Origens do Halloween









O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de Outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.

História do Dia das Bruxas

A História desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objectos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.

Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição

Com o objectivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de Novembro).

Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.

As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de Outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.

Críticas

Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico foclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de Outubro).


A comemoração da data também recebe fortes críticas dos sectores religiosos, principalmente das religiões cristãs. O argumento é que a festa de origem pagã dissemina, principalmente entre crianças e jovens, ideias e imagens que não correspondem aos princípios e valores cristãos. De acordo ainda com estes religiosos, as imagens valorizadas no Halloween são negativas e contrárias à pratica do bem.

Fonte: Wikipédia
Sílvia Vieira





O Povo Que Ainda Canta - A Viola da Terra






A Viola da Terra (Viola de Arame dos Açores) é a Viola portuguesa com mais repertório instrumental tradicional recolhido e executado na atualidade e a única a ser lecionada no Curso Básico Curricular, de modo oficial, num Conservatório de Musica. A Viola sempre teve um papel fundamental no contexto popular Açoriano. Ao longo de quase todo o ano a Viola proporcionava o ajuntamento popular, a festa, o convívio, os balhos e as cantigas ao improviso.
Nos Açores é grande a sua riqueza, aparecendo com 2 afinações diferentes e 3 diferentes técnicas de execução, de acordo com a sua função em cada ilha. Neste episódio conta-se, de modo objetivo e claro, a sua história, os seus intervenientes (dos mais novos aos mais velhos), as suas características, as diferenças da Viola de 5 parcelas (12 cordas) e da de 6 parcelas (15 cordas na Ilha Terceira) e, ainda, a sua integração no Curso Básico de Música no Conservatório Regional de Ponta Delgada. A Viola da Terra está Viva. "Depois de quatro anos imparáveis em torno da música portuguesa nas suas mais variadas expressões, com mais de um milhar de projetos registados em mais de 1800 vídeos, depois de mais de uma dezena de documentários realizados e de ter vencido um prémio Megafone, de ver um disco editado pela  NOS Discos e de manter um programa semanal na Antena 1, o realizador Tiago Pereira traz ao grande público a série documental "O Povo Que Ainda Canta", desta vez em formato televisivo, na RTP2. esta série de 26 episódios é uma produção da Música Portuguesa A Gostar Dela Própria (MPAGDP).

Fonte: http://www.rtp.pt

Ana Cabrita



Festival Outono Vivo reforça feira do livro na Praia da Vitória

O festival Outono Vivo, que decorrerá do dia 28 de outubro até ao dia 13 de novembro, na Praia da Vitória, fortalece, este ano, o número de editoras e títulos na feira do livro e promove um maior contacto com escritores.
"Temos de promover e capacitar também a imagem externa do Outono Vivo, porque, internamente, nós sabemos que temos as maiores festas concelhias de verão e temos também o maior festival de inverno. Temos 17 dias dedicados à literatura", declarou hoje o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Tibério Dinis, em conferência de imprensa.
Segundo o autarca, o festival que assinala a sua 11.ª edição, na Praia da Vitória, na ilha Terceira, tem cada vez mais visibilidade a nível nacional e um bom retorno por parte dos escritores, que qualificam a feira do livro como uma das melhores do país.
Este ano, estão previstas 15 apresentações de livros, uma mesa redonda com escritores e a deslocação de três autores a escolas e bibliotecas da ilha Terceira, participando nomes como Joel Neto, João de Melo, Rita Ferro, Fernando Alves, Nuno Camarneiro, Mário Zambujal, Daniel Sampaio e Nuno Caravela.
A feira do livro, organizada em parceria com uma papelaria do concelho, contará este ano com mais de 20 mil títulos e entre 50 a 60 mil livros, com descontos entre 15 a 30%, estando prevista a representação de entre 40 a 50 editoras.
"Temos cerca de mais 3.000 livros e cerca de mais 1.500 títulos do que no ano passado e preocupámo-nos em ter espaço de exposição para todos os livros", salientou o autarca, alegando que o crescente interesse das editoras é justificado pelos "bons números de vendas".
Para estimular a leitura entre os mais novos, a autarquia vai ceder 3.000 ‘vouchers' de um euro a alunos do 1.º ciclo que visitem a feira e 1.400 euros para que as bibliotecas escolares do concelho obtenham livros.
Além da literatura, o festival Outono Vivo agrega espetáculos musicais, de dança e teatro, assim como formações em fotografia e artes plásticas, atividades infanto-juvenis e animação para seniores.
Nos dias do festival, haverá ainda uma feira gastronómica em 14 restaurantes do concelho e concertos em seis cafés.
Para esta edição, está prevista uma formação gratuita para músicos e maestros de filarmónicas, limitado a 100 inscrições, da qual sairá uma banda, que encerrará o Outono Vivo.
O festival, orçado em 20 mil euros, presta homenagem a personalidades do concelho, como Vitorino Nemésio, Francisco Ornelas da Câmara e José Silvestre Ribeiro.
 
 




Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/festival-outono-vivo-reforca-feira-do-livro-na-praia-da-vitoria
 
 
Patrícia Machado

Trilho Melro Preto - Piedade









Estão abertas as inscrições para o Trilho Pedestre "Melro Preto - Piedade", organizado pela Câmara Municipal das Lajes do Pico.


29 de Outubro pelas 14h00
Distância 7Km

Grau de Dificuldade: Médio
Duração prevista: 3h00

É obrigatório a inscrição!!!

Apenas 30 lugares disponíveis


Mais informações e inscrições através do n.º 292 679 331 (de segunda a sexta das 8h30 às 16h30)  ou do email desportocmlp@gmail.com



Fonte: http://cm-lajesdopico.pt
Ana Cabrita


Tradições – O jogo da saquinha

Consiste num jogo de coordenação motora com, normalmente cinco saquinhas que são atiradas para cima e apanhadas ainda no ar enquanto se recolhem outras saquinhas da mesa. Este jogo pode ser praticado em grupo ou com apenas uma pessoa, mas é sempre mais divertido quando as crianças o fazem em convívio.
Para este jogo apenas são necessários retalhos de tecido e arroz. Cortam-se uns rectângulos pequeninos de tecido, dobra-se cada um e costura-se em volta, deixando uma abertura de um dos lados para encher com o arroz e fecham-se. Pode também usar-se areia, mas as saquinhas ficarão mais pesadas.
Espalham-se as saquinhas no chão, sem que fiquem muito longe nem perto demais umas das outras.
O normal é começar pegando-se numa saquinha e atirá-la para cima.
Antes que a saquinha caia na mesa, pega-se rapidamente noutra com a mesma mão que atirou a primeira e recupera-se a 1ª saquinha ainda no ar, antes de ela cair, sempre com a mesma mão.
Se deixarem a saquinha cair, perdem a sua vez para o parceiro.
Atiram-se para o ar as duas saquinhas que estão na nossa mão e tenta-se segurar mais uma antes que as outras caiam.
 Vai-se aumentando o número de saquinhas a cada jogada até conseguir pegar em todas as cinco saquinhas.
Um jogo tradicional muito divertido e fácil de fazer, que devemos ensinar às nossas crianças a fazer também.
 
Jogo da saquinha
 



 
Fonte: http://www.fazfacil.com.br/lazer/jogo-cinco-marias/
 
Patrícia Machado

V Rali Ilha do Pico "Além Mar"




21 e 22 de outubro 

Esta prova será a última pontuável para o Campeonato de Ralis dos Açores de 2016 e do Troféu de Ralis de Asfalto Além Mar Açores, bem como a penúltima para o Troféu de Ralis do Canal "Além Mar" dos Açores.
Esta prova especial de classificação com 1,85 KM de extensão, que visa privilegiar o espetáculo e a proximidade com o público, terá o seu início pelas 20:30 horas com um figurino ligeiramente renovado.

No sábado de manhã serão realizadas as especiais Serra/Cabelo Grande (14,63 Km) e Mistério (8,06 Km) ambas com duas passagens, estando reservado para a tarde as duplas passagens pelas especiais de Gingeira/Travessa (10,07 Km) e Alto do Barreiro/Cabeço Grande (9,88 Km).
Está prevista para as 17:42 horas de sábado dia 22 a chegada do rali, ao Cais do Porto Velho, onde passarão pelo pódio todos os campeões deste V Rali Ilha do Pico “Além Mar”.
A entrega de prémios decorrerá na noite de sábado, na tenda ACIP no Patinódromo Internacional da Madalena, pelas 22:30 horas.

Fonte:http://agenda.acores2016.pt/outubro.html

Biblioteca Pública João José da Graça, na Horta, divulga série documental

A Direção Regional da Cultura, através da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na cidade da Horta, ilha do Faial, promove hoje, 14 de outubro, pelas 14h00, uma sessão de divulgação da série documental “Pilotagem do Fundo Arquivístico da Capitania do Porto da Horta”.
Esta iniciativa será dirigida por Luís Sousa, podendo os interessados em participar neste evento contactar a Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça na rua Walter Bensaúde, através do email bpar.horta.info@azores.gov.pt ou do telefone 292 202 550.
A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.

 
 
 
 
Fonte:http://www.azorestoday.com/2016/10/11/biblioteca-publica-joao-jose-da-graca-na-horta-divulga-serie-documental/
 
Patrícia Machado

3º Amostram´isse | Mostra de Cinema dos Açores | Faial



Mais uma vez a Associação Cultural Burra de Milho organiza o “AMOSTRAM'ISSE” - Mostra de Cinema dos Açores, que tem vindo a promover a exibição de filmes realizados e produzidos nos Açores, fomentando os seus criadores, assim como a própria região.
Volta a contar com o apoio do Governo dos Açores, através da Direção Regional da Cultura, assim como uma fundamental parceria com a Azores Airlines, e ainda a colaboração de várias entidades que recebem o evento, como neste caso da Câmara Municipal da Horta e do Teatro Faialense.
Apresenta-se então o evento ao público faialense, desta vez condensado no dia 15 de Outubro, no Teatro Faialense, com duas sessões, pelas 17h00 e 21h30, com um conjunto de curtas e longas-metragens na área da ficção, animação e documentário.



Fonte: http://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/?id=11183

Transportes e Comunicações no Passado - Ilha das Flores










Para a ilha das Flores, as comunicações e os transportes, até bem recentemente, sempre foram o seu mais doloroso “calcanhar de Aquiles”. Comunicar com o exterior, através da telegrafia, somente foi possível nesta ilha a partir de 1909, com a instalação da “Rádio-Flores”, e já estávamos em 1925 quando entrou ao serviço público a linha telefónica, ponto-a-ponto, entre as estações telegráficas de Santa Cruz e Lajes. Por essa altura, o vizinho Corvo, quando colocado em situações de emergência médica, comunicava-se com Santa Cruz, donde procurava socorro, através de sinais – três fumos de dia, três lumes à noite, com intervalos, feitos para os lados da Areia. E que dizer dos transportes?! Já na segunda metade do século XIX, o “serviço de paquete” entre esta ilha e a capital do distrito fazia-se, ainda, à vela, em pequeníssimas e frágeis embarcações como o iate Santa Cruz (36 ton.) ou a chalupa Flores (80 ton.), o primeiro perdido num temporal a 29 de Novembro de 1867 na baía de Porto Pim, na Horta, a segunda desaparecida a meio canal entre as Flores e o Faial, com 11 pessoas a bordo, na noite de 8 para 9 de Janeiro de 1874. Até ao estabelecimento das carreiras dos navios mercantes a vapor (o primeiro a escalar a ilha foi o Atlântico, da E.I.N., a 25 de Janeiro de 1875), a irregularidade das comunicações marítimas era tal que, entre duas ligações consecutivas com o Faial – de que são exemplo as dos iates Novo Feliz, a 11/11/1864, e Santa Cruz, a 11/04/1865 –, chegaram a mediar cinco meses.


Mas como tudo isso teria mudado, se o Governo, à entrada do último quartel do século XIX, tivesse aceite a proposta que lhe foi então apresentada por uma companhia estrangeira para fazer passar pelas Flores um cabo submarino que ligasse os Estados Unidos à Europa, obrigando-se aquela a construir um porto de abrigo para 12 navios na baía da Ribeira da Cruz?! Só que Lisboa não gostou da proposta e indeferiu o requerimento – em lugar daquela linha, devia a companhia fazer outra de Lisboa a S. Miguel e ainda mais uma de S. Miguel às Flores. Na disputa haviam-se intrometido, há muito, não apenas S. Miguel mas também o Faial, onde a Junta Geral do Distrito da Horta representou ao Governo, em Novembro de 1880, no sentido de que o cabo submarino entre Lisboa e os Estados Unidos não deixasse de tocar aquela ilha.


Fonte: Velharias com História, Ilha das Flores
Sílvia Vieira



18ºFestival Angrajazz

O 18ºFestival Angrajazz realiza se de 13 a 15 de Outubro de 2016, no CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE ANGRA DO HEROÍSMO.
O Angrajazz é um festival que se realiza anualmente em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, da responsabilidade da Associação Cultural Angrajazz e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Teve a sua primeira edição em outubro de 1999, e a partir desse ano tem ocorrido anualmente, sempre à volta do feriado de 5 de outubro.
Tem tido um figurino de três ou quatro noites, garantindo-se sempre a presença de um grupo nacional e de um grupo dos Açores. Os restantes quatro ou cinco grupos têm sido de origem norte americana e europeia.
As primeiras quatro edições do Angrajazz realizaram-se no setecentista Claustro do Museu de Angra, que para o efeito emprestava a sua beleza e se transformava num espetacular clube de jazz.
A partir da edição de 2003 o festival tem lugar no novo CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE ANGRA DO HEROÍSMO, mantendo-se o ambiente de clube de jazz, e afirmando-se como a grande festa do Jazz nos Açores.
Este ano para alem orquestra Angrajazz, este é um  projecto de formação da Associação Cultural Angrajazz. Que se reuniu pela primeira vez em Julho de 2002, tendo feito o seu concerto inaugural no 4.º Angrajazz.  Desde o seu início tem a Direcção Musical dos músicos Claus Nymark e Pedro Moreira. Também faz parte do cartaz:
– Christian McBride Trio (USA)
– Desidério Lázaro “Subtractive Colors” (Portugal)
– Ralph Alessi Baida Quartet (USA)
– Charenée Wade Quartet (USA)
– The Cookers (USA)








Museu do Pico promove sessão "Como o Francisco vê o Mundo"




A Direção Regional da Cultura, através do Museu do Pico, promove quinta-feira, 13 de outubro, pelas 21h00, no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, a realização de uma sessão denominada "Como o Francisco vê o Mundo", com Francisco Rosa.

Francisco Rosa, natural da freguesia das Ribeiras e portador de Síndrome de Down, tem fotografado e filmado centenas de acontecimentos e atividades culturais na ilha do Pico.

Neste evento, o Museu do Pico apresenta parte do muito material arquivado e na posse de Francisco Rosa.

Esta sessão permite, numa lógica inclusiva, revisitar o imaginário e as memórias culturais da ilha, através de um olhar particular.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.

Fonte: http://www.azores.gov.pt/

Ana Cabrita
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World Surfing Games 2016

World Surfing Games 2016 / Sata Airlines Azores Pro

19 a 29 de outubro 

 Os World Surfing Games 2016 vão ter uma etapa nos Açores, com competição a nível individual e coletivo (por seleções), na qual se disputa o título mundial do Surf. Considerados os «Jogos Olímpicos do Surf», estas provas reúnem cerca 600 atletas oriundos de 42 países. No famoso Areal de Santa Bárbara, na Ribeira Grande, em São Miguel.



Fonte: http://agenda.acores2016.pt/outubro.html
Fonte da imagem: http://www.mytop.fm/acores-recebem-os-jogos-olimpicos-do-surf-em-2016/ 

A Lenda da Água Benta da Igreja de Nossa Senhora De Lourdes, Ilha das Flores









Já no século vinte, o povo do lugar da Fazenda das Flores andava muito entusiasmado porque estava finalmente a realizar um sonho já velho: construir a sua igreja dedicada a Nossa Senhora de Lourdes. Tinham escolhido um lugar alto e vistoso, de onde se podia espreitar quase todas as casas do lugarejo ou os terrenos verdes salpicados do azul das hortênsias na Primavera e Verão ou ainda ver o mar até ao horizonte distante. 
 Andavam todos muito cansados porque tinham de fazer os seus trabalhos nas terras e ajudar nas obras da igreja. Não havia água nas redondezas, o que dificultava ainda mais os trabalhos. Enquanto os homens iam levantando as paredes com os mestres, as mulheres e as crianças faziam grandes cortejos e partiam de latas e potes à cabeça para a Ribeira de Além. De lá traziam, com grande sacrifício, a água que os homens precisavam para ir fazendo a argamassa. Várias vezes durante a viagem, debaixo de um calor intenso, as mulheres pediram a Nossa Senhora de Lourdes que lhes deparasse água. 
 Uma certa noite, enquanto todos dormiam profundamente e descansavam de um dia de muito trabalho, a água brotou e começou a correr com abundância ao pé do lugar onde estavam a levantar as paredes da igreja. 
 De manhã, ao chegarem, os trabalhadores ficaram maravilhados com o que tinha acontecido e as pessoas da Fazenda, animados na sua fé, trabalharam ainda com mais vontade, até que por fim a nova e linda igreja abriu ao culto. 
 A água continuou a correr numa fonte debaixo da sacristia da igreja de Nossa Senhora de Lourdes. Os florenses começaram a sentir uma veneração muito especial por esta água fresca e cristalina que curou muitas doenças às pessoas, algumas vindas de freguesias distantes só para beber a milagrosa água de Nossa Senhora de Lourdes.

Fonte:Biblio Furtado-Brum
Sílvia Vieira

Centro de divulgação do Nordeste promove fórum sobre turismo sustentável

O Centro de Divulgação Florestal do Nordeste, na ilha de São Miguel, promove hoje, dia 06 de outubro, um fórum sobre a renovação da Carta Europeia de Turismo Sustentável (CETS) nas Terras do Priolo, uma ave endémica da ilha de São Miguel.
Segundo o gabinete de imprensa do executivo açoriano, esta ação nasce no âmbito da recandidatura a este galardão internacional e tem como objetivo discutir iniciativas que serão desenvolvidas nos próximos cinco anos, de forma a promover a sustentabilidade do turismo numa área com cerca de metade do seu território inserido no Parque Natural de Ilha, incluindo os concelhos do Nordeste e da Povoação, em São Miguel.
Este programa envolve a apresentação dos resultados obtidos nos primeiros cinco anos de implementação da CETS e de um novo roteiro sobre a conservação nas Terras do Priolo, estando ainda programado um ‘workshop’ para definição de objetivos e ações, além de outras iniciativas.







Fonte:http://www.jornalacores9.net/regional/centro-de-divulgacao-do-nordeste-promove-forum-sobre-turismo-sustentavel/?cat=12

Patrícia Machado

Mostra de Livros sobre a I República

O Museu da Horta em parceria com a Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta João José da Graça, promovem no dia 5 de Outubro uma mostra de livros sobre a queda da Monarquia, Implantação da República e 1.º República. 

A mostra decorrerá na Casa Manuel de Arriaga no dia 5 de Outubro e dias seguintes e os interessados poderão visitar no horário normal de expediente, de terça a domingo, das 10h00 às 17h30.



Fonte texto e imagem: http://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=10898


Concurso Internacional de Fotografia "Os Pontos Mais Altos de Portugal"


Encontra-se aberto o concurso internacional de fotografia "Os Pontos Mais Altos de Portugal", o qual pretende destacar os locais montanhosos portugueses de referência.

Neste concurso da MiratecArts, os finalistas vão fazer parte de uma exposição na ilha montanha do Pico, Açores, durante o Montanha Pico Festival (janeiro 2017). Os vencedores vão também receber uma futura exposição a solo (se pretenderem) de retrospetiva dos seus trabalhos, um convite para participarem nos programas da MiratecArts e ainda a oportunidade de a sua imagem poder se tornar num Selo da República Portuguesa (ao qual está também associado um prémio pecuniário no valor de 1.200 euros e que será atribuído pelos CTT).

http://mirateca.com/miratecarts/picofestival/default.aspx
As condições de participação são:

  1. A participação está aberta a qualquer pessoa com 18 ou mais anos de idade.
  2. Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 1 de novembro de 2016, através doe-mail montanhapicofestival@gmail.com (a plataforma WeTransfer pode também ser utilizada para a transferência das fotografias).
  3. As fotografias apresentadas, num número máximo de três por participante, poderão ser a cores, a preto e branco (P&B) ou sépia. Deverão também as mesmas ser originais não manipuladas, exceto para transformação de cor para P&B ou sépia, ajustes de contraste, luminosidade e reenquadramento. Não são admitidas a concurso fotografias resultantes de montagem ou manipulação de mais de uma imagem e/ou fotografia.
  4. Os trabalhos deverão ser apresentados em formato digital JPG ou JPEG, com dimensão de pelo menos 2000 pixéis na maior dimensão.
  5. As fotografias deverão ser acompanhadas de uma memória descritiva até ao máximo de 1200 caracteres (sem espaços), de acordo com o tema do concurso.

A memória descritiva e a mensagem de inscrição no concurso deverá incluir:

  1. O título de cada fotografia;
  2. A identificação do local onde foi obtida cada imagem;
  3. Nome e contacto do fotógrafo.

As fotografias dos finalistas serão impressas apenas para exposição e não serão objeto de venda. As fotografias vencedores serão também utilizadas para promoção do Montanha Pico Festival, sempre com crédito para os respetivos autores.
Mais informações podem ser encontradas em www.picofestival.com.

Prémio bónus: Selo da República Portuguesa
A participação dos vencedores, através da apresentação da fotografia para um projeto de selo, implica a transmissão total e definitiva pelo participante dos respetivos direitos de autor de carácter patrimonial a favor dos CTT. Os CTT poderão modificar total ou parcialmente os trabalhos criados, bem como integrar total ou parcialmente tais trabalhos noutras obras ou utilizá-los conjuntamente com outras criações. O participante manterá os direitos morais de autor sobre o projeto de selo apresentado, devendo ser identificado pelo nome completo ou abreviado ou pseudónimo, conforme indicar na proposta. O contrato com os CTT será definido depois do concurso.
A cada uma das três propostas vencedoras concretizadas em selo será atribuído um prémio, no valor de 1.200 euros, a entregar aos premiados pela Direção de Filatelia dos CTT.

Utilização das participações: As propostas apuradas como vencedoras poderão ser usadas pelos CTT, designadamente em selos a emitir e em futuras ações de comunicação e publicidade da Empresa e seus produtos.

Condições de exclusão: Todas as propostas apresentadas serão alvo de análise, podendo ser excluídas as que contenham elementos escritos ou figurativos atentatórios contra a moral pública, os bons costumes ou quaisquer crenças e convicções religiosas, políticas ou ideológicas, ou tenham carácter racista, xenófobo, difamatório ou injurioso contra o bom nome ou reputação de quaisquer pessoas individuais ou colectivas. Os CTT reservam o direito de exclusão de qualquer proposta sem qualquer aviso prévio.

Fonte: http://www.caisdopico.pt/2016/07/concurso-internacional-de-fotografia-os.html

Centro Regional do Artesanato promove exposição na Graciosa

O Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA) e o Museu da Graciosa inauguram a exposição denominada “Residência Criativa 2015”, no próximo dia 4 de Outubro, pelas 20h30.  
A exposição a inaugurar no Museu da Graciosa é uma iniciativa do CRAA em parceria com o Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade do Minho que pretende valorizar o bordado tradicional a branco sobre linho, mas também criar uma marca com visibilidade no mercado nacional e internacional. 
 A coleção de moda e casa, concebida no âmbito da Residência Criativa 2015 esteve em exposição no stand "Artesanato dos Açores" na FIA - Feira Internacional de Artesanato, que decorreu de 25 de junho a 3 de julho, em Lisboa. 

O projeto “Residência Criativa” promovido e organizado pelo Centro Regional de Apoio ao Artesanato, constitui mais um projeto de promoção e inovação do artesanato regional, onde se incentiva a criação de novos produtos.






Ilha de Santa Maria Império dos Fósseis dos Açores









    Desde meados do séc. XIX, que vários cientistas internacionais e nacionais se têm debruçado sobre o estudo científico das jazidas de fósseis de Santa Maria, reconhecendo-as como um “santuário” único no Atlântico Norte e promovendo o seu maior conhecimento. Temos tido o privilégio de participar nalgumas dessas expedições, ficando mais por dentro e conhecedores deste valioso tesouro de Santa Maria e dos Açores, devendo o mesmo marcar uma singularidade da atracção turística da nossa ilha.
    Há mais de duas décadas, que vimos relevando a riqueza geológica de Santa Maria, defendendo a sua divulgação e rentabilização dentro das áreas doecoturismo e turismo científico, assim como a sua devida classificação e firme protecção.
    A ilha de Santa Maria, oferece sobejas potencialidades neste tipo de turismo, uma vez que patenteia, endogenamente, um valioso património cultural e natural, apresentando, este último, deslumbrantes paisagens e notável biodiversidade de flora, avifauna, artrópodes e moluscos terrestres, e sobretudo uma singular geodiversidade, com formações geológicas e geomorfológicas únicas nos Açores, exponenciada com a sua enorme e singular riqueza paleontológica, que são os fósseis marinhos, com milhões de anos, já de reconhecimento supra-nacional.
     Santa Maria é ilha mais ”velha” dos Açores, remontando as lavas mais antigas a uma idade superior a 10 milhões de anos (Madeira, 1986).
    Dentro do arquipélago, Santa Maria, é a única ilha que possui rochedos calcários, por sedimentação da era Terciária (65 a 8 milhões de anos), onde se encontram inseridas conchas de moluscos e ossos de espécies há muito extintas, conhecidos popularmente como “ossos de gigante”.
     No que toca a formações vulcânicas e basálticas, destacam-se as escoadas lávicas submarinas, em almofada (“pilow lavas “), únicas nos Açores, perfis de cones de escórias, alterações lávicas de grande valor cénico (Barreiro da Faneca), interessantes filões, curiosos tufos e várias disjunções prismáticas e esferoidais, de rara beleza.    
    As jazidas de fósseis marinhos e de formações sedimentares e basálticas de interesse encontram-se um pouco por toda a ilha, com destaque para a Cré, Ponta das Salinas, Ponta do Castelo, “Pedra-que-Pica” (Baixa do Sul), Lagoínhas, Ponta Negra (S.Lourenço) e a zona classificada do Figueiral-Praínha, que inclui o Monumento Natural Regional da Pedreira do Campo.

    Na aceitação das contribuições que demos para a classificação de zonas como a Cré, Barreiro da Faneca, e Costa Norte, englobando as costas das Lagoínhas e Tagarete, assim como a faixa costeira do Figueiral-Praínha, foi fundamental contarmos com a sensibilidade do Senhor Director Regional Eduardo Carqueijeiro, e o facto das propostas apresentarem como substrato argumentativo, alguns estudos científicos a que recorremos.





      A referência às jazidas fósseis de Santa Maria vem já desde o século XVI (e.g., Gaspar Frutuoso em “As Saudades da Terra”), com a extracção de calcários utilizados na construção e coloração de caiação de habitações (cal e lajes de pedra calcária). No entanto só, desde há 150 anos para cá, foram alvo de estudos científicos, merecendo o vivo interesse de cientistas de diversas paragens, já tendo originado várias descobertas, estudos, publicações e até teses de mestrado e de doutoramento, como comprovam, as pesquisas que efectuei, apresentadas abaixo, numa breve resenha histórica.
      A maioria dos autores que trabalharam os depósitos fossilíferos de Santa Maria, dedicaram maior atenção às jazidas do Miocénico. Neste grupo pioneiro estão Bronn (1860, in Hartung, 1860), Reiss (1862), Mayer (1864), Cotter (1888-1892), Friedlander (1929), Berthois (1950, 1951, 1953), Ferreira (1952, 1955), Krejci-Graff et al. (1958), Zbyszewski et al. (1961), Zbyszewski & Ferreira (1961, 1962) e Mitchell-Thomé (1976).
    Na década de 80, a investigação diminuiu tendo praticamente estagnado.
Já em 1990, foram publicados dois trabalhos relacionados com os fósseis Quaternários de Santa Maria (García-Talavera, 1990; Callapez & Soares, 2000).
    As jazidas fósseis Plistocénicas de Santa Maria foram intensivamente estudadas por Sérgio Ávila, desde 1999, tendo feito parte integrante da sua tese de doutoramento (Ávila, 2005). Deste trabalho, que envolveu a deslocação a Santa Maria por 11 vezes (1 em 1999, 4 em 2000, 3 em 2001, 2 em 2002 e 1 durante o ano de 2005) resultou a publicação do estudo sistemático dos moluscos marinhos fósseis (Ávila et al., 2002).
    O resultado mais visível deste esforço de investigação, foi o aumento do número de espécies de moluscos marinhos reportadas para o Plistocénico de Santa Maria que, em pouco mais de um século, passou de 9 (Mayer, 1864) para 101 (Ávila et al.).
    Os estudos de Amen (2002) e Amen et al. (2005) também vieram acrescentar um mais adequado conhecimento da paleoecologia da jazida da Prainha, em particular, do seu estrato de algas fósseis, também existentes na Praia do Castelo (Praia Formosa).
    Como se pode ver, neste reinício do estudo sistemático da riqueza fossilífera de Santa Maria, pós 1998, o Doutor Sérgio Ávila, deu (e continua a dar) contribuição de vulto, tendo proporcionado, na sequência desse trabalho, várias expedições internacionais, caracterizadas essencialmente pelo seu carácter científico, bem como pela divulgação à população local, por parte dos participantes através de interessantes palestras.
    Dessas expedições, igualmente resultaram vários artigos científicos (e.g., Cachão et al., 2003) e uma colecção de referência (DBUA-F), actualmente a mais completa sobre as jazidas fossilíferas de Santa Maria.
    A expedição de Junho de 2009, a sexta da série ‘Paleontologia nas Ilhas Atlânticas’, permitiu encontrar uma nova espécie de invertebrados, dois novos registos de tubarões e outros dois de moluscos marinhos, descobertas que, segundo nos disse Sérgio Ávila, serão divulgadas em artigos científicos, enobrecendo ainda mais o tesouro dos fósseis de Santa Maria.

Fonte: Wikipédia
Silvia Vieira