Um mandado régio de 15 de Maio de
1574, determinava que, em todas as cidades, vilas e outros portos do mar, tinham de vender pólvora, chumbo e outras munições e que neles construíssem postos de vigia.
Nas Lajes, existiam os
postos de vigia da Lagoa, da Barra, do Calhau do Soldão e de Santa Catarina.
A missão destes postos de vigia era avisar as populações da aproximação dos piratas, que se encontravam em grande número pelos nossos mares, a fim de roubarem os preciosos bens que vinham nas naus da Índia e do Brasil, e que se abeiravam às ilhas, sobretudo para abastecimento de água e de mantimentos.
A missão destes postos de vigia era avisar as populações da aproximação dos piratas, que se encontravam em grande número pelos nossos mares, a fim de roubarem os preciosos bens que vinham nas naus da Índia e do Brasil, e que se abeiravam às ilhas, sobretudo para abastecimento de água e de mantimentos.
O Forte de Santa Catarina foi construído em 1792, século XVIII, como precaução contra as invasões dos exércitos de Napoleão. Segundo, Ermelindo Ávila, o forte tinha uma dimensão reduzida com uma área de aproximadamente 22 por 34 metros, tendo sido constituído por
duas vigias e sete ameias, uma na muralha virada a Sul, outra na muralha virada
a Norte e cinco voltadas a Oeste, ou seja viradas para o mar. Na parte Sul,
junto da muralha, havia um barracão destinado ao armazenamento das munições e a
caserna.
Passado o perigo da
pirataria e das invasões, a missão deste Castelo, como por muitos ainda hoje é acarinhadamente designado, ou Forte foi dada por
terminada.
Assim, em 1885, foi
construído neste Forte um forno de cal, hoje em dia local de exposições, e, junto da muralha, um armazém de apoio.
Pouco se sabe do tempo de labor e de quantidades transformadas.
Encontra-se classificado
como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 95/78, de 12 de Setembro,
publicado no Diário da República, I Série, n.º 210.
Graças à doação dos
herdeiros Manuel da Rosa e Maria da Conceição Machado e Rosa e herdeiros de
Luísa Amélia da Silveira, e após intervenção de consolidação e restauro por
iniciativa da Câmara Municipal da Lajes do Pico, o forte foi requalificado e
reinaugurado em 26 de Agosto de 2006. Atualmente, o espaço é composto por um Posto Municipal e Quiosque de Informação Turística da Associação Regional de Turismo (ART), loja de vendas e livraria, jardim público
e miradouro, área de animação e espetáculos ao ar livre (anfiteatro), e serviços
sanitários.
Em 2011 o jornal Arquitecturas distinguiu o projeto de requalificação do Forte com o Prémio Nacional de Arquitetura Paisagística, na categoria de obra e sub-categoria de Desenho Urbano.
Em 2011 o jornal Arquitecturas distinguiu o projeto de requalificação do Forte com o Prémio Nacional de Arquitetura Paisagística, na categoria de obra e sub-categoria de Desenho Urbano.
O Forte de Santa Catarina é o único exemplar de arquitetura militar da ilha do Pico, sem dúvida um marco importante da história lajense, picoense, sendo um dos pontos turísticos de referência da ilha do Pico.
Fotos: Cátia Goulart e Câmara Municipal das Lajes do Pico
Fontes: Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santa_Catarina_(Lajes_do_Pico)
Ávila, Ermelindo, Figuras & Factos, Associação de Defesa do Património da Ilha do Pico, 1993, pp. 162-163.
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