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Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades remotam ao ínicio do século XX (1924). O Dia de Camões começou a ser festejado a nível nacional com o Estado Novo (um regime instituído em Portugal por António de Oliveira Salazar, em 1933).

Porquê Dia de Portugal e de Camões?

Segundo Conceição Meireles (investigadora especialista em História Contemporânea de Portugal) Camões representava o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial. O feriado em honra de Camões (um dos simbolos da Nação) passou a ser a 10 de Junho uma vez que esta data foi apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas".

Porquê Dia das Comunidades?

Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. Oliveira Salazar, na inauguração do Estádio Nacional em 1944, tinha denominado também o dia 10 de Junho como o Dia da Raça em memória das vítimas da guerra colonial. A partir de 1963, o feriado do 10 de Junho assumiu-se como uma homenagem às Forças Armadas e numa exaltação da guerra e do poder colonial. A segunda republica não se revê neste feriado, pelo que, em 1978, o converte em Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

De acordo com o programa oficial divulgado pela Presidência da República, o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém acolhe, no Domingo – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - pelas 11:30, a sessão solene comemorativa do 10 de Junho.

Contudo, o programa oficial tem início na manhã de Sábado, dia 9 de Junho, com a deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís de Camões, no Mosteiro dos Jerónimos, e termina no Domingo com um jantar oferecido pelo Presidente da República no Palácio de Belém.

O Presidente da República vai condecorar, na Sessão Solene Comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a realizar em Lisboa no próximo dia 10 de Junho, as seguintes entidades:

Antigas Ordens Militares:

Ordem Militar de Cristo

Doutor António Miguel de Morais Taborda Barreto (Grã-Cruz)
General José Luís Pinto Ramalho (Grã-Cruz)

Ordem Militar de Avis

Vice-Almirante José Augusto Vilas Boas Tavares (Grã-Cruz)
Tenente-General António Carlos de Sá Campos Gil (Grã-Cruz)
Tenente-General Victor Manuel Lourenço Morato (Grã-Cruz)

Ordens Nacionais:
Ordem do Infante D. Henrique

Dr. Diogo Alves de Sousa de Vasconcelos [A título póstumo] (Grã-Cruz)
Prof. Doutor José Hermano Saraiva (Grã-Cruz)
Juiz Conselheiro Lúcio Alberto de Assunção Barbosa (Grã-Cruz)
Prof. Doutor Manuel Ferreira Patrício (Grã-Cruz)
Dr. Pedro Manuel Guedes de Passos Canavarro (Grã-Cruz)
Dr. António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier (Grande Oficial)
Eduardo Nery (Grande Oficial)
Superintendente Chefe Francisco Maria Correia de Oliveira Pereira (Grande Oficial)
Gonçalo Manuel Tavares (Grande Oficial)
Dr. José Afonso Furtado (Grande Oficial)
Luís Noronha da Costa (Grande Oficial)
Celeste Rodrigues(Comendador)
Dr. João Fernandes (Comendador)
Pedro Calapez (Comendador)

Ordens de Mérito Civil:
Ordem do Mérito

Dra. Emília Nadal (Grande Oficial)
Irmã Ana Maria de Sousa Vieira (Comendador)
Dra. Armanda Passos (Comendador)
Dra. Elza Maria Pires Chambel (Comendador)
João Manuel Pina (Joel Pina) (Comendador)
Margarida Ribeiro Ferreira de Lancastre (Comendador)
Raul Nery (Comendador)
Dr. Tomaz Jervell (Comendador)
Dr. Salvador Mendes de Almeida (Oficial)
Telma Monteiro (Oficial)
Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (Membro Honorário)
ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários (Membro Honorário)
Elo Social – Associação para a Integração e Apoio ao Deficiente Mental Jovem e Adulto (Membro Honorário)