem como a criação de um espaço de memória, comunicação e explicação da Ribeira dos Moinhos, em exposição permanente, que poderia funcionar na Moagem contígua ao edifício dos paços do concelho, conhecida por «Moinho da Câmara».
Se pretende saber mais informações sobre a Ribeira dos Moinhos, pode consultar aqui.


Sara Luís