A tradição de
bordar remonta aos primórdios do povoamento do Arquipélago e, tal como tantos
outros aspectos da vida nos Açores, foi condicionada pela influência
colonizadora do povo português que para aqui transportou os seus usos e costumes,
com auxílio de outros povos, como é o caso dos flamengos. Outras influências se
cruzaram nos portos açorianos, principalmente em Angra do Heroísmo e Ponta
Delgada, provenientes da Índia nos sécs. XV e XVI, da Inglaterra nos sécs. XVII
e XVIII, do Brasil e da América do Norte no séc. XIX, quer pela via de relações
comerciais, quer pela crescente emigração.
Destas influências
surgem bordados únicos, com genuinidade na cor, na configuração do desenho e na
qualidade do tecido bordado, mais do que nos pontos empregues.
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