O secretário geral da OMT, Taleb Rifai, avançou esta quarta-feira, na BTL, aquelas que são as perspectivas da organização para este ano, a nível internacional. Nesse sentido, anunciou um “crescimento moderado” para 2011, de 4%, depois de uma recuperação forte no ano passado, antecedida por um difícil 2009.
Na sua opinião, os destinos emergentes vão continuar a assumir um papel de liderança no turismo internacional, uma tendência que já verificou no ano passado de forma acentuada. “Portugal é um dos países que está a beneficiar disso, com novos visitantes da China, Brasil e Rússia”, afirmou Rifai.
O turismo doméstico é outra questão à qual todos os destinos devem dar particular atenção e, com isso, “aprender algo com as dificuldades vividas no período de crise financeira”.
Os grandes eventos no turismo são cada vez mais importantes, “como foram casos disso o Mundial da África do Sul e a Expo em Xangai”.
A Internet e a alteração do papel do consumidor são factores importantes que também não podem ser esquecidos.
Para este ano, o secretário geral da OMT diz que há alguns riscos, nos quais é preciso pensar, como “as altas taxas de desemprego que muitos países enfrentam, os riscos da dívida soberana na Europa e dos défices orçamentais, o aumento do preço do petróleo e a instabilidade das taxas de câmbio”.
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