Frangula azorica V. Grubow - Sanguinho


Nome científico: Frangula azorica V. Grubow
Nome comum: Sanguinho
Familia: Rhamnaceae
Género: Frangula Miller
O sanguinho, de nome científico Frangula azorica V. Grubow é uma  das árvores endémicas mais raras da Macaronésia.

Endémica dos Açores (excepto nas ilhas Graciosa e Corvo) e Madeira, é uma espécie protegida pela Directiva Habitats e pela Convenção de Berna.

O sanguinho, que deve o seu nome à cor de sangue quer dos corantes que se extraíam da sua casca, quer à cor rosada da sua madeira. É uma das primitivas madeiras açorianas utilizadas na carpintaria do arquipélago na época do cedro, mais concretamente no período de 1450–1550.
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É uma árvore pequena ou arbusto alto que pode atingir até 12m de altura, com uma coroa bem  aberta; ramos pouco divididos, cobertos de folhas apenas na ponta; casca de cor vermelho-acastanhado; folhas semi-caducas; flores pequenas solitárias pediceladas, vermelho-acastanhado, floração em Maio; o fruto é uma baga de vermelho vivo a preto brilhante quando maduro.


Em meio natural, o sanguinho parece apresentar uma potente capacidade de propagação e cresce densamente, surgindo pequenos pés, com frequência em clareiras na floresta laurissilva, onde tem exigência por sítios muito abrigados e húmidos.

É rara nos Açores, mas pode-se observar que crescem desde do mar até à serra, em sítios húmidos e abrigados de floresta, em todas as ilhas com excepção da Graciosa e Corvo. As principais ameaças são a destruição de florestas e matas, o corte de madeira, a invasão de exóticas como o incenso, acácia e roca-da-velha.

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