O Banco D. João de Castro
é uma área marinha classificada como geossítio dos Açores, sendo um monte
submarino que se eleva a cerca de 1600 m dos fundos marinhos envolventes, constituído por escoadas lávicas e depósitos
vulcanoclásticos submarinos. O seu topo encontra-se 12 m abaixo do
nível do mar e corresponde a uma cratera com diâmetro de 450 m.
O Banco D. João de Castro é sísmica e
vulcanicamente muito ativo, com formas secundárias de vulcanismo muito
evidentes que se traduzem em numerosas fumarolas e nascentes termais submarinas e num gradiante geotérmico muito elevado. Este vulcão ativo entrou em erupção em
1720 formando uma ilha efémera.
Os fundos
marinhos e as águas em torno do Banco D. João de Castro exibem uma
grande biodiversidade, com cerca de 220 espécies identificadas e
um índice de Margalef de 8,7. São comuns espécies como
a patruça, o peixe-porco, a jamanta,
a cavala-da-Índia e a bicuda. A macroflora dominante é
constituída por um tapete de Sargassum sp. Esta riqueza
biológica e a singularidade das formas de vulcanismo submarino que exibe
justificaram que o Banco fosse designado como Sítio de Interesse
Comunitário (com o código PTMIG0021) no âmbito da Directiva
Habitats e integrado na Rede Natura 2000 da União
Europeia.
Fontes: http://www.azoresgeopark.com/geoparque_acores/geossitios.php?id_geositio=56
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_D._Jo%C3%A3o_de_Castro
http://www.youtube.com/watch?v=cUt-njQ5EOo
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