Estágios internacionais ganham expressão nos Açores


O Governo dos Açores promove programas de estágios internacionais e todos os anos são cerca de 100 os jovens trabalhadores que embarcam numa experiência no exterior.
Os ideais de livre mobilidade, de quebra de barreiras geográficas, globalização e um relevante esbatimento das fronteiras, estão a varrer o espaço europeu e há um crescente esforço em promover e incorporar nos cidadãos este novo sentido de cidadania.

Hoje, estes ideais nunca foram tão avidamente defendidos e postos em prática, pois com a facilidade e benefícios destas politicas, é comum ao cidadão não menos comum embarcar em experiências que lhe abrem os olhos para novas culturas, línguas, forma de viver e trabalhar. Assim começam a aparecer programas de estágios internacionais, que promovem a primeira experiência de trabalho noutro país ou região.

Rui Bettencourt é o director regional do Trabalho, e segundo o próprio, o Governo actua em duas frentes nesta matéria. “ O Executivo promove nos Açores o programa de estágios da Assembleia das Regiões da Europa, Eurodisseia, que, aliás é presidido para toda a Europa pelo Presidente Carlos César, desde Janeiro de 2007”, e exalta a importância deste programa junto da comunidade europeia. “Parece-me importante a liderança açoriana de um programa emblemático como o Eurodisseia. É como me disseram, quando de uma reunião da presidência da Assembleia das Regiões da Europa: com os Açores, a periferia está no centro”. O Programa Leonardo Da Vinci é outro que está disponível aos jovens açorianos.

Este ano é marcado por uma novidade a nível dos estágios dos jovens da Região no exterior, tendo sido feita uma parceria com a tão famosa Euro Disney. “Numa reunião que tivemos, na companhia da Presidente da Assembleia das Regiões da Europa, com o Presidente e Vice-Presidente do Euro Disney, senhores Philippe Gas e Thierry Leleu, decidimos alargar o Eurodisseia a uma experiência piloto de estágio na Euro Disney, levando a uma certificação europeia de animadores turísticos para o qual que estamos já a trabalhar.”

Rui Bettencourt não hesita em referir a mais importante mais-valia de um estágio desta natureza: a empregabilidade. “Maior empregabilidade por aquisição de competências e de conhecimentos europeus. Um jovem que atravessa um destes estágios, adquire, de facto, novas maneiras de trabalhar, novos conhecimentos de base, novas maneiras de pensar e novos conhecimentos linguísticos.” E todos os anos, cerca de 100 jovens adirem a estes programas. São, segundo o director, sobretudo licenciados que recorrem a estas iniciativas e o estágio pode durar de quatro a sete meses.

É já sabido como os jovens beneficiam, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, com estes estágios, mas como beneficia a Região com estes trabalhadores viajados e com experiências internacionais? O director responde: “os benefícios são vários, mas, sobretudo, num cenário de desenvolvimento que deve assentar na qualificação pertinente e de qualidade, ter adquirido conhecimentos profissionais, e até pessoais, introduz nas organizações açorianas uma mais-valia segura.”


Jovens estrangeiros em estágio nos Açores


Se os Açores mandam todos os anos vários jovens trabalhadores para a Europa, o contrário também acontece. A Região é a casa de diversos jovens provenientes dos mais variados Países e regiões europeias, e para Rui Bettencourt, esta é também uma mais-valia para o Arquipélago. “O facto de nós recebermos igual número de jovens de outras regiões europeias, faz com que estes jovens, quando regressam, após cinco a seis meses de estágio na Região, tornarem-se embaixadores dos Açores nas suas regiões".


Mais informação em:http://www.azores.gov.pt/Portal/pt/principal/homepage.htm

Fonte: http://www.expressodasnove.pt/interiores.php?id=6900

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