Manuel Arriaga (Horta, 1840 - Lisboa, 1917).
Advogado, professor, escritor e politico. Figura de vulto do partido replublicano, foi o primeiro presidente constitucional após a implantação da república. Romântico em politica e nos gostos literários, a sua obra poética inclui um folheto com o poema Canto do Pico (1888), e os livros Cantos Sagrados (1889) e Irradiações (1901).
Biografia: http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/Default.aspx?id=4630
MUNDO INTERIOR
Materia ou Força, Lei ou Divindade
Quem quer que seja que dirige o mundo,
Esparze em tudo o espirito fecundo
Do Summo Bem--Belleza, Amôr, Verdade.
Á luz d'esta Santissima Trindade,
Cercado d'esplendor, clamo e jucundo,
Sorri-me em volta o universo; ao fundo,
Por synthese Suprema, a Humanidade!
Dos homens rujam temporaes medonhos...
Que em mim, no meu labôr, do Bem sedento,
Meus dias correm limpidos, risonhos!
Estrellas que brilhaes no firmamento!
É menos bella a vossa luz que os sonhos
Que gera na minha alma o Pensamento!
Fonte: http://www.gutenberg.org/ebooks/22299
Fonte da imagem:
https://www.google.pt/search?q=manuel+de+arriaga&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Z5PuUocy0JCFB4v2gfgI&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1024&bih=655#facrc=_&imgdii=_&imgrc=adXTDHMEvpl2RM%253A%3BEVd_mDYM9r6vfM%3Bhttp%253A%252F%252Fimg0.rtp.pt%252Ficm%252Fthumb%252FphpThumb.php%25253Fsrc%25253D%252Fimages%252F6a%252F6aeb082d4ea32b44c3cb0087b8fbc178%252526w%25253D290%252526sx%25253D80%252526sy%25253D28%252526sw%25253D295%252526sh%25253D353%252526q%25253D75%252526w%25253D500%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.rtp.pt%252Facores%252Findex.php%253Farticle%253D15964%2526visual%253D3%2526tm%253D6%2526layout%253D10%3B295%3B353
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