Foi um enorme privilégio ter a presença de Maria da Conceição, coordenadora do ecomuseu da Ilha de São Jorge, no quiosque de informação turística de Velas. O que inicialmente seria uma entrevista sucinta de forma a compreender o que era o ecomuseu, ao que estava ligado e as atividades que eram desenvolvidas pelo mesmo, passou-se de uma forma célere a ser uma conversa informal e agradável.
O ecomuseu está inserido no parque natural da ilha de São Jorge, este é um museu vivo que visa engrandecer o desenvolvimento das áreas protegidas que estão delimitadas pelo parque supramencionado. Desta forma, o objetivo primordial desta entidade é conservar a natureza e tudo o que daí advém como a etnografia, as tradições, e as histórias da ilha.
Apostando nos ideais do turismo sustentável, são múltiplas as atividades desenvolvidas no passado, assim como as que estão delineadas para o futuro. Inserindo a comunidade local que está concentrada na área delimitada do parque supra-referido, para desta forma complementarem essas atividades sem danificar a natureza e apostando num cartão-de-visita ao turista que pretende conhecer um pouco melhor o destino São Jorge.
As atividades desenvolvidas pelo ecomuseu vão desde workshops de temáticas variadas, apostando na formação de um turismo cultural e evitando assim os impactos negativos que podem emergir neste processo. As propostas passam por exposições com inúmeros temas, desde as zonas delimitadas como a caldeira de Santo Cristo, entre outras zonas inseridas no parque, passando pela temática da emigração que foi exercida para outros pontos do globo. A apresentação do jornal do património, que é elaborado pelos jovens desta ilha que visam transmitir a riqueza patrimonial tangível e intangível subjacente em São Jorge. Cogita-se sobre a escrita de um livro, onde ainda é cedo para se levantar a “ponta do véu” mas que merece atenção para os mais curiosos.
No quiosque, quem nos visitar poderá ser presenteado por alguns flyers desenvolvidos pelo ecomuseu que narram histórias da população local ligada à “baleação” que foi desenvolvida até à década de 1940.
Para finalizar a conversa, ficou uma imensa intenção em desenvolver uma panóplia de atividades que estariam inseridas num futuro promissor com a possível parceria entre o ecomuseu e o quiosque de informação turística que espera por si nas Velas.
Fotos: Cedidas pelo Ecomuseu
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