A lenda iniciou-se após 1452, quando os primeiros
navegadores que navegavam para Ocidente a partir de Portugal continental
avistaram aquela que veio a ser chamada de Ilha do Corvo. Afirma que, ao
aproximarem-se da nova terra avistada, os navegadores viram sobre a parte mais
alta de um monte uma estátua equestre.
O alazão apoiado nas patas traseiras, com as patas
dianteiras levantadas no ar a apontar para o noroeste, apontava para a frente,
para mostrar o caminho do Novo Mundo. O cavaleiro empunhava uma espada num
braço erguido. Ambos tinham sido esculpidos no basalto negro vulcânico, pedra
mãe do substrato da ilha do Corvo.
Esta estátua teria sido mandada retirar por Manuel I de
Portugal para ser levada à sua Corte. No entanto, ao ser transportada numa nau,
a estátua naufragou junto com a embarcação que a transportava. Dela apenas
restam lendas, histórias e registos nas Crónicas de João III de Portugal e de
Damião de Góis.
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