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Museu Carlos Machado lança terceira edição das Semanas Temáticas

O Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, promove durante o mês de Setembro um conjunto de atividades no âmbito da terceira edição do projeto de Semanas Temáticas, que tem como objetivo destacar espaços do circuito de História Natural.
"Com o arranque do novo ano letivo, o Serviço Educativo do Museu Carlos Machado dedica o mês de setembro à Sala das Rochas e Minerais, assinalando o 60.º aniversário da erupção do vulcão dos Capelinhos", adianta uma nota informativa do Governo Regional.
Durante uma semana serão desenvolvidas atividades para diversos públicos, nomeadamente conferências, visitas orientadas e oficinas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/museu-carlos-machado-lanca-terceira-edicao-das-semanas-tematicas-281983
 
 
Patrícia Machado

"A viola que nos toca" regressa ao Teatro Micaelense

A segunda edição do espetáculo "A viola que nos toca" sobe ao palco do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, a 4 de outubro, pelas 21:30 locais.
A edição de 2017 conta com a participação de Raquel Dutra e Cantos do Mar e da Terra, César Carvalho (violão), Maria Madalena Antunes e Sofia Vidal, alunas do Conservatório Regional de Ponta Delgada, Escola de Violas da Relva, Nelson Cabral e Sílvia Oliveira (flauta).
O espetáculo tem a direção artística de Rafael Carvalho.
Esta segunda edição "prossegue a missão de dar a conhecer a Viola de Dois Corações no seu ambiente mais genuíno, quer a solo, quer acompanhada ao violão, em trio e em quarteto, explorando as suas várias dimensões, num espetáculo que combinará os sons da tradição com a poesia e a voz", informa a organização.
"Serão também projetados vídeos ilustrativos do papel da viola em outras ilhas dos Açores, e diferentes técnicas de execução utilizadas, num trabalho de recolha do realizador Tiago Pereira, e declamados textos e poemas de Vitorino Nemésio e Dias de Melo.
 
 





Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/a-viola-que-nos-toca-regressa-ao-teatro-micaelense-281997
 
Patrícia Machado

Festival musical "devolve" Jardim António Borges a Ponta Delgada este mês de Setembro







A intenção é devolver o jardim António Borges à cidade de Ponta Delgada e criar um conjunto de atividades variadas que vão desde a música, às artes plásticas, ao cinema ao ar livre e uma pequena praça” disse à agência Lusa Filipe Mota, da Craca Associação Cultural, organizadora da iniciativa. O responsável, que lamenta que o jardim António Borges seja “muitas vezes esquecido” na rotina diária de Ponta Delgada, com os seus habitantes a “acabarem por não usufruir dele”, afirma que o evento “marca a diferença por se destinar a toda a família”. “Ao longo de cada edição temos vindo a assistir que este conceito tem vindo a amadurecer indo o público desde as crianças aos avós”, declarou o dirigente da Craca, que sublinha as características especificas do festival resultantes do local onde se realiza e pela programação “mais variada possível", que "não assenta apenas num género musical ou num público muito concreto”. Filipe Mota referiu que a terceira edição do Jardim Sagres Fest contempla a música eletrónica com características “mais ambientais”, passando pelo jazz, blues, a par de uma linha ‘country’. Segundo o cartaz do evento, no primeiro dia do festival, o soul e groove vão estar presentes através de Marta Ren & The Groovelvets, a par das escolhas musicais do ex-músico da banda Heróis do Mar Rui Pregal da Cunha. O dia encerra com blues produzido nos Açores com a Triki & Franco Blues Band, estando ainda previsto dança ao por do sol através da presença de Um Gajo Chamado Keany. O Jardim Fest contempla no segundo e último dia as presenças do trio de Almada Blue n’ Grass, do alemão Alex Barck, da banda Jazzanova, a nova formação da cantora e compositora da ilha de São Miguel Sara Cruz, de Fabrizio Reinolds e DU-DÉ-DU. As atividades culturais contemplam oficinas, artes plásticas, gastronomia, cinema, programa infantil e um jardim em silêncio, para além do mercado urbano de artesanato que surge em parceria com o Centro Regional de Apoio ao Artesanato dos Açores. O festival vai contemplar, ainda, uma ação de sensibilização e responsabilidade social através da presença do Núcleo de São Miguel da Associação Animais de Rua que permitirá ao público o contacto direto com animais e informará sobre os processos de adoção de gatos e cães. A iniciativa contempla ainda um conjunto de "boas práticas ambientais" que incentivam o público a "contribuir para a redução de resíduos e lixo" no espaço do jardim, assim como ações de sensibilização para as questões ecológicas e de sustentabilidade.

Fonte: Açoriano Oriental

Teatro Micaelense exibe cartaz cultural até ao mês de dezembro

O Teatro Micaelense, até ao final deste ano, apresentará várias atuações artísticas, “mantendo a pluralidade de expressões, das tradicionais às mais experimentais”, segundo nota de imprensa.
O teatro será palco da atuação a solo do bailarino Rui Horta, designado por “Vespa”, assim como da 2ª edição de “A Viola que nos Toca”, um espetáculo “em que a Viola da Terra faz uma incursão por outros territórios artísticos”. Os micaelenses vão ainda ter a oportunidade de presenciar várias leituras dramatizadas de textos de autores nacionais contemporâneos.
Relativamente a peças de teatro, subirão ao palco a peça de Jorge Andrade, denominada “Moçambique” e a peça “Olhar de Milhões”, de Raquel Castro. Joana Gama irá ainda fazer uma apresentação repartida entre o recital “Viagens na Minha Terra” e “Nocturno”. Este espetáculo explora os medos que as crianças têm do escuro e da noite.
No cinema, será exibido o “Filme da Minha Vida” e o documentário “Ilusão”, com a presença do encenador Luís Miguel Cintra e da atriz e realizadora Sofia Marques.
A nível musical, a sala de teatro aposta nas atuações de Rita Redshoes, Ricardo Ribeiro, Orquestra Angrajazz, Giovanna Barbati, Alben Berg Ensemble ,Harlem Gospel Choir e de Luísa Sobral, compositora da música vencedora do Festival da Canção 2017. A Banda Fundação Brasileira e a Banda Militar dos Açores também irão ascender ao palco.

Rita Redshoes








 
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/teatro-micaelense-apresenta-cartaz-cultural-ate-dezembro-281614
 
Patrícia Machado

Espetáculo homenageia artistas açorianos no centenário do Coliseu Micaelense

O espetáculo "Canto Nosso", que marcará a 'rentrée' das celebrações do centenário do Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, homenageará Zeca Medeiros, Aníbal Raposo e Luís Alberto Bettencourt.
Numa nota de imprensa, a sala de espetáculos menciona que o espetáculo, no próximo dia 09 de setembro, "resulta da grande homenagem que o Coliseu Micaelense, desde a primeira hora da definição da programação das comemorações do seu centenário, decidiu fazer" àqueles "três grandes cantautores açorianos de elevado mérito e reconhecimento" que subirão ao palco "acompanhados pelo Orfeão Edmundo Machado de Oliveira, e com a participação de Pilar Silvestre e São Pontes".
"Das exposições de pintura e de fotografia a óperas, da música açoriana aos espetáculos infantis, do fado aos ritmos soul, da música coral ao espírito académico, a programação da maior sala de espetáculos dos Açores aponta para mais de 40 eventos não só em produção externa, mas, também, e essencialmente, em coprodução com o associativismo cultural local", informa o coliseu.
Ainda em setembro, destaque para a ópera "Don Pasquale", de Gaetano Donizetti, ou o concerto da banda HMB, enquanto em outubro, entre outros eventos, "uma ópera vai juntar dois solistas internacionais e músicos locais, do Coral de São José e da Sinfonietta de Ponta Delgada", acrescentou o responsável.
Já em novembro, passam pelo Coliseu Micaelense a fadista Mariza, a Banda Fundação Brasileira, um festival de tunas ou mais uma edição do "Sharing the Music", uma iniciativa do Coro Vox Cordis.
A atuação da fadista Ana Moura e o tradicional concerto do Coral de São José "Clássicos de Natal" estão entre as iniciativas previstas para dezembro.
O Coliseu Micaelense é o segundo mais antigo em Portugal, mas só em 1950 passou a ter esta designação, uma vez que foi batizado de Avenida.
Inaugurado a 10 de maio de 1917, o então Coliseu Avenida foi construído como réplica do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, em plena I Guerra Mundial, na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/espetaculo-homenageia-artistas-acorianos-no-centenario-do-coliseu-micaelense-281557
 
Patrícia Machado

Largo do Colégio acolhe exposição de fotografia

A exposição de fotografia "Significar a Cidade", organizada pela Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, com o apoio da Câmara de Ponta Delgada, é inaugurada a 1 de setembro, sexta-feira, no Largo do Colégio.
A mostra, que vai estar patente até dia 25 de setembro, apresenta 30 fotografias que resultaram de um concurso lançado pela associação.
Os prémios deste concurso foram de 300 euros, para o primeiro lugar (mais 100 euros se for sócio efetivo da associação), 200 euros para o segundo e 100 euros para o terceiro classificado.

 
 
 
 
 
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/largo-do-colegio-acolhe-exposicao-de-fotografia-281420
 
Patrícia Machado

Seu Jorge, Ella Eyre e Wolfmother estarão presentes no Festival Monte Verde

Os músicos Seu Jorge, Ella Eyre, Wolfmother e o DJ britânico Andy C são os cabeças de cartaz do Festival Monte Verde, que decorre de 10 a 13 de agosto, na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel.
“Inicialmente predominava o reggae, mas hoje em dia encontra-se no festival todas as vertentes do rock, da música eletrónica, todas as vertentes do rap e do hip-hop até o trance. A ideia é ter um cartaz, transversal e eclético que chegue ao maior número de pessoas de todas as idades e gostos”, disse Jacinto Franco, da organização do Monte Verde, em declarações à agência Lusa.
A 6ª edição do festival, cujo cartaz foi já apresentado em conferência de imprensa, inclui 39 atuações, 11 das quais internacionais, com a presença de vários artistas locais.
“De ano para ano temos tentado sempre oferecer um maior e mais variado estilo de música, porque temos um público de todas as idades e pretendemos chegar a todos eles”, sublinhou Jacinto Franco, acrescentando que o festival tem-se afirmado também a nível internacional, constatando que cada vez mais estrangeiros compram bilhetes para o Monte Verde.
O festival decorre na praia do Monte Verde, num recinto com lotação máxima entre as nove e as 10 mil pessoas, existindo ainda uma zona de campismo.
“Na última edição estivemos muito perto de atingir este número de pessoas em termos de bilhetes diários e gerais. Por dia tivemos cerca de oito mil pessoas que foi o recorde de todas as edições. Esperamos que este ano, principalmente pelo impacto que o cartaz está a ter, possamos pelo menos igualar os números do ano passado”, sublinhou Jacinto Franco.
O responsável adiantou que o orçamento do festival ronda os 700 mil euros, contando com apoios públicos, nomeadamente do Governo dos Açores e município da Ribeira Grande.
Do cartaz constam ainda nomes como Dub Fx, Neev, Dillaz, Sigala, Sebastian, The Prototypes, Rinôçérôse, Valete e Vibe Tribe, entre outros.
O festival arranca dia 10 de agosto com uma festa de receção ao campista, segundo o responsável da organização, indicando que além do placo principal há ainda um outro secundário.
"Dentro de pouco tempo os bilhetes da segunda fase irão esgotar e passaremos para a terceira e última fase onde haverá um acréscimo de cinco euros aos atuais 28 (geral sem campismo) e 33 euros (geral com campismo), além de bilhetes diários a 18 euros", explicou.






 
 
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/seu-jorge-ella-eyre-e-wolfmother-no-festival-monte-verde-280884
 
 
Patrícia Machado

Museu Carlos Machado estreia exposição "Naturalis Historiæ - Quando é que se viu pela primeira vez um crocodilo nos Açores?"

O Museu Carlos Machado inaugura hoje, sábado, 15 de julho, no Núcleo de Santo André, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, uma exposição chamada "Naturalis Historiæ - Quando é que se viu pela primeira vez um crocodilo nos Açores?".
Esta exibição, que tem abertura prevista para as 17H00, deriva de uma residência artística de João Paulo Serafim efectuada em 2015, no âmbito do festival de arte pública “Walk & Talk”.
João Paulo Serafim é formado em Fotografia e Artes Plásticas pela Ar.Co, escola onde ensina no Departamento de Fotografia desde 1998.
Desde 2005, desenvolve o projeto MIIAC – Museu Improvável de Imagem e Arte Contemporânea, um museu ficcionado baseado numa pesquisa iconográfica de um acervo pessoal, construído ao longo do percurso do artista.
O MIIAC, composto por fotografias de diversas origens e tipologias, bem como por extensa bibliografia, materializa-se virtualmente ou através de exposições em diferentes espaços, combinando memórias pessoais e coletivas.
Esta pesquisa estende-se ainda aos funcionamentos museológicos, incidindo sobre as zonas de bastidores, como arquivos e bibliotecas, refletindo acerca dos modos de organização, processamento e qualificação de informação visual.









Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/museu-carlos-machado-inaugura-exposicao-naturalis-histori-quando-e-que-se-viu-pela-primeira-vez-um-crocodilo-nos-acores
 
Patrícia Machado

Jardim Antero de Quental com estátuas de perfis literários dos Açores

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, em São Miguel, divulgou que vão ser produzidas três estátuas no jardim Antero de Quental, do poeta, de Vitorino Nemésio e Natália Correia, integradas na política de valorização do seu legado.
"Por evocação da memória de Antero de Quental e da sua importância temos vindo a desenvolver o compromisso de valorizar todo o seu legado”, declarou José Manuel Bolieiro, em conferência de imprensa realizada no jardim com o nome do filósofo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
O presidente do maior município dos Açores, que relembrou já ter sido criado pela Câmara Municipal o dia municipal de Antero de Quental, mencionou que esta iniciativa se integra no conjunto de eventos que visa a valorização do seu pensamento literário e intelectual, surgindo as estátuas de Vitorino Nemésio e Natália Correia na perspetiva de valorização do legado anteriano.
“A estatuária vai permitir a valorização deste espaço, uma vez que estas são referências da literatura e do pensamento dos Açores, tornando-se assim o jardim mais atrativo para a leitura”, disse o autarca, que acrescentou que esta iniciativa será “também um momento de cultura, desenvolvimento e aprendizagem”.
 
 
José Manuel Bolieiro declarou que o jardim será ainda dotado de um livro que será incorporado numa árvore sem que a mesma seja danificada, sendo ainda criados três livros tora protegidos por uma caixa de acrílico.
Antero Tarquínio de Quental nasceu no seio de uma família ilustre em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, há 175 anos.
Poeta, filósofo e agitador político, foi considerado um dos grandes sonetistas da literatura portuguesa, tendo publicado a sua primeira obra, intitulada “Sonetos de Antero”, em 1861.
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, trabalhou numa tipografia, fundou o jornal “A República” e, com Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, organizou uma série de conferências democráticas conhecidas como “Cenáculo”, no Casino Lisbonense, que acabou fechado por decreto real.
É parceiro da Câmara Municipal de Ponta Delgada nesta iniciativa a Nova Gráfica, possuidora da editora Letras Lavadas, cujo responsável, Ernesto Resendes, que anunciou a realização da Festa do Livro Açoriano, em Ponta Delgada, de 14 a 23 de julho, com o apoio do munícipio e da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada.







Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/jardim-antero-de-quental-com-estatuas-de-perfis-literarios-dos-acores
 
Patrícia Machado

Lenda da Ilha das Sete Cidades - São Miguel





Reza a lenda que quando os árabes Tárique ibn Ziyad e Musa ibn Nusair vieram do Norte de África para levar a cabo a invasão muçulmana da Península Ibérica, sete bispos cristãos que viviam no norte peninsular, algures pelos arredores de Portucale, tiveram de fugir à horda invasora. Partiram para o mar em busca da lendária e remota ilha Antília, ou Ilha das Sete Cidades, que segundo uma lenda já antiga nesses tempos, existia algures no Grande Mar Oceano Ocidental.

Dessa partida mais ou menos precipitada ficou o registo na linguagem popular, ao ponto de séculos mais tarde, já depois da Reconquista cristã, os reis de Portugal terem manifestado o desejo de alcançar essa ilha perdida no mar. Dizia-se que para os lados do Oriente ficava o reino do Preste João, e para o Ocidente, no Grande Mar Ocidental ficava a ilha de Antília ou Ilha das Sete Cidades.
Do medieval reino de Portugal partiu um dia uma caravela denominada "Nossa Senhora da Penha de França" (nome actualmente vulgar em vários locais e em varias ilhas dos Açores) com o objectivo de um dia encontrar essa lendária ilha perdida e para muitos encantada.
A caravela navegou para Ocidente durante muito tempo, passou por grandes ondas e peixes gigantes, calmarias e tempestades. E foi depois de uma dessas tempestades, depois do desanuviar dos nevoeiros de São João, que se lhes deparou uma ilha no horizonte. Rapidamente rumaram para a nova terra avistada e pouco depois aportaram numa terra maravilhosa, coberta de verdes sem fim e de azuis celestiais.
A caravela esteve fundeada por três dias, os marinheiros desembarcaram e com eles três frades que procuraram estabelecer relações com o monarca da ilha. Visitaram palácios, florestas, rios e lagos, e estudaram os costumes dos locais. Escutaram e aprenderam a linguagem dos habitantes, por sinal muito parecida com a que se falava no Portugal de então.
No final dos três dias de estadia em terra, os três frades e todos os marinheiros voltaram para a caravela com o objectivo de voltar ao reino de Portugal a contar ao rei a nova descoberta. No entanto, mal se começaram a afastar da costa a ilha foi repentinamente envolta por brumas, e como que por encanto desapareceu no mar.
Depois de narrados os acontecimentos ao rei português, este mandou uma embaixada para estabelecer relações com a nova ilha e não a encontraram. Foram feitas muitas buscas durante muitos séculos, até que um dia como que por encanto a ilha se deparou novamente às caravelas portuguesas. Estranhamente, encontrava-se desabitada, pelo que foi ocupada pelos portugueses, que deram à caldeira.

Fonte: Lendas dos Açores

Grupo realiza travessia a São Miguel, a pé, em quatro dias



Um grupo formado na rede social Facebook, composto por cerca de 1.500 membros, vai promover uma travessia da ilha de São Miguel, de este para oeste, através de trilhos pedestres, durante quatro dias.
 

“Esta ideia já existe há muitos anos e, desta vez, vai em frente, fazendo-se a travessia da ilha de São Miguel de este para o oeste, sem paragens, apenas para pernoitar”, declarou à agência Lusa Paulo Machado, administrador do grupo.
O grupo, que existe há cinco anos, visa “fomentar o gosto pela aventura e pedestrianismo”, combater o 'stress' e o sedentarismo do dia-a-dia, bem como promover um “maior conhecimento pessoal e de locais pouco conhecidos" da ilha de São Miguel, a maior do arquipélago dos Açores.
Paulo Machado referiu que já foi realizada uma iniciativa semelhante por parte da associação ecológica Amigos dos Açores, mas os participantes iam dormitar nas suas residências e retomavam a caminhada no dia seguinte, o que não acontece com este evento, uma vez que se dorme ao relento, em sacos-cama.
O responsável pela iniciativa disse que esta caminhada de quatro dias não está vedada apenas aos elementos do grupo, estando aberta a todos os potenciais interessados.
“Pretendemos chamar a atenção para a necessidade de termos na ilha uma grande rota de um trilho com cerca de 103 quilómetros, uma vez que há cada mais procura deste tipo de produto”, afirmou Paulo Machado.
Paulo Machado explicou que esta rota poderia compreender espaços “bastante interessantes” como o Pico da Vara, Pico do Ferro, Castelo Branco, Lagoa do Fogo, Ginetes, Sete Cidades e Ferraria, localidades onde já existem alguns trilhos mas que não se encontram ligados numa única rota.
O responsável defendeu a necessidade de criar mais trilhos oficiais na ilha, tendo exemplificado que dos cerca de 20 trilhos realizados pelo grupo, em 2016, apenas cinco detinham esta classificação.
Paulo Machado afirmou que para além de dormirem ao relento, os caminhantes que aderirem à iniciativa vão fazer a sua higiene pessoal em ribeiras, fatores que admite poderem ser desmotivadores para aderir à iniciativa.
Durante os quatro dias, os participantes vão caminhar diariamente cerca de 30 quilómetros por um período de 10 horas.
O responsável recordou já ter o grupo promovido uma travessia norte-sul da ilha de São Miguel, que “não é muito extensa e se realiza apenas num dia”, sendo esta uma dimensão "completamente diferente".


Fonte: Jornal Oriental

Lançamento do livro “As Fadas” de Antero de Quental a 18 de abril

A Câmara Municipal, em parceria com a Associação dos Antigos Alunos do Liceu Antero de Quental, vai lançar o livro “As Fadas”, de Antero de Quental, ilustrado por alunos da Escola que tem o nome de um dos maiores pensadores portugueses de todos os tempos, nascido em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
O lançamento ocorre no Dia dos Monumentos e Sítios, no próximo dia 18 de abril e, também, do nascimento do poeta e pensador do século XIX.
Antero de Quental foi uma lenda em Coimbra. Mestre do soneto, defensor da modernidade, fez parte de uma das mais ricas gerações de intelectuais portugueses. Conheçamos a voz insular do académico revolucionário.
Antero de Quental, que nasceu em 1842 e faleceu em 1891, foi um espírito inquieto que viveu entre “o sentimento e a razão, a sensibilidade e a vontade, o temperamento e a inteligência.”
O livro, cujo lançamento está agendado para 18 de abril, às 18h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, vai ser apresentado por Maria João Ruivo.










 
Fonte: http://obreves.pt/2017/04/12/lancamento-do-livro-as-fadas-antero-quental-18-abril/
Patrícia Machado


Coliseu Micaelense recebe projeto BeAtitude Music Sessions

O Coliseu Micaelense estreia no próximo dia 15 de abril o projeto BeAtitude Music Sessions, uma ideia inovadora que junta boa disposição e inovação ao som de grandes revelações.
Uma nota da casa de espetáculos avança que se trata de um evento para todas as gerações, às 23:00, num novo conceito de espetáculo e animação musical promovido pela J&M Eventos, com o objetivo de estimular novos olhares e grandes agitações friendly em torno da realização de iniciativas em espaços emblemáticos da ilha de São Miguel.
A estreia deste novo conceito tem lugar no quase centenário Coliseu Micaelense e, segundo a organização, o cartaz da primeira edição do BeAtitude Music Sessions é constituído por artistas nacionais como Virgul, Mishlawi, Holly e Crise.






 
 
Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/coliseu-micaelense-recebe-projeto-beatitude-music-sessions
 
 
Patrícia Machado

Grupo Folclórico da Relva integra Conselho Internacional de Festivais de Folclore

O Grupo Folclórico de Cantares e Balhados da Relva, na ilha de São Miguel, integra agora o Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore (CIOFF), organismo reconhecido pela UNESCO e ativo em mais de 80 países nos cinco continentes.
Segundo uma nota do Grupo Folclórico, que realiza no próximo mês de agosto a XXV Edição da Mostra Folclórica do Atlântico, a integração no CIOFF vem cooperar para a preservação e divulgação do folclore e etnografia do arquipélago dos Açores, particularmente da ilha de São Miguel.
Para esta admissão à organização internacional, "muito contribuiu o vasto palmarés do Grupo Folclórico de Cantares e Balhados da Relva", que ao longo dos seus 40 anos de existência tem participado em festivais nacionais e internacionais de folclore e realizado "uma recolha exaustiva dos trajes tradicionais da ilha de São Miguel, dos quais é fiel depositário e os usa nas suas atuações, bem como o recuperar do Cantar às Estrelas na freguesia da Relva, adianta a nota.





 
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/grupo-folclorico-da-relva-integra-conselho-internacional-de-festivais-de-folclore
 
 
Patrícia Machado

Câmara Municipal de São Miguel abre os Trabalhos Legislativos do ano de 2017



A Câmara Municipal de São Miguel realizou na manhã desta quinta-feira (02) a Sessão Solene de abertura dos Trabalhos Legislativos para o ano de 2017. A solenidade presidida pela vereadora Mellyna Passos (PTN) contou com a participação dos onze parlamentares da Casa e a presença de autoridades locais, representantes de órgãos e entidades e a população micaelense em geral.

Após abrir oficialmente os Trabalhos Legislativos, a Vereadora Mellyna Passos facultou a palavra aos parlamentares, oportunidade em que alguns dos edis tomaram a palavra para fazerem referência ao trabalho que estavam iniciando, bem como a questionamentos e anseios da sociedade micaelense nos dias atuais.


Composição
 – Além da presidente, vereadora Mellyna Passos Maia Coelho (PTN), fazem parte da atual legislatura que exercerá mandato durante o quadriênio 2017-2020, o vice-presidente da Casa o vereador Ideus Costa Nunes Júnior (PSD) e os vereadores Maria da Paz e Silva (PSD) (1ª Secretária), Francisco Celio Bezerra de Lima (DEM) (2º Secretário), Alyson Cleiton da Silva (PSDB), Carlos Alberto Silva (PSD), Carlos Aurélio Sampaio (PTC), Célio Gonçalves de Queiroz (PSDB), José Edmilson de Carvalho (PSB), José Rogério da Silveira (PSDB) e Sandra Regina da Silva Oliveira (PMDB).

As Sessões
 - A Câmara Municipal de São Miguel realiza Sessões Ordinárias todas as quintas-feiras para a propositura, discussão e votação das propostas. As sessões que ocorrem no Palácio João Pessoa de Amorim são abertas a toda população e tem início ás 09hrs da manhã.

Fonte: Açoriano Oriental


Lenda da Lagoa das Furnas






Fonte: http://acores9ilhas9perolas.blogspot.pt/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCqfQB7Yej1UHD5PVT02HMWg?spfreload=5
António Viana

Açores irão ser palco de festival sobre som e urbanismo

A cidade de Ponta Delgada, irá receber nos dias 07 e 08 de abril, o 2.º Simpósio internacional sobre Som, Urbanismo e Lugar, denominado "Invisible Places", declarou à agência Lusa, Raquel Castro, promotora deste evento.
“O ‘Invisible Places’ é um simpósio internacional sobre som, urbanismo que pretende juntar investigadores e artistas de todo o mundo que estão interessados nesta matéria e na forma como o som é importante para o lugar e sua vivência”, afirmou Raquel Castro.
A responsável deste evento referiu que a primeira edição do festival aconteceu em 2014, em Viseu, tendo a opção pela ilha de São Miguel acontecido devido à sua “riqueza biológica, natural e sonora gigante”.
Raquel Castro é diretora do Festival Lisboa Soa, encontro de arte sonora, urbanismo e cultura auditiva, a quem se unem vários pensadores e artistas nacionais e internacionais desta área, neste evento apoiado pela Direção Regional da Cultura dos Açores.
“Ter nos Açores pessoas que pudessem pensar a sonoridade era algo que fazia todo o sentido, daí que tenhamos este ano seis artistas em residências, ‘workshops’, vários passeios sonoros com artistas que fazem propostas de percursos terrestres, a pé, com dispositivos de escuta específicos”, disse Raquel Castro.
A responsável afirmou que os Açores são um local privilegiado para promover este evento pelo facto de se “pensar aqui sobre a ecologia e as paisagens sonoras”.
De acordo com uma nota de imprensa da organização do evento, a “possibilidade de conhecer e experienciar a arte sonora e, sobretudo, aumentar a consciência auditiva” constitui um dos principais objetivos desta iniciativa.
O programa abrange 42 apresentações teóricas, seis oficinas e quatro passeios sonoros, bem como um “conjunto de propostas que representa o momento profícuo que se vive atualmente” nos estudos sonoros a nível mundial.
Estão ainda previstos concertos, instalações sonoras por toda a cidade de Ponta Delgada e oficinas que serão acessíveis a toda a população.
Como oradores convidados, o “Invisible Places”, contará com Hildegard Westerkamp, compositora, artista e ecologista do som canadiana, Sam Auinger, pensador, compositor e artista sonoro alemão e o arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa.
 
 






Fonte:http://viagens.sapo.pt/planear/roteiros-planear/artigos/roteiro-para-visitar-ponta-delgada / http://www.acorianooriental.pt/noticia/acores-vao-ser-palco-de-festival-sobre-som-e-urbanismo
 
 
Patrícia Machado

Chegada das low cost: Açores prometem garantir preservação ambiental




A partir de 29 de Março, as ligações entre as ilhas de São Miguel e Terceira e o continente passam a ser liberalizadas. Presidente da Associação Ecológica Amigos dos Açores diz que é fundamental haver um controlo nos acessos aos locais com "sensibilidade mais acentuada".
O Governo dos Açores assegura que a actual legislação é suficiente para garantir a preservação ambiental das ilhas face ao previsível aumento de turistas com o início da operação das low cost a partir de final do mês.
"Os Açores tem regulamentação bastante vasta e tanto é que, face a essa legislação e às medidas que têm sido implementadas, temos sido galardoados ano após ano relativamente à questão da sustentabilidade ambiental", afirmou o director regional do Turismo, João Bettencourt, em declarações à Lusa.
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A partir de 29 de Março, as ligações entre as ilhas de São Miguel e Terceira e o continente passam a ser liberalizadas, permitindo a operação nos Açores de duas companhias aéreas de baixo custo (Raynair e Easyjet), que vão voar, para já, apenas para a maior ilha açoriana (São Miguel).
Para o director regional do Turismo, as ilhas "têm capacidade" para garantir a sua sustentabilidade ambiental com o previsível aumento de turistas, mas garantiu que executivo estará "sempre atento e aberto a regulamentação mesmo promovida pelos privados", caso estes entendam que "determinadas zonas necessitem de um tratamento especial". "Mas, neste momento, não se vislumbra essa necessidade, porque os Açores têm efectivamente uma base legal bastante vasta que cobre toda a região quer em terra, quer nas áreas marítimas", acrescentou.
O arquipélago tem legislação ambiental que consagra em cada uma das ilhas dos Açores um parque natural, responsável por gerir todo o património natural dessa ilha, dando garantias de proteção dos recursos naturais, segundo o executivo regional. "Neste momento, qualquer ilha dos Açores tem legislação enquadradora. Poderá eventualmente nalguma actividade em particular ter de se criar nova regulamentação, mas isso a seu tempo se verá", disse ainda João Bettencourt.
O presidente da Associação Ecológica Amigos dos Açores considera fundamental haver um controlo nos acessos aos locais da região com "sensibilidade mais acentuada" perante a entrada das low cost nas ilhas e o previsível aumento de turistas.
Embora "ainda exista um certo desconhecimento do impacto que possa advir do aumento das visitas, principalmente naquelas ilhas com voos diretos em regime low cost", Diogo Caetano considera fundamental haver um controlo nos acessos aos locais com "uma sensibilidade mais acentuada", para evitar qualquer tipo de prejuízos na natureza.
"Não é ter apenas regras bem definidas, mas também pô-las em prática e verificá-las. Assegurar que a capacidade de carga de um determinado monumento natural, caso da Caldeira Velha [na Ribeira Grande, em São Miguel] ou de uma cavidade vulcânica, ser efectivamente validada a cada dia que passa e a cada momento que recebe visitas, no sentido de se balizar aquele número de pessoas que podem ser admitidas simultaneamente ou ao longo de um dia", afirmou, em declarações à agência Lusa.
Diogo Caetano referiu que este tipo de regras já se aplica, por exemplo, no ilhéu de Vila Franca do Campo ou na Gruta do Carvão, dois locais da ilha de São Miguel. Para além de um "grande planeamento" e uma "grande prevenção", Diogo Caetano insistiu em que é necessária também uma "boa regulação". "Porque se tivermos só medidas preventivas que depois não sejam validadas aquando da visitação propriamente dita, também poderemos estar a ameaçar alguns dos locais na sua integridade ecológica, geológica e biológica", afirmou.
O presidente da associação ecologista defendeu, por isso, que em todos os locais com "uma sensibilidade mais acentuada", nomeadamente "as áreas protegidas, caso dos trilhos pedestres e monumentos naturais", a visitação seja feita de "modo regrado" e disponibilizando aos turistas "informação suficientemente adequada nas mais diversas linguagens" e "na maior ética possível relativamente às questões ambientais".
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Fonte: Jornal Público