No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago,
nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada
para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração,
depois de ferir e matar dezenas de operários
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais
as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias
depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram
novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3
condenados a prisão perpétua.
Foi este o resultado desta segunda manifestação.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano
a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que
constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o
Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º
de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta.
E, em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de
oito horas.
Em Maio existem por toda a Europa
tradições em que se festeja a chegada da primavera e o ressurgir da
natureza. As origens destas tradições remontam às festas pagãs da Roma antiga consagradas à deusa Maia da
mitologia romana, deusa da
primavera.
Muitos destes ritos pagãos mantiveram-se
ao longo dos tempos dando origem a tradições associadas à chegada da
primavera, estação que marca o fim do inverno e o despertar da natureza para
uma nova vida.
Em Portugal as
manifestações mais comuns de boas vindas à Primavera são a
tradições das maias e dos maios. Em algumas regiões estas tradições
estão também associadas à crença de que a presença dos maios era
uma forma de agradar os espíritos.
Embora um pouco esquecida, a velha
tradição dos maios continua a celebrar-se no 1º de Maio um
pouco pelas freguesias de algumas das ilhas dos Açores: São
Miguel, São Jorge, Graciosa, Terceira e Santa Maria.
Os maios são
bonecos artesanais representando pessoas em tamanho natural
realizando actividades do dia a dia. Os maios são colocados à porta de casa, à
janela, ao balcão e em outros espaços exteriores, muitas vezes
acompanhados de versos com diversas críticas ou sátiras sociais.
Fonte:http://expressoemprego.pt/ | http://joaodaflora.blogspot.pt/
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