Dia de Todos os Santos


O Dia de Todos os Santos, segundo a Enciclopédia Católica, destina-se a prestar "honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos", e começou a ser praticado por cristãos no Século II, em homenagem aos que, de entre os seus, tinham sido martirizados e que imaginavam terem ido para junto de Jesus Cristo, no céu.

A comemoração regular só começaria, no entanto, em 609 ou 610, por decisão do Papa Bonifácio III, mas a mudança para 1 de novembro só ocorreria durante a vigência do Papa Gregório III (731-741), desconhecendo-se relatos que indiquem a razão por que escolheu a data.

Em Portugal, este dia é dedicado a homenagear todos os que já partiram. Por norma, as famílias portuguesas enfeitam as campas dos seus familiares nos cemitérios e ao longo do dia 1 de novembro visitam os cemitérios para deixar ramos e velas nas campas. Antes da visita ao cemitérios realizam-se missas nas paróquias.

Além das deslocações aos cemitérios para homenagear os antepassados, o dia é ainda assinalado com o peditório, pelas crianças, do "Pão Por Deus", uma tradição que remonta a 1756, um ano depois do violento sismo que, a 1 de novembro, devastou a cidade de Lisboa, de acordo com os relatos históricos.

A tradição do "Pão Por Deus" veio a perder-se e, atualmente, já quase não se pratica, tendo vindo a ser substituída pela tradição do "Halloween" ou "Dia das bruxas", importada de países anglo-saxónicos, com destaque para os Estados Unidos.

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