Teira dugesii (Milne-Edwards, 1829) - Espécie introduzida nos Açores em meados do séc. XIX
Fonte: http://triplov.com/zoo_ilogico/Lacerta-dugesi/Antropofilia/index.htm
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Classificação Ciêntifica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família:Lacertidae
Género: Lacerta
Espécie: L. dugesii
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família:Lacertidae
Género: Lacerta
Espécie: L. dugesii
A Lagartixa-da-Madeira
Teira dugesii (Milne-Edwards, 1829) é
o único réptil terrestre do arquipélago dos Açores. Trata-se de uma espécie
endémica dos arquipélagos da Madeira e Selvagens que foi introduzida nos Açores
em meados do séc. XIX e, atualmente, distribui-se por todas as ilhas embora a
sua presença apenas tenha sido detetada em algumas ilhas, nomeadamente nas
Flores e no Corvo, por volta do ano de 2007 ou um pouco antes. Foi referida
pela primeira vez por Henri Drouët no seu “Rapport
a sa Majesté le Roi du Portugal sur un voyage d’exploration scientifique aux
îles Açores”, realizada na primavera e verão de 1857. Nele afirma de ter
feito uma descoberta de algum interesse na Graciosa, um lagarto que ninguém
sabia da existência nos Açores, e que poderá ser inédita, caso não seja uma
espécie da Madeira ou de Portugal Continental.
Posteriormente
no seu “Éléments de la Faune Açoréenne”,
publicado em 1861, Henri Drouët já se refere ao “lagarto de Dugès (Lacerta Dugesii)”, como o único réptil terrestre dos Açores, cuja
presença ele descobriu na Graciosa, e que já tinha sido descoberto
anteriormente na Madeira, onde é muito comum. Admite-se a existência de 4
subespécies nos arquipélagos da Madeira e Açores: T. dugesii dugesii que ocorre nas ilhas da Madeira e Açores, T. dugesii mauli nas Desertas, T. dugesii jogeri na ilha do Porto Santo
e T. dugesii selvagensis nas ilhas
Selvagens.
Fonte: http://siaram.azores.gov.pt/fauna/repteis/_intro.html |
É um
lacertídeo omnívoro e oportunista que se encontra associado a uma grande
diversidade de habitats desde o nível do mar até aos cerca de 1861 m de
altitude na sua distribuição original. Contudo, a sua presença é mais abundante
abaixo dos 500 m onde pode ser encontrada em áreas rochosas, praias e zonas de
vegetação arbustiva e esparsa, sendo particularmente abundante em meios
urbanos, rurais e zonas agrícolas. É habitual em muros de pedras e pode trepar
árvores. Embora ocorra em populações severamente fragmentadas, a espécie é
considerada como não ameaçada devido às grandes densidades que apresenta.
Apesar disto, como se trata de uma espécie insular, poderá estar mais
vulnerável a alguns tipos de ameaças tais como a perda de habitat. Encontra-se
listada no Anexo II da Convenção de Berna. É uma lagartixa de aspeto robusto
que tem a particularidade de apresentar um padrão de coloração dorsal muito
variável sendo frequente encontrar indivíduos, na mesma população, com
tonalidades esverdeadas, acastanhadas ou quase negras com numerosos pontos
esverdeados ou amarelados. O ventre e bege ou amarelado e por vezes com manchas
escuras. Pode atingir um comprimento de aproximadamente 80 mm e 235 mm de
comprimento total com cauda. Apresenta dimorfismo sexual sendo que os machos
são de maiores dimensões e podem apresentar tons esverdeados ou azulados no
ventre e garganta. As fêmeas têm duas a três posturas de ovos por ano. Os
juvenis têm um comprimento de cerca de 30 mm quando eclodem.
Fonte da informação: http://siaram.azores.gov.pt/fauna/repteis/Repteis-terrestres.pdf
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