Já é de conhecimento publico as Fajãs da ilha de São Jorge que integram nas candidaturas a reserva da biosfera da UNESCO, este é apenas a conclusão do processo, que irá decorrer ao longo do mês de Setembro, visto que as candidaturas terminam no dia 30 do mesmo. Este processo integra um prazo de um ano, sendo que as candidaturas iniciaram em Setembro do de 2014.
Ainda à espera da confirmação da candidatura e na esperança de um reconhecimento mundial, as Fajãs passam a integrar uma rede com cerca de 600 locais classificados como reserva da biosfera, dos quais 7 são portugueses.
Considerado um "processo de afirmação e valorização do património natural" pelo Director Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, pode também constituir uma promoção económica não só para os locais classificados mas também para produtos a eles associados.
O presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, sente-se esperançoso e espera que as "classificações se traduzam em mais valias e em emprego na ilha" no entanto não quer que esta classificação coloque entraves à população "e que ninguém seja preso por estar a apanhar lapas numa fajã, por exemplo".
Posto isto, fazem parte das candidatas todas as fajãs da costa norte de São Jorge, a fajã das Almas (costa sul), o conjunto das fajãs da Fragueira, dos Vimes, dos Bodes e do Cavalete, as fajãs de São João, da Saramagueira, de Além e do Ginjal e as duas pontas da ilha, os Rosais e o Topo.
in Diário Insular
Amélia Borges
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