A planta do chá “Camellia Sinensis”, assim designada cientificamente, tem o
desenvolvimento garantido devido ao clima existente nos Açores,
porque não há grandes chuvadas nem sol em demasia o que ajuda bastante a que
esta se desenvolva. Além disso, o solo argiloso e ácido dá origem a um
chá muito perfumado e de travo agradável. O Chá Gorreana é ainda apreciado por
ser um produto ecológico, livre de pesticidas, herbicidas e fungicida. Nos
países onde há a estação das chuvas, há mosquitos e a mosca do chá, que picam
ou mordem o gomo terminal e a folha não se desenvolve. Daí que têm de fazer
aplicações de insecticidas. Por outro lado, nos países da estação seca,
há o aranhiço vermelho, que também tem de ser combatido com insecticidas. E às vezes
ainda precisam de usar fungicida. Nós não temos nem a estação seca nem a da
chuva” explica o proprietário.
Apesar de ser a mesma planta que
fornece todo o chá, a separação das folhas e os vários processos e tratamentos
determinam que tipo de chá será obtido.


Hermano Mota, o especialista, revelou qual o chá que
escolhe para cada ocasião: “quando bebo
o chá das cinco gosto do Orange Pekoe. Para pequeno-almoço e para acompanhar
uma refeição (com os carapaus fritos, que é um prato muito típico cá em casa)
prefiro o Pekoe. A seguir a uma grande festança e a uma comida farta, gosto do
verde, que é muito digestivo”.
Texto adaptado: http://www.gorreana.org/index.php/pt/fabrico
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