Navio-escola 'Sagres' na Madeira, Açores e Cabo Verde em 2011

O SEU PROGRAMA PARA ESTE ANO ESTÁ CIRCUNSCRITO AO OCEANO ATLÂNTICO


O navio-escola 'Sagres' vai visitar, durante o verão de 2011, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores e participar em iniciativas em Cabo Verde no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Depois de, em 2010, ter realizado a sua terceira volta ao mundo, o programa da 'Sagres' para este ano está circunscrito ao Oceano Atlântico.
A 'Sagres',  irá estar na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, entre 14 e 18 de julho, estando previstas iniciativas conjuntas com a Armada cabo-verdiana, designadamente no apoio à autoridade Marítima.
Já na primeira semana de Agosto, o navio-escola estará nos Açores (Horta), ao mesmo tempo que decorre uma regata internacional.

108 cruzeiros vão escalar a Região

 
Os Portos dos Açores prevêem, para este ano, um aumento nas escalas de cruzeiros em 60%, para 108, estimando-se em 90 mil o número de passageiros que irão visitar o Arquipélago durante este ano.

Neste momento, a entidade responsável pela gestão dos portos da Região já deu a conhecer o plano de escalas de embarcações de cruzeiro, verificando-se, à semelhança de anos anteriores, um aumento no número de paragens. 

O dia 14 de Maio será o mais movimentado do ano, com a visita de três navios. O Norwegian Epic em estreia, o Crown Princess e o Celebrity Constellation atracam, neste dia em Ponta Delgada, que no conjunto deverão trazer mais de 7.000 visitantes à maior cidade açoriana.

S. Miguel é de resto a ilha que mais escalas tem previstas para este ano, 63, abrindo e fechando o ano com as visitas do Queen Elizabeth, seguindo-se o Faial (Horta) com 14 escalas e Terceira com 12 (quatro em Angra do Heroísmo e oito na Praia da Vitória). Santa Maria irá receber cinco escalas, na Graciosa serão três, os dois portos do Pico somarão quatro escalas e São Jorge terá uma visita. O Corvo e as Flores somarão cinco visitas, com duas e três escalas respectivamente.

O mais recente navio da Cunard não é o único a bisar naquela ilha em 2011 que irá receber o navio da P&O Aurora, de 76 mil toneladas e capacidade para mais de 1.800 passageiros, em quatro ocasiões, sendo que a primeira já teve lugar, seguindo-se duas passagens em Abril e uma quarta em Dezembro.

Ainda da P&O, o Arcádia, de 83 mil toneladas e capacidade para cerca de 2.000 passageiros, atracará em Ponta Delgada em três ocasiões, Janeiro, Junho e Novembro.

O Ocean Countess também passa pelos Açores em três ocasiões e é um dos navios que tocará dois portos açorianos, no caso Ponta Delgada e Horta. O navio de 16 mil toneladas e capacidade para 800 passageiros escalou Ponta Delgada a oito de Janeiro, seguindo-se uma segunda passagem a 12 de Março na Horta e no dia seguinte novamente em S. Miguel.

O campeão das escalas nos Açores será no entanto o Sea Cloud II que escala o arquipélago em 12 ocasiões, todas entre 17 e 27 de Abril, designadamente nos dias 17 e 24 de Abril em Ponta Delgada, 18 e 25 na Horta, dia 19 no porto das Lajes das Flores e no Corvo, dia 20 na Graciosa e no porto de São Roque no Pico, dias 21 e 26 em Angra do Heroísmo e dias 22 e 27 na Vila do Porto em Santa Maria. O Bremen, paquete de pequenas dimensões, com seis mil toneladas e capacidade para 184 passageiros, passará em nove ocasiões também em várias ilhas.

O Norwegian Epic, com 153 mil toneladas e capacidade para 4.200 passageiros, será o maior navio a escalar os Açores durante 2011. O mais recente paquete da Norwegian Cruise Line passará por Ponta Delgada em Maio, no dia 14 e em Outubro, no dia 27. A marca Celebrity Cruises irá passar em sete ocasiões nos Açores com alguns dos mais recentes navios da frota como a estreia do Celebrity Equinox, Solstice ou o Eclipse, além do Constellation.

O grupo Carnival Corporation será o que mais vezes visitará o arquipélago, em 21 ocasiões e por companhia a P&O e a Hapag-Lloyd são as mais frequentes, com dez cada. Entre as estreias de navios, além dos Celebrity Equinox a nove de Maio e o Norwegian Epic a 14 de Maio, os Açores irão receber pela primeira vez o Aida Aura que celebra uma dupla estreia, primeira escala do navio e da companhia, a três de Setembro. Outras estreias destacadas pelos Portos dos Açores são o Ocean Countess, Sea Cloud II, Star Clipper, Seadream I, National Geographic Explorer, Clipper Odyssey e Kristina Katarina.

Parque Natural das Flores com as melhores turfeiras do Atlântico




O Parque Natural de Ilha das Flores, cuja criação foi aprovada terça-feira no Parlamento açoriano, contém as “melhores e mais bem conservadas” turfeiras do Atlântico.
A afirmação é do Secretário Regional do Ambiente e do Mar, que destacou também a “singularidade mundial” da combinação que ali existe de turfeiras com cedro-do-mato em grandes áreas.
Estas áreas são “verdadeiramente preciosas” e foram elas que justificaram a atribuição da categoria de Reserva da Biosfera por parte da UNESCO, adiantou ainda Álamo Meneses durante a apresentação da proposta de criação do parque natural daquela que é a mais ocidental das ilhas açorianas.
Revelou ainda que o facto das Flores ter um território comparativamente grande face à sua população permite criar um parque natural com uma dimensão “bastante substancial”, abrangendo um terço da superfície da ilha.
Segundo referiu, o diploma da iniciativa do Governo faz também um grande esforço no sentido de conciliar as necessidades de conservação da natureza com o uso do território, em particular com o uso das pastagens.
Nos termos do diploma agora aprovado, o Parque Natural de Ilha das Flores passa a integrar todas as categorias de áreas protegidas por razões ambientais sitas na ilha das Flores e no mar territorial adjacente.
Este parque natural constitui uma unidade de gestão das áreas protegidas da ilha das Flores e insere-se no âmbito da Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores, criada em 2007.

Associação Casas Açorianas lança guia de alojamento


A “Casas Açorianas” – Associação de Turismo em Espaço Rural – lançou no passado dia 24 um novo guia de alojamento, da chancela Ver Açor, no qual reúne informação e fotografias dos seus 52 associados de todas as ilhas dos Açores, à excepção do Corvo.
Segundo o presidente, Gilberto Vieira, o livro foi criado para facultar o trabalho a operadores e agentes de viagens, e, por isso, a escolha da Bolsa de Turismo de Lisboa para a sua apresentação oficial.
São mais de uma centena de páginas dedicadas às particularidades do alojamento em espaço rural. O novo guia – bilingue português/inglês - agora lançado pela Associação Casas Açorianas pretende uma ferramenta de trabalho para todos os profissionais de turismo, conforme as palavras do responsável.
Considerando a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), um espaço estratégico para lançar e promover novos produtos regionais, sendo que a Casas Açorianas também se faz representar na mostra orientada para os mercados mundiais de turismo, o responsável defende a criação de um “produto âncora” para o Grupo Central dos Açores e, como tal, aposta no espaço rural.
Neste contexto, e para além do novo guia de alojamento em espaço rural, que nos Açores conta com 600 das 10 mil camas na totalidade, a Casa Açorianas apresentou um novo slogan publicitário designado por “Vida Autêntica”.

Baía da Horta candidata ao Clube das Mais Belas


A Baía da Horta, no Faial, vai candidatar-se ao Clube das Mais Belas Baías do Mundo, uma organização com sede em França, reconhecida pela UNESCO, que conta com 31 baías em 25 países do mundo.
A candidatura da Baía da Horta foi anunciada por José Leonardo, vice-presidente da autarquia, em Lisboa, no quadro da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
"A candidatura será entregue em breve porque acreditamos que a Horta tem uma das mais bonitas baías do mundo", afirmou o autarca.
Caso a candidatura seja aceite, a Baía da Horta será a segunda em Portugal a integrar este clube, onde já se encontra a Baía de Setúbal.
Fundado há mais de uma década, o Clube das Mais Belas Baías do Mundo pretende contribuir para o desenvolvimento turístico, económico e social de forma sustentável, através da troca de experiencias entre os seus membros. Esta organização conta com baías em países como Argentina, Brasil, Canadá, china, Índia, Turquia, Vietname, Cabo Verde e Moçambique
Fontes:

Região deve apostar no mercado nacional

Os Açores vão apostar na captação de turistas nacionais sem descurar os mercados estrangeiros. Essa é a estratégia para a recuperação do turismo regional.
A recuperação do turismo açoriano, que começou a inverter no final do ano passado a tendência negativa registada desde 2008, poderá passar pelo aumento dos fluxos de turistas nacionais.
A presidente da Associação Turismo dos Açores (ATA), Luísa Schanderl, (…),na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL-2011), que o mercado nacional representa cerca de metade das dormidas na Região "por isso temos que continuar a desenvolver os nossos esforços para aumentar a notoriedade do nosso destino", apesar da atual conjuntura económica do país ser adversa.
 Luísa Schanderl adiantou que, a par da promoção turística a realizar junto do mercado nacional, vão continuar as ações destinadas a captar mercado na Europa, Estados Unidos e Canadá.
"Vamos efetuar campanhas muito empenhadas com o objetivo de captar turistas nesses países para os Açores. Queremos ajudar os nossos associados a ultrapassar estes tempos que são difíceis para o turismo", afirmou.
Segundo a presidente da ATA, a fuga de turistas nos países árabes devido às perturbações de natureza social e política não vão ter reflexos na procura do destino Açores, uma vez os produtos oferecidos no Médio Oriente são diferentes porque assentam, essencialmente no sol.
No entanto, Luísa Schanderl admite que com menos alternativas a nível da oferta turística no Médio Oriente possa haver, sobretudo no estrangeiro, que façam a opção de vir para os Açores.
Apostar na natureza
Ainda de acordo com Luísa Schanderl, "o objetivo de promover os Açores como destino de natureza foi conseguido", tendo destacado também a afluência às provas de produtos regionais confecionados de uma forma original ao longo da realização da BTL-2011.
Por outro lado, a presidente da ATA considera que a natureza deve ser o ponto de referência da oferta turística açoriana.
"Devemos promover os Açores com um destino onde a natureza pode ser algo que não é apenas contemplativo mas vivido e partilhado com a realização de um conjunto de atividades como passeios pedestres, observação de cetáceos, canoagem, observação de pássaros e muitos outros", afirmou.
Integrados na representação dos Açores estiveram 23 entidades com representações institucionais e houve empresários que optaram apenas por utilizar os recursos disponibilizados pela ATA para promoverem os seus contactos e fazer negócios.
Hélio Vieira, DI em Lisboa

PICO um local de encontro com a natureza

Fonte: Parque Natural da Ilha do Pico
Autor: Carlos Carvalho
Os amantes da natureza procuram esta ilha pela sua beleza natural, simpatia das gentes e, claro, pela sua fantástica gastronomia. A magnifica montanha é um ponto de visita quase obrigatória.
A ilha do Pico é conhecida essencialmente pela montanha que a caracteriza, o ponto mais alto do País e também uma das sete maravilhas naturais de Portugal. Contudo, o Pico é muito mais que apenas um local bonito. Na ilha, as actividades náuticas são obrigatórias para quem a visita, pois esta é um local privilegiado para a observação de cetáceos, que fazem destas águas um ponto de passagem obrigatória, devido à riqueza de alimento. A ilha do Pico é um dos melhores lugares do mundo para observar baleias. Aliás, pelas suas tradições histórias e culturais, o Pico é a ilha com uma maior ligação à baleia, pelo que é raro o turista que vá ao Pico e não procure uma empresa de whale whatching ou compre de lembrança uma pequena peça esculpida em osso ou dente de baleia. A baleia está presente no dia-a-dia do Pico e o mar é uma constante. Poderá ainda praticar desportos como scuba diving, caça submarina ou mergulho, pesca lúdica ou desportiva.


A ilha montanha proporciona também aos turistas percursos pedestres de cortar a respiração. O mais procurado é, obviamente, a subida à montanha da ilha do Pico. Este percurso, aconselha-se que seja feito com um guia de qualquer empresa de turismo, contudo, os mais aventureiros poderão apenas solicitar o GPS na Casa Montanha e seguir viagem sozinhos. O amanhecer no ponto mais alto de Portugal é o momento gélido mais bem passado pois com sorte conseguirá ver todas as ilhas do Grupo Central e sentir-se no topo do Mundo.
Existem ainda os percursos pedestres mais perto do nível da água do mar, que poderá adquirir mesmo antes de chegar ao Pico, no site www.trails-azores.com. Poderá ainda passear a cavalo ou de coche, se o solicitar, em empresas como a Turispico.


Se o que pretende é um maior contacto com a cultura da ilha, poderá ajudar numa vindima, se marcar a sua visita para Setembro. O Parque Natural da ilha do Pico, abre todos os anos, a sua vindima da sua vinha do Lajido de Santa Luzia, propriedade do Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da ilha do Pico, a todos os interessados, que culminará com um almoço tradicional de vindima, a ter lugar no armazém do Núcleo Museológico do Lajido.

O Arco do Cachorro, uma formação rochosa, cuja configuração faz lembrar um focinho de um cão, o Museu dos Baleeiros e a Adega Cooperativa, local de produção do famoso vinho verdelho são também pontos de passagem obrigatórios.
Os mais aventureiros podem ainda conhecer a ilha por dentro, realizando espeleologia, em grupos organizados pela associação Os Montanheiros.

 

Gastronomia de deixar água na boca

Os visitantes que têm a felicidade de encontrar a ilha em festa, poderão deliciar-se com alguns dos pratos mais típicos do Pico, que são muitas vezes gentilmente oferecidos aos visitantes. Poderá procurar nesta ilha, os famosos caldos de peixe, linguiça e torresmos com inhames, molha de carne e polvo guisado entre outros. Para entrada ou sobremesa peça o queijo do Pico (de São Josão ou do Arrife), acompanhado por pão ou bolo de milho caseiro. A doçaria tradicional é o arroz doce, massa sovada e bolo véspera. E, obviamente não poderá deixar o Pico sem provar os famoso vinhos que chegaram a ser servidos a czares assim como o vinho de cheiro, a angelica e as aguardentes do pico. Podem ser encontrados em qualquer restaurante ou supermercado da ilha bem como fora da mesma.


RITA RIBEIRO
Mais informação em:
http://www.montanheiros.comhttp://www.trails-azores.com
http://www.espacotalassa.comhttp://www.horta.uac.pt/scubazoreshttp://www.whales-dolphins.net
Fonte: http://expressodasnove.pt/interiores.php?id=6574

"Império dos Fósseis"

SANTA MARIA A ILHA DO SOL

À 10 milhões de anos no Atlântico Norte Central emergiu à superfície do Oceano a 1ª montanha do que viria a ser Santa Maria,a ilha mais antiga desta região.
Depois ao longo dos tempos geológicos milhares de vulcões berraram basáltos para darem origem às actuais ilhas dos Açores.


Fonte:http://videos.sapo.pt/QZVrSo6KG8sZDFANRj3l

CORVO a beleza mística da mais pequena ilha açoriana


Os pontos fortes do turismo corvino continuam a ser o legado cultural religioso que a ilha ostenta, bem como os monumentos que expressam a fé da população que ali reside.

O Corvo é a mais pequena ilha do Arquipélago dos Açores. Situada a 39º40' e 39º43' de latitude Norte e 31º5' e 31º8' de longitude Oeste, o Corvo faz companhia à ilha das Flores no Grupo Ocidental. Tem uma área de 17,10 km2, e segundo os censos realizados em 2001, uma população de 425 habitantes. Descoberta em 1452, já teve vários nomes. Ilha de Santa Iria, ilhéu das Flores, ilha da Estátua, ilha do Farol, ilha de S. Tomas e ilha de S. Marco foram algumas das designações atribuídas à hoje conhecida como ilha do Corvo.

Se muitos se assustam ou ficam receosos com tão pequenas dimensões e uma população tão reduzida, a verdade é que estes aspectos conferem à ilha um carácter especial, de um quase conforto, contacto directo com a natureza e a sensação de se estar no meio no oceano numa ilha cuja pequenez de tamanho faz o individuo aproximar-se mais da sua essência. Por todos estes motivos, a ilha do Corvo adquire uma áurea mística e é vulgar e frequentemente destacada de todas as ilhas por ser a mais pequena, quando se fala dos Açores além fronteiras.

Os Açores são um destino de férias reconhecido em todo o mundo e as especificidades de cada ilha apelam aos gostos dos milhares que todos os anos recorrem ao turismo no Arquipélago. Desengane-se quem pensa que as dimensões reduzidas são um factor de repulsão de turistas. É muitas vezes esse o motivo que os atrai, despertando a curiosidade para a descoberta da ilha negra.

À semelhança das demais, as mais-valias relativamente à actividade turística assentam na cultura desta ilha. São as festas religiosas de Verão e os monumentos que expressam a fé nestas crenças que atraem turistas como Eva Branddt. Alemã, com pais açorianos (pai de Santa Maria e a mãe do Corvo), Eva tem uma forte ligação com a terra do pai. "É diferente do frenetismo que rodeia Berlim. É para onde venho quando preciso estar ligada à essência da vida" e acrescenta que todos os anos não perde a oportunidade de visitar as ilhas onde os pais nasceram. "Adoro os Açores. A cultura açoriana é algo que se sente a nível profundo. Se tivesse nascido cá, nunca seria capaz de abandonar este paraíso", assegura.

Deste modo, e devido à dinâmica que caracteriza a ilha e tudo o que dela faz parte, a força do turismo do Corvo está nas tradições. Festividades religiosas e os muito antigos monumentos e igrejas trazem emigrantes que procuram rever as suas raízes, bem como outros que motivados pelas mesmas ou outras razões passam na ilha.

ART quer apostar na promoção de eventos culturais

Festividades devem ser cartaz turístico das ilha
A Associação Regional de Turismo (ART) pretende promover as festividades concelhias como um produto cultural a oferecer pelas ilhas dos grupos Central e Ocidental durante os meses de Junho, Julho e Agosto.
O diretor executivo da ART, José Toste, (…) na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL-2011), que as festividades de verão que vão decorrer em seis ilhas serão alvo de promoção com o objetivo de trazer mais turistas à Região.
Durante a ação promocional do cartaz cultural realizada pela ART na BTL-2011 foram apresentadas as Sanjoaninas, Festas da Praia, Festival Ilha Branca e a componente náutica da Semana do Mar.
(…)
Roteiro das festas
Entre 17 de Junho e 28 de Agosto decorrem 11 festividades concelhias em seis ilhas dos grupos Central e Oriental, havendo algumas, como são os casos do Festival de Julho, Cais de Agosto, Festas da Madalena, Festas da Praia, Festival Ilha Branca, Cais das Poças e Semana do Mar, que se realizam em simultâneo durante parte ou na totalidade do período em que decorrem.
O roteiro das festas de verão previstas para este ano tem início com as Sanjoaninas, que vão decorrer em Angra de 17 a 26 de Junho. A segunda festa da temporada será a XXIV Semana Cultural das Velas, que terá lugar de 29 de Junho a 03 de Julho.
Nas Lajes das Flores, decorre, de 15 a 18 de Julho, a Festa do Emigrante e na Calheta de São Jorge, de 21 a 24 de Julho, terá lugar o Festival de Julho.
As Festas de Nossa Senhora da Madalena serão as primeiras das três a ter lugar na ilha do Pico, realizando-se de 21 a 24 de Julho. No fim-de-semana seguinte (28 a 31 de Julho), será a vez do Cais Agosto ocorrer em São Roque do Pico.
Quando o verão cumprir os primeiros 30 dias já terão sido realizadas seis festas nas ilhas do grupo Central e Oriental. Com a página do calendário virada para o mês de Agosto pode-se encontrar assinaladas a realização das restantes cinco.
A Praia da Vitória vai estará em festa de 29 de Julho a 07 de Agosto, enquanto Santa Cruz das Flores promove aquela que é a mais recente festa concelhia - Cais das Poças, de 05 a 07 de Agosto.
Numa altura em que as Festas de Praia e Cais das Poças estão em dia de encerramento, começa, na Horta, a Semana do Mar, que decorrerá até 14 de Agosto. Ainda com as regatas da Semana do Mar a decorrer, será a vez de Santa Cruz da Graciosa estar em festa, de 12 a 15 de Agosto, com o Festival Ilha Branca, integrado nas Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
O encerramento do ciclo de festas concelhias da Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Flores cabe a Semana dos Baleeiros, que terá lugar nas Lajes do Pico de 22 a 28 de Agosto.
Hélio Vieira,
DI em Lisboa

ART quer mais turistas nos grupos Central e Ocidental

 
A Associação Regional de Turismo (ART) quer mais turistas a visitar as restantes ilhas dos Açores, atenuando a discrepância existente na escolha pela ilha de S. Miguel (60%), e este ano vai investir cerca de 600 mil euros na organização e qualificação da oferta das 5 ilhas do Grupo Central e das 2 ilhas do Grupo Ocidental (Flores e Corvo).
Os Açores em 2010 receberam 350 mil turistas, o correspondente a 1.04 milhões de dormidas e a ART pretende agora trabalhar para captar o interesse dos potenciais turistas a visitar as outras ilhas do arquipélago e aumentar a média de permanência nestas ilhas de 2.3 para 3.5 dias.
“Existem mais sete ilhas a explorar, todas elas com diferentes realidades e ofertas e, no caso do Grupo Central, estão todas próximas, o que pode ser perfeitamente aproveitado para quem visita, pelo que queremos atrair mais visitas para este universo, pese embora, a filosofia seja sempre a de coordenação conjunta com a estratégia do Governo Regional, destacando cada ilha por aquilo que cada uma tem de melhor para oferecer”, afirma José Toste, director executivo da ART.
Segundo a mesma fonte, a estratégia passa também por apostar mais ainda na promoção da Região em mercados estrangeiros estratégicos na Europa e ainda nos EUA e Canadá, dado, não só à sua proximidade, mas também pelo facto de haver uma grande comunidade de emigrantes já de várias gerações com interesse em revisitar a terra de onde partiram.
(...)
Outra acção a destacar é a divulgação dos Açores como um destino de férias repletas de animação cultural durante o Verão, com um programa de festas disperso pelas ilhas do Grupo Central e Ocidental ao nível de concertos musicais, feiras gastronómicas e taurinas.
A ideia central é consolidar a oferta existente, mas sobretudo desenvolver soluções para os períodos sazonais, através do Turismo Cultura e Turismo Natureza.

ART investe 500.000 euros nos grupos Central e Ocidental

A Associação Regional de Turismo (ART) dos Açores, que está a promover na BTL as duas novas ilhas associadas do Grupo Ocidental (Corvo e Flores), pretende replicar o modelo de sucesso que foi implementado no Grupo Central, através da estruturação da oferta das ilhas e do incentivo ao empreendedorismo, entre outras estratégias. No total, o investimento a fazer nos dois grupos, este ano, rondará os 500.000 euros.
Em entrevista ao Publituris, o director-executivo da associação, José Toste, falou daqueles que serão os produtos estratégicos para seguir esse trabalho: canyioning, percursos pedestres e mergulho, entre outros, no sentido de disponibilizar toda essa oferta.
“Neste momento, falta a organização de toda essa oferta. Temos de trabalhar junto das empresas e incentivar a criação de novos serviços e novos produtos”, afirmou.
Actualmente, está prevista a abertura de três quiosques de informação no Grupo Ocidental, sendo que “um deles avança já este ano, nas Flores”. Com esses quiosques pretende-se disponibilizar serviços prestados pelas empresas de animação turística e ainda produtos artesanais e gastronómicos.
“Hello Azores”
Este Verão, a ART lança a nova campanha “Hello Azores”, com o objectivo de trabalhar na promoção e na divulgação da oferta dos produtos turísticos e através da qual se pretende aumentar, também, a notoriedade dos quiosques turísticos


25 de Fevereiro de 2011 às 16:24:28 por Tiago da Cunha Esteves

Parque Natural Faial nos lugares cimeiros no concurso para representante português no programa europeu “EDEN”



Os parques naturais do Faial e Pico, conquistaram os lugares cimeiros no processo de selecção da representação portuguesa para o programa EDEN (European Destinations of Excellence), uma iniciativa da Comissão Europeia, que visa o fomento de modelos de desenvolvimento sustentável, apoiando o turismo europeu através do aumento da visibilidade de destinos emergentes, bem como pela divulgação da diversidade e qualidade do turismo europeu.
Em 2011 o tema escolhido foi Tourism and regeneration of physical sites (Valorização Turística de Sítios), visando o destaque de destinos turísticos nacionais (não tradicionais) que tenham requalificado os seus sítios naturais ou o seu património local, convertendo-os em atracções turísticas que se constituam, por essa via, como catalisadores de uma maior dinamização local. Neste concurso os Açores estiveram em destaque na entrega dos prémios do Turismo de Portugal, na Bolsa de Turismo de Lisboa, com a conquista do 1º e 2º lugar para os representantes portugueses no programa Europeu de Destinos de Excelência - "EDEN".
Das onze candidaturas apresentadas, sete passaram a fase de elegibilidade como destino "EDEN", designadamente a Rota do Românico do Vale do Sousa; Póvoa Dão - Turismo de Aldeia e Natureza; Arouca Geopark; Ecopista do Rio Minho; Promoção e dinamização da animação turístico-desportiva no território do Parque Nacional da Penêda-Gerês; Parque Natural do Pico - Turismo sustentável numa ilha de emoções e o Parque Natural do Faial. O grande vencedor foi o Parque Natural do Faial, ficando em segundo lugar o Parque Natural do Pico - Turismo sustentável numa ilha de emoções.
Os Parques Naturais do Faial e do Pico integram todas as áreas protegidas das respectivas ilhas, constituindo, desta forma, as Unidades de Gestão das Áreas Protegidas de cada uma delas, permitindo uma gestão do território orientada para a conservação da biodiversidade e da geodiversidade, bem como a utilização sustentável dos recursos naturais, de forma a potenciar o turismo e o bem-estar dos residentes.
Integrados no Parque Natural do Faial, destacam-se emblemáticos sectores do território como a Caldeira e os Capelinhos, bem como estruturas interpretativas, com destaque, nesta ilha, para o Centro de Interpretação Ambiental do Vulcão dos Capelinhos.
Já no que concerne ao Parque Natural do Pico, realçam-se espaços como a Montanha e a Paisagem Protegida da Vinha da Ilha do Pico, património mundial da UNESCO, bem como um notável conjunto de formações geológicas, com destaque para a Gruta das Torres.
Realça-se, em ambos os Parques, a existência de importantes pontos de observação da flora e fauna endémica dos Açores, que permitem ao visitante descobrir a biodiversidade oferecida por um património natural único em todo o mundo. Destacam-se, assim, os centros de interpretação e os miradouros para contemplação em alguns locais privilegiados.
Os destinos participantes devem demonstrar que desenvolveram um projecto sustentável e economicamente viável, de encontro ao tema anual escolhido pelo EDEN, evidenciando os aspectos únicos que proporcionarão aos turistas uma experiência inolvidável. Os destinos vencedores foram aqueles que melhor reflectiram o tema do ano e que oferecem uma experiência de turismo única, em consonância com os padrões de sustentabilidade.

Campanha de Carnaval



Já reparou nas nossas promoções de Carnaval?
Durante os dias 2 a 10 de Março de 2011 pode encontrar Promoções em diversos artigos nos Quiosques de Turismo ART:
20% nas T-shirts Touro Lindo
10% nas T-shirts Marina Souvenirs
E ainda
Pague 3, Leve 5 T-shirts Já Experimentaste? e Já experimentei!
Desloque-se ao quiosque de turismo mais próximo e aproveite estas promoções!
Aproveite o Carnaval da ART!

OMT anuncia na BTL os riscos e as tendências para 2011

O secretário geral da OMT, Taleb Rifai, avançou esta quarta-feira, na BTL, aquelas que são as perspectivas da organização para este ano, a nível internacional. Nesse sentido, anunciou um “crescimento moderado” para 2011, de 4%, depois de uma recuperação forte no ano passado, antecedida por um difícil 2009.
Na sua opinião, os destinos emergentes vão continuar a assumir um papel de liderança no turismo internacional, uma tendência que já verificou no ano passado de forma acentuada. “Portugal é um dos países que está a beneficiar disso, com novos visitantes da China, Brasil e Rússia”, afirmou Rifai.
O turismo doméstico é outra questão à qual todos os destinos devem dar particular atenção e, com isso, “aprender algo com as dificuldades vividas no período de crise financeira”.
Os grandes eventos no turismo são cada vez mais importantes, “como foram casos disso o Mundial da África do Sul e a Expo em Xangai”.
A Internet e a alteração do papel do consumidor são factores importantes que também não podem ser esquecidos.
Para este ano, o secretário geral da OMT diz que há alguns riscos, nos quais é preciso pensar, como “as altas taxas de desemprego que muitos países enfrentam, os riscos da dívida soberana na Europa e dos défices orçamentais, o aumento do preço do petróleo e a instabilidade das taxas de câmbio”.

Amêijoas de São Jorge

Amêijoas apanhadas na Lagoa da Fajã de Santo Cristo (Ilha de São Jorge).
Foto de: RS Santos © ImagDOP

As amêijoas são moluscos que possuem uma concha dupla (bivalve) que envolve todo o organismo e o protege dos predadores. No arquipélago dos Açores ocorrem poucas espécies de amêijoas com interesse pesqueiro. A única espécie comercialmente explorada é a vulgarmente conhecida por amêijoa-boa - Tapes decussatus -, que ocorre apenas na Ilha de São Jorge, mais precisamente na Lagoa da Fajã de Santo Cristo. Apesar de existir no continente (Algarve, Aveiro, etc.) em nenhum outro local atinge um tamanho tão grande como em São Jorge (mais de 8 cm).

As amêijoas alimentam-se filtrando a água através das brânquias e retendo as partículas alimentares que se encontram em suspensão na água. Como vivem geralmente enterradas,necessitam de ter um sifão que atravesse o sedimento. A concha das amêijoas é bastante robusta e tem uma cor acastanhada, com umas bandas mais escuras. Os sexos estão separados e não é possível identificar cada um deles externamente. A reprodução ocorre no Verão, dando-se a fecundação na água livre.
A exploração deste recurso é regulamentada pelas portarias nº 63/89 (29 de Agosto) e n.º 23/92 (14 de Maio). As medidas adoptadas pelas mesmas são:
  • obrigatoriedade de todos os apanhadores possuírem uma "licença de apanha", efectuarem todas as descargas em lota e preencherem um "Diário de apanha";
  • período de defeso entre 15 Maio e 15 de Agosto;
  • tamanho mínimo de captura de 30 mm;
  • proibição de captura na zona-entre-marés;
  • a captura máxima permitida por apanhador licenciado é de 50 kg por mês;
  • utilização de ancinhos com um mínimo de 3 cm de distância entre dentes.

5€ - Angra do Heroísmo - Portugal

 5€ Comemorativos a Angra do Heroísmo

No prosseguimento da série dedicada ao património mundial classificado pela UNESCO em Portugal, foi cunhada mais uma moeda alusiva ao «Centro Histórico de Angra do Heroísmo».

Angra do Heroísmo é um conjunto urbano único no mundo.
Elevada a cidade, por D. João III, em 1534, Angra conserva, na sua malha actual, a traça de origem.
Foi ponte, em pleno Oceano Atlântico, entre o Velho e o Novo Mundo.
Essa vocação está bem visível no perfil arquitectónico que hoje exibe: nela convivem, harmoniosamente, todos os elementos de uma cidade europeia com os ingredientes das cidades coloniais que Portugal espalhou além-mar.
Em reconhecimento da sua excepcional beleza e significado, a UNESCO elevou o Centro Histórico de Angra do Heroísmo a Património Mundial em 1983.

Angra do Heroísmo é uma cidade que se localiza na costa Sul da Ilha Terceira, nos Açores, com cerca de 10 200 habitantes.
É sede de um município com 239 km² de área e 35 065 habitantes (2008), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município da Praia da Vitória, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as demais direcções.
Com cerca de 21 300 habitantes, constitui-se na capital histórica e em sede da diocese dos Açores. Abriga ainda um destacamento militar, o Regimento de Guarnição nº 1. A riqueza de seu património edificado fê-la ser classificada como cidade Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Juntamente com Ponta Delgada e Horta, Angra constitui uma das capitais regionais.
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Autor: Álvaro França
Valor Facial: 5 Euro

Acabamento: Normal
Metal: Prata 500/1000;
Diâmetro: 30mm
Peso: 14 g
Limite de emissão: 300 000 Moedas

Acabamento: Prata Proof
Metal: Prata 925/1000;Diâmetro: 30mm
Peso: 14 g
Limite de Emissão: 15 000 Moedas
Embalagem: Estojo de madeira com certificado de garantia numerado
Decreto Lei

Numismatas.com
Banco de Portugal
wikipedia.org
Autor: Zé Manel
Sábado, 7 de Agosto de 2010

BTL - Açores promovem produtos das ilhas em Lisboa


Procurar mercados específicos para os Açores e promover os produtos do arquipélago são objectivos da participação da Associação Regional de Turismo (ART) dos Açores na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), certame que decorre de 23 a 27 de Fevereiro.

«O nosso trabalho é de continuidade. Queremos cada vez mais promover os produtos das ilhas», afirmou Sandro Paim, presidente da Associação Regional de Turismo (ART) dos Açores, acrescentando que a presença na BTL será «uma mostra do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo do ano».

Sandro Paim salientou que a ART está a «procurar nichos de mercado específicos para os Açores», destacando a promoção das festividades da região como uma das grandes apostas para esta feira de turismo.

«Temos que organizar atempadamente e promover estas festividades», afirmou, salientando a importância de captar fluxos turísticos para o arquipélago ao nível dos congressos.

Relativamente às novas rotas de promoção turística, como a «Rota do Toiro», o presidente da ART disse que ainda se está a «trabalhar na documentação».

A presença da ART na BTL contará, ainda, com um novo conceito de «raspadinhas», que dará aos visitantes a possibilidade de ganharem prémios relacionados com a região, incluindo o sorteio de três viagens para os Açores.

Em destaque estará também um gabinete de gastronomia, onde serão feitas provas de degustação com produtos açorianos ao longo do dia. Estas degustações serão acompanhadas por um desdobrável, denominado «Um Gostinho dos Açores», com explicações sobre cada um dos produtos.

O geoturismo, a observação de cetáceos, o canyoning e o golfe são as principais apostas ao nível de oferta turística, num stand onde haverá marcadores com referência às formações geológicas dos Açores e os visitantes terão à disposição ímanes da fauna endémica dos Açores.

«É um esforço grande, com o único objectivo de conseguir turistas para os Açores», frisou Sandro Paim.
A ART tem agora duas novas associadas, as ilhas das Flores e do Corvo, juntaram-se à ART e vão, também, marcar presença na BTL, que decorre nas instalações da Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações.

Fonte:http://www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=3187

2,5€ - Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico

2,5€ COMOMERATIVOS À PAISAGEM DA CULTURA DA VINHA DA ILHA DO PICO 

A paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico, ocupa uma área total de 154,4 ha, envolvida por uma zona tampão de 2445,3 ha e é composta por dois sítios - o lajido da Criação Velha e o lajido de Santa Luzia. Estes sítios foram eleitos por constituírem excelentes representações da arquitectura tradicional, do desenho da paisagem e dos elementos naturais, partes integrantes da “Paisagem Protegida de Interesse Regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico” (PPIRCVIP). Os lajidos da Criação Velha e de Santa Luzia, estão implantados em extensos campos de lava caracterizados por uma extrema riqueza e beleza geológica e paisagística.


A diversidade da fauna e da flora aí presente está associada a uma abundância de espécies e comunidades endémicas, raras e com estatuto de protecção.
As vinhas que produzem o vinho do Pico, eram e são plantadas nas fendas existentes em finas bancadas de basalto, o que confere à paisagem daí resultante um carácter único. Como já foi referido anteriormente, com árduo labor e muito esforço o Homem introduziu bacelos numa vastidão de rocha negra e dura, até então considerada totalmente improdutiva.

Devido à ocorrência de ventos fortes provenientes de todos os quadrantes e ao rossio do mar, foram elevados muros de abrigo com a pedra basáltica retirada do próprio local, que deram origem a uma estrutura reticulada, planeada para tirar o máximo proveito do terreno e para facilitar o transporte e armazenamento das colheitas, bem como o escoamento do produto final.
Bem junto à linha da costa, um longo e acidentado caminho foi sendo definido no basalto pela passagem do rodado dos carros de bois. Outro, com alinhamento aproximadamente equidistante do primeiro, a atravessar mais elevadas cotas do interior, delimitava superiormente a área de produção, para cima do qual se via obrigada a morar a maior parte dos trabalhadores.

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Limite de produção
100000 moedas em cuproníquel
3000 moedas em prata Proof

Características técnicas
Valor Facial: 2,50 Euro
Diâmetro: 28 mm
Metal: Prata 925/1000 (12g);
Cuproníquel 75/25 (10g)

Embalagem - Estojo de madeira com certificado de garantia
Autor - Paula Lourenço
Previsão de lançamento
27 | Outubro | 2011

"UM MUNDO À PARTE"



Revista norte-americana destaca singularidade dos Açores


A edição de Março da revista norte-americana “Islands” dedica dez páginas aos Açores, classificados pelo autor da reportagem como “um mundo à parte”, um arquipélago de incomparável beleza, situado entre a Europa e a América mas que preserva o seu “isolamento e singularidade”.
O artigo, da autoria do jornalista Andrew McCarthy, e profusamente ilustrado com fotos de Zach Stovall, centra-se na Lagoa das Sete Cidades, em S. Miguel, nas touradas à corda da Terceira e no Peter´s Café, na cidade da Horta.
Em relação à Terceira, o jornalista refere na estreita relação entre os seus habitantes e os toiros, referindo que são tema recorrente de conversa e o facto de existirem mais de 250 touradas à corda na ilha, um espectáculo que descreve como “ um touro, preso por uma corda segura por um grupo de homens, é solto nas ruas avançando para aqueles loucos suficientes para se colocarem à sua frente. E são muitos os loucos…”
Na sua passagem pela ilha, o jornalista assistiu a uma tourada na freguesia de S. Sebastião, destacando o ambiente relaxado e o sentido de comunidade que pode experienciar nesta manifestação de cultura popular “em que toda a vila participa”, escreve, descrevendo toda a interacção que se vive nestas ocasiões como “ os Açores na sua essência” muito diferente das imagens associadas às touradas espanholas e, especialmente, aos espectáculos de turismo em massa vividos em Pamplona.
Sobre as Setes Cidades, que diz ser o mais famoso “postal” do arquipélago”, destaca que apesar dessa condição, não se sente a presença do fluxo turístico, exemplificando a sua ideia com o facto de “sermos mesmo obrigados a desviar o carro para deixar passar um rebanho, uma prova que a agricultura é ainda a base da economia local”.
Quanto ao Faial, a condição da ilha como porte de abrigo de milhares de velejadores que fazem da Horta seu porto de abrigo desde o século XIX é o foco do autor, com o Peter´s Café no centro da história “o único local onde pude encontrar uma multidão nos Açores Açores”.
Da sua estadia nas ilhas açorianas Andrew McCarthy destaca a existência de um local, a apenas cinco horas da costa leste dos Estados Unidos, com paisagens “que rivalizam com as do Havai” mas onde a vida corre a um ritmo diferente do “mundo exterior”, baseada na tradição e num profundo sentido de comunidade onde as pessoas “se devem sentir contentes por estarem num local pequeno e calmos num mundo que tão grande e stressante”, equaciona. 
O jornalista norte-americano enaltece a segurança e a sensação de ser “levado na palma da mão pela Natureza”, um estilo de vida muito próprio e um povo “ao mesmo tempo, distantes e intimista, como o são normalmente todos os insulares, mas com uma singularidade que os destaca, muito à imagem do arquipélago onde vivem”.

Hamburgo Eleita Capital Verde Europeia de 2011

O Prémio Capital Verde 2011 pertence a Hamburgo (Alemanha), tornando-se a segunda cidade a receber este galardão, uma iniciativa da Comissão Europeia que surgiu como resposta a uma sugestão apresentada por diversas cidades europeias
Segundo o Comissário Europeu do Meio Ambiente, Stavros Dimas, um dos motivos que determinaram a escolha de Hamburgo foi a ambiciosa meta a que se propôs: reduzir as emissões de CO2 em 40 por cento até 2020 e em 80 por cento até 2050. Comparativamente com o ano de 1990, Hamburgo já conseguiu reduzir as emissões em 15 por cento.
A eficiência energética em edifícios e corredores logísticos foi uma das chaves para estes resultados, para além da introdução de motores híbridos nos veículos pesados de transporte de mercadorias. A cidade estuda também a criação de incentivos para reduzir a contaminação dos barcos, descendo as taxas aplicadas consoante o nível de emissões. Também está a ser analisada a viabilidade de utilizar gás natural como combustível marítimo.
A eficiência energética é, de resto, o tema da apresentação de Wilhelm Schulte, director-geral do departamento de Solo e Planeamento do Território do Ministério de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da Cidade de Hamburgo. Ele vai estar na sétima edição da UrbaVerde, no Encontro de Autarcas agendado para o dia 24 de Fevereiro.
Hamburgo é, definitivamente, uma das cidades mais verdes da Alemanha: 41 por cento da sua área total é composta de terras cultivadas e prados, parques e áreas verdes públicas, florestas, regiões pantanosas e charnecas. As reservas e outras áreas sob protecção ambiental perfazem 28 por cento da superfície da cidade, existindo actualmente mais de 240 000 árvores plantadas nas ruas.
No documento da Comissão Europeia que sustenta a escolha, o comissário sublinha a aposta nas «respostas ecológicas para os inúmeros desafios metropolitanos que enfrenta» , e dá como exemplo a qualidade d ar, que é «bastante boa», ao mesmo tempo que cada cidadão tem um transporte público a 300 metros. A cidade prevê ainda o lançamento de um “comboio de ideias” , que viajará por toda a Europa divulgando experiências e boas práticas.
Hamburgo converteu-se também num centro de investigação sobre as alterações climáticas a nível mundial. Mais de 450 cientistas trabalham naquele que é conhecido como o campus do clima, que inclui o Centro de Ciências Marinhas e Atmosféricas – no qual participam a Universidade de Hamburgo, o Centro Alemão de Dados Climáticos, o Instituto Meteorológico Max Planck e o Centro de Investigação Geesthacht.