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A lenda do Corvino, Faquir e Pirata

A Lenda do Corvino, Faquir e Pirata


Por meados do século quinze, no pequeno aglomerado populacional da ilha do Corvo, havia uma mulher que tinha um filho bastardo. Já nessa altura, os corvinos, apesar da sua bondade natural, rejeitavam as mulheres que tinham filhos, sendo solteiras, pondo-as de lado ou obrigando-as a sair da ilha. Essa mulher era tida como bruxa e acreditava-se nos seus poderes maléficos. 
 O filho, Alípio, sofreu muito na infância e já quando rapazote com os vexames por que sua mãe passava. 
 Ora um certo dia, os piratas argelinos, em busca de gado e outros produtos, atacaram a ilha do Corvo e levaram o rapaz, que, querendo fugir à terra, não impôs resistência, antes se ofereceu aos invasores. 
 Depois de viajarem muito tempo, chegaram a Túnis, onde o jovem corvino foi oferecido a um faquir. De Alípio passou a Ali. Aprendeu todos os poderes dos faquires mais eminentes. Via fenómenos através de corpos opacos a léguas de distância; deixava-se cortar por alfanges e punhais, aparecendo rapidamente curado. Apesar de toda esta maravilhosa penetração de espírito, própria de um faquir, e de trazer bordado no peito um pentagrama, emblema da sua autoridade intelectual em magia, aborrecia a dura penitência e a pobreza que todo o faquir pratica para adquirir a santidade. 
 O jovem Ali cobiçava a riqueza e guardava na alma uma frase que sua mãe lhe dizia, há muitos anos atrás, na pobre casa, à beira-mar, naquela pequena ilha tão distante: “pobreza não é vileza, mas é um ramo de picardia”. 
 Quando atingiu a idade de homem feito, marcado pela ideia de riqueza e talvez pela ânsia íntima e quase inconsciente de voltar ao Corvo e se vingar, abandonou o sábio faquir com quem vivia e incorporou-se num bando de piratas, como comandante. Cantava, com um tom de fatalismo muçulmano:

Mandei ler a minha sina 
E a sina me respondeu 
Que um triste fugir não pode 
A sorte que Deus lhe deu.


 Saíram do porto marroquino de Larache em duas galeras, rumo às ilhas dos Açores e, porque o vento assim o permitiu e a manha e o poder do faquir, assim quiseram, foram ter à ilha do Corvo. 
 Perante as negras penedias onde passara a sua infância, Ali experimentou uma grande confusão de sentimentos: a alegria de voltar a ver a terra perdida e o desejo de vingar sua mãe. 
 Mandou lançar ferro para os lados da baía da praia, onde não os podiam ver do povoado. Conhecia o lugar como a palma das suas mãos. Ali tinha brincado horas a fio, apanhando peixes, estrelas do mar ou nadando nos dias quentes de Verão. Lançaram ao mar uma lanchinha e vieram para terra. 
 Entretanto uma mulher, que estava a apanhar lapas na Ponta da Areia, quando viu aquela galera por ali dentro, desconfiou que eram piratas. Na altura só se falava neles e nos estragos que faziam. Largou as lapas e, a correr, veio para as casas anunciar em altos gritos o que tinha visto. Os homens da terra alvoroçaram-se e foram para cima dos cabeços, situar-se em bom lugar, porque o terreno como era escarpado, os piratas só poderiam sair por um determinado sítio. 

 Quando os invasores vinham pelas rochas fora, decididos a roubar gado e quem sabe que outros prejuízos fazer, os homens da terra foram às ombreiras das paredes e começaram a rolar pedras com rapidez e força para cima dos piratas, que recuaram, dizendo:
 — Se vamos para diante a gente morre.
 Desistiram do seu intento, meteram-se no botezinho para ir para a galera, que estava ancorada mais fora. Mas, ou porque o mar mexia muito ou porque com a pressa a manobra foi mal feita, o barco quebrou.
 A raiva cresceu entre os piratas, pois a nado nunca conseguiriam chegar ao navio e, ficando ali, seriam caçados pelos da terra. Desconfiados de que o comandante os tinha trazido para serem capturados pelos corvinos, disseram:
 — Tu és filho do Corvo, armaste-nos uma emboscada!
 Sacaram as facas e cortaram-lhe o pescoço, ficando a cabeça caída na areia.
 Os piratas conseguiram fugir, o corpo do comandante foi levado pelo mar. Mas a cabeça degolada ficou e os da terra, quando se aproximaram, reconheceram, por um sinal na cara, que se tratava de Alípio, há tanto tempo levado pelos piratas.
 Enterraram a cabeça na areia, mas ela no dia seguinte apareceu desenterrada, ululando pelos rochedos. E assim foi durante muitos e muitos anos, até que por fim se aquietou para sempre a alma do infeliz corvino, feito faquir e depois pirata.

Fonte BiblioFURTADO-BRUM, Ângela Açores: Lendas e outras histórias Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999 , p.284-286

Residencial da Ilha do Corvo






A Residencial "Guest House Comodoro" é a única da ilha do Corvo.
Possui 8 quartos e um apartamento com casa de banho privativa, TV Cabo, ar condicionado e Internet gratuita.
Tem também uma Kitchenet ( totalmente equipada) e um bar para uso exclusivo dos clientes


Fonte: Ilha do Corvo, Passado-Presente-Futuro

Os Açores são uma região exemplar na Europa, afirma Rui Bettencourt




O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas afirmou, no Corvo, que os Açores são “uma região exemplar” na Europa.
Rui Bettencourt, que falava terça-feira nas comemorações do Dia da Europa, que decorreram na mais pequena ilha do arquipélago, sublinhou que, entre as cerca de 300 regiões existentes na Europa, “menos de 40 têm um Autonomia e uma identidade tão forte” como os Açores.
“A nossa Autonomia, a nossa vivência democrática, o nosso projeto de futuro, deve ser – e é – um exemplo para toda a Europa”, frisou o titular da pasta das Relações Externas.
Na sua intervenção, salientou que os Açores são “um exemplo forte para a Europa” por saberem procurar e organizar a sua solidariedade e “compensar as suas fragilidades relativas, não deixando ninguém para trás”.
Rui Bettencourt afirmou que se sente Corvino e Açoriano quando representa os Açores, considerando que “não nos devemos condicionar por sermos pequenos”.
“A nossa dimensão é do tamanho da nossa determinação”, salientou.
O Secretário Regional destacou ainda o simbolismo das comemorações do 9 de maio na ilha do Corvo e a importância das pessoas no projeto europeu, por entender que o humanismo “está no centro do projeto açoriano e está no centro do projeto europeu”.
As comemorações do Dia da Europa na ilha do Corvo, que contaram com a presença de cerca de uma centena de pessoas, incluíram a execução do Hino da Alegria e do Hino dos Açores pela Filarmónica Lira Corvense, no Largo do Outeiro, seguindo-se a ‘Marcha das Bandeiras’, com alunos do 1.º Ciclo da Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira, até à Biblioteca Municipal, onde foi inaugurado o mural pintado pelo artista Daniel Eime.
Este mural, realizado no âmbito da iniciativa ‘Cidadão do Corvo, Cidadão da Europa”, inclui os rostos do europeísta Jacques Delors e de José Mendonça Machado, o corvino mais idoso da ilha, com 96 anos.
Na ocasião, o Secretário Regional ofereceu a José Mendonça Machado uma cópia da primeira página do jornal Correio de Açores de 28 de outubro de 1920, data do seu nascimento, elogiando o seu percurso de vida e a sua personalidade.
As cerimónias, cuja filmografia esteve a cargo do fotógrafo Luís Godinho que também acompanhou os trabalhos de pintura do mural, encerraram com o ‘Jogral da União’, que incluiu a declamação de poemas de autores portugueses e de excertos de textos de Jacques Delors, Robert Schuman e Winston Churchill.
Fonte: Reves 

O Espírito Santo amansou o mar



Antigamente o porto de serventia do Corvo era uma entrada natural, muito próxima dos moinhos, que depois foi melhorada e a que chamaram de Porto Novo. Por ali se fazia o embarque e desembarque de bens e mercadorias que entravam e saíam da pequena ilha, principalmente do gado que se exportava. 
 Uma certa vez, pelo Espírito Santo, tinham que ir levar uns bois para a festa na ilha das Flores. Apesar da época do ano, quase Verão porque Junho já ia adiantado, o tempo estava muito mau, principalmente à saída da barra, o que impedia os batelões a remos de saírem do Corvo. Era já vésperas do Espírito Santo e o tempo não melhorava. Os homens andavam por cima do cais, olhavam para o mar, miravam o céu a ver se vislumbravam ares de bom tempo, mas nada. 
 O mestre, que era um homem muito crente no Espírito Santo, a dada altura olhou para o mar e para o céu e, depois de pensar algum tempo, disse: 
 — Olha, eu sei com quem é que estou trabalhando... gado para o barco!... 
 Os outros acharam que ele estava doido em se querer arriscar tanto. 
 Um homem arriscou a dizer: 
 — Eh mestre, o tempo tá muito mau! É melhor não sair ainda! 
 Mas o mestre estava confiante no Espírito Santo e decidido a fazer a viagem. Com voz segura ordenou: 
 — Gado pra dentro! 
 Mais por obrigação do que por vontade, carregaram o gado e o barco largou do cais entre choros e lamentos das mulheres e acenos de reprovação dos homens que achavam aquilo uma aventura louca. Assim que o barco com o gado para o Espírito Santo chegou à barra do Porto Novo, o mar amansou de repente e ficou como azeite. As pessoas estavam pasmadas, algumas benziam-se e diziam: 
 — Louvado seja o Senhor Espírito Santo! 
 A viagem até Ponta Delgada das Flores não podia ter sido melhor porque o Espírito Santo tinha amansado o mar para que a carne não faltasse para as esmolas do dia da Sua festa.


Fonte: Furtado Brum

Erosão na Ilha do Corvo







A montanha vulcânica Monte Gordo, na ilha do Corvo, nos Açores, denominada de Caldeirão, está a perder água devido a um processo de erosão que gerou fendas nos seus flancos noroeste e oeste.
"A caldeira do vulcão apresenta flancos de declives muito agudos, principalmente a noroeste e a oeste, resultantes da ação intensa de processos erosivos, quer marinhos, quer dos ventos", disse hoje à agência Lusa o diretor do Parque Natural do Corvo, Fernando Ferreira.
A caldeira do Corvo tem um perímetro de 2,3 quilómetros e uma profundidade de 320 metros, sendo o seu interior ocupado por vários cones que os populares afirmam representar cada uma das nove ilhas dos Açores, bem como por salpicos de lava.
A par da erosão marinha, a ilha do Corvo enfrenta ventos de noroeste e oeste que "acabam por afetar as vertentes do vulcão", agora "parcialmente perturbadas no flanco sul".
O responsável referiu que este é um processo "muito lento" de fustigação, que tem ocorrido ao longo de centenas de milhares de anos, e, há cerca de 20 anos, começou a provocar a abertura de fissuras por onde a água das lagoas do Caldeirão "está a perder-se".
"Em pleno inverno não se sente grande diferença, uma vez que chove muito e o Caldeirão mantém o elemento água que lhe dá encanto, mas no período de verão, em que a chuva escasseia, por vezes, como dizem os antigos, o caldeirão teria mais água", afirmou.
Fernando Ferreira declarou que o fenómeno "está estudado" pela Universidade dos Açores, bem como pelos serviços de recursos hídricos do Governo Regional, cujos técnicos se deslocaram ao local "por diversas vezes" e "perceberam que nada pode ser feito, porque é um fenómeno natural".
"Este é um processo que está em franco desenvolvimento e a erosão não dá tréguas", sublinhou.
Fernando Ferreira adiantou que, ao longo de centenas de milhares de anos, a ilha do Corvo, que teria 28 quilómetros quadrados, com base em estimativas baseadas em estudos geológicos, apresenta 17 quilómetros na atualidade.

"Porque a ilha não tem atividade vulcânica, as encostas vão sofrendo a erosão. Não sabemos se o processo vai estagnar ou terá uma evolução mais grave que fará o fenómeno atingir outras proporções", disse, para acrescentar que existem nascentes e poços no interior que têm ajudado a manter a água na caldeira.

Fonte: Jornal Diário De Notícias

Lenda de Nossa Senhora dos Milagres - Ilha do Corvo










Lá pelo século XVI, num dia de mar manso, andavam uns homens nos calhaus do Porto da Casa a apanhar peixe ou a procurar restos de madeira trazidos pelo mar. Inesperadamente deram com um pequeno caixote à beira da água, muito bem feito e que despertou logo muita curiosidade. Abriram-no com cuidado e tiveram uma grande alegria quando encontraram dentro uma pequena imagem de Nossa Senhora do Rosário. 

    A notícia correu pelo pequeno povoado, e toda a gente se juntou para ver a santinha. Alguém reparou que a imagem trazia um escrito, que logo foi decifrado pelos poucos que sabiam ler. Dizia assim a inscrição: «No lugar onde eu sair, façam-me uma ermida». 
    As pessoas ficaram muito animadas e, embora não tivessem muitas posses, decidiram que se haviam de juntar e construir una ermidinha no Alto da Rocha. Passado algum tempo, a notícia de que uma imagem da Senhora do Rosário tinha aparecido no Corvo espalhou-se pelos Açores e chegou a Lisboa. Daí veio alguém para levar a imagem. O povo do Corvo ficou revoltado por se quererem apossar do que era seu, mas não pôde fazer nada. 
    A imagem foi levada para qualquer templo em Lisboa. Aí, uma coisa estranha omeçou a acontecer: Nossa Senhora amanhecia todos os dias com o manto molhado, como se tivesse feito uma grande viagem por mar. E assim era. A santinha aproveitava a noite para vir visitar a pequena ilha do Corvo, onde queria estar. 
    Os padres de lá começaram a ficar perturbados com o acontecimento inexplicável. Até que um disse: 
    — Esta santa não se quer aqui. Desde que ela cá chegou, o manto está sempre alagado. Isto é um sinal. Ela tem de ir para onde saiu. 
    Alguns concordaram, e outros, não, mas, passado algum tempo, durante o qual o estranho acontecimento se continuava a dar, mandaram a imagem de volta para o Corvo. 
    A alegria do povo foi grande quando recebeu a sua santinha. Fizeram-lhe uma pequena ermida sobre a rocha, sobranceira ao Porto da Casa, onde ela tinha aparecido e queria ter a sua morada. Dali passou a proteger os Corvinos e a fazer muitos milagres, pelo que a baptizaram com o nome de Nossa Senhora dos Milagres.




Fonte BiblioFRAZÃO, Fernanda Passinhos de Nossa Senhora - Lendário Mariano Lisboa, Apenas Livros, 2006 , p.17-18

A ilha do Corvo - A ilha mais pequena do arquipélago

Em pleno Oceano Atlântico, situada a 31° 05' de longitude oeste e a 39° 40' de latitude norte, com uma área total de 17,2 Km ², 6.5Km de comprimento e 4 Km de largura, é a mais pequena do Arquipélago dos Açores. Forma em conjunto com a Ilha das Flores, o Grupo Ocidental.
Teve a sua origem num antigo vulcão, cuja imponente e ampla cratera, aloja a Lagoa do Caldeirão. O litoral da ilha é alto e escarpado, com excepção da parte sul, onde numa fajã lávica se estabeleceu o único povoado da ilha, a Vila do Corvo. Descoberta por Diogo de Teive em 1452, foi denominada por “Ilha de Santa Iria”, “Ilha do Marco”, “Ilha de São Tomás”, “Ilhéu das Flores”, o seu nome actual, “Ilha do Corvo”, terá tido origem no nome “Insula Corvi Marini” Ilha dos Corvos Marinhos.
O povoamento só foi definitivo em 1548, quando o Capitão do Donatário das Flores e Corvo, Gonçalo de Sousa, é autorizado a enviar escravos de sua confiança, como agricultores e criadores de gado. Mais tarde alguns habitantes das Flores passaram-se para o Corvo, aumentando a população branca face aos escravos residentes. A partir de então a ilha passou a ser permanentemente habitada, com a população a dedicar-se à agricultura, pastorícia e pesca.
Devido ao seu isolamento a ilha foi alvo de vários ataques por parte de corsários e piratas, mas conseguiu impor-se muitas vezes recorrendo à negociação. Em troca de protecção e dinheiro, a ilha fornecia água, alimentos e homens, ao mesmo tempo que permitia a reparação dos navios e tratamento dos enfermos.
Numa tentativa de desembarque de piratas argelinos, no cais Porto da Casa, cerca de duzentos corvinos usaram tudo ao seu dispor para afastar os atacantes que acabaram por desistir com baixas. A imagem de Nossa Senhora do Rosário foi colocada na Canada da Rocha e daí, diz a lenda que ela protegeu a população das balas disparadas.
Os corvinos com foros pesados a pagar aos seus capitães do donatário, viviam em grande pobreza, obrigados mesmo a comer pão de junca, pois as searas de trigo mal chegavam para pagar a pensão a que estavam obrigados.
Foi Mouzinho da Silveira, de tão impressionado que ficou com a dureza e dificuldades da vida dos corvinos, que propôs para metade o pagamento de trigo a que estavam obrigados e aboliu o pagamento em dinheiro, fazendo a felicidade dos corvinos. Anos depois escreveria no seu testamento, que gostaria de estar sepultado na ilha, “cercado de gente que na minha vida se atreveu a ser agradecidas”.
A 20 de Junho de 1832 o príncipe regente D. Pedro IV, elevou a paróquia de Nossa Senhora dos Milagres, a categoria de Vila e sede do município. O decreto mandava que nova vila se chamasse Vila do Corvo.



Fonte do texto: http://www.cm-corvo.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=68&Itemid=68

Fonte do video: https://www.youtube.com/watch?v=RdNaeUmgTxQ


Portugal in 150 Seconds - Ilha do Corvo, Açores (2016)


Ilha do Corvo - Açores



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NUFmwavvPcI
https://www.facebook.com/PortugalIn150Seconds/?pnref=story

Festival dos Moinhos

Integrado nas grandes festividades em honra de Nossa Senhora dos Milagres (15 de Agosto) conta com um vasto programa musical, que vai de artistas e conjuntos nacionais, como internacionais, em especial dos países de língua oficial portuguesa. 

Este ano, os artistas convidados são:

12 de 
Agosto – Banda.com e a Tripla Mete Cá Sets.
13 de Agosto – Ágata, Banda.com e DJ Kueka.
14 de Agosto – UHF, K7 Pirata e DJ Play.







Fonte: http://agenda.acores2016.pt/religioso.html#ago

Selo alusivo à Ilha do Corvo







Em 17 de Setembro de 1980 foi lançado este selo alusivo à Ilha do Corvo.
Descrição: Selo dos Correios e Telecomunicações de Portugal alusivo à Vila do Corvo, lançado durante a Conferência Mundial de Turismo







Fonte: Ilha do Corvo - Passado - Presente - Futuro
Silvia Vieira

Ilha do Corvo - Passado - Presente - Futuro











Um dos primeiros rádios a pilhas a chegar à Ilha do Corvo nos anos 30.
Foto de Raul Goulart


Fonte: www.facebook.com
SilviaVieira

1792-1863, Carta "Azores or Western islas"










Mapa do arquipélago dos Açores pelo Capitão Alexander Vidal.
Esta é a primeira carta onde as ilhas aparecem com a sua forma real e com as suas posições relativas correctamente. Resultou do levantamento hidrográfico dos Açores, pelo navio de guerra britânico “HMS Styx”, comandado pelo capitão Alexander Thomas Emeric Vidal. Aparentemente foi publicada pela primeira vez em Londres, em 1864.



Fonte: www.facebook.com Ilha do Corvo, Passado, Presente e Futuro
Silvia Vieira

Lenda do Cavaleiro Solitário - Ilha do Corvo

  






A Lenda após 1452, quando os primeiros navegadores que navegavam para Ocidente a partir de Portugal Continental avistaram aquela que veio a ser chamada de Ilha do Corvo.Afirmaram que ao aproximarem-se da nova terra avistada, os navegadores viram sobre a parte mais alta de um monte uma estátua equestre.
O azalão apoiado nas patas traseiras, com as patas dianteiras levantadas no ar e a apontar para o noroeste. O cavaleiro empunhava uma espada num braço erguido. Era esculpida em basalto negro vulcânico, pedra mãe do substrato da Ilha do Corvo.
Essa estátua teria sido mandada retirar por D. Manuel I de Portugal para ser levada á sua Corte. No entanto ao ser transportada por uma nau, a estátua naufragou junto com a embarcação que a transportava e apenas restam lendas e histórias.







Naquela época puseram em dúvida se as Ilhas mais a Ocidente já não tinham sido descobertas por outros navegadores porque a estátua se parecia com a de Marco Aurélio como também a Ilha do Corvo se chamava Ilha do Marco.


Fonte: wikipedia
Silvia Vieira

Os cagarros regressam aos Açores




O Cagarro ou Pardela-de-bico-amarelo (Calonectris borealis) já se fez notar. O seu canto voltou, recentemente, a ecoar na noite do Corvo. O som inconfundível (que alguns dizem que se assemelha com o coaxar de uma rã ou com o miar de um gato) assinala o regresso às colónias. Ao longo das próximas semanas decorrem os preparativos para a construção do ninho - que normalmente é o do ano anterior.

Terminada esta tarefa, que pode decorrer entre Abril e Maio, verifica-se a formação dos casais. Podem fazê-lo durante trinta anos desde que atingem a vida adulta, aos 7 anos de idade, até aos 40 anos, a longevidade máxima conhecida.

Após a lua-de-mel surge a postura de 1 ovo, normalmente entre maio e Junho. Cerca de 50 dias depois acontece a eclosão do ovo e, a partir daí começam os cuidados parentais com a cria, que se poderão prolongar até princípios do mês de Outubro.

Findo este período, primeiro partem os pais, e a nova e decisiva etapa inicia-se na vida do cagarro juvenil, com a saída do ninho. Esta ave, com cerca de 3 meses de idade, faz a sua primeira grande viagem de centenas de quilómetros pelo oceano, com destino ao hemisfério Sul. Este é o momento que marca o início da Campanha SOS Cagarro.




http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/feedcorvo/2766-os-cagarros-regressam-aos-acores


Carolina Simas

Ilha do Corvo









A Ilha do Corvo pertence ao Grupo Ocidental do Arquipélago dos Açores, tem uma área de 17,13Km2 (cerca de 6 km de comprimento e 4 km de largura) e cerca de 400 habitantes. Vista da Ilha das Flores tem a forma de um "botim" e no topo, onde se localiza o Caldeirão permanece, normalmente uma nuvem.








A "Insula Corvi" ( Ilha dos Corvos Marinhos), tal como a Ilha das Flores, foi descoberta depois das restantes sete Ilhas doa Açores. O seu descobrimento é atribuído a Diogo Teive em 1542 mas só começa a ser povoada a partir de 1580 por colonos que saíram da vizinha Ilha das Flores.

Fonte: Natacha Costa no site myguide.iol.pt

Silvia Vieira

Centro de Recuperação de Aves Selvagens da Ilha do Corvo









Este Centro foi inaugurado a 14 de Outubro de 2010, na Vila do Corvo e é o único nos Açores.
Tem como finalidade a recuperação e tratamento de aves selvagens que sejam encontradas em qualquer uma das Ilhas dos Açores.
O Centro pertence à Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e está sob a coordenação do Parque Natural do Corvo, onde se destaca o trabalho do Pedro Domingos.



Fonte: www.facebook.com 
Ilha do Corvo - Passado - Presente - Futuro




Lagoa artificial da Ilha do Corvo










Numa pequena e acidentada Ilha como o Corvo, sem recursos de água permanentes nem lençóis freáticos significativos, o abastecimento de água é sempre uma preocupação,
por isso, segundo o presidente da Câmara do Corvo, foi construída uma lagoa artificial que, abaixo das turfeiras nas encostas do Caldeirão recolhe as escorrências da abundante precipitação na zona mais elevada da Ilha.


Fonte: cronicasdaatlantida.tumblr.com

Ecomuseu do Corvo visa a salvaguarda e afirmação do património, afirma Diretor Regional da Cultura






O Diretor Regional da Cultura afirmou que o Ecomuseu do Corvo é um “projeto de intervenção museológica que visa garantir a salvaguarda e a afirmação do património natural, histórico, paisagístico e cultural" desta ilha, "promovendo o desenvolvimento local e a qualidade de vida da população”.

Nuno Ribeiro Lopes, que falava terça-feira no Pavilhão Multiusos do Corvo, na sessão de apresentação e discussão pública do projeto do Ecomuseu, destacou os diversos tipos de levantamento necessários ao conhecimento profundo da realidade do núcleo antigo da Vila do Corvo.

Nesta sessão foram apresentadas diversas propostas de intervenção urbana, nomeadamente um novo modelo de iluminação para as diversas áreas do tecido urbano e o projeto de arquitetura, em formato tridimensional, do Museu do Tempo que, segundo o Diretor Regional da Cultura, representa “uma componente muito importante do Ecomuseu, enquanto sistema de redes multirrelacionais que articula polos, recursos e complexos de valor patrimonial, geridos nos respetivos contextos ecológicos e numa perspetiva de desenvolvimento social e local”.

Na ocasião, foram também apresentados o novo regime específico de proteção e valorização do património cultural móvel e imóvel do núcleo antigo da Vila do Corvo e as consentâneas propostas de reabilitação dos espaços públicos desta vila, tendo Nuno Ribeiro Lopes sublinhado a necessidade de publicação do Decreto Regulamentar Regional n.º 20/2015/A como forma de “responder às especificidades do Corvo”.

O diploma, que entrou em vigor a 28 de outubro, visa assegurar, segundo Nuno Ribeiro Lopes, que a reabilitação do centro histórico, que apresenta sinais de degradação física e abandono dos imóveis, “se faça de modo adequado ao seu estatuto patrimonial de conjunto de interesse público", atribuído pelo Governo Regional dos Açores desde 1997 e que, agora, no âmbito do projeto do Ecomuseu do Corvo, integra a estratégia de desenvolvimento da mais pequena ilha do arquipélago.

A apresentação do projeto do Ecomuseu do Corvo, concebido e operacionalizado através de uma colaboração entre o Governo Regional, a Câmara Municipal e a comunidade local, contou com uma significativa e interventiva presença dos habitantes da ilha, facto relevado pelo Diretor Regional da Cultura e pelos membros do Conselho Científico do Projeto do Ecomuseu, que enfatizaram o envolvimento das populações no processo de criação de uma realidade patrimonial e socioeconómica que seja economicamente viável e socialmente enriquecedora.


Fonte: http://www.azores.gov.pt/

Ana Cabrita

Erva do Calhau ou erva patinha


Erva do Calhau ou erva patinha, trata se de uma alga encontrada principalmente nas ilhas do grupo ocidental. Tortas de erva do calhau ou patinha. É o mais prato de assinatura da mais pequena ilha dos Açores, e é um bastante singular nisso. Ele usa uma alga encontrada em rochas que são muito saudáveis e nutritivas, frito em banha de porco, em combinação com alguns ovos, alho, farinha, cebola, especiarias
Existem dois tipos de erva:
Ulva intestinalis L.- erva -do-calhau ou erva patinha -verde, muito utilizada na confecção de tortas nos Açores
 Porphyra umbilicalis Kützing : a erva patinha -castanha, geralmente utilizada em pratos de peixe ou arroz.




Fonte do video: https://www.youtube.com/watch?v=fbXqBwoWtxU





Lenda do Cavaleiro da Ilha do Corvo


A lenda iniciou-se após 1452, quando os primeiros navegadores que navegavam para Ocidente a partir de Portugal continental avistaram aquela que veio a ser chamada de Ilha do Corvo. Afirma que, ao aproximarem-se da nova terra avistada, os navegadores viram sobre a parte mais alta de um monte uma estátua equestre.
O alazão apoiado nas patas traseiras, com as patas dianteiras levantadas no ar a apontar para o noroeste, apontava para a frente, para mostrar o caminho do Novo Mundo. O cavaleiro empunhava uma espada num braço erguido. Ambos tinham sido esculpidos no basalto negro vulcânico, pedra mãe do substrato da ilha do Corvo.
Esta estátua teria sido mandada retirar por Manuel I de Portugal para ser levada à sua Corte. No entanto, ao ser transportada numa nau, a estátua naufragou junto com a embarcação que a transportava. Dela apenas restam lendas, histórias e registos nas Crónicas de João III de Portugal e de Damião de Góis.