A celebração das Festas do Divino Espírito Santo é considerada uma das maiores manifestações religiosas alguma vez praticada nos Açores e na diáspora açoriana. A ilha Terceira será, de 31 de Maio a 3 de Junho, o palco escolhido para a “família açoriana” vivenciar, em conjunto, os valores emanados do Espírito Santo. Esse encontro acontecerá no Congresso Internacional do Culto do Divino Espírito Santo que se tem realizado de dois em dois anos. Os dois primeiros congressos foram no Brasil, nomeadamente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a terceira edição ocorreu nos Açores, mais precisamente na ilha Terceira, e a quarta teve lugar nos Estados Unidos da América, Califórnia.
O culto ao Divino Espírito Santo, trazido para os Açores pelos povoadores portugueses, começou a florescer no arquipélago em finais do séc. XV, enraizando-se fortemente em todas as ilhas até aos nossos dias.
Fruto de sucessivas vagas migratórias, que conduziram indivíduos e famílias de açorianos em direção a outros destinos, como, por exemplo, Brasil, Uruguai, Estados Unidos da América, Havai, Bermuda, Canadá, a devoção ao Divino foi levada até outras paragens.
Apesar da distância e das diferenças culturais que separam os que ficaram dos que partiram, o povo açoriano mantém-se unido pela força da fé ao Espírito Santo, uma manifestação que caracteriza e identifica os açorianos onde quer que se encontrem.
São aos milhares os açorianos radicados na diáspora que cumprem a tradição de louvor ao Espírito Santo, transpondo para os países que os acolheram a espiritualidade característica das ilhas.
Do Canadá ao Brasil, abundam as designadas Domingas, os Impérios, os bodos de leite, as coroações, os cortejos, aspetos da religiosidade que unificam a família açoriana espalhada pelos quatro cantos do mundo.
As festas são, igualmente, pretexto para os açorianos e açordescendentes se reencontrarem, cumprirem promessas, matarem saudades, partilharem sucessos e insucessos e transmitirem às gerações mais novas e às vindouras os valores que enformam e definem a sua verdadeira matriz cultural.
Independentemente do tempo que distancia as comunidades do torrão natal, assiste-se a igual fervor e devoção. Exemplo disso é o apego que as 10ª e 11ª gerações de açordescendentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul revelam, bem como as comunidades com mais de cem anos de existência da Califórnia.
Nos espaços mais imprevisíveis da presença açoriana, com a elevação da Coroa e do Ceptro e com a presença da bandeira, o Arquipélago dos Açores ultrapassa as suas fronteiras e toma a sua verdadeira dimensão transnacional.
Neste seguimento, a Direcção Regional das Comunidades, está a organizar, na ilha Terceira, de 31 de maio a 3 de Junho, a V Edição do Congresso Internacional do Culto do Divino Espírito Santo.
Este encontro permitirá reunir oradores e estudiosos da matéria em torno da reflexão e do aprofundamento de conhecimentos sobre o Culto do Divino Espírito Santo nos Açores e sua diáspora, conciliando as vertentes teórica e prática de uma tradição religiosa que é transversal e comum a toda a “família açoriana”.
No decorrer do Congresso, serão debatidos temas como a evolução que o culto do Espírito Santo foi sofrendo ao longo dos tempos e dar-se-á a oportunidade aos participantes de vivenciarem a festa do Espírito Santo na freguesia de S. Braz, na Terceira.
Os congressistas vão ter a oportunidade de assistir à reza do terço, ao cortejo da casa do imperador para a igreja, à celebração da missa de coroação, à distribuição do bodo, do almoço e da função.
O programa está repleto de sugestões alusivas ao tema e, durante quatro dias, convidados e oradores estarão absorvidos por exposições, conferências e painéis.
O culto ao Divino Espírito Santo, trazido para os Açores pelos povoadores portugueses, começou a florescer no arquipélago em finais do séc. XV, enraizando-se fortemente em todas as ilhas até aos nossos dias.
Fruto de sucessivas vagas migratórias, que conduziram indivíduos e famílias de açorianos em direção a outros destinos, como, por exemplo, Brasil, Uruguai, Estados Unidos da América, Havai, Bermuda, Canadá, a devoção ao Divino foi levada até outras paragens.
Apesar da distância e das diferenças culturais que separam os que ficaram dos que partiram, o povo açoriano mantém-se unido pela força da fé ao Espírito Santo, uma manifestação que caracteriza e identifica os açorianos onde quer que se encontrem.
São aos milhares os açorianos radicados na diáspora que cumprem a tradição de louvor ao Espírito Santo, transpondo para os países que os acolheram a espiritualidade característica das ilhas.
Do Canadá ao Brasil, abundam as designadas Domingas, os Impérios, os bodos de leite, as coroações, os cortejos, aspetos da religiosidade que unificam a família açoriana espalhada pelos quatro cantos do mundo.
As festas são, igualmente, pretexto para os açorianos e açordescendentes se reencontrarem, cumprirem promessas, matarem saudades, partilharem sucessos e insucessos e transmitirem às gerações mais novas e às vindouras os valores que enformam e definem a sua verdadeira matriz cultural.
Independentemente do tempo que distancia as comunidades do torrão natal, assiste-se a igual fervor e devoção. Exemplo disso é o apego que as 10ª e 11ª gerações de açordescendentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul revelam, bem como as comunidades com mais de cem anos de existência da Califórnia.
Nos espaços mais imprevisíveis da presença açoriana, com a elevação da Coroa e do Ceptro e com a presença da bandeira, o Arquipélago dos Açores ultrapassa as suas fronteiras e toma a sua verdadeira dimensão transnacional.
Neste seguimento, a Direcção Regional das Comunidades, está a organizar, na ilha Terceira, de 31 de maio a 3 de Junho, a V Edição do Congresso Internacional do Culto do Divino Espírito Santo.
Este encontro permitirá reunir oradores e estudiosos da matéria em torno da reflexão e do aprofundamento de conhecimentos sobre o Culto do Divino Espírito Santo nos Açores e sua diáspora, conciliando as vertentes teórica e prática de uma tradição religiosa que é transversal e comum a toda a “família açoriana”.
No decorrer do Congresso, serão debatidos temas como a evolução que o culto do Espírito Santo foi sofrendo ao longo dos tempos e dar-se-á a oportunidade aos participantes de vivenciarem a festa do Espírito Santo na freguesia de S. Braz, na Terceira.
Os congressistas vão ter a oportunidade de assistir à reza do terço, ao cortejo da casa do imperador para a igreja, à celebração da missa de coroação, à distribuição do bodo, do almoço e da função.
O programa está repleto de sugestões alusivas ao tema e, durante quatro dias, convidados e oradores estarão absorvidos por exposições, conferências e painéis.
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