Sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória, foi erguida
em comemoração a uma vitória dos habitantes da ilha após terem conseguido a
expulsão de piratas da Barbaria, que tinham desembarcado pelo Porto Afonso no
dia 19 de Maio de 1623 e iniciado o saque das localidades da ilha.
Segundo a
tradição, o ataque custou a vida ao pirata líder do assalto, que terá ficado
sepultado próximo à ermida. Um dos reféns levados para Argel foi o capitão
Pedro Cunha Ávila que, depois de libertado, pediu esmola em Lisboa para
adquirir a imagem da Senhora da Vitória. Com ela regressou à Graciosa e
construiu a ermida com a ajuda do povo.
A festa de Nossa
Senhora da Vitória foi uma das maiores romarias da Graciosa. Na terça-feira do
Espírito Santo ninguém trabalhava e de toda ilha chegavam famílias a pé, de
burro ou em carros de bois. Chegavam ainda de manhã e ouviam missa antes de
abrirem os farnéis à sombra dos salgueiros.
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