Os primeiros povoadores
encontraram estas ilhas dos Açores cobertas de denso arvoredo; uma paisagem
naturalmente exuberante e intacta. Foi com espécies endémicas como o Sanguinho,
o Teixo, a Faia e o Cedro-do-mato (juniperus
brevifolia) que os colonizadores destas ilhas, desde o século XV, supriram
as múltiplas necessidades de sobrevivência, desde a habitação às alfaias agrícolas,
construção naval e uma diversidade de pequenos utensílios. A estas madeiras
endógenas juntar-se-iam, a partir do século XVI as madeiras exóticas que as
caravelas e naus portuguesas da Carreira das Índias traziam a estas paragens: o
Pau-santo ou Jacarandá e a Sicupira do Brasil; o Mogno da América Central; o
Ébano e a Teca do Oriente; o Pinho resinoso e o Castanho do norte da Europa.
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