Este Museu tem
como objetivos programáticos a investigação, documentação, interpretação e
divulgação do património etnológico da ilha de São Miguel.
Temos
aqui exemplificado todas as artes e ofícios tradicionais que existiam e alguns
que ainda existem em São Miguel e em algumas outras ilhas dos Açores, temos a
exposição de miniaturas de barcos da cabotagem, porque antigamente os
transportes eram feitos de barco, os quais alguns vinham de pontos mais longe
como de Nordeste para a Ribeirinha trazendo produtos agrários, batatas, entre
outros, para que depois pudessem ser vendidos na Ribeira Grande, ou então serem
transportados para Ponta Delgada.
Mais
tarde foram desenvolvendo outras produções agrárias como a batata-doce, o milho, a laranja e o ananás.
Neste
Museu temos uma cozinha tradicional de uma casa rica, onde morava o escritor
Armando Cortes Rodrigues que escreveu uma peça que se tornou num filme “Quando
mar calgou a terra” feito cá em São Miguel, o qual retrata as vivências de São
Miguel nos anos 50 e 60, ainda na casa de Armando Rodrigues existe uma tenda de
Latoeiro e uma exposição intitulada “ Os oleiros e o fabrico da Loiça da Vila”,
podemos ver ainda fotografias da tenda do Sr. Batata, onde mostra como se
faziam e as aplicações que se davam à olaria.
Nos
Rés-Chão, temos uma exposição sobre higiene pessoal, cultura e transformação
dos cereais, pois era esta a fonte de forte rendimento de São Miguel.
Temos ainda a estrebaria do Solar dos Botelhos, onde temos uma exposição de transportes tradicionais, como o transporte do pão, do gelado, carro de bois, ou de burros, etc.
instrumentos de trabalho de violeiros de Vila Franca do Campo, e as etapas do
processo de construção de uma viola da terra, pode-se ainda ter a oportunidade de ter uma demonstração de uma canção tocada por um tocador, com uma viola da
terra, é um dos locais onde temos a aplicação de frescos, e é aqui que também
encontramos a verdadeira estátua de Bento Góis, pois a que está no largo bento
Góis é uma substituição.
Mónica Martins
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