A primeira referência ao cão de fila nos Açores, mais propriamente em São Miguel, data do séc. XVI.
A criação desta raça canina especialmente dotada para a faina de conduzir e defender o gado, deveu-se ao facto das ilhas açorianas terem uma propensão natural para a exploração pecuária de gado bovino.
Os cães hoje existentes descendem de exemplares de mastins e alões levados do continente pelos colonos desde o tempo do Infante D. Henrique e posteriormente foi introduzido sangue dos ingleses Mastiff, Bulldog e Dogue de Bordéus francês, resultado dos contactos marítimos com estes povos,existe hoje uma raça bem definida com características morfológicas e temperamentais muito concretas.
O cão de fila de São Miguel é muito rústico nascendo e vivendo no campo junto do gado que justifica a sua existência.
É um cão de gado por excelência, é ainda um bom guarda de propriedade e defesa pessoal, É um animal muito inteligente e com grande aptidão para aprender, de temperamento ardente e voluntarioso pode ser agressivo para estranhos embora seja dócil para o seu dono.
Cão de média corpulência, forte e rústico (medolíneo e messolóide). A cabeça é forte e tem aspecto quadrado. Os lábios são bem pigmentados, sobrepostos,rasgados, firmes e de perfil ligeiramente curvo. A dentição completa com fecho em tesoura ou em pinça. Os olhos são ovais, bastante expressivos, ligeiramente encovados, castanhos escuros, horizontais e de tamanho médio. As orelhas tem uma inserção acima da média e quando são não são cortados, ficam pendentes e ligeiramente afastadas da face.
Devido a normas definidas pela Comunidade Europeia o corte de orelhas neste animal foi proibido.
Fonte do texto: http://arcadenoe.sapo.pt/raca/cao_de_fila_de_sao_miguel/138
Fonte do texto: http://arcadenoe.sapo.pt/raca/cao_de_fila_de_sao_miguel/138
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