O Secretário Regional Adjunto
da Presidência para as Relações Externas afirmou, no Corvo, que os Açores são
“uma região exemplar” na Europa.
Rui Bettencourt, que falava
terça-feira nas comemorações do Dia da Europa, que decorreram na mais pequena
ilha do arquipélago, sublinhou que, entre as cerca de 300 regiões existentes na
Europa, “menos de 40 têm um Autonomia e uma identidade tão forte” como os
Açores.
“A nossa Autonomia, a nossa
vivência democrática, o nosso projeto de futuro, deve ser – e é – um exemplo
para toda a Europa”, frisou o titular da pasta das Relações Externas.
Na sua intervenção, salientou
que os Açores são “um exemplo forte para a Europa” por saberem procurar e
organizar a sua solidariedade e “compensar as suas fragilidades
relativas, não deixando ninguém para trás”.
Rui Bettencourt afirmou que
se sente Corvino e Açoriano quando representa os Açores, considerando que “não nos
devemos condicionar por sermos pequenos”.
“A nossa dimensão é do
tamanho da nossa determinação”, salientou.
O Secretário Regional
destacou ainda o simbolismo das comemorações do 9 de maio na ilha do Corvo e a
importância das pessoas no projeto europeu, por entender que o humanismo “está
no centro do projeto açoriano e está no centro do projeto europeu”.
As comemorações do Dia da
Europa na ilha do Corvo, que contaram com a presença de cerca de uma centena de
pessoas, incluíram a execução do Hino da Alegria e do Hino dos Açores pela
Filarmónica Lira Corvense, no Largo do Outeiro, seguindo-se a ‘Marcha das
Bandeiras’, com alunos do 1.º Ciclo da Escola Básica e Secundária Mouzinho da
Silveira, até à Biblioteca Municipal, onde foi inaugurado o mural pintado
pelo artista Daniel Eime.
Este mural, realizado no
âmbito da iniciativa ‘Cidadão do Corvo, Cidadão da Europa”, inclui os
rostos do europeísta Jacques Delors e de José Mendonça Machado, o corvino mais
idoso da ilha, com 96 anos.
Na ocasião, o Secretário
Regional ofereceu a José Mendonça Machado uma cópia da primeira página do
jornal Correio de Açores de 28 de outubro de 1920, data do seu nascimento,
elogiando o seu percurso de vida e a sua personalidade.
As cerimónias, cuja
filmografia esteve a cargo do fotógrafo Luís Godinho que também acompanhou os
trabalhos de pintura do mural, encerraram com o ‘Jogral da União’, que incluiu
a declamação de poemas de autores portugueses e de excertos de textos
de Jacques Delors, Robert Schuman e Winston Churchill.
Fonte: Reves
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