Feira Taurina da Ilha Graciosa



Blog "Farpas Blogue", divulga primeiro nome da Feira Taurina da Graciosa.
A realizar-se nos dias 12 e 14 de agosto de 2017, a Feira Taurina da Graciosa coincide com as Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres da Ilha Graciosa.
É no Monte de Nossa Senhora D'Ajuda que se situa a emblemática praça de toiros, mesmo na cratera do vulcão, sendo aliás uma imagem já mundialmente conhecida e apreciada por muitos e onde se realiza a Feira da Graciosa.
Duas vezes por ano a ilha Graciosa, realiza-se a Feira Taurina, sendo sempre no sábado e na segunda-feira de Santo Cristo e onde já passaram grandes nomes da tauromaquia nacional e internacional.
Este ano tudo indica que João Moura Jr. virá à Ilha Graciosa, logo após as Festas da Praia da Vitória. A informação tem sido veiculada pelo blog da especialidade, "Farpas Blogue".
A este nome deverão juntar-se os irmãos Tiago e João Pamplona, oriundos da Ilha Terceira, como já é tradição.
Quanto aos Grupos de Forcados, certa estará a vinda da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e o Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, não existindo ainda informação se virá um grupo exterior aos Açores.




Fonte: http://tcf.blogs.sapo.pt/primeiro-nome-para-a-feira-1146320

Ernesto Canto da Maia – Escultor açoriano

Ernesto do Canto Faria e Maia nasceu em 1890, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, numa família culta e abastada. Em 1907, depois de acabar o liceu, viajou para Lisboa e matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Escola de Belas-Artes, tendo como professores Ernesto Condeixa, José Luís Monteiro e José Alexandre Soares. Após terminar esta formação em 1911, inscreveu-se no curso de Arquitectura Civil, que abandonou logo no primeiro ano. Em 1912, participou no I Salão dos Humoristas Portugueses, apresentando um conjunto de pequenas estatuetas humorísticas de modelação espontânea que evocavam com um olhar crítico a frivolidade do quotidiano urbano e das grandes metrópoles.
Distante do gosto do público e das práticas académicas, nesse ano foi para Paris, onde foi aluno de Antoni Mercier (na Escola de Belas-Artes de Paris) e de Antoine Bourdelle (na Academia da Grand Chaumiére). Interessado em estagiar com James Vibert, escultor simbolista, Canto da Maia começou a frequentar a Escola de Belas-Artes de Genebra em 1914. Com a I Guerra Mundial (1914-1918) o escultor retornou à sua ilha, onde participou na XII Exposição da SNBA, em Ponta Delgada com a obra Tristeza (1915).
Um ano depois, mostrou na XIII Exposição da SNBA a grande estátua Desespero da dúvida, obra marcada pelo intenso realismo da figura, porém tratada plasticamente com um modernismo evidente. Ainda em 1916, Canto da Maia partiu para Madrid, onde trabalhou durante um ano no atelier do escultor castelhano Julio Antonio Rodríguez Hernandez. Nos anos seguintes regressou a Ponta Delgada – onde executou um conjunto de baixos-relevos para o Coliseu Micaelense (1917) e para o Palácio Jácome Correia (1918) – e a Lisboa, onde apresentou a sua primeira exposição individual no Salão Bobone (1919). Em 1920 foi para Paris, onde permaneceu até 1937, ano em que o eclodir da II Guerra Mundial o obrigou a regressar a Lisboa. O regresso a Portugal é marcado pelas encomendas oficiais, primeiro para o Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional das Artes e das Técnicas da Vida Moderna (Paris, 1937), e depois para a Exposição do Mundo Português (Lisboa, 1940). Para estas exposições realizou retratos de grandes figuras da História de Portugal, como Infante D. Henrique (1937), Afonso de Albuquerque (1937) ou o grupo escultórico D. Manuel I, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral (1940).
Em 1943, o escultor foi reconhecido publicamente com uma exposição retrospectiva organizada pelo Secretariado de Propaganda Nacional e um ano depois recebeu o Prémio de Escultura Manuel Pereira. Em 1946, Canto da Maia regressou a Paris, onde permaneceu até 1953. Nesse ano, voltou definitivamente para os Açores e integrou a representação de Portugal na 2.ª Bienal de Arte Moderna de São Paulo. Nos anos seguintes projectou alguns monumentos públicos e participa em diversas exposições, das quais se destacam a exposição “Arte Portuguesa do Naturalismo aos nossos dias” (Bruxelas, Paris e Madrid, 1967-68) e a exposição retrospectiva no Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada (1976).
Ernesto Canto da Maia faleceu em Ponta Delgada, na sua terra natal, no dia 5 de Abril de 1981, com 91 anos de idade.
 

Escultor Ernesto Canto da Maia










 
Fonte:http://aarteemportugal.blogspot.pt/2012/08/ernesto-canto-da-maya-1890-1981.html/http://www.tuttartpitturasculturapoesiamusica.com/2015/12/Ernesto-Canto-Maia.html

Patrícia Machado

ECOLOGIC TRAIL RUN AZORES



"A organização do ECOLOGIC TRAIL RUN AZORES (ETRA) pertence ao Clube Desportivo Os Metralhas. Clube este, sediado na Escola Básica Integrada Canto da Maia, e como clube desportivo escolar que é, destina a maioria da sua atividade a jovens atletas desta Unidade Orgânica. Este nasceu em 1998 e tem Estatuto de Utilidade Pública.
Pretendemos realizar uma prova de trail com cariz ecológico. Esta especialidade do atletismo tem a sua essência em percursos que incluem inúmeras dificuldades, desde trilhos técnicos, muitas vezes inacessíveis de qualquer outra forma sem ser pedestre, zonas montanhosas com grandes declives, subidas de pequenos riachos com fundos rochosos, subida de pedras, e outros tipos de piso que podemos encontrar em terrenos acidentados - tudo isto condimentado com paisagens de excelência. Por vezes, a tecnicidade e dureza do trail running impede que os atletas consigam correr, tendo que caminhar, saltar, trepar e subir pedras. É tudo isto, e muito mais, o que quem se aventura neste tipo de provas poderá esperar.

O concelho da Ribeira Grande será novamente o palco escolhido para concretizar este projeto, que nasceu com o nome ECO TRAIL RUN AZORES e que agora se denomina ECOLOGIC TRAIL RUN AZORES.
O ECOLOGIC TRAIL RUN AZORES – Ribeira Grande, irá percorrer várias freguesias, tais como, Lomba da Maia, Maia (Lombinha da Maia), Porto Formoso, Ribeira Seca e Ribeirinha, terminando nas Caldeiras da Ribeira Grande. Para além das pequenas localidades, a corrida passará por ribeiras vivas, moinhos de água, plantações de chá (únicas na Europa), cascatas, pequenos portos de pesca, culminando num local de beleza indiscutível, onde estão colocados os famosos "buracos do cozido" onde se cozinha um prato típico de São Miguel."

Fonte: https://www.ecologictrailrunazores.com/blank-cjg9

Para mais informações e inscrições, visite: https://www.ecologictrailrunazores.com/



MUVI - Festival Internacional de Música no Cinema chega aos Açores









O MUVI - Festival Internacional de Música no Cinema vai ter, pela primeira vez, uma extensão, sendo o palco a ilha Terceira, nos Açores, onde começa na terça-feira, prolongando-se até 14 de fevereiro.
 
“Há muito tempo que se pretendia levar o festival a vários sítios do país e proporcionou-se este ano a ilha Terceira. Já no ano passado era para ter acontecido”, disse à agência Lusa Filipe Pedro, um dos diretores do festival, cuja terceira edição teve lugar no Cinema São Jorge, em Lisboa, no final do ano passado.

Filipe Pedro, Cláudia Correia e Joana Fonseca são membros fundadores da cooperativa cultural FWD COOP CRL, que criou o MUVI e cuja primeira edição teve lugar em 2014.
O diretor referiu que a particularidade do MUVI é a de exibir filmes biográficos sobre músicos, documentários que focam a vida das bandas, bem como outros que possuam uma componente musical “muito forte”, havendo ainda musicais a integrar o festival.
O responsável disse haver “todo o interesse” em fazer chegar às pessoas, também nos Açores, na sequência da parceria com Cine-Clube da Ilha Terceira, filmes portugueses que foram premiados ou que se destacaram no festival.
Filipe Pedro adiantou que as exibições terão lugar às terças-feiras, na sala da Recreio dos Artistas, em Angra do Heroísmo, estando previstas seis sessões e 12 longas e curtas-metragens, que contemplam diferentes realizadores e músicas.
“São seis semanas, com uma curta e longa-metragem associadas que mostram, nas duas primeiras sessões, o melhor do que aconteceu na edição de 2015 e, nas duas seguintes, o melhor de 2016”, informou.
Filipe Pedro afirmou que, na primeira sessão, na próxima terça-feira, vão ser exibidos os filmes “Porque Não Sou o Giacometti do Século XXI”, de Tiago Pereira, e “Guitarras ao Alto”, de Daniel Mota.
A 17 de janeiro estão previstos os filmes “Future Islands: Road Dawgs”, de Jay Buim, e “Phil Mendrix”, de Paulo Abreu.
Segundo a organização, o festival contou, na primeira edição, de 03 a 07 de setembro de 2014, com cerca de 2.000 pessoas.
Na segunda edição, de 01 a 07 de dezembro de 2015, estiveram presentes 3.200 pessoas.

De 29 de novembro a 05 de dezembro de 2016, o número chegou aos quatro mil participantes que estiveram em quase 150 eventos, desde sessões de cinema, filmes-concertos, concertos, exposições e festas.

Fonte: Açoriano Oriental







Cruz da Barra - Santa Cruz Ilha Graciosa


Santa  Cruz foi elevada à categoria de Vila em 1486, por D. Manuel I. Atualmente é o único município da ilha. O seu nome deve-se à cruz histórica, a qual está situada junto ao porto da Barra.
Esta Cruz foi ali deposta em 1520. De acordo com a tradição, um navio que ali passou e levava a bordo três cruzes, terá doado uma à ilha, após uma promessa por altura de um naufrágio que consideravam iminente. Também segundo a mesma tradição, o navio terá deixado as outras duas cruzes, respetivamente, em Tenerife e em África. Devido à existência desta cruz, o porto da Barra denominava-se, antigamente, porto da Cruz.




Fonte: Livro Ilha Graciosa Regresso ao Sagrado

Decanter Destaca Vinhos da Azores Wine Company







A revista inglesa Decanter, uma das publicações sobre vinhos influentes da Europa, vai destacar na sua edição de fevereiro de 2017 os vinhos de Azores Wine Company e a potencialidade da ilha do Pico no setor vitivinícola.
A reportagem tem a assinatura da inglesa Sarah Ahmed, crítica de vinhos, considerada como uma das especialistas “par excellence”da revista Decanter, sendo a presidente regional para Portugal no Decanter World Wine Awards, o maior e mais prestigiado concurso de vinhos do mundo.
Além do site www.thewinedetective.co.uk,  Sara Ahmed escreve ainda para várias revistas de referência, incluindo The World of Fine Wine.
Na ilha do Pico, Sara Ahmed inteirou-se da atividade e do investimento que está a ser realizado pela Azores Wine Company, empresa que presenteou a escritora com um jantar onde estiveram presentes produtores de vinho da ilha.

Fonte: Magazine Triangulo


Ana Cabrita

Romualdo Farias exibe "Impulsos" no Museu Municipal da Ribeira Grande

O Museu Municipal da Ribeira Grande, em São Miguel, receberá a partir do próximo dia 10 de fevereiro a exposição fotográfica "Impulsos", de Romualdo Farias, exposição que mostra mais de uma dezena de fotografias do autor.
Segundo uma nota mandada à comunicação social, a inauguração está agendada para as 19:00 horas e a exposição fica patente até ao próximo dia 6 de abril.
Romualdo Farias nasceu em 1978 e é natural da vila de Rabo de Peixe. Descobriu, em 2014, a paixão pela fotografia. Desde então, autodidata nesta arte, estudou técnicas em revistas da especialidade, na internet e em conversas com amigos fotógrafos.
Gosta de apreciar obras de vários artistas, áreas e estilos diferentes, de onde recolhe todo o tipo de influências. Na fotografia encontra um modo de meditação e de comunicação.
Expões os seus trabalhos maioritariamente em galerias virtuais como o Olhares e o Fineart-Portugal. Em 2016 expôs, individualmente, algumas das suas obras no hospital do Divino Espírito Santo e na Casa de Chá Pés Verdes. No mesmo ano, a convite da editora Almalusa, participou na coleção de livros de fotografia “Olhar Português” com um volume da sua autoria intitulado “Pelas Janelas da Alma”.







Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/romualdo-farias-expoe-impulsos-no-museu-municipal-da-ribeira-grande
 
 
Patrícia Machado

Novo Hotel na Ilha do Pico










Grupo de empresários quer investir 6 milhões de euros na construção de um hotel no Pico.
O grupo liderado pelo presidente da Câmara do Comércio e Indústria da Horta, Carlos Morais,pretende construir um hotel na ilha do Pico, a nova unidade hoteleira, a construir na zona da Areia Larga, concelho da Madalena, será de quatro estrelas e 83 quartos, com vista para a montanha do Pico e também para a ilha vizinha do Faial.O projecto para a construção da nova unidade hoteleira é entregue hoje na Câmara Municipal da Madalena, que terá agora de analisar o documento e solicitar pareceres a várias entidades públicas, com vista à sua aprovação e eventual financiamento. A sua abertura está prevista para 2019
Se é este o projecto que está nas intenções destes empresários para construir na zona da Areia Larga em plena zona das vinhas, acho algo fora do sitio e do lugar e nada adequado ao património local paisagístico e cultural. Espero que se pense muito bem no que se vai ali construir. A construir que seja de acordo com todas as regras e com bom senso. Não se pode hipotecar uma paisagem única e classificada para um suposto desenvolvimento forçado a betão. Não faltam zonas na Madalena e nesta ilha para se construir unidades hoteleiras deste género.

Fonte: Ilhas Do Triângulo



Graciosa é uma das Ilhas mais escolhidas pelos inscritos no programa meus Açores Meus Amores




A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou em Ponta Delgada, que a quarta edição do programa ‘Meus Açores, Meus Amores’ deverá representar mais de 6.200 dormidas no arquipélago, contribuindo, assim, para dinamizar a economia regional nas épocas de baixa e média atividade turística, hoteleira e de restauração.
Marta Guerreiro salientou ainda que, “para além do combate à sazonalidade, o programa reforça a promoção do turismo interno e promove a Açorianidade, ao esbater as barreiras geográficas entre as nove ilhas do arquipélago e permitindo a inclusão e a troca de experiências entre seniores de diferentes ilhas”.
As ilhas de origem que registam maior número de candidaturas continuam a ser S. Miguel, Terceira e Faial tendo, no entanto, sido registado um aumento expressivo da procura por parte da ilha do Pico.
Relativamente às ilhas que se encontram no topo das prioridades dos candidatos, Santa Maria e Flores continuam a liderar as opções dos inscritos, tendo-se juntando a estas, na edição de 2016, a ilha Graciosa.
“A avaliação das edições já realizadas permitiu concluir que os Açorianos selecionados ficaram muito satisfeitos com a sua participação, destacando a qualidade da receção e estadia”, salientou a Secretária Regional da Solidariedade Social.
Por seu lado, Marta Guerreiro, salientou que “as entidades da Região devem olhar como um desafio potenciar, na economia local, todos os programas de incentivo à diminuição da sazonalidade, numa ação partilhada com as intenções da Secretaria Regional”.

Os interessados em participar neste programa devem dirigir-se às lojas RIAC ou aos serviços locais da Segurança Social para apresentar a sua candidatura.





Fonte: http://www.radiograciosa.com/

Açores, um Destino Europeu no Meio do Atlântico




A proposta do Governo dos Açores para o setor do turismo até 2020 passa por uma maior afirmação do arquipélago no plano nacional e por uma aposta na marca “um destino europeu no meio do Atlântico”.
A intenção é a de aproveitar o enorme potencial  turístico dos Açores, assente nas belezas naturais associadas à autenticidade da história e tradições da sua população, beneficiando da projeção dos muitos prémios e distinções recebidas, como o Quality Coast Platinum Award.
Nos últimos quatro anos, o Destino Açores encontrou a sua identidade enquanto região turística, fortemente alicerçada na natureza experimental de cariz ativo e conseguiu posicionar-se favoravelmente face a segmentos de procura que podem satisfazer as suas aspirações em matéria de recursos naturais, culturais experienciais.

Fonte: Magazine Triangulo

Ana Cabrita

Teatro Micaelense apresenta "Cinzento e Negro"

O Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, expõe no próximo sábado, dia 21 de janeiro, numa parceria com o 9500 Cineclube, a longa-metragem "Cinzento e Negro", de Luís Filipe Rocha, sessão esta que contará com a presença do realizador.
A longa-metragem conta "a história de Maria, uma mulher traída pelo companheiro, David, quando este lhe rouba um saco de dinheiro e foge, refugiando-se na ilha do Pico", divulgou o Teatro Micaelense.
Produzido pela Fado Filmes, "Cinzento e Negro" conta com Luís Filipe Rocha ("A Outra Margem", "Adeus, Pai"), na realização e argumento, e com os desempenhos de Joana Bárcia, Miguel Borges, Filipe Duarte e Mónica Calle.
Em competição na edição de 2015 no Festival Caminhos do Cinema Português, saiu vencedor em duas categorias - Melhor Ator (Filipe Duarte) e Melhor Banda Sonora Original (Mário Laginha) - e foi ainda o filme vencedor do Festival de Cinema Figueira Filme Art, alcançando também os prémios de Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento (Luís Filipe Rocha), Melhor Actriz (Joana Bárcia) e Melhor Fotografia (André Szankowski).








Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/teatro-micaelense-exibe-cinzento-e-negro
 
Patrícia Machado

Lista de Águas Balneares a identificar em 2017

Encontra-se em consulta pública até ao final do presente mês a lista de águas balneares açorianas a identificar em 2017. Em relação à ilha do Pico, a novidade passa pela inclusão de seis novas zonas balneares no concelho da Madalena, perfazendo assim um total de onze zonas balneares oficiais na ilha montanha: três em São Roque do Pico, uma nas Lajes do Pico e sete na Madalena.


Para efetuar a sua consideração sobre esta consulta pública, poderá enviar o seu contributo utilizando o endereço: 

Direção Regional dos Assuntos do Mar
Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia
Rua Cônsul Dabney, Colónia Alemã
9900-014 HORTA 
Ou através do endereço de correio eletrónico: info.dram@azores.gov.pt

Em 2016, duas zonas balneares da ilha do Pico foram galardoadas com Bandeira Azul e três zonas balneares foram classificadas com Qualidade de Ouro


Para mais informações sobre as zonas balneares dos Açores: aguasbalneares.azores.gov.pt

Fonte: http://www.caisdopico.pt/2016/12/lista-de-aguas-balneares-identificar-em.html

A Lenda da Ilha do Monchique










Hoje o Monchique é um enorme ilhéu, situado a Oeste da ilha das Flores da qual dista cerca de cinco milhas. Situado precisamente em frente à freguesia da Fajã Grande, da qual é uma espécie de ex-libris, aquele ilhéu açoriano constitui, verdadeiramente, o ponto mais ocidental da Europa e, durante séculos, serviu como ponto de referência para acertar as rotas e verificar os instrumentos de navegação das inúmeras embarcações que navegavam entre a América e a Europa.
O ilhéu é um enorme rochedo de sólido basalto, constituindo os restos de um cone litoral desmantelado pela erosão marinha. Eleva-se a partir de uma plataforma sita a 40-50 m de profundidade, constituída por escoadas lávicas de morfologia irregular, o que confere aos fundos circundantes um micro relevo acentuado. São numerosas as cavidades submarinas nas encostas deste ilhéu. A região mais profunda da formação é recoberta por depósitos de blocos, calhaus rolados areias. Nas zonas próximas à linha de costa do ilhéu as escoadas lávicas apresentam grandes fraturas, originando paredes verticais. A baixa profundidade existem covas de gigante de grandes dimensões. O ilhéu está no centro de uma região de grande diversidade biológica, com cerca de uma centena de espécies identificadas. A flora litoral é dominada por uma alga castanha, junto das quais existem cracas. Nas águas circundantes são abundantes, entre outros, os peixes-rei.
Mas o Monchique nem sempre foi um simples ilhéu. Segundo uma lenda muito antiga, acredita-se que em tempos muito recuados, o Monchique terá sido uma bela e grande ilha, com uma área igual ou superior à sua congénere de São Miguel e um com formato, no que à orla marítima diz respeito, em parte semelhante à ilha do Pico, com a chamada “ponta da ilha” voltada a oeste. Isto significa que o que a parte mais oval da ilha, assaz mais volumosa do que a da ilha do Pico mas também onde se situava um cone vulcânico de que o Monchique é o último resíduo, se situava a lesta e, por conseguinte, voltada para as Flores que, assim, disfrutaria de uma vista desta ilha muito semelhante à que do Pico se visiona do Faial. Era esta parte daquela ilha mistério, voltado a este, que delineava uma espécie de canal muito estreito, que, separado das Flores, na direção norte/sul, permanecia, frequentemente agitado, devido à força das correntes marítimas que por ali passavam e dos ventos fortíssimos que se faziam sentir, chamado, por isso mesmo, de “Rio Mau”. Por sua vez a sul, e a unir os extremos do bojo com a aguçada ponta situava-se uma descomunal baía ocupando uma área de aproximadamente metade da superfície da ilha.
Contam outras lendas que os piratas europeus ficavam hipnotizados por essa ilha do Atlântico norte, sobretudo pelo seu tamanho, altitude e beleza, muito descomunal relativamente às vizinhas ilhas do Corvo e Flores, com que formavam uma espécie de segundo arquipélago. Tratava-se, segundo relatos de alguns documentos escritos deixados por aqueles piratas, de uma ilha de rara beleza, que encantava quem por ela passa e se aventurava a penetrar nela e a descobrir as inúmeras belezas, vistas maravilhosas, árvores frondosas e as diversas praias. Em meio do Atlântico, protegidas pelo sol e pelo oceano, abençoada pelos deuses, cheia de montes,
Acredita-se que muito antes do povoamento e colonização dos Açores, conforme consta de alguns portulanos muito antigos, assim como as Flores e o Corvo e em conjunto com estas, a ilha tinha o nome de Insulae Corvis Marinis, nome dado pelos navegadores que ao largo passavam e viam as ilhas cobertas de vultos que pareciam corvos negros. Já por esse tempo, no entanto, a ilha do Monchique parecia destacar-se do conjunto das três. Como estava mais próxima das Flores do que o Corvo, terá sido designada por “mui tcenca” ou seja, muito próxima, o que, mais tarde terá evoluído para Monchique. A ilha possuía uma importância incomum graças a sua posição geográfica estratégica e de proteção à navegação que ancorava na sua enorme baía não só para se abrigar de ventos e tempestades mas também para se abastecer de água e frescos.

Muitas lendas foram criadas à volta desta ilha que ainda hoje se continua a vislumbrar mas apenas nas manhãs de São João e se estas nascerem cobertas de uma densa e inebriante bruma.
Fonte: Pico Da Vigia

CVIP Aposta nos Espumantes






Depois dos vinhos brancos e tintos, a Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (CVIP) vai apostar nos espumantes. O objetivo traçado pela CVIP é claro: aumentar a gama de produtos e alargar o nicho de mercado. Neste sentido, depois da consolidação dos vinhos tintos e sobretudo brancos, e depois de ter lançado em 2015 o primeiro espumante natural , o Petnat, a cooperativa vai apresentar em 2017 um novo espumante baseado no método tradicional.
A CVIP acredita que este novo espumante pode ser uma mais valia e pode beneficiar das excelentes condições existentes nos Açores para este tipo de vinhos, num mercado que está em franco crescimento.
Para além dos espumantes, a Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico está também a preparar o lançamento do Frei Gigante reserva, vinho que sofreu alguns aperfeiçoamentos em relação à última colheita, numa aproximação ao estilo dos vinhos franceses.


Fonte: Magazine Triangulo


Ana Cabrita

Turismo no Espaço Rural com aumento de 87% de Janeiro a Outubro de 2016



O número de hóspedes, em alojamento nos estabelecimentos de turismo, em espaço rural da Graciosa, registou um aumento entre Janeiro e Outubro de 2016.
Dados do Serviço Regional de Estatística revelam 276 hóspedes, nos primeiros 10 meses de 2016, um aumento de 87% em relação ao mesmo período de 2015.
Para este aumento, contribuíram os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro, em que as reservas nos estabelecimentos de turismo em espaço rural duplicaram, em relação às registadas em 2015.



Fonte: http://www.radiograciosa.com/

Seis nomes assegurados para o festival Tremor com cartaz ainda por encerrar

A organização do festival Tremor, que decorrerá no próximo mês de abril, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, comunicou hoje a presença de mais seis artistas, que se reúnem, entre outros, aos Mão Morta, mas o cartaz ainda está por fechar.
"Neste momento, temos 40% do cartaz anunciado”, afirmou à agência Lusa Márcio Laranjeira, um dos diretores artísticos do Tremor.
No passado mês de novembro, a organização estimou que a 4ª edição deste festival, que se realizará entre 04 e 08 de abril, vai ter a presença dos Mão Morta, Norberto Lobo, Flamingods, Morbid Death e PMDS.
Agora, a estes nomes, o festival juntou BEAK>, Yves Tumor, Circuit des Yeux, Conjunto Corona, We Sea e Filipe Furtado.
Segundo Márcio Laranjeira, dentro de duas semanas serão comunicados mais nomes e, em meados do mês de fevereiro, “todo o cartaz estará apresentado”, destacando que são esperados nos cinco dias do Tremor aproximadamente 40 artistas.
Estes concertos vão ocorrer em vários lugares da cidade de Ponta Delgada e fora dela, incluindo “lugares secretos”, cuja divulgação acontecerá apenas no próprio dia, mas que podem ser numa loja ou uma piscina de água quente.
“Esta iniciativa é designada de ‘Tremor na estufa’ e decorre em lugares menos esperados”, anunciou, acrescentando que a anteceder o festival, em março, o “Tremor Tour” vai andar nas cidades de Lisboa, Porto e Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, com artistas açorianos para apresentar o trabalho destes.
Márcio Laranjeira declarou ainda que a organização do Tremor espera “manter ou aumentar o sucesso das outras edições”, quer ao nível do público e do reconhecimento, mencionando que o festival tem uma lotação limitada diária de 1.500 pessoas.
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.acorianooriental.pt/noticia/seis-nomes-confirmados-para-festival-tremor-com-cartaz-ainda-por-fechar


Patrícia Machado

Ilha do Pico em 1960

Pico à 57 anos atrás!


Ao fazer uma pesquisa no youtube, onde poderemos encontrar diversos vídeos sobre vários temas, encontrei este "tesourinho" da ilha do Pico, um video dos anos 60, a promover a ilha, 27 anos antes de eu nascer, de certa forma é uma prova que já nessa época havia por parte dos Açorianos  a vontade de partilhar as suas vivências e costumes. O video fala da ilha em geral e um pouco de cada concelho. Festividades, costumes e tradições da época são relatados no video, dos quais alguns ainda hoje se mantêm.

Video publicado no youtube por:  IvoSilvaRTA  - https://www.youtube.com/watch?v=JNEnRrSf9Bc
www.youtube.com - "Ilha do Pico à 56 anos atrás.

Matança do Porco - Ilha das Flores











Quando eu era criança a matança do porco realizava-se de madrugada e era um dia de folia e festa para cada família. A preparação da matança começava muitos dias antes. Era preciso cortar lenha, serrá-la e fendê-la, ir buscar queirós ao Mato para o chamusco e cortar cana roca para secar o curral. Na véspera da matança era preciso picar a cebola para as morcelas, cozer o pão e as escaldadas, preparar as comidas e comprar uma garrafa de aguardente. Eram convidados os familiares mais chegados, os vizinhos ou alguns amigos.

O dia da matança começava cedo, com a chegada dos convidados e do matador que tomavam pequenos cálices de aguardente, para aquecer, coisa rara nos outros dias do ano. Depois enganava-se o porco para que saísse do chiqueiro, tapando de seguida a porta do mesmo para que o porco não voltasse a entrar e se escondesse durante a luta que se seguiria. Alguns homens mais afoitos saltavam para o curral, localizado regra geral atrás da cozinha da casa, tentando agarrar o animal e amarrá-lo pelos queixos. Era nestas alturas que o dono gostava de mostrar o porco aos convidados, com vaidade, pelo seu enorme porte e muita gordura. Depois o porco era puxado ou arrastado até junto da mesa onde era deitado num banco, preso pelos homens e morto com uma facada dirigida ao coração. O sangue era aparado num alguidar de barro por uma mulher e seria utilizado, mais tarde, para as morcelas.

Depois de morto, o porco era “chamuscado” com as queirós trazidas do Mato e que haviam sido postas a secar. Seguia-se a lavagem, a abertura e o esventramento do animal, que posteriormente, era dependurado de uma trave de uma loja, de uma casa velha ou até na cozinha. Depois era o almoço em que se comia peixe, feijão assado, carne de ovelha e caçoila do porco. À tarde o principal trabalho da matança cabia às mulheres; lavar as tripas, encher e cozer as morcelas, depois dependurá-las nos fumeiros da chaminé.






A meio da tarde, amigos da família, expressamente convidados para o efeito, vinham ver o porco, e provar a caçoila, os inhames, as iscas de fígado e um copo de vinho. Depois jogavam às cartas e as crianças jogavam à bola com a bexiga. À tardinha, desmanchava-se o porco, picava-se e temperava-se a carne das linguiças e à noite já se comiam bifes e morcelas. No dia seguinte derretiam-se os torresmos e salgavam-se os ossos que eram guardados numa salgadeira. Minha mãe mandava-me sempre ir levar uma posta de carne e toucinho a casa de alguma pessoa a quem devesse favores.

Era assim as matanças de porco na minha casa, quando eu era criança e que afinal eram muito parecidas com as de hoje.



Fonte: Carlos Fagundes

Montanha Pico Festival no Museu do Pico




Durante o mês de janeiro terá lugar na ilha do Pico o Montanha Pico Festival, uma iniciativa da associação MiratecArts. O Museu do Pico apoia mais uma vez este projeto, acolhendo no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, algumas das ações do seu vasto programa.
O Auditório do Museu dos Baleeiros será palco de Noites de Cinema, com entrada gratuita. A primeira no dia 7 de janeiro, pelas 20:30h, com a presença de dois cineastas portugueses: Jorge Pelicano e João Pedro Plácido. Os seus trabalhos mostram comunidades de montanha em Portugal. Os filmes de abertura "Ainda há Pastores?" e "Volta à Terra" foram produzidos em décadas diferentes, mas os seus paralelos ajudam-nos a compreender melhor o facto de comunidades montanhosas estarem a desaparecer, mesmo em Portugal. Para abrir a noite, a cineasta polaca Julia Poplawska, também presente, vem mostrar o seu último trabalho, a curta "O Local".
Nas semanas seguintes, todas as terças-feiras (10, 17, 24 e 31 de janeiro), pelas 21h, filmes galardoados e de grandes nomes de cinema europeu vão ser apresentados. O último filme dos irmãos italianos Paolo e Vittorio Taviana, "Maravilhoso Boccaccio", baseado na obra prima Decameron, recebe a sua estreia nos Açores. Da Noruega, o filme/documentário "Da Natureza" de Ole Giaver de certeza que vai trazer sorrisos às nossas audiências com uma caminhada na mente do jovem que aventura pelas montanhas. O vencedor do Prémio do Júri Un Certain Regard, do Festival de Cannes, "Força Maior" de Ruben Ostlund e, a encerrar o mês, o filme "Longe dos Homens" de David Oelhoffen, com a grande estrela de Hollywood Viggo Mortensen, também fazem parte da programação. Todos estes filmes têm legendas em português.

Fonte: www.culturacores.azores.gov.pt
Ana Cabrita