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Na Convenção de Ramsar foi declarado que, as zonas húmidas são definidas como "zonas de pântano, charco, turfeira ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas cuja profundidade na maré baixa não exceda os seis metros".
As zonas húmidas são ecossistemas sensíveis e encontram-se ameaçados, a nível mundial. Estas ameaças são geradas pela poluição, urbanização e industrialização, intensificação da agricultura, pesca e piscicultura, caça ilegal, abandono e transformação de salinas e turismo insustentável.
Em Portugal, estas zonas encontram-se também em risco, visto que o nosso país não cumpriu as obrigações assumidas aquando da assinatura da Convenção, em 1980, que previam items como a preservação destes ecossistemas, entre outras medidas que envolviam, elaborar planos de ordenamento e de gestão para as zonas húmidas, com vista à sua utilização sustentável.
Perante as ameaças que as zonas húmidas enfrentam, torna-se urgente e prioritária a adopção de medidas concretas, tais como:
- Divulgação e sensibilização acerca dos benefícios de preservação destas zonas;
- Cumprimento da legislação sobre esta matéria;
- Desenvolvimento de planos de ordenamento;
- Gestão e medidas de recuperação das mesmas;
Conservação destes ecossistemas que têm uma importância vital para a humanidade;
Embora as zonas húmidas nos Açores constituam muitos dos mais belos pontos paisagísticos do Arquipélago, visto serem notáveis no âmbito do panorama turístico regional, a sua importância está associada, também, com a prevenção de alguns problemas, tais como cheias e derrocadas. Considera-se de grande relevância a colaboração e envolvimento das populações locais na sua conservação.
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