O característico Capote-e-capelo foi, durante muito tempo, um traje tradicional da mulher açoriana. A origem deste traje é muito discutida. Há quem afirme que teve origem flamenga, outras pessoas, que foi uma adaptação dos mantos e capuchos que, nos séculos XVII e XVIII, estavam na moda em Portugal, alguns ainda que foi inspirado pelo manto da virgem e algumas outras figuras da Bíblia.
Este traje baseava-se numa grande capa rodada, que cobria a mulher. O capelo, largo capuz suportado por um arco de osso de baleia e forro de cânhamo, que lhe assegurava a forma e a consistência, assentava sobre os ombros e só possibilitava um vislumbre do rosto da mulher.
O capelo que era utilizado nas ilhas do Faial e de Santa Maria tinha uma forma mais extravagante de uma cunha sobre os ombros e que se projetava em frente por mais de um palmo.
Este traje baseava-se numa grande capa rodada, que cobria a mulher. O capelo, largo capuz suportado por um arco de osso de baleia e forro de cânhamo, que lhe assegurava a forma e a consistência, assentava sobre os ombros e só possibilitava um vislumbre do rosto da mulher.
O capelo que era utilizado nas ilhas do Faial e de Santa Maria tinha uma forma mais extravagante de uma cunha sobre os ombros e que se projetava em frente por mais de um palmo.
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| Capotes (ilha do Faial)
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Nas
outras ilhas dos Açores, o capelo não era tão avançado sobre o rosto da mulher, como se pode ver neste retrato do capote-e-capelo de duas mulheres micaelenses.
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| Capotes (ilha de São Miguel) |
Para
além da função de abafo que tinha este traje, muito favorável para levar à
missa como também para encontros mais discretos, punha a mulher quase excluída
da sociedade, uma vez que, completamente cobertas, ninguém descobriria a sua
identidade a não ser que fossem conhecidas pelo seu calçado.
A
característica comum a todas as variantes era ser sempre feito num forte tecido
grosso azul-escuro ou negro.
Com
a evolução dos tempos e dos costumes, a mulher açoriana abdicou do uso de
capote-e-capelo. Hoje em dia, tornou-se num símbolo do vestuário
tradicional açoriano, divulgado quase exclusivamente pelos
ranchos folclóricos e grupos etnográficos.
Fonte: http://deontemedehoje.blogspot.pt/2012/11/acoriana-de-capote-e-capelo.html
Patrícia Machado


Parece-me que este texto faz parte de um artigo que tenho publicado no meu blogue. A primeira imagem é seguramente de um postal meu (e a segunda também), e que se encontra no meu blogue. Não há nenhum problema nisso, mas se houvesse alguma referência à fonte de onde extraíram o artigo e as imagens não ficava nada mal.
ResponderEliminarConcordo, o seu a seu dono!
ResponderEliminarwdv2v8b6c
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