José Dias de Melo, conceituado escritor açoriano conhecido como Dias de Melo, nasceu na Calheta do Nesquim, ilha do Pico, a 08 de Abril de 1925, e, além da carreira de professor primário, foi colaborador assíduo da imprensa regional e nacional e um profundo conhecedor da temática baleeira e da emigração.
Iniciou o seu percurso literário nos anos 50, tendo ao longo da sua vida escrito dezenas de livros, que enriquecem o património literário açoriano, desde poesia, narrativas, crónicas, contos, romances, estórias e novelas.
Iniciou o seu percurso literário nos anos 50, tendo ao longo da sua vida escrito dezenas de livros, que enriquecem o património literário açoriano, desde poesia, narrativas, crónicas, contos, romances, estórias e novelas.
Dias de Melo faleceu a 25 de Setembro de 2008.
Canção do Negra
Se morre alguém, quando os botes
andam, ao largo, à baleia,
vê-se a tragédia nos olhos
dos homens que vêm do Mar...
Em terra, fica de negro
toda a ventura de um Lar.
Nossa aldeia, uma só alma
a chorar sentidamente,
--que a Alma do Povo é boa
sente a Dor de toda a gente!
Dias de Melo, Toadas do Mar e da Terra, p.39
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