O Centro Interpretativo
de Angra do Heroísmo já possui um estudo prévio, dirigido pelo arquitecto
Álvaro Siza Vieira. Este projecto, apresentado recentemente nos Paços do
Concelho de Angra do Heroísmo, mostrou que o arquitecto optou por manter a
traça essencial da estrutura, reformulando-lhe e colocando-lhe um novo corpo.
"Existe,
ali, um edifício de dois pisos e, do lado de dentro da Casa, é notória a
existência de uma construção. Não é uma construção que esteja a ponto de ser
refeita; nem tem uma planta, há uns restos, ruínas. No entanto, é mesmo um
lugar de implantação de uma casa, o que, do ponto de vista das relações com o
contexto, pode ser favorável, porque pode fazer um paralelo. Pensei que podia
desenvolver isso; a dimensão da casa não dava grande respiro ao programa que
ali queremos incluir. Analisando as necessidades de programa, os metros
quadrados e a harmonização com o contexto, surgiu a ideia de desenvolver um segundo
corpo, exactamente na direcção desta frente da casa", sublinhou o
arquitecto.
Siza Vieira
não quis deixar de reforçar que o Centro Interpretativo vai estar perfeitamente
enquadrado com o Jardim Público Duque da Terceira, havendo mesmo a
possibilidade de ligação entre eles.
Este edifício estará
preparado para receber uma exposição permanente, bem como mostras itinerantes.
Para que este centro tenha outra vertente, contará também com um café-concerto
e com um auditório, tendo capacidade para cerca de 80 pessoas.
A obra tem
início marcado para o final do ano de 2014 e terá um custo que ronda os dois
milhões de euros.
Fonte:
Adaptado de Diário Insular
Sara Luís
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