A Chamarrita

A chamarrita é um dos mais antigos bailes tradicionais dos Açores, este é um baile de roda mandado, é o único baile que não é apenas "bailado" em grupos folclóricos. Por vezes é acompanhada por cantadores ao vivo, e é sempre acompanhada por violão, viola da terra, bandolim e eventualmente uma rebeca. Este  é um baile que tem as suas diferenças de ilha para ilha e mesmo de freguesia para freguesia.
É impressionante a força com que este baile atravessou séculos e encontra-se espalhado por vários países do mundo, enraizado na cultura e no quotidiano de vários povos.
Tiago Pereira é possivelmente um dos mais activos guardadores de memórias de música tradicional portuguesa, este é autor de projectos "A música portuguesa a gostar dela própria" e de filmes como "Sinfonia Imaterial", "Quem canta seus males espanta", "Folk-lore" e "11 burros com o estômago vazio".
Este realizador deslocou-se, nos meses de Fevereiro e Março aos Açores, mais propriamente às ilhas do Pico e do Faial, a fim de filmar a chamarrita do Pico e do Faial.
Segundo este realizador a chamarrita é considerada como o "rock n'roll absoluto da música tradicional".
Ao resultado destas gravações Tiago Pereira deu o nome de "Não me importava de morrer se houvesse guitarras no céu".
Segundo o realizador "É bom saber que querem documentar uma coisa que é importante e que está viva! A chamarrita representa a vitória do Homem sobre a natureza, sobre a ilha e sobre o mar. É uma celebração a estar vivo".
Este filme foi financiado pela Direção Regional da Cultura do Governo Regional dos Açores, teve a sua anteestreia a 7 de Junho na Music Box em Lisboa, nos Açoresvai chegar ao Faial a 6 de Julho e ao Pico a 7 de Julho. Após estes espectáculos o filme ficará guardadono Arquivo da Direção Regional da Cultura.


Trailer "Não me importava morrer se houvesse guitarras no céu" from MPAGDP on Vimeo.


Fonte do video: vimeo.com/39598412

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