Ilha do Corvo









A Ilha do Corvo pertence ao Grupo Ocidental do Arquipélago dos Açores, tem uma área de 17,13Km2 (cerca de 6 km de comprimento e 4 km de largura) e cerca de 400 habitantes. Vista da Ilha das Flores tem a forma de um "botim" e no topo, onde se localiza o Caldeirão permanece, normalmente uma nuvem.








A "Insula Corvi" ( Ilha dos Corvos Marinhos), tal como a Ilha das Flores, foi descoberta depois das restantes sete Ilhas doa Açores. O seu descobrimento é atribuído a Diogo Teive em 1542 mas só começa a ser povoada a partir de 1580 por colonos que saíram da vizinha Ilha das Flores.

Fonte: Natacha Costa no site myguide.iol.pt

Silvia Vieira

BBC Filma no Mar dos Açores para Série de Televisão







A cadeia de televisão britânica BBC está a filmar o meio subaquático dos Açores para uma série que será transmitida em 2017, denominada de “Ocean”.


“Seis dos filmes [da série "Ocean"] vão estar focados nos mares profundos, que é a razão pela qual estamos nos Açores, arquipélago que possui uma ecologia marinha muito interessante para explorar e filmar”, declarou à agência Lusa um dos diretores do projeto, Joe Treddenick.



O profissional britânico afirmou que esta nova série da BBC será feita com base em filmagens que visam registar novos padrões de comportamento de espécies marinhas no decurso de seis filmes de uma hora cada, que estarão especificamente focados em diferentes ‘habitats’ dos oceanos. 

O sexto filme da série “Ocean” será exclusivamente dedicado ao mar profundo e a BBC filmará por todo o planeta, registando em imagem os diferentes comportamentos no fundo do mar e a ecologia, sendo nesse contexto que surge os Açores, como explicou Joe Treddenick. 

Sem querer desvendar o que encontrou no mar profundo açoriano, durante as filmagens que decorreram nas ilhas do grupo central dos Açores, o produtor britânico elogiou a beleza da região, considerando-a uma “parte muito interessante do mundo”. 

Joe Treddenick, que integra também a equipa editorial da BBC, referiu que existe uma “incrível vida selvagem” no arquipélago dos Açores constituída por peixe e mamíferos, tanto à superfície como no mar profundo. 

A cadeia de televisão britânica espera voltar aos Açores nos próximos dois anos, ainda de acordo com Joe Treddenick, que revela que tem algumas ideias em mente para desenvolver no âmbito de outros projetos. 

Frank Wirth, residente há 21 anos na ilha do Pico e responsável pela operadora marítimo-turística “Pico Sport”, que promove observação de cetáceos e de jamantas e o mergulho, e que já colaborou com a BBC em outros projetos no mundo, esteve também envolvido nas filmagens da série “Ocean” nos Açores. 

O empresário explicou à Lusa que um dos projetos desenvolvidos pela BBC no arquipélago assentou na filmagem, durante sete dias, da vida animal em torno de um cachalote morto, que deu à costa e foi transportado para alto mar, visando analisar os padrões de comportamento de espécies como o tubarão azul, por exemplo, face à presença do mamífero. 

“Foi a primeira vez no atlântico [apenas tinha acontecido no pacífico] que se registou em imagem o processo de decomposição de um cachalote. Toda a gente estava muito entusiasmada”, declarou Frank Wirth. 

Nuno Sá, fotógrafo subaquático português premiado internacionalmente, que foi também um dos convidados para colaborar neste projeto da BBC, sublinhou a visibilidade que esta série irá dar aos Açores. 

O fotógrafo destacou que a série “Blue Planet”, antecessora da “Ocean”, foi vista por 500 milhões de telespetadores, daí que defenda uma aposta em grandes produções por parte da região, aliciando os operadores internacionais a visitarem os Açores. 

“Não é por acaso que toda a gente no mundo sabe onde ficam as Galápagos, uma vez que já foram realizadas centenas de produções no arquipélago, o mesmo acontecendo com a grande barreira de coral na Austrália”, referiu o fotógrafo, à Lusa. 

Nuno Sá sublinhou que se 500 milhões de pessoas ficarem a saber onde ficam os Açores e as coisas fantásticas que passam no seu mar “não há campanha turística que consiga competir com este tipo de números”.



Fonte: http://www.iloveazores.net
Foto: Nuno Sá


Ana Cabrita

Exposição de fotografia "Memórias da Ilha Graciosa"


A exposição de fotografia "Memórias da Ilha Graciosa" foi inaugurada no dia 19 deste mês, no auditório do Museu de Angra do Heroísmo (MAH).
Na ocasião, Jorge Cunha, diretor do Museu de Graciosa, apresentou a comunicação "Memórias e vivências da Ilha Graciosa", e ainda houve animação pela Casa da Ilha Graciosa na Terceira.
Segundo o MAH, a mostra "integra um conjunto de fotografias das quatro freguesias da Ilha Branca, a maioria delas inéditas e muito pouco conhecidas do público, que recordam obras emblemáticas e lembram personalidades de destacada reputação nacional".
As fotografias, adianta, "pretendem ainda resgatar para as novas gerações valores, saberes, costumes e outros acontecimentos da memória coletiva local, num conjunto que consubstancia o carácter, a sabedoria de vida e a história do povo graciosense".
A mostra estará patente no MAH até ao dia 06 de março.

Fonte: Diário Insular

A música portuguesa a gostar dela própria

            Trata-se de um projecto, onde são gravados diversos vídeos por forma a celebrar a variedade da música feita em Portugal.
            Os mesmos são sempre filmados em espaços exteriores ou inóspitos, aproveitando os sons circundantes, criando intimidade com os executantes.
            Uma vez que falamos da música em Portugal, a viola da terra dos Açores não poderia faltar.
Aqui fica um vídeo, onde poderão perceber do que vos falo: 

https://vimeo.com/142507246


Moinho de Pedra - Turismo Rural Ilha Graciosa


O Moinho de Pedra é um moinho típico da Ilha Graciosa, adaptado para o Turismo Rural.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Reun4Wk_0nU

Azores Wine Company – Os melhores brancos de Portugal são dos Açores



Classificada como Património Mundial pela UNESCO em 2004, a paisagem vinícola da Ilha açoriana do Pico é composta por dois sítios – o lajido da Criação Velha e o lajido de Santa Luzia.  Na sua singularidade, a cultura vinícola açoriana data do final do séc. XV tendo sido amplamente favorecida pelas características locais: o solo vulcânico pleno de nutrientes; o micro-clima seco e quente favorável à maturação das castas.
Actualmente, o desenvolvimento do potencial vitivinícola dos Açores é uma aposta do Governo Regional constituindo um indubitável contributo à economia e ao turismo – à criação de emprego e riqueza regionais. Segundo os dados referidos ao jornal Açores9, os apoios públicos à recuperação e desenvolvimento das vinhas duplicaram desde 2012, passando de 500 mil euros para mais de um milhão de euros em 2014. Em entrevista ao mesmo jornal, Vasco Cordeiro, actual Presidente do Governo Regional dos Açores, afirmou que este é um projecto exemplar capaz de elevar a região a um “patamar de excelência”.
Fruto da sua elevada qualidade, o vinho produzido no Pico chegou a ser servido aos czares da Rússia e no Vaticano.

António Maçanita, fundador da Azores Wine Company, integra um limitado mas crescente número de jovens enólogos dedicados à recuperação e restabelecimento da vinicultura açoriana com projecção e reconhecimento internacional. A Azores Wine Company, fundada apenas em 2014, encontra-se já em ampla expansão, gozando de inúmeras nomeações por mérito de produção e singularidade. Da colecção de castas raras – Rare Grapes Collection – denotam-se o Arinto dos Açores, o Verdelho e o Terrantez do Pico.

Facto reconhecido pela região, é a qualidade de renovar e, simultaneamente, salvaguardar algumas variadades de castas que se encontram ameaçadas pela parca produção local, bem como pelo mercado insustentável. Aliada a estas necessidades, a Azores Wine Company desenvolve-se a par com o enoturismo, pretendendo aumentar a produção de 13 mil garrafas de vinho para 250 mil por ano exportadas para a Bélgica, Canadá, França e Holanda. A empresa integra já um limitado círculo de restaurantes detentores de estrelas Michelin.
Pretende-se um crescimento consistente, mas, sobretudo, a prática da qualidade. Fazer bem, mesmo quando ao bem não corresponda o espectável.
Em exclusivo na Wine Advocate, pela mão de Robert Parker, a Azores Wine Company é também destacada como a única empresa portuguesa com três vinhos brancos em posição de excelência no respectivo ano de lançamento. Em destaque na revista classificaram-se os melhores brancos portugueses de origem açoriana: o Verdelho – “o Original” 2014, o Arinto dos Açores 2014, Arinto dos Açores – “Sur Lies” 2014. António Maçanita foi ainda um dos quatro nomeados para a categoria “Enólogo do Ano 2015” pela revista Wine – A essência do Vinho, cujo resultado será divulgado ainda este mês.


Iamagem: https://www.facebook.com/pedromadrugaphotography/photos/pb.128155000690906.-2207520000.1454338081./481251755381227/?type=3&theater
Texto: http://excelenciapt.com/site/?p=5290
Carolina Simas

Açores Passam a ter 17Áreas Marinhas Protegidas







A  proposta do Governo dos Açores classifica quatro novas áreas marinhas protegidas, entre as quais a área marinha para a gestão de recursos do arquipélago submarino do ‘Meteor’, dentro e fora da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores, e a área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos, localizada a sudoeste do arquipélago, também dentro e fora da ZEE.
As duas restantes são a área marinha protegida para a gestão de recursos do Banco Condor e a área marinha protegida para a gestão de ‘habitats’ espécies do Banco Princesa Alice.
A área marinha do arquipélago submarino do ‘Meteor’, em especial o monte submarino Grande Meteor, tem sido, ainda de acordo com a nota hoje divulgada, uma “zona muito estudada” por equipas de cientistas russas e alemãs, onde foi descrita a presença de cobre, níquel e cobalto, podendo encontrar-se vulcões de lama e hidratos de metano.
No que concerne à área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos localizada a sudoeste dos Açores, esta justifica-se, segundo o executivo regional, pelas espécies aí existentes, que são “particularmente promissoras do ponto de vista biotecnológico”.
“Verifica-se um elevado potencial para a exploração mineral, sendo que a classificação desta área é uma forma de garantir a conservação da diversidade dos habitats e espécies, evitando a perda de biodiversidade”, refere-se na proposta de diploma.
A área marinha protegida para a gestão de recursos do Banco Condor apresenta, por seu turno, jardins de corais, descobertos em 2006, agregações de esponjas e áreas de sedimento albergando gorgónias, esponjas e outros organismos, sendo considerada como um “local com interesse para a conservação e a exploração sustentáveis de recursos”.
Em relação à área marinha protegida para a gestão de ‘habitats’ ou espécies do Banco Princesa Alice, a nota do executivo aponta que esta constitui uma zona de pesca (demersal e de grandes pelágicos) e tem “grande importância” para o desenvolvimento de atividades marítimo-turísticas, sobretudo na zona do topo do banco.
Segundo o Governo Regional, esta proposta “não altera a sua utilização” enquanto zona de pesca, salvaguardando, no entanto, a possibilidade de implementação de medidas de gestão da área por publicação de portaria.

http://www.jornalacores9.net

Ana Cabrita

Farol mais antigo dos Açores é guardado e mantido por dois irmãos

Dois irmãos são os guardadores do mais antigo farol dos Açores, chamado Arnel e localizado no concelho de Nordeste, na ilha de São Miguel, infra-estrutura que uma vez por semana abre as portas para receber visitantes de graça.
"Este é o mais antigo farol dos Açores e, portanto, com esta idade toda tem muitas histórias ao longo da sua existência", declarou à agência Lusa Rui Melo, acrescentando que a construção do farol do Arnel teve início em 1870 e entrou em funcionamento seis anos depois.
Nos Açores, existe uma rede de 34 faróis e farolins "bem conservados" e dispersos por todas as ilhas, informou o capitão do porto de Ponta Delgada, Cruz Martins.
"Funcionou assim até 1954, ano em que foram instalados geradores. Só em 1991 chegou a iluminação pública", mencionou o faroleiro, acrescentando que, em todo o caso, é mantido um sistema alternativo no caso de a electricidade faltar.
Dos diversos acontecimentos que assinalam a história do farol do Arnel, Rui Melo destacou um ocorrido durante a I Guerra Mundial, envolvendo um submarino alemão e um navio de guerra português, em que seis sobreviventes lusos "guiaram-se pela luz do farol e vieram aqui ter".
Cruz Martins revelou que em 2014 os faróis nos Açores foram visitados por 3.074 pessoas e em 2015 por 4.672, ou seja, um acréscimo de 1.598 visitantes.

No Arnel cabe aos dois irmãos faroleiros guiar os visitantes, mostrar todos os recantos e contar a história do local, "um trabalho feito com gosto" paralelamente às obrigações diárias de protecção e manutenção do edifício, e revisão dos equipamentos elétricos.







Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/farol-mais-antigo-dos-acores-e-guardado-e-mantido-por-dois-irmaos

Centro de Recuperação de Aves Selvagens da Ilha do Corvo









Este Centro foi inaugurado a 14 de Outubro de 2010, na Vila do Corvo e é o único nos Açores.
Tem como finalidade a recuperação e tratamento de aves selvagens que sejam encontradas em qualquer uma das Ilhas dos Açores.
O Centro pertence à Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e está sob a coordenação do Parque Natural do Corvo, onde se destaca o trabalho do Pedro Domingos.



Fonte: www.facebook.com 
Ilha do Corvo - Passado - Presente - Futuro




Pratos Açorianos em Lisboa

www.nit.pt
De 19 a 28 de Fevereiro vai ser possível provar pratos açorianos em Lisboa. A cozinha do Terraço, no último piso do Tivoli Lisboa, recebe durante 10 dias os melhores sabores dos Açores pelos chefs do Restaurante Anfiteatro. Esta é a sexta edição da iniciativa “Portugal de Norte a Sul”, promovida pelo hotel da Avenida da Liberdade.
Depois da Casa da Inês, do Porto; o Tomba Lobos, do Alentejo; Noélia e Jerónimo, do Algarve; Solar Bragançano, de Trás-os-Montes; e Taberna Ó Balcão, do Ribatejo; é a vez da cozinha dos Açores estar representada no Terraço do Tivoli Lisboa. Quem a prepara são os quatro chefs do Restaurante Anfiteatro, de Ponta Delgada: Sandro Meireles, Pedro Oliveira, Cláudio Pontes e Nuno Santos.
Como entradas tem creme de nabos de Santa Maria com espadarte (9€), chicharros com inhame e pimenta da terra (9,50€) ou enchidos dos Açores (13€). Já nos pratos, pode optar entre o polvo assado com vinho de cheiro (29€), o caldo de peixe do Pico (28€), ou a alcatra à moda da Terceira (27€). Nas sobremesas há pudim de feijão com gelado de maracujá (12€) ou queijada da Graciosa com ananás e especiarias (9,50€). Os pratos podem ser pedidos à carta ou em menus especiais de degustação (a partir de 45€).
O Restaurante Anfiteatro fica na Escola de Formação Turística e Hotelaria e é o único espaço de ensino nas áreas da hotelaria, turismo e restauração que existe nos Açores.


Fonte http://www.nit.pt

Há 55 anos um jovem açoriano viajou 3600km no trem de aterragem de um avião para chegar à America

Há 55 anos, o aeroporto de Santa Maria foi o ponto de partida de uma odisseia que entrou para a história da aviação comercial. Com apenas 16 anos, Daniel Melo viajou 3.600 quilómetros sobre o Atlântico escondido no trem de aterragem de um avião.
Objectivo: chegar à América
Ilustração : Walter Molino
 A 9 de Setembro de 1960, Daniel Melo avista o Lockheed Super Constellation que se prepara para levantar voo no aeroporto internacional de Santa Maria. A aeronave das linhas aéreas venezuelanas, um quadrimotor a hélice, reconhecível pelo leme triplo, aquece os motores para descolar rumo a Caracas, via Bermuda. Daniel, de apenas 16 anos, corre pela pista e sobe para o compartimento do trem de aterragem dianteiro. Depois de algumas tentativas falhadas, está em andamento o plano de atravessar o Atlântico e cumprir o objectivo final de chegar à América.
Daniel Melo, de baixa estatura, tenta ajeitar-se no compartimento exíguo, enquanto o avião atinge a velocidade de descolagem. O piloto da LAV (Línea Aeropostal Venezolana) faz subir o trem de aterragem. O equipamento hidráulico comprime o passageiro contra a parede de metal, a poucos centímetros da roda em circulação. O movimento repete-se meia dúzia de vezes, porque as portas do compartimento não fecham devidamente. De cada vez que o trem sobe, Daniel Melo quase sufoca. Quando o alçapão se fecha, Daniel abre uma porta interior para a área electrónica e hidráulica do avião – o que terá feito a diferença entre a vida e a morte. Depois de algumas voltas à ilha, enquanto tenta resolver o problema do trem, o comandante vê o alerta da abertura da porta interior, que impede a pressurização correta da cabine. Pede autorização à torre de controlo para voar a uma altitude inferior até ao destino: o arquipélago das Bermudas, a cerca de 3.600 quilómetros de distância. O voo deveria decorrer a 18.000 pés, mas acaba por seguir a um nível de 8.000 pés. A porta aberta faz com que a temperatura se mantenha a níveis suportáveis, devido ao ar quente que chega do compartimento contíguo. Caso contrário, Daniel Melo poderia ter morrido devido à hipotermia e falta de oxigénio.
Daniel deita-se paralelo ao eixo do trem de aterragem. Apesar do barulho ensurdecedor dos motores e do vento, consegue adormecer. “Sonhei que estava em Nova Iorque”, contara anos mais tarde numa entrevista ao programa Gente Nos., da RTP Açores. Alimenta-se apenas com três “papo-secos” que levara consigo. Depois de nove horas e meia de viagem, em que esteve praticamente imóvel, o avião aterra na Bermuda, entre as 06h00 e as 6h30 da manhã, com o dia a raiar. O passageiro clandestino pensa em saltar enquanto o avião dá a volta lentamente, quando avista militares norte-americanos de um lado da pista. Do outro, vê o mar. Conseguira parte do objectivo, mas ainda estava longe da América.
Daniel Correia Melo nasceu a 22 de novembro de 1943 nas Furnas, na ilha de São Miguel, num meio familiar humilde. Em 1950, com apenas sete anos, acompanhou os pais e dois irmãos quando a família se mudou para Santa Maria. O aeroporto internacional, construído pelos norte-americanos como base militar, no final da II Guerra Mundial, estava no auge da actividade enquanto importante ponto de ligação entre a Europa e as Américas, onde as grandes companhias aéreas faziam escalas para reabastecimento nos voos intercontinentais. A família morava no Bairro Operário e o pai trabalhava no cinema do Aeroporto — onde Daniel via os filmes de Hollywood que o faziam querer procurar uma vida melhor na terra das oportunidades. 
O planeamento da viagem começou aos 14 anos — Daniel aprendia o ofício de carpinteiro nas oficinas do Aeroporto e já ouvira relatos de tentativas semelhantes, nos aviões militares que partiam da Base das Lajes, na Terceira. Observou de perto os diferentes tipos de aeronaves, quando fazia incursões pela placa com os amigos, às escondidas da polícia. Escolheu o avião, a companhia aérea e o destino. “O meu plano foi perfeito”, recordou ao jornal Portuguese Times, de New Bedford, duas décadas depois da viagem. “Sempre gostei de aventura.” A intenção passava por aterrar de noite na Bermuda e fugir para o porto, onde embarcaria clandestinamente num cargueiro para os Estados Unidos. Contudo, o atraso à saída dos Açores fez com que o avião aterrasse já de dia e fosse descoberto pela tripulação. “Ouvimos um ruído áspero e depois um outro, como se alguém estivesse a dar pancadas nalguma coisa”, contou o co-piloto, Eugene Moberg, aos jornalistas locais, que dão à história projecção internacional. “Pensámos que a porta se tivesse fechado, mas ao chegarmos à Bermuda um elemento da equipa de terra da LAV viu o Daniel agarrado ao eixo da roda como um macaco”, acrescentou.
Depois de conversarem entre si, a tripulação decide não o entregar às autoridades. Em vez disso, levam-no a uma casa de banho para retirar a sujidade do pneu e Daniel regressa ao avião, agora ao interior da cabine, onde lhe servem o pequeno-almoço. O voo para Caracas, o destino final, demora outras oito horas. Daniel fala com a tripulação, arranhando o castelhano, e anda descontraidamente pela cabine. Sem documentos à chegada, é levado para o consulado de Portugal. Perguntam-lhe o nome e a idade e o cônsul decide entregá-lo à polícia de imigração venezuelana. O comandante do avião propõe-lhe duas alternativas: pode perfilhá-lo ou oferecer-lhe uma das filhas em casamento, o que Daniel rejeita.
Após passar uma noite detido, regressa no dia seguinte a Portugal, mas a Lisboa, via Bermuda, noutro Constellation da LAV, onde é colocado à guarda das autoridades. A odisseia aérea chamara a atenção da imprensa internacional e à chegada Daniel tem à espera um grupo de jornalistas portugueses. É abordado por dezenas de pessoas, que o cumprimentam pela proeza. A façanha tem destaque de capa em dois dos maiores jornais portugueses – O Século e o Diário de Notícias – que salientam o seu ar franzino e relatam a viagem como um misto de espírito aventureiro e inconsciência juvenil. “O rapaz que viajou no vão da roda de um avião chegou a Lisboa e jurou que não repetiria a proeza”, titula o DN. “Tiveste medo?”, pergunta o jornalista de O Século. “Eu não senhor. Mas aquilo foi muito perigoso ao que me disse o capitão do avião, e poderia ter morrido.” O feito continua a ser raro na história da aviação. Daniel é um dos 25 passageiros clandestinos que sobreviveram a um voo no compartimento do trem de aterragem de um avião — o que representa 24 por cento das tentativas. A maior parte sucumbe à hipotermia e falta de oxigénio. Os dados são de um relatório da Federal Aviation Administration (FAA), entidade que regula a aviação civil nos EUA e referem-se aos casos ocorridos desde 1947, a nível mundial.
No dia 13 pelas 22h00, quatro dias após a partida, Daniel está de volta a Santa Maria. O comandante da LAV informa o agente da PIDE de serviço no aeroporto que transporta um deportado e Daniel é interrogado sumariamente, de acordo com os documentos do processo depositados nos arquivos da Torre do Tombo. O chefe do posto da PIDE do aeroporto comunica com a sede, em Lisboa, a perguntar como deve proceder em relação ao passageiro clandestino, referindo-se à “ocorrência que foi largamente relatada nos jornais”. A resposta é desconcertante: trata o caso como se fosse um acontecimento banal. “O procedimento a adoptar com ele deve ser o mesmo que é tomado em casos idênticos.” Só no dia 15 é detido para prestar declarações. Diz à PIDE que não planeou a viagem nem sabia o destino do avião e que queria apenas fugir de casa devido a uma discussão familiar. Sai com termo de identidade e residência, acusado de emigração clandestina e o processo enviado para o Ministério Público — acaba condenado a três anos, com pena suspensa.
Recorte de Jornal :"O Século" 1ª pág de 13/09/1960
Daniel Melo continua a trabalhar no próprio aeroporto, onde vê os aviões descolarem em direcção à América. Combate na guerra colonial, entre 1965 e 1967, como cabo atirador, em Angola. Só consegue emigrar legalmente para os EUA 10 anos depois da viagem clandestina, para trabalhar numa fábrica. E é na América que continua a viver, em Fall River, no estado de Massachusetts, passado mais de meio século do seu feito épico.
Texto: Pedro Barros Costa
Fonte: Revista LPAZ (vol. 1 | Maio de 2015)
Retirado de: Iloveazores.net

Trail Noturno no Monte da Guia


É já no dia 1 de março, pelas 18h00, a 2ª edição da corrida noturna no Monte da Guia.
Aos que estiverem interessados, poderão inscrever-se até dia 24 de fevereiro,na Casa das Dabne, as inscrições são limitadas, o local de encontro será no Parque de estacionamento da Esma. 

Fonte:  Parque Natural do Faial

Gina Maciel

Açores são candidatos ao prémio de Melhor Destino Europeu 2016





A candidatura apresentada pelo Governo dos Açores, através da Associação Turismo dos Açores, ao prémio de Melhor Destino Europeu de 2016 foi aceite pela entidade organizadora deste galardão, sendo o único destino português na edição de 2016, revelou o executivo regional.

A “European Best Destination 2016” é uma das mais conceituadas distinções turísticas internacionais, da responsabilidade da organização europeia homónima, sediada em Bruxelas.
Este prémio foi criado em 2009 com o objetivo de promover a cultura e o turismo na Europa enquanto destino número um no mundo e, desde essa altura, a organização European Best Destinations, em parceria com as regiões turísticas participantes e a Rede EDEN, tem procurado promover um melhor entendimento da riqueza, diversidade e qualidade dos destinos europeus, sendo atualmente o principal portal de descoberta da Europa, abrangendo mais de 355 destinos, mais de 2,5 milhões de visitantes, milhares de seguidores nas suas redes sociais e uma cobertura mediática cujo valor ascende a cerca de 26 milhões de euros.
A votação para atribuição deste prémio é aberta ao público em geral e decorre online, no endereço eletrónico www.vote.ebdest.in, até 10 de fevereiro.
O destino mais votado será eleito o 'European Best Destination 2016', beneficiando da elevada exposição mediática associada a esta distinção.




http://www.acorianooriental.pt/noticia/acores-sao-candidatos-ao-premio-de-melhor-destino-europeu-2016

Carolina Simas

Canyoning no Parque

É já no próximo dia 27 de Fevereiro, às 09:00h que decorrerá, na ilha do Faial, uma atividade de Canyoning que consiste na descida de canyons em desfiladeiros, seguindo um curso de uma ribeira, proporcionando assim uma envolvência com a biodiversidade e geodiversidade presentes.
O local desta atividade é na Ribeira da Ilha e, ponto de encontro é no Largo Jaime Melo.
Aproveite para se inscrever, pois as inscrições são limitadas até ao próximo dia 20 de Fevereiro.
Esta atividade terá um preço de 20,00€ por pessoa. Os participantes deverão ainda levar para esta atividade roupa e calçado adequado.
Venha explorar e desfrutar da beleza que este sítio magnífico tem para oferecer! Participe!






Fonte: Parque Natural do Faial
http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/faial/parque-faial

Voluntariado no Pico Matias Simão - Ilha Terceira


No próximo dia 27 de fevereiro haverá plantação de espécies autóctones no Pico Matias Simão (Ilha Terceira). Os grupos serão orientados por funcionários do Parque Natural e o plantio será fornecido previamente pelo Serviço Florestal da Terceira.
Inscrições gratuitas e limitadas até 25 de fevereiro. 





Fonte: Parque Natural da Ilha Terceira

Lenda da Lagoa do Negro


Reza a lenda que, há alguns anos atrás, havia uma família nobre na ilha Terceira que tinha ao seu dispor escravos negros. A filha dessa tão afamada família, aceitou, como era costume naquela altura, casar por conveniência para a união de terras e consequente aumento do poder. Embora sendo um casamento onde reinava a ausência de amor, a jovem submeteu-se a tal, mesmo sabendo que se sentia apaixonada por um dos seus escravos e que esse amor era recíproco. 
Certo dia o escravo ganhou coragem e confessou os seus sentimentos à sua amada, o que fez com que ambos chegassem à conclusão que tal amor nunca poderia acontecer no meio em que viviam e que a única solução seria fugir. 
No entanto o marido foi informado por uma das aias a quem tinha pedido que seguisse a jovem para todo o lado. 
Ao sentir os cães ladrar o escravo pressentiu que algo estava errado, pois não era dia de caça, pondo-se logo em fuga pelos campos em direcção ao interior da ilha. Durante toda a noite fugiu e como consequência começou a ficar cansado, sentia que os cavalos estavam cada vez mais próximos e sem ter onde se resguardar decidiu parar e ficar ali mesmo ao mercê da sua sorte. 
Em desespero começou a chorar, rapidamente as suas lágrimas multiplicaram-se fazendo surgir uma majestosa lagoa à sua frente. Quando se apercebeu da lagoa já os cavalos estavam bem perto dele e sem outra alternativa, o escravo atirou-se à lagoa de águas escuras e serenas, onde acabou por se afogar. 

Museu do Pico Apresenta a Peça do Mês: Maxilar de Falsa Orca







Está patente ao público, na Galeria de Exposições Temporárias do Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, a Peça do Mês de Fevereiro - Maxilar de falsa orca.
Trata-se de um maxilar completo, em osso, de uma falsa orca (killer whale / baleia assassina), com dentição completa (20 dentes), em marfim. Com cerca de 5,480kg, 53 cm de comprimento e 38 cm de largura máxima, é um exemplar singular e raro.
É uma peça associada ao imaginário da baleação e à biologia do cachalote, considerando que a orca é um dos mais temíveis inimigos do cachalote.
Falsa-Orca (Nome científico: Pseudorca crassidens – Família: Delphinidae; Nome comum nos Açores: Negro):
Os machos adultos medem entre 5 e 6 m de comprimento e pesam até 2,2 toneladas. As fêmeas medem entre 4 e 5 m e pesam até 1,2 toneladas. Os recém-nascidos medem cerca de 1,5 m e 2,1 m e pesam em média 80 kg. De cor negra (daí o nome dado nos Açores), à exceção de uma mancha cinza na face ventral e corpo alongado, com melão pouco desenvolvido e sem bico. Alimentam-se de peixes de grandes dimensões, como atuns e os espadins, mas também de cefalópodes. Este animal goza de má reputação e é descrito pelos pescadores como sendo muito agressivo. São animais muito gregários e a comunicação te, sem dúvida, um papel muito importante na coesão do grupo. Os sons emitidos por esta espécie são extremamente diversificados e é possível que cada animal produza uma vocalização diferente.
Nos Açores, este grande delfinídeo encontra-se frequentemente em companhia de outras espécies. Estas não se preocupam com a má reputação das falsas-orcas, parecendo mesmo estar à vontade na sua companhia e, por vezes, fazem disputas entre eles. Um pouco tímida e muito ativa, a falsa-orca vem com frequência acompanhar à proa, nadando rapidamente, a cerca de 15 nós. Realiza saltos completos fora de água, provocando um splash grande, o que leva a suspeitar que se trate de um animal de maiores dimensões. É uma espécie que aparece quase sempre em grandes grupos, os quais ultrapassam várias dezenas e, por vezes, as centenas de indivíduos. É observado com maior frequência afastado de 3 a 4 milhas da costa. O sopro é bastante percetível, ventilando de cada 15 a 20 segundos. Emerge frequentemente com a boca aberta, sendo possível observar a sua impressionante dentição.
(Informação científica retirada de www.espacotalssa.com Cetáceos dos Açores, Espaço Talassa, 1 de fevereiro de 2016)
Possuindo um excecional poder de atração junto do público visitante, a aquisição desta peça a António Homem Goulart Júnior, permitiu fortalecer e consolidar o acervo museológico do Museu dos Baleeiros.
Fonte: www.culturacores.azores.gov.pt
Ana Cabrita


Novo Horário da Atanticoline na Festa do Emigrante 2016











Na edição deste ano da Festa do Emigrante, o navio de passageiros da Atlanticoline irá escalar o porto das Lajes das Flores no seguinte horário:
Chegada ás 8 horas de 6ª. feira dia 15 de Julho e parida ás 7 horas de 2ª. feira dia 18 de Julho.
Este aumento de permanência do navio, que irá ocorrer igualmente por ocasião das Festas Municipais dos outros concelhos das Ilhas Flores e Corvo, Grupo Ocidental.



Fonte: www.cmlajesdasflores.pt

Noite de Fados em São Roque do Pico

Dia 27 de fevereiro pelas 20h00 haverá noite de Fados com jantar, na sede da Filarmónica União Artista de São Roque do Pico.


Tocadores e fadistas fadistas da Casa da Musica da Candelária

Nota: Não se esqueça de fazer a sua reserva!
Reservas até 24 de fevereiro:
912 468 609
914 236 996

http://caisdopico.blogspot.pt/

Exposição coletiva na Delegação de Turismo


© Atelier de Fotografia Silva Moura, lda - Jorge Kol de Carvalho

Uma exposição coletiva de fotografia, pintura e desenho, intitulada "Aos 60 Se...ssenta", está patente, até 27 de fevereiro, na Delegação de Turismo da Terceira, em Angra do Heroísmo. A mostra, inaugurada no dia 23, reúne trabalhos Dimas Lopes, Emanuel Félix, Ilídio Gomes, Jorge Kol de Carvalho, Paulo Mendonça, Rui Borba e Zulmira Ávila. A exposição pode ser visitada nos dias úteis, entre as 09 e as 18h00, e aos sábados, das 09 às 16h00.


Fonte: Diário Insular

Fotografia com Flash

Terá lugar na Academia de Juventude e das Artes, na Praia da Vitória, ilha Terceira, uma Formação em Fotografia com Flash.

Esta iniciação decorrerá entre os dias 22 e 26 do mês de Fevereiro, das 19h00 às 22h00 e, será ministrada pelo formador Mike Maciel.

Esta formação destina-se a fotógrafos amadores e profissionais.
Participe e venha descobrir um talento escondido!
Fontes : https://www.facebook.com/events/1650569488541930/
 https://superimagem.wordpress.com/2015/05/30/blogs-sobre-fotografia-capricho-postagem-sobre-fotografia/
Gina Maciel

Mariza na Festa do Chicharro de 2016

A Festa do Chicharro da Ribeira Quente, no concelho da Povoação, concretiza-se entre os dias 7 e 10 de Julho e vai contar com a presença de Mariza.
O comunicado foi realizado pela Associação Cultural e Desportiva Maré Viva que organiza a XXVII Edição da Festa do Chicharro.
“É uma artista que para além de dispensar qualquer tipo de apresentação a nível nacional, é também uma das mais aplaudidas estrelas do circuito mundial da World Music”,declarou Ruben Melo, Presidente da Associação Cultural e Desportiva Maré Viva.
Depois de uma sequência interminável de prémios e distinções internacionais, Mariza vem, a São Miguel num formato diferente, o chamado “Formato Festival”.

A Festa do Chicharro realiza-se desde 1988 e, atrai a esta freguesia piscatória milhares de pessoas vindas de diversas zonas da Região, bem como do estrangeiro, sobretudo os nossos emigrantes.






Fonte: http://www.acorianooriental.pt/noticia/mariza-na-festa-do-chicharro-de-2016

Sorteio Primavera

Com vista a permitir uma valorização do comércio tradicional local, o programa VitÓria levará a cabo até ao dia 17 de Março, o Sorteio Primavera.
Para mais informações, poderão aceder ao seguinte link:




Fun Azores 2015


"O evento de fotografia subaquática FUN Azores 2015, foi uma vez mais, um sucesso! Mais de 1080 fotografias de 78 fotógrafos subaquáticos de todo o mundo e uma quantidade incrível de imagens de alta qualidade, alcançaram mais de 280.000 pessoas em todo o mundo, fazendo desta iniciativa, uma vez mais um sucesso! Os números mostram que o concurso teve um significativo impacto a nível internacional, especialmente na Europa e América. 0 Significativo valor dos prémios, a reputação dos juízes internacionais e as ações de promoção nas redes sociais contribuíram significativamente para o sucesso desta iniciativa. A qualidade das imagens submetidas mostra, uma vez mais, que esta iniciativa contribui de forma muito significativa para a promoção internacional da indústria do mergulho, em particular, e do turismo em geral. Por último, a organização gostaria de deixar uma palavra de agradecimento a todos os patrocinadores e parceiros que ajudaram nesta iniciativa!"




Abaixo encontra-se o link do site oficial do evento, para aceder a algumas fotos do concurso e mais informações relacionadas com o mesmo

http://skaphandrus.com/pt/concurso-fotografia-subaquatica/vencedores/FUN-Azores-2015