A nova Arte nos Açores
Os Açores podem não ser o primeiro local em que se pensa quando se fala de arte urbana, mas o festival Walk & Talk quer mudar essa realidade. Durante duas semanas passaram por São Miguel 40 artistas plásticos que encheram de cor as ruas e praças da ilha.
Vários
artistas empreenderam uma autêntica romaria a Ponta Delgada para mostrarem os
seus trabalhos. O mote era a segunda edição do Festival de Arte Pública Walk
& Talk que reuniu mais de 40 nomes durante os 15 dias do certame. E apesar
da festa ter acabado formalmente no passado domingo, a verdade é que as obras
vão continuar nas paredes – enquanto a erosão do tempo permitir – e há artistas
que prolongaram a sua estadia só para continuar a dar vida aos edifícios
micaelenses.
Pela cidade,
o Festival é uma descoberta constante. Cada rua estreita esconde uma baleia
gigante (no caso do portuense Hozul) ou um painel dos surpreendentes azulejos
de Diogo Machado, onde cada azulejo é na verdade um tromp l’oil: são formas
animadas, cómicas e absolutamente enternecedoras
Entre as
cabeças de cartaz, destacam-se ainda os portugueses Hazul, Inês Ribeiro, Mário
Belém, Target e Alexandre Farto (aka Vhils) e o americano Mark Jenkins
(conhecido pelas suas esculturas que parecem pessoas reais em sítios
inusitados) e o canadiano Roadsworth que entre 2001 e 2003 fez mais de 300
desenhos de stencil em Montreal (pelos quais acabou por ser preso em 2004).
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=57470
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