Mais de uma centena de pessoas, nomeadamente empresários ligados ao turismo e particulares interessados, participaram nas reuniões desenvolvidas no âmbito do processo de adesão à Carta Europeia de Turismo Sustentável das Terras do Priôlo, com importantes contributos para o desenvolvimento do turismo sustentável no território. Estas reuniões foram só o início do processo; o próximo passo é a realização, na Povoação, no dia 23 de Maio, do I Fórum da Carta Europeia de Turismo Sustentável nas Terras do Priôlo.
O processo de adesão à Carta Europeia de Turismo Sustentável (CETS) a decorrer para os concelhos da Povoação e Nordeste, no âmbito do projecto LIFE+ Laurissilva Sustentável, implica, para além da participação de todas as instituições envolvidas no desenvolvimento do turismo, o envolvimento da população local, e essencialmente dos empresários ligados ao sector turístico, na tomada de decisões relativas ao desenvolvimento do turismo na área.
Neste sentido, foram realizadas reuniões em todas as freguesias das Terras do Priôlo (concelhos do Nordeste e Povoação) e ainda uma reunião em Ponta Delgada com Empresários Turísticos que trabalham naquela região. Estas reuniões tiveram uma grande afluência, com um total de 115 participantes.
Nestas reuniões pretendeu-se não só explicar no que consiste este processo, mas também conhecer a opinião da população local e empresários, sobre os problemas que impedem a sustentabilidade do turismo nas freguesias dos dois concelhos; os tipos de turistas que visitam a área e o que procuram; os elementos presentes que podem ser explorados como um recurso turístico; bem como recolher algumas propostas para melhorar a sustentabilidade do turismo no Nordeste e na Povoação.
Os participantes identificaram vários problemas, que se mostraram comuns em várias freguesias, nomeadamente a falta de informação e sinalização dos recursos turísticos existentes na zona, a existência de um turismo de passagem que não deixa rendimento no território em causa e a reduzida oferta oficial de alojamento que dificulta a estadia dos turistas, bem como a existência de trilhos fechados e de património cultural e arquitectónico mal conservado. Em consequência dos problemas identificados, surgiram também propostas que se repetiram em várias freguesias, tais como a divulgação de informação turística sobre as Terras do Priôlo, a criação e divulgação de roteiros e guias de actividades das freguesias e a recuperação de casas para alojamento rural.
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