"Muros de Magma", vinho exclusivo da Adega Cooperativa dos Biscoitos



Está já marcado para nove de Outubro o lançamento do novo e mais exclusivo vinho da Adega Cooperativa dos Biscoitos, o Muros de Magma. Em causa está um verdelho com estágio em madeira, concebido sob a orientação do conceituado enólogo nacional Anselmo Mendes.
De acordo com o presidente da Adega Cooperativa dos Biscoitos, Paulo Mendonça, o lançamento vai acontecer com a presença da imprensa da ilha e também de órgãos de comunicação social nacionais da especialidade. "É uma aposta na promoção. O destino de parte deste vinho é exactamente o mercado nacional, pelo que a promoção também tem de ser dirigida a esse nível", frisou.
O vinho foi trabalhado, para além de Anselmo Mendes, pelos enólogos Diogo Lopes e Nuno Costa.
Em causa estão 1800 garrafas e ainda não está certa a quantidade que deverá ficar no mercado local. "A verdade é que verificámos que o mercado local está muito receptivo a este produto, o que vai de encontro à nossa filosofia, que é divulgar os nossos vinhos a partir da sua origem. Uma quantidade razoável deverá ficar cá", avançou Paulo Mendonça.
Segundo Nuno Costa, enólogo da Adega Cooperativa dos Biscoitos, em causa está um vinho que se diferencia claramente do Magma. "O Magma é um vinho branco mais para o verão. Já o 'Muros de Magma', com um estágio em madeira, tem um corpo diferente e condições para envelhecimento em garrafa. É um vinho branco com mais suavidade, que pode ser consumido a temperaturas mais baixas. Adequa-se ao inverno", precisou.
Este vinho de 2011 é também alvo de uma descrição no rótulo que acompanha a garrafa: "De uma das mais originais vinhas do mundo, as Curraletas dos Biscoitos, nasce este vinho Muros de Magma, feito à base da casta Verdelho. A identidade atlântica, vulcânica e mineral desta ilha está expressa nesta garrafa de vinho".
Anselmo Mendes já destacou, em entrevista concedida no passado a DI, a originalidade do cultivo da vinha na zona dos Biscoitos. "As pessoas podem ver de uma maneira natural ou até virtual toda aquela engenharia humana, aquela forma de ter a vinha... Não ficam indiferentes... Podem apresentar o vinho, contar um pouco da história, como é o trabalho daquela vinha e o porquê (no fundo para ter uma protecção das intempéries, do mar)... Quando as pessoas forem provar, 90 por cento do vinho já está consumido", avançou o enólogo.

Fonte: Diário Insular

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