Até agora, as jamantas eram
vistas pela comunidade científica como espécies de águas superficiais. Mas, um estudo
realizado nos Açores mostrou agora que estas criaturas mergulham regularmente a
grandes profundidades.
Os investigadores do grupo
de biotelemetria do Instituto do Mar, com sede na Universidades dos Açores, em
colaboração com os investigadores norte americanos permitiu desvendar os verdadeiros
hábitos destas espécies.
A equipa de cientistas
utilizou durante vários meses marcas de satélite para registar as migrações de
15 jamantas entre os Açores e a zona oceânica subtropical, ao largo da costa
noroeste de África.
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Jamanta
Os
dados recolhidos permitiram descobrir que estas espécies realizam mergulhos frequentes
até 2 quilómetros de profundidade, onde as temperaturas da água chegam aos 3
graus centígrados.
Pedro
Afonso, investigador do Instituto do Mar, diz que este estudo permitiu concluir
que as jamantas passam mais tempo à superfície durante o dia, exatamente para
se aquecerem ao sol, para poderem realizar mergulhos mais profundos. Isto indica
que as jamantas, assim como os atuns e o tubarão branco conseguem manter a temperatura
cerebral acima da temperatura ambiente.
Além
de dar uma explicação para o organizado sistema de conservação e calor das
jamantas, este estudo revelou também a existência de um elo importante de união
entre as camadas superficiais e profundas do oceano.
Fonte: acordiving.blogspot.com/
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=36805&visual=3&layout=10&tm=7
Patrícia Machado
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