Presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores defende a promoção deste nicho de mercado.
Victor Hugo Forjaz afirma que o vulcanismo precisa de ser reconhecido como um nicho de mercado de modo a que o geoturismo se possa desenvolver, à semelhança do que já acontece noutros países europeus, como Itália e Grécia.
O investigador Victor Hugo Forjaz defende que a actividade vulcânica tem de deixar de estar ligada apenas à ideia de terror, e que se deve considerar que este fenómeno geológico também apresenta muitas potencialidades turísticas e económicas como o termalismo, a exploração mineral e energética.
O especialista faz ainda um alerta para as agências de turismo no sentido de considerarem as potencialidades do vulcanismo como fenómeno de lazer. “As agências [de turismo] ainda não se habituaram a inserir um capitulozinho sobre o vulcanismo”, defende.
Neste sentido, a Casa dos Vulcões, uma valência do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, é um projecto que pretende contribuir para o conhecimento e divulgação das ciências vulcanológicas e geoambientais em São Miguel.
O arquipélago dos Açores possui 270 cavidades vulcânicas únicas a nível mundial, mas apenas cinco estão abertas ao público.
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